Esperidião Elói de Barros Pimentel

Esperidião Eloy de Barros Pimentel (Palmeira dos Índios,[1] 14 de dezembro de 1824[nota 1]Rio de Janeiro, 15 de março de 1906) foi um advogado e político brasileiro. Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito de Olinda, em 1847.

Esperidião Elói de Barros Pimentel
Nascimento 14 de dezembro de 1824
Palmeira dos Índios, Alagoas
Morte 15 de março de 1906 (81 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade Brasileiro
Cidadania Brasil
Ocupação Político, advogado

Foi deputado pela província de Alagoas à Assembléia Provincial e à Assembléia-Geral Legislativa, nas 11ª, 12ª, 13ª, 16ª e 17ª legislaturas.[2]

Foi agraciado com a comenda da Imperial Ordem da Rosa em decreto de 6 de setembro de 1866.[2]

Foi presidente em cinco províncias do Império (uma interinamente):[1]

  1. Santa Catarina - Assumiu a presidência interinamente, em substituição a João José Coutinho, de 23 de setembro a 21 de outubro de 1859;
  2. Rio Grande do Sul - Nomeado por carta imperial de 22 de novembro de 1862, de 1 de janeiro de 1863 a 29 de março de 1864;
  3. Alagoas - Nomeado em 8 de julho de 1865, de 31 de julho de 1865 a 19 de abril de 1866;
  4. Rio de Janeiro - Nomeado em 29 de setembro de 1866, de 4 de outubro de 1866 a 10 de março de 1868;
  5. Bahia - Nomeado em 9 de agosto de 1884, de 11 de setembro de 1884 a 26 de março de 1885.

Exerceu a alta administração em quatro províncias do Império: Rio Grande do Sul — nomeado Presidente em 22 de novembro de 1862, assumiu o poder em 1º de janeiro de 1863; Alagoas — nomeado Presidente em 8 de julho de 1865, tomou posse a 31 desse mês e foi exonerado, a pedido, em decreto de 24 de abril de 1866; Rio de Janeiro — nomeado em 29 de setembro de 1866, assumiu o poder em 30 do referido mês; e Bahia — nomeado em 9 de agosto de 1884, tomou posse a 11 de setembro e foi exonerado em 19 de outubro do dito ano.

Com a organização da Justiça no período republicano, foi nomeado juiz da corte de apelação do Distrito Federal, em decreto de 26 de novembro de 1890, e ministro do Supremo Tribunal Federal em 25 de janeiro de 1892, preenchendo a vaga ocorrida com a aposentadoria de Henrique Pereira de Lucena (Barão de Lucena), e aposentado em decreto de 18 de novembro de 1893.[2]

Notas

  1. 18 de novembro de 1823 de acordo com o site do STF.[2]

Referências

Ligações externas

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Precedido por
João José Coutinho
Presidente da província de Santa Catarina
1859
Sucedido por
Francisco Carlos de Araújo Brusque
Precedido por
Patrício José Correia da Câmara
Presidente da província do Rio Grande do Sul
1863 — 1864
Sucedido por
Patrício José Correia da Câmara
Precedido por
João Batista Gonçalves Campos
Presidente da província de Alagoas
1865 — 1866
Sucedido por
Galdino Augusto da Natividade Silva
Precedido por
Domiciano Leite Ribeiro
Presidente da província do Rio de Janeiro
1866 — 1868
Sucedido por
Américo Brasiliense de Almeida Melo
Precedido por
João Rodrigues Chaves
Presidente da província da Bahia
1884 — 1885
Sucedido por
José Luís de Almeida Couto


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