Estátuas falantes de Roma

Método de expressão política anônima usado em Roma

Estátuas falantes de Roma (em italiano: statue parlanti di Roma ou Congrega degli Arguti) foram uma série de estátuas — tradicionalmente seis — em que, desde o século XVI, imortalizaram sátiras contra tentativas de repressão de papas, cardeais e nobres. As estátuas proveram uma alternativa para a expressão política anónima em Roma.[1][2] As críticas, na forma de poemas ou gracejos eram publicadas nas estátuas mais conhecidas de Roma, como uma instância dos primeiros quadros de avisos.[1]

Estátua do Pasquino, a primeira estátua falante de Roma.

As estátuas encontram-se em pontos estratégicos no centro da cidade de Roma, e apesar de nenhuma ter sido primorosamente esculpida, ou se encontre em bom estado de conservação, com excepção de Marfório, todas prestaram grandes serviços para a difusão de ditos espirituosos e das atividades políticas de uma época em que a cidade era massacrada pela vontade exclusiva de potentes cardeais que elegiam papas e ao mesmo tempo roubavam e dilapidavam o acervo histórico da Roma Antiga. As sátiras e criticas de censura jocosa, eram mensagens frequentemente chamadas de "pasquinadas" que advém da mais popular estátua falante, o Pasquino. Além desta, as estátuas falantes incluem:a Madame Lucrezia, Facchino, Marfório, Abade Luigi e Babuino.[1][3][4]

Galeria editar

Referências

  1. a b c Piperno, Roberto. «The Talking Statues of Rome». Consultado em 1 de junho de 2015 
  2. «Statue Parlanti.it - Restauro delle statue parlanti di Roma». Consultado em 1 de junho de 2015. Arquivado do original em 18 de novembro de 2015 
  3. Sullivan, George H. (2006). Not built in a day: exploring the architecture of Rome. [S.l.]: Carroll & Graf Publishers. 117 páginas. ISBN 0-7867-1749-1 
  4. Varriano, John L. (1995). A literary companion to Rome. [S.l.]: Macmillan. 167 páginas. ISBN 0-312-13112-7 

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