Estação Ecológica Estadual Wenceslau Guimarães

Estação Ecológica Estadual Wenceslau Guimarães de nível Estadual, localizado (a) em Wenceslau Guimarães (BA)

A Estação Ecológica Estadual Wenceslau Guimarães é uma unidade de conservação de proteção integral, criada em 1997, que abrange uma área de 2.418 hectares, na cidade de Wenceslau Guimarães, no estado da Bahia.[1][2]

Estação Ecológica Estadual Wenceslau Guimarães
Estação Ecológica Estadual Wenceslau Guimarães
Phyllodytes magnus. Nova espécie, descoberta na Estação Ecológica Wenceslau Guimarães.
Localização
País  Brasil
Estado Bahia
Município Wenceslau Guimarães
Distrito Nova Esperança
Dados
Área &0000000000000002.4180002,418 hectares (0,0 km2)
Criação 21 de fevereiro de 1997 (27 anos)
Gestão Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária
Coordenadas 13° 13' 35" S 39° 43' 10" O
Estação Ecológica Estadual Wenceslau Guimarães está localizado em: Brasil
Estação Ecológica Estadual Wenceslau Guimarães

A Estação Ecológica foi criada com o objetivo de conservar e proteger o ecossistema da Mata Atlântica e das espécies endêmicas, principalmente as espécies em vias de extinção. Atualmente, a estação ecológica vem sofrendo com o desmatamento, caça predatória e a ocupação irregular.[1][3]

História editar

A Estação Ecológica Estadual Wenceslau Guimarães foi criada no dia 21 de fevereiro de 1997, sob o Decreto Estadual de nº 6.228, com uma área de 1.939,1420 hectares. E tendo a Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária como gestora e administradora da unidade de conservação.[3]

Em 19 de abril de 2000, sob o Decreto Estadual de nº 7.791, houve a ampliação da Estação Ecológica, adicionando 478,055 hectares à unidade de conservação. Passando a abranger uma área total de 2.418,1970 hectares.[4]

Características editar

A Estação Ecológica Estadual Wenceslau Guimarães está situado em uma área de bioma da Mata Atlântica e da Bacia do Rio Recôncavo Sul e sub-bacia do Rio das Almas.[1]

O relevo da Estação Ecológica é marcado quase todo por vales, com ondulação que varia entre 550 metros e 1.000 metros e com solo tipicamente Latossolo vermelho amarelo álico.[2]

A fauna, bastante diversificada, abriga algumas espécies como o tamanduá-mirim, o bicho preguiça, o quati e o mico-estrela e foram registrados algumas aves raras como o gavião-pombo. No ano de 2011, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) descobriram uma nova espécie da perereca-de-bromélia grande na Estação Ecológica, a Phyllodytes magnus.[1][5]

A flora, igualmente diversificada, pode encontrar a jacarandá, a sucupira, a peroba, o aderno, pau d’arcos, a jussara, dentre outras.[1] São encontradas espécies ameaçadas como a Mandevilla sellowii, Anthurium ianthinopodum e Begonia smilacina A.DC.[2]

Referências

  1. a b c d e «Estação Ecológica de Wenceslau Guimarães». Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - INEMA. 20 de setembro de 2011. Consultado em 16 de julho de 2021 
  2. a b c Moreira, Douglas Machado. (2016). Levantamento florístico das angiospermas na Estação Ecológica Estadual Wenceslau Guimarães. Bahia, Brasil. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).
  3. a b Borges, César Augusto Rabello. (21 de fevereiro de 1997). DECRETO Nº 6.228. Governo do Estado da Bahia.
  4. Borges, César. (19 de abril de 2000). DECRETO Nº 7.791. Governo do Estado da Bahia.
  5. Melo, Ruan; Pereira, Thiago (8 de julho de 2020). «Pesquisadores encontram nova espécie da perereca-de-bromélia no baixo sul da Bahia». G1. Consultado em 16 de julho de 2021