Estação Ferroviária de Faro
A Estação Ferroviária de Faro é uma interface da Linha do Algarve, que serve a localidade de Faro, no Distrito de Faro, em Portugal. Entrou ao serviço em 1 de Julho de 1889.[3]
Faro | ||||||||||||||||||||||
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Identificação:[1] | 73007 FAR (Faro) | |||||||||||||||||||||
Denominação: | Estação de Concentração de Faro | |||||||||||||||||||||
Classificação: | EC (estação de concentração)[2] | |||||||||||||||||||||
Coordenadas: | ||||||||||||||||||||||
37° 01′ 06,25″ N, 7° 56′ 23,32″ O
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Concelho: | ![]() | |||||||||||||||||||||
Linha(s): | L.ª do Algarve (PK 340,008) | |||||||||||||||||||||
Serviços: | ||||||||||||||||||||||
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Conexões: | ![]() ![]() | |||||||||||||||||||||
Equipamentos: | ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() | |||||||||||||||||||||
Inauguração: | 1 de julho de 1889 (há 131 anos) | |||||||||||||||||||||
Website: |
CaracterizaçãoEditar
Localização e acessosEditar
Esta interface situa-se junto ao Largo da Estação dos Caminhos de Ferro, na cidade de Faro.[4]
Caracterização físicaEditar
Em 2005, esta interface apresentava a classificação "C" da Rede Ferroviária Nacional, e possuía oito vias de circulação, encontrando-se habilitada à realização de manobras de material circulante.[5]
Em 2007, providenciava as informações sonoras aos passageiros nas estações e apeadeiros de Tunes, Albufeira, Boliqueime, Loulé, Parque das Cidades e Portimão.[6]
Em 2009, as extensões das vias eram de 388, 268, 228, 323, 275, 225, 125 e 125 m, e as plataformas possuíam 340, 175, 175, 315, 285, 240 e 80 m de comprimento, tendo cada uma 90 cm de altura.[7]
Em Janeiro de 2011, o esquema da estação já tinha sido alterado, passando a conter apenas 6 vias, com comprimentos dos 403 aos 242 m; as plataformas apresentavam 488 a 175 m de extensão, e de 30 a 70 cm de altura.[8]
HistóriaEditar
Planeamento e construçãoEditar
Desde 1858 que se discutiu em continuar o Caminho de Ferro do Sul que na altura deveria terminar em Beja, até Faro.[9] Em 21 de Abril de 1864, é assinado um contrato entre o governo e a Companhia dos Caminhos de Ferro do Sueste, no sentido de construir a ligação ferroviária entre a capital alentejana e o Algarve[10], e uma carta de lei de 25 de Janeiro de 1866 estabeleceu que a linha deveria terminar em Faro, e que deveria estar concluída até 1 de Janeiro de 1869.[11] Nos finais desse ano, os trabalhos de movimentação de terras estavam quase acabados entre Boliqueime e Faro, estando as vias de resguardo de várias estações e a casa das máquinas de Faro já construídos.[12] Nos finais de 1876, a via entre Faro e São Bartolomeu de Messines encontrava-se totalmente assente, faltando, ainda, concluir a via entre esta estação e Casével.[13]
Entretanto, um alvará de 2 de Dezembro de 1878 concedeu a Joseph William Henry Bleck um caminho de ferro ao longo da costa Sul do Algarve, que se deveria ligar à Linha do Sul quando esta chegasse à região.[14] O projecto da Companhia Portugueza de Caminhos de Ferro do Sul preconizava que a estação de Faro fosse em terminal na zona Oeste da cidade, pelo que a linha para o Sotavento tinha de dar a volta a Faro pelo Norte, seguindo depois na direcção de Olhão.[14] Como o acordo era que a companhia apenas construísse a linha e depois a entregasse ao estado para a explorar, o traçado foi concebido de forma a ter uma construção tão económica quanto possível, sem considerar o ponto de vista da exploração, que seria muito mais complicada com a estação de Faro em terminal.[15] Com efeito, a estação original de Beja foi construída também como terminal, com a via férrea para Sul a dar a volta à cidade, pelo que desta forma quaisquer comboios directos entre o Barreiro e Estação de Vila Real de Santo António teriam de sofrer duas reversões.[15] A Companhia chegou a obter a concessão para o lanço entre Faro e Vila Real de Santo António, mas deixou-a caducar,[15] tendo sido anulada por uma portaria de 19 de Dezembro de 1893.[14]
InauguraçãoEditar
A primeira composição a chegar à estação de Faro, a 21 de Fevereiro de 1889, consistiu numa composição formada por vários vagões de mercadorias, com o objectivo de testar a resistência da via,[16] e que veio do Barreiro.[17]
A 1 de Julho desse ano, deu-se a abertura ao serviço do troço entre Faro e Amoreiras e a inauguração oficial da Estação Ferroviária de Faro pela Família real; para a cerimónia, a estação foi enfeitada com escudos, brasões e armas das principais localidades da região atravessadas pelo transporte ferroviário.[18] No entanto, só em 1 de Agosto é que foi feito o primeiro comboio directo entre Amoreiras e Faro, completando oficialmente a linha entre Lisboa e Faro.[19]
Continuação até OlhãoEditar
Quando se começou a planear a construção da linha férrea além de Faro por parte do estado, o engenheiro João Pedro Tavares Trigueiros, administrador da divisão estatal dos Caminhos de Ferro do Sul e Sueste, ordenou a elaboração de um novo traçado ao longo das margens da ria em Faro, de forma a que a estação de Faro deixasse de ser em terminal.[15] Este novo projecto, elaborado pelo Conselho Superior de Obras Públicas e Minas,[14] indicava que a via férrea iria passar fora da cidade, em aterro ao longo da ria, pelo que iria dificultar o trânsito dos barcos, além que iria bloquear a saída dos dejectos dos canos, provocando problemas de saúde e de higiene.[15] Desta forma, o projecto foi de novo modificado, e desta vez a via férrea iria acompanhar de perto as margens já existentes entre a estação de Faro e as muralhas da cidade, sendo construído um porto de abrigo do outro lado da linha.[15] Este projecto também não foi aceite, tendo por isso sido novamente alterado, de forma a que a linha seguisse directamente da estação até às muralhas, formando assim um porto de abrigo entre o aterro da via férrea e as margens da ria, com uma ponte móvel para deixar passar as embarcações.[15] Este plano foi aprovado pela Circunscrição Hidráulica, que tinha a seu cargo o funcionamento do porto de Faro,[15] e pelo Conselho Superior de Obras Públicas e Minas, na sua sessão de 15 de Março de 1898.[20]
Em 16 de Janeiro de 1899, a Gazeta dos Caminhos de Ferro noticiou que tinha sido aberto um inquérito administrativo para a apreciação do público sobre os projectos ferroviários dos Planos das Redes Complementares ao Norte do Mondego e Sul do Tejo, incluindo a continuação da linha de Faro até Vila Real de Santo António.[21] Em 14 de Julho de 1899, foi formada a Administração Geral dos Caminhos de Ferro do Estado, organismo que reunia a exploração de todas as redes ferroviárias do governo português, incluindo a do Sul e Sueste.[22]
Iniciaram-se assim as obras seguindo o percurso aprovado, e estavam a decorrer quando em Dezembro de 1900 a Câmara Municipal de Faro enviou uma representação ao governo, protestando contra o projecto, alegando que reduzia as condições de salubridade e prejudicava o funcionamento do porto.[15] O conselho de administração dos Caminhos de Ferro do Estado ordenou assim que fosse estudada uma nova alteração ao traçado, retomando a ideia original da linha a dar a volta à cidade de Faro pelo lado Norte.[15] Este novo projecto não fazia a linha para o Sotavento sair directamente da estação, mas a partir de um ponto de bifurcação a cerca de 324 m das agulhas de Faro.[15] Este traçado era muito inferior ao original, não só por aumentar o tempo de viagem dos comboios entre o Sotavento e Faro, mas também por apresentar um percurso mais complicado, com maiores rampas e sem patamares onde se pudessem construir apeadeiros, além que obrigaria à criação de cinco passagens de nível.[15] Este novo plano enfrentou a resistência tanto do conselho de administração dos Caminhos de Ferro do Estado como do Conselho Superior de Obras Públicas e Minas, mas o ministro das Obras Públicas preferiu consultar várias autoridades da região do Algarve, como deputados e pares do reino.[15]
Surgiram duas correntes de opinião, sobre o traçado da linha entre Faro e Olhão uma defendendo o projecto original com a estação de Faro em terminal e a linha a dar a volta à cidade, enquanto que a segunda apoiava a directriz proposta pelo Conselho Superior de Obras Públicas e Minas, que acompanhava a margem da ria em frente da cidade, com alguns lanços em ponte.[15] Entre os apoiantes do projecto original contavam-se o presidente da câmara de Faro, João José da Silva Ferreira Netto, que assinou uma reclamação contra a passagem do comboio pela praça de Faro.[15]
Entretanto, em 19 de Março de 1900 entrou ao serviço o lanço entre Algoz e Poço Barreto, tendo sido organizado um comboio especial a partir de Faro para a inauguração.[23]
Uma portaria de 27 de Fevereiro de 1902 nomeou uma comissão para apreciar as reclamações que tinham surgido acerca do traçado que tinha sido planeado para a via férrea além de Faro.[15] Esta comissão reuniu-se no dia 10 de Março desse ano, sob a presidência do deputado Luís Bivar, tendo-se defendido o traçado pela ria, argumentando traria vantagens económicas e do ponto de vista da higiene para a cidade, e evitaria a necessidade dos comboios para o Sotavento fazerem reversão na estação de Faro.[15]
Em 16 de Agosto de 1902, a Gazeta dos Caminhos de Ferro noticiou que iria ser construída uma nova linha de serviço na estação de Faro.[24] No mesmo ano, foi instalada uma dependência do "Serviço de Estudos e Construcção de Linhas da Rêde Complementar dos Caminhos de Ferro ao Sul do Tejo", parte integrante da Direcção de Sul e Sueste dos Caminhos de Ferro do Estado; o objectivo desta divisão era construir os troços entre Faro e Vila Real de Santo António e de Silves a Portimão.[25]
O lanço entre Faro e Olhão foi inaugurado a 15 de Maio de 1904.[26] Em 1905, reforçaram-se os serviços entre Faro e Tavira, devido ao volume de tráfego entre estas duas estações.[27] Em 1 de Julho de 1908, a Gazeta dos Caminhos de Ferro noticiou que se tinha decidido criar um comboio rápido entre Faro e Lisboa, a título experimental, durante 3 meses.[28]
Década de 1910Editar
Em 1913, a estação de Faro era servida por carreiras de diligências até Estoi e São Brás de Alportel. [29]
Décadas de 1920 e 1930Editar
Em 1927, os antigos Caminhos de Ferro do Estado foram integrados na Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, que começou a explorar as antigas linhas do estado em 11 de Maio desse ano.[30]
Um diploma de 30 de Maio de 1936 do Ministério das Obras Públicas e Comunicações aprovou um projecto para a construção de um reservatório de betão armado com capacidade para 200 m³, para o abastecimento de água à estação de Faro.[31]
O Ministério das Obras Públicas e Comunicações também emitiu um diploma de 3 de Fevereiro de 1937, que aprovou o auto de recepção definitiva da empreitada n.º 23, relativa à instalação de calçada na estrada de acesso à estação de Faro.[32] Outro diploma da mesma origem, publicado no Diário do Governo n.º 270, II Série, de 18 de Novembro de 1937, ordenou que o director geral de Caminhos de Ferro, Rogério Vasco Ramalho, outorgasse em nome do ministro no contrato a celebrar com Francisco Gonçalves Júnior, para a execução da empreitada n,º 28, relativa à construção de um aqueduto e de uma calçada à portuguesa na estrada de acesso à estação de Faro.[33]
Décadas de 1960 e 1970Editar
Em 1965, verificou-se que 77% do tráfego ferroviário nacional era feito ao longo do eixo entre Faro e Braga.[34] Este corredor era considerado de grande importância.[35]
Em 16 de Agosto de 1968, a Gazeta dos Caminhos de ferro noticiou que a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses estava a preparar um contrato com as empresas SOMAFEL, A. Borie e A. Déhé, para a remodelação de vários lanços de via férrea, incluindo a renovação total do eixo entre Braga a Faro, via Porto, Lisboa, Barreiro e Setúbal.[36]
Em Junho de 1969, o Conselho de Administração da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses aprovou a criação de comboios em regime de excursão de Vila Real de Santo António até Lisboa, passando por Faro.[37]
A partir dos finais da Década de 1970, a empresa Caminhos de Ferro Portugueses iniciou um programa de instalação de núcleos museológicos em várias estações, incluindo Faro.[38]
Década de 1990Editar
Em 1990, foi feito o concurso para a implementação do programa SISSUL - Sistemas Integrados de Sinalização do Sul, que visava a modernização dos equipamentos de sinalização no chamado Itinerário do Carvão, de Ermidas - Sado até à Central Eléctrica do Pego, prevendo-se que depois fosse prolongado até Faro.[39]
Em 1992, iniciou-se o Comboio Azul, que foi complementado com o transporte de automóveis em 1996.[40]
Movimento de mercadorias e passageirosEditar
No início, esta estação era servida principalmente por composições mistas, ou seja, formadas por carruagens e vagões para transporte de correio ou mercadorias.[41] Uma parte importante do movimento de mercadorias na estação, durante o Século XX, era baseado na chegada de carvão e metais vindos de Vila Real de Santo António.[42] Em 1972, o movimento de mercadorias observado na estação de Faro compunha-se pela chegada de trigo de Castro Marim, Tavira, Fuseta e Vila Real de Santo António, em regime de grandes volumes (vagões completos)[43], e pela saída de adubos (vindos da divisão da Companhia União Fabril de Faro) para Vila Real de Santo António, Castro Marim, Cacela, Conceição, Tavira, Luz e Livramento, e farinhas e óleos para todo o Algarve.[44]
As crises que se fizeram sentir ao longo do Século XX, e a falta de infra-estruturas adequadas causaram um declínio na importância da Estação de Vila Real de Santo António como entreposto de mercadorias, ganhando a Estação de Faro predominância nesta função;[45] mas esta estação deteve sempre uma elevada importância como entreposto, influenciando economicamente uma área até aos concelhos de Albufeira e Vila Real de Santo António, e assumindo-se como um núcleo industrial de moagem de cereais e panificação, detendo infra-estruturas para armazenamento de trigo importado ou regional.[46] A Estação de Faro manteve, ainda, um importante tráfego de passageiros com as Estações de Cacela, Olhão e Fuzeta.[47]
Impacto cultural do transporte ferroviário em FaroEditar
O transporte ferroviário dinamizou a cultura em Faro, ao aumentar em variedade e número os espectáculos que se realizavam na cidade, especialmente teatros, variedades, circos e touradas.[48]
Século XXIEditar
Nos princípios do Século XXI, a Rede Ferroviária Nacional instalou o caminho de ferro na Ponte 25 de Abril, ligando as duas margens do Tejo, e possibilitando comboios directos entre Lisboa e o Algarve.[49] Assim, em 2003 fez-se a primeira viagem técnica entre a Gare do Oriente e Faro, através da ponte,[50] e nesse ano iniciaram-se os comboios directos naquele percurso.[49] Ao mesmo tempo, também fez obras de modernização e electrificação de vários lanços ao longo do Eixo Atlântico, de Braga a Faro, permitindo a circulação dos comboios Alfa Pendular naquele percurso.[49]
Em 2003, a Rede Ferroviária Nacional construiu o novo edifício para o Centro de Tráfego Centralizado de Faro,[51] e em 2004 instalou uma estação de concentração[52] e fez obras de remodelação na estação.[53]
Em Março de 2009, um praticante de parkour foi electrocutado enquanto praticava este desporto na Estação.[54]
Em Março de 2010, a Associação Recreativa e Cultural de Músicos, uma organização sediada nas imediações da estação de Faro, recebeu uma ordem de despejo do tribunal, acção que se deveu a um plano da Câmara Municipal de Faro para requalificar a zona nas imediações da estação.[55]
Ver tambémEditar
- Comboios de Portugal
- Infraestruturas de Portugal
- Transporte ferroviário em Portugal
- História do transporte ferroviário em Portugal
Referências
- ↑ (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ Instrução de exploração técnica nº 2 : Índice dos textos regulamentares em vigor. IMTT, 2012.11.06
- ↑ «Em Defesa do Património Ferroviário Português» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 51 (1240). 16 de Agosto de 1939. p. 381-385. Consultado em 8 de Março de 2017
- ↑ «Faro». Comboios de Portugal. Consultado em 3 de Março de 2017
- ↑ «Directório da Rede Ferroviária Portuguesa 2005». Rede Ferroviária Nacional - REFER, E.P. 13 de Outubro de 2004. p. 64, 67, 83
- ↑ «Localização das Instalações de Serviços, Portos e Terminais de Mercadorias». Directório da Rede 2007 1.ª Adenda. Rede Ferroviária Nacional - REFER, E.P. 26 de Junho de 2007. p. 88-91
- ↑ «Directório da Rede 2010». Rede Ferroviária Nacional - REFER, E.P. 22 de Janeiro de 2009. p. 138
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- ↑ «Faro: praticante de «parkour» electrocutado». Região Sul. 30 de Março de 2009. Consultado em 12 de Fevereiro de 2012. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2011
- ↑ «Associação de Músicos recusa ação de despejo e pede soluções à Câmara de Faro». Barlavento Online. 19 de Março de 2010. Consultado em 12 de Fevereiro de 2012
BibliografiaEditar
- CAVACO, Carminda (1976). O Algarve Oriental. As Vilas, O Campo e o Mar. II. Faro: Gabinete de Planeamento da Região do Algarve. 492 páginas
- MARQUES, Maria; et al. (1999). O Algarve da Antiguidade aos Nossos Dias: Elementos para a sua História. Lisboa: Edições Colibri. 750 páginas. ISBN 972-772-064-1
- MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado. O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas
- REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X
- SANTOS, Luís Filipe Rosa (1995). Os Acessos a Faro e aos Concelhos Limítrofes na Segunda Metade do Séc. XIX. Faro: Câmara Municipal de Faro. 213 páginas
- SANTOS, Luís Filipe Rosa (1997). Faro: um Olhar sobre o Passado Recente. (Segunda Metade do Século XIX). Faro: Câmara Municipal de Faro. 201 páginas
Leitura recomendadaEditar
- Ligação Lisboa - Algarve: troço Pinhal Novo - Faro. Lisboa: Rede Ferroviária Nacional - REFER EP. 2004. 47 páginas
Ligações externasEditar
- “Diagramas Linha do Algarve” O Guarda Freio: diagrama desta estação em 1984
- «Página com fotografias da Estação de Faro, no sítio electrónico Railfaneurope» (em inglês)
- «Página com fotografias da Estação de Faro, no sítio electrónico Railpictures» (em inglês)
- «Página da Estação de Faro, no sítio electrónico da empresa Infraestruturas de Portugal»
- «Página da Estação de Faro, no sítio electrónico da empresa Comboios de Portugal»
- «Página sobre a Estação de Faro, no sítio electrónico Wikimapia»
- «Página sobre a estação de Faro, no sítio electrónico Mapio»
- Estação Ferroviária de Faro na base de dados SIPA da Direção-Geral do Património Cultural