Estação Ferroviária de General Torres
A Estação Ferroviária de General Torres, originalmente conhecida como Apeadeiro da Rua do General Torres, é uma interface da Linha do Norte, que serve a Freguesia de Santa Marinha, no Concelho de Vila Nova de Gaia, em Portugal.
General Torres | |
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Identificação:[1] | 39172 GTO (Gen.Torres) |
Denominação: | Estação Satélite de General Torres |
Classificação: | ES (estação satélite)[2] |
Coordenadas: | |
41° 07′ 59,26″ N, 8° 36′ 33,02″ O | |
Concelho: | ![]() |
Linha(s): | Linha do Norte (PK 333,342) |
Coroa: | S8![]() ![]() |
Serviços: | ![]() ![]() ![]() |
Conexões: | ![]() ![]() |
Equipamentos: | ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
Inauguração: |
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Website: |

CaracterizaçãoEditar
Localização e serviçosEditar
Encontra-se no interior da localidade de Vila Nova de Gaia, junto à Rua General Torres.[3] A estação de General Torres é utilizada por serviços Regionais, Interregionais e suburbanos da empresa Comboios de Portugal.[4]
Descrição físicaEditar
Em Janeiro de 2011, contava com quatro vias de circulação, todas com 216 m de comprimento; as plataformas tinham 242 e 237 m de extensão, e 100 cm de altura.[5]
HistóriaEditar
InauguraçãoEditar
A ligação entre as Estações de Porto-Campanhã e Vila Nova de Gaia foi inaugurada no dia 5 de Novembro de 1877.[6]
Século XXEditar
Em 1902, foi instalado um abrigo no Apeadeiro de General Torres, a pedido da Câmara Municipal do Porto.[7]
Na Década de 1990, o Gabinete do Nó Ferroviário do Porto iniciou o projecto para a alteração ao traçado da Linha do Norte e a construção da Ponte de São João, que incluiu a modificação da estação de General Torres.[8] Com efeito, a última empreitada deste projecto foi a construção da estação de General Torres, concluída em inícios de 1994.[8] O custo total do projecto foi de 30 000 000 contos, dos quais 12 000 000 foram gastos na ponte, enquanto que o restante foi utilizado nas estruturas de acesso e nas obras de General Torres.[8] Também se modernizou a sinalização, tendo sido instalados semáforos electrónicos no troço entre Vila Nova de Gaia (exclusive) e Campanhã, incluindo em General Torres.[9]
Século XXIEditar
Em 2018 a estação foi remodelada incluindo a instalação de novas escadas e de elevadores, numa intervenção orçada em cerca de 480 mil euros que visa melhorar as acessibilidades e criar uma intermodalidade com o metro e outros transportes públicos. Foi adjudicada ao consórcio Conduril Engenharia SA / Pinto & Cruz, SA, por 479 208 euros (290 mil euros custeados em partes iguais pela Autarquia e pela Metro, e o restante pela IP).[10]
Ver tambémEditar
Referências
- ↑ (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ Instrução de exploração técnica nº 2 : Índice dos textos regulamentares em vigor. IMTT, 2012.11.06
- ↑ «General Torres - Linha do Norte». Infraestruturas de Portugal. Consultado em 30 de Janeiro de 2017
- ↑ «Estação de General-Torres». Comboios de Portugal. Consultado em 31 de Maio de 2018
- ↑ «Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 71-85
- ↑ TORRES, Carlos Manitto (1 de Janeiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 70 (1681). p. 9-12. Consultado em 1 de Maio de 2014
- ↑ «Linhas Portuguezas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 15 (356). 16 de Outubro de 1902. p. 315. Consultado em 8 de Agosto de 2011
- ↑ a b c MARTINS et al, 1996:223
- ↑ MARTINS et al, 1996:159
- ↑ «Nova estação de General Torres vai estar pronta em agosto»
BibliografiaEditar
- MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas
Leitura recomendadaEditar
- QUEIRÓS, Amílcar (1976). Os Primeiros Caminhos de Ferro de Portugal: As Linhas Férreas do Leste e do Norte. Coimbra: Coimbra Editora. 45 páginas
- SALGUEIRO, Ângela (2008). A Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses: 1859-1891. Lisboa: Univ. Nova de Lisboa. 145 páginas