Estação Ferroviária de São Romão
A Estação Ferroviária de São Romão é uma interface ferroviária da Linha do Minho, que serve a freguesia de São Romão do Coronado, no concelho de Trofa, em Portugal.
São Romão | |||||||||||||||||||||||||||||||
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Identificação: | 04077 SRO (São Romão)[1] | ||||||||||||||||||||||||||||||
Denominação: | Estação Satélite de São Romão | ||||||||||||||||||||||||||||||
Classificação: | ES (estação satélite)[1] | ||||||||||||||||||||||||||||||
Linha(s): | Linha do Minho (PK 15+425) | ||||||||||||||||||||||||||||||
Altitude: | 40 m (a.n.m) | ||||||||||||||||||||||||||||||
Coordenadas: | 41°16′44.27″N × 8°33′9.59″W (=+41.27896;−8.55266) | ||||||||||||||||||||||||||||||
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Município: | Trofa | ||||||||||||||||||||||||||||||
Serviços: | |||||||||||||||||||||||||||||||
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Coroa: | TRF3 | ||||||||||||||||||||||||||||||
Conexões: | |||||||||||||||||||||||||||||||
Equipamentos: | |||||||||||||||||||||||||||||||
Endereço: | Rua D. Afonso Henriques PT-4747-607 São Romão Coronado TRF | ||||||||||||||||||||||||||||||
Diagrama: | |||||||||||||||||||||||||||||||
Website: |
Descrição
editarLocalização e acessos
editarEsta interface situa-se na localidade de São Romão do Coronado, com acesso pela Rua D. Afonso Henriques.[2]
Infraestrutura
editarEm 2010, a estação de São Romão contava com quatro vias de circulação, com comprimentos entre os 439 e 636 m de comprimento; as duas plataformas têm ambas 220 m de extensão, e 70 cm de altura.[3] O edifício de passageiros situa-se do lado sudeste da via (lado direito do sentido ascendente, a Monção).[4]
História
editarDesde os primeiros planos para a construção da futura Linha do Minho que se contemplou a passagem por São Romão, tendo o primeiro traçado, elaborado por ordem do Conde de Reus, feito a linha seguir por Travagem e São Romão entre o Porto e Vila do Conde.[5] O percurso da linha foi alterado posteriormente de forma a servir melhor a região interior do Minho, embora tenha permanecido a passagem por São Romão.[5]
Esta estação situa-se no troço da Linha do Minho entre Campanhã e Nine, que entrou ao serviço, junto com o Ramal de Braga, no dia 21 de Maio de 1875.[6][7]
Em 11 de Maio de 1927, a exploração das antigas linhas do Estado, incluindo a do Minho, passou a ser assegurada pela Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses.[8]
Em 1934, a comissão administrativa do Fundo Especial de Caminhos de Ferro autorizou, entre outras obras, o calcetamento do cais descoberto na estação de São Romão.[9]
Em 1 de Janeiro de 1935, a Gazeta dos Caminhos de Ferro noticiou que tinha sido submetida à assinatura ministerial uma portaria, autorizando o engenheiro director a outorgar, em nome do ministro, num contrato para uma empreitada na estação de São Romão.[10]
Ver também
editarReferências
- ↑ a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ «São Romão». Comboios de Portugal. Consultado em 28 de Novembro de 2014
- ↑ «Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Directório da Rede 2011. Rede Ferroviária Nacional. 25 de Março de 2010. p. 67-89
- ↑ (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ a b FERNANDES, 1995:83
- ↑ MARTINS et al, 1996:246
- ↑ «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 31 de Outubro de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ REIS et al, 2006:63
- ↑ «Notícias Ferroviárias: Obras nas Linhas do Estado» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 46 (1111). 1 de Abril de 1934. p. 190. Consultado em 16 de Julho de 2018 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Caminhos de Ferro» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1129). 1 de Janeiro de 1935. p. 29. Consultado em 17 de Julho de 2018 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
Bibliografia
editar- FERNANDES, Mário Gonçalves (1995). Viana do Castelo: A Consolidação de uma Cidade (1855-1926). Lisboa: Edições Colibri. 185 páginas. ISBN 972-8288-06-9
- MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas
- REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. [S.l.]: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X