Estação Guilherme da Silveira

Guilherme da Silveira é uma estação ferroviária administrada pela SuperVia no Rio de Janeiro. Esta estação está localizada no sub-bairro de Guilherme da Silveira, que pertence oficialmente ao bairro de Bangu, na Zona Oeste. Faz parte da Linha Santa Cruz.[3]

Guilherme da Silveira
Estação Guilherme da Silveira
Estação Guilherme da Silveira, em 2010.
Informações
Guilherme da Silveira está localizado em: Baixada Fluminense e parte da cidade do Rio de Janeiro
Guilherme da Silveira
Localização da Estação Guilherme da Silveira
Coordenadas 22° 52' 30.70" S 43° 27' 21.76" O
Administração SuperVia
Uso Atual Estação de trens metropolitanos
Código RJ-3441
Sigla GSA
Linha Linha Santa Cruz
Estrutura Superfície
Outras Informações
Inauguração 27 de novembro de 1948 (75 anos)
Inauguração da atual edificação 1999[1]
Movimento
Passageiros (2018) Aumento 919.000[2]
Próxima Estação
Sentido Centro
Mocidade Padre Miguel
Guilherme da Silveira
Bangu
Sentido Santa Cruz

História editar

Foi aberta em 27 de novembro de 1948, pela Estrada de Ferro Central do Brasil e recebeu o nome de um antigo presidente da Companhia Progresso Industrial do Brasil. A estação foi construída visando atender ao Estádio Proletário Guilherme da Silveira, pertencente ao Bangu Atlético Clube, localizado em frente da mesma.[4]

Apesar do crescimento da região, com a construção de um grande conjunto do Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários (IAPI) para 1400 famílias em Padre Miguel, a Central do Brasil não investiu na ampliação do funcionamento da estação (que até meados da década de 1960 funcionava apenas em dias de jogos do Bangu).[5] Na manhã de 26 de fevereiro de 1960, milhares de passageiros insatisfeitos com a quebra de um trem depredaram as estações de Padre Miguel, Guilherme da Silveira, de Bangu e de Santíssimo. A turba só foi contida horas mais tarde por homens da Guarda Civil e do Exército. As depredações causaram prejuízos de 4 milhões de cruzeiros.[6]

Em 1984 a estação foi transferida da RFFSA para a CBTU. Apesar de realizar levantamentos para reformar a estação na década de 1980, um projeto de remodelação da estação foi elaborado apenas em 1991. As obras foram contratadas em 1997, quando a CBTU já havia transferido a gestão dos trens urbanos do Rio de Janeiro para a Flumitrens. Realizadas pela empresa Estacon Engenharia, ao custo de R$ 21.366.565,92 (incluindo também obras nas estações Padre Miguel, Deodoro, Realengo, Ricardo de Albuquerque e Japeri), as obras foram inauguradas em 1999.[7][1]

Plataformas editar

  • Plataforma 1A: Sentidos Santa Cruz, Campo Grande e Bangu
  • Plataforma 2B: Sentido Central do Brasil

Referências

  1. a b Companhia Brasileira de Trens Urbanos (1999). «Riode Janeiro» (PDF). Relatório Anual, página 6. Consultado em 9 de outubro de 2019 
  2. «Fluxo de passageiros, embarcados por dia, no subsistema do sistema ferroviário entre 1995-2018». Data Rio-Instituto Pereira Passos. Consultado em 7 de outubro de 2019 
  3. «Cópia arquivada». Consultado em 20 de novembro de 2013. Arquivado do original em 3 de janeiro de 2015 
  4. Estrada de Ferro Central do Brasil (1960). «Ramal de Mangaratiba». Guia Geral de Estradas de Ferro do Brasil-Departamento Nacional de Estradas de Ferro/republicado por Centro Oeste. Consultado em 7 de outubro de 2019 
  5. «"Guilherme da Silveira"-estação fantasma». Correio da Manhã, ano LVIII, edição 20041, 4º Caderno, página 1/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 27 de julho de 1958. Consultado em 7 de outubro de 2019 
  6. «Passageiros exaltados depredam e incendeiam estações da Central». Correio da Manhã, ano LIX, edição 20529, página 20/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 27 de fevereiro de 1960. Consultado em 7 de outubro de 2019 
  7. Tribunal de Contas da União (2003). «Plano Especial de Auditoria de Obras 2003:Relatório Sintético-Contrato 0026-97/DT» (PDF). Câmara dos Deputados do Brasil. Consultado em 8 de outubro de 2019 


 
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