O estado vegetativo é uma desordem de consciência em que pacientes com dano cerebral severo permanecem num estado de vigília parcial em vez de consciência plena. Após quatro semanas em estado vegetativo, o paciente passa a estar em estado vegetativo persistente (EVP), diagnóstico que é confirmado após um ano permanecendo as mesmas condições.[1]

Estado vegetativo
Estado vegetativo persistente
Especialidade neurologia
Classificação e recursos externos
CID-10 R40.3
CID-9 780.03
CID-11 920441900
MeSH D018458
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Estado vegetativo é fruto de um dano grave no córtex cerebral que controla o pensamento e a personalidade.[2] Uma pessoa em estado vegetativo pode parecer acordada e ter reflexos, mas é amplamente aceito que ela não tem consciência do ambiente que a cerca e é incapaz de sofrer mentalmente e sentir dor. Ou seja, a pessoa está viva mas sem consciência ou discernimento de si mesma e do ambiente que a cerca.

O caso documentado de mais longa permanência em estado vegetativo persistente foi o de Elaine Esposito,[3] que ficou 37 anos e 111 dias em EVP, de 1941 a 1978.[4]

Pessoas diagnosticadas em EVP editar

Referências

  1. The Multi-Society Task Force on PVS (1994). «Medical Aspects of the Persistent Vegetative State— Second of Two Parts». New England Journal of Medicine. 330 (22): 1572–9. PMID 8177248. doi:10.1056/NEJM199406023302206 
  2. «Saiba mais sobre o caso Terri Schiavo». Folha de S.Paulo. Grupo Folha. 29 de março de 2005. Consultado em 5 de julho de 2013 
  3. Lamb, D. (1985). Death, Brain Death and Ethics. Albany: SUNY Press. p. 6. ISBN 978-0-88706-121-9 
  4. Ronald E. Cranford (1984). «Termination of Treatment in the Persistent Vegetative State». Seminars in Neurology. 4 (1): 36–44. PMID 11649666 

Ligações externas editar

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