Fábio Ramalho
Fábio Augusto Ramalho dos Santos (Brasília, 22 de dezembro de 1961) é um empresário e político brasileiro. Filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), foi deputado federal por Minas Gerais, entre 2007 e 2023. Anteriormente, foi prefeito de Malacacheta entre 1997 e 2005 e primeiro vice-presidente da Câmara dos Deputados de 2017 a 2019.[1]
| Fábio Ramalho | |
|---|---|
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| Deputado federal por Minas Gerais | |
| Período | 1º de fevereiro de 2007 até 31 de janeiro de 2023 |
| 1º Vice-presidente da Câmara dos Deputados e da Mesa do Congresso Nacional | |
| Período | 2 de fevereiro de 2017 até 1 de fevereiro de 2019 |
| Antecessor(a) | Waldir Maranhão |
| Sucessor(a) | Marcos Pereira |
| Prefeito de Malacacheta | |
| Período | 1º de janeiro de 1997 até 1º de janeiro de 2005 |
| Dados pessoais | |
| Nome completo | Fábio Augusto Ramalho dos Santos |
| Nascimento | 22 de dezembro de 1961 (62 anos) Brasília, Distrito Federal, Brasil |
| Nacionalidade | brasileiro |
| Progenitores | Mãe: Agostinha Ramalho Andrade Pai: Joaquim dos Santos Coimbra |
| Alma mater | Fundação Educacional Nordeste Mineiro |
| Partido | PTB (1996-2000) PFL (2000-2005) PV (2005-2015) PMB (2015-2016) MDB (2016-presente) |
| Profissão | empresário, político |
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Família e educação editar
É filho de Agostinha Ramalho Andrade e Joaquim dos Santos Coimbra. Concluiu o curso de Direito pela Fundação Educacional Nordeste Mineiro (FENORD).[2]
Carreira política editar
Em 1996, Ramalho foi eleito prefeito de Malacacheta, no Vale do Jequitinhonha, com 5.941 votos, ou 62,67% dos votos válidos. Na época, era filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).[3] Em 2000, enquanto membro do Partido da Frente Liberal (PFL), reelegeu-se com 5.123 votos, ou 58,51%.[4] Em 2005, passou a integrar o Partido Verde (PV).[2]
Em 2006, Ramalho foi eleito para seu primeiro mandato como deputado federal com 61.086 votos (0,62%).[5] Empossado em fevereiro de 2007, integrou as comissões Mista do Orçamento, de Constituição e Justiça e de Cidadania, de Finanças e Tributação, e de Minas e Energia.[2]
Ramalho foi reeleito para a câmara baixa do parlamento brasileiro em 2010, desta vez obtendo 96.309 votos (0,94%).[6] Entre fevereiro de 2011 e março de 2012, foi vice-líder do bloco composto por PV e PPS. Em 2012, foi coordenador da bancada mineira.[2] Em 2014, reelegeu-se para seu terceiro mandato, com 83.567 votos (0,83%).[7]
Na nova legislatura, Ramalho migrou para o Partido da Mulher Brasileira (PMB) e em seguida para o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).[8][1] Como deputado, votou a favor do Processo de impeachment de Dilma Rousseff,[9] da PEC do Teto dos Gastos Públicos[10] e da Reforma Trabalhista.[11] Em 2017, foi contrário ao processo em que se pedia abertura de investigação do presidente Michel Temer, ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal.[12]
De 2017 a 2019, Ramalho foi o primeiro vice-presidente da Câmara dos Deputados, eleito para a função com 265 votos, derrotando o colega Osmar Serraglio, que obteve 204 votos.[13] Em 2018, foi reeleito deputado federal com 63.149 votos (0,63%).[14] Em 2019, concorreu à presidência da Câmara, sendo derrotado pelo incumbente Rodrigo Maia por 334 votos a 66.[15]
Em 2020, Ramalho foi o relator da proposta, aprovada pela Câmara dos Deputados, que previa a criação de um Tribunal Regional Federal em Minas Gerais.[16]
Lideranças editar
Atuou na Câmara dos Deputados como: vice-líder no Bloco PV/PSD, de 9 de fevereiro de 2011 até 21 de março de 2012; vice-líder, PMB, de 24 de fevereiro de 2016 até 11 de março de 2016; vice-líder do Bloco PMDB/PEN,de 16 de abril de 2016 até 20 de abril de 2016.[1]
Referências
- ↑ a b c d «FÁBIO RAMALHO». Câmara dos Deputados do Brasil. 2020. Consultado em 1 de setembro de 2020
- ↑ a b c d «RAMALHO, Fábio». Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 1 de setembro de 2020
- ↑ «Eleições / Eleições anteriores / Eleições 1996 / Resultados das Eleições». Tribunal Superior Eleitoral. Consultado em 1 de setembro de 2020
- ↑ «Eleições / Eleições anteriores / Eleições 2000 / Resultados das Eleições». Tribunal Superior Eleitoral. Consultado em 1 de setembro de 2020
- ↑ «Uol - eleições 2006». Uol. 2006. Consultado em 1 de setembro de 2020
- ↑ «Uol - eleições 2010». Uol. 2014. Consultado em 1 de setembro de 2020
- ↑ «Uol - eleições 2014». Uol. 2014. Consultado em 1 de setembro de 2020
- ↑ Ricardo Della Coletta (26 de novembro de 2015). «Partido da Mulher filia deputado conhecido por almoços disputados por políticos». Época. Consultado em 1 de setembro de 2020
- ↑ «O voto de cada deputado no impeachment». Veja. 2016. Consultado em 1 de setembro de 2020
- ↑ «Saiba como cada deputado votou em relação à PEC do teto de gastos». G1. 10 de outubro de 2016. Consultado em 1 de setembro de 2020
- ↑ «Saiba como votou cada deputado no texto-base da reforma trabalhista». G1. 26 de abril de 2017. Consultado em 1 de setembro de 2020
- ↑ «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». Carta Capital. 3 de agosto de 2017. Consultado em 1 de setembro de 2020
- ↑ «Fábio Ramalho, do PMDB, é eleito primeiro-vice-presidente da Câmara». O Estado de S. Paulo. IstoÉ. 2 de fevereiro de 2017. Consultado em 1 de setembro de 2020
- ↑ «Fabio Ramalho 1513 MDB». O Estado de S. Paulo. 2018. Consultado em 1 de setembro de 2020
- ↑ «Rodrigo Maia é eleito para novo mandato como presidente da Câmara dos Deputados». Câmara dos Deputados. 2 de fevereiro de 2017. Consultado em 1 de setembro de 2020
- ↑ Guilherme Peixoto (26 de agosto de 2020). «Câmara dos Deputados aprova criação de Tribunal Regional Federal em Minas Gerais». Estado de Minas. Consultado em 1 de setembro de 2020
