Farinha

A farinha é um pó desidratado rico em amido, utilizado na alimentação, produto obtido geralmente de cereais moídos, como trigo ou de outras partes vegetais ricas em amido, como a raiz da mandioca[1].
Denomina-se "integral" se, na sua elaboração, o grão inteiro for moído: a parte interna (endosperma), as cascas (farelo) e o gérmen. Será "refinada" caso sejam retiradas as cascas dos grãos.
Podem existir farinhas de diferente cereais. A mais habitual é a farinha de trigo, elemento imprescindível para a elaboração do pão, macarrão, bolos e mingaus e outros alimentos.
As farinhas de trigo são classificadas, no Brasil, em[2]:
- Farinha Integral - proveniente da moagem do grão de trigo inteiro é utilizada no preparo de pães integrais, com alto teor de fibras.
- Farinha Especial - apresenta uma quantidade de glúten (proteínas do trigo) que a torna ideal para ser utilizada no preparo dos diversos pães que conhecemos;
- Semolina - apresenta um teor de glúten superior, sendo destinada ao preparo de macarrão e outras massas.
- Farinha Comum - apresenta um teor de glúten menor, sendo utilizada no preparo de bolos, doces, pães e outros alimentos.
Por determinação do governo, desde 2002, toda farinha comercializada no Brasil deve receber doses extras de ferro e de ácido fólico. [3]
A adição de ácido fólico faz parte de uma manobra, bem sucedida, de evitar os defeitos no fechamento do tubo neural (DFTN), pois o DFTN está intimamente relacionado com uma carência do feto em ácido fólico.
Referências
- ↑ Revista Aditivos e Ingredientes, Editora Insumos: "Farinhas: de trigo, de outros cereais e de outras origens"
- ↑ «Benefícios do Farelo de Trigo | Nutricionando». Nutricionando | Nutrição, Saúde e Alimentação. 21 de agosto de 2018. Consultado em 6 de novembro de 2019
- ↑ NUTRIVEG NUTRIÇÃO VEGETARIANA "Farinhas enriquecidas com ferro e ácido fólico e a dieta vegetariana: esclarecendo o mito"