Farol do Cabo de Santa Maria
Número nacional |
505 |
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Coordenadas | |
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Banhado por | |
Endereço | |
Localização | |
Altitude |
50 m |
Período de construção | |
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Inauguração |
1851 |
Automatização |
1997 |
Estatuto patrimonial |
sem protecção legal (d) |
Altura |
46 |
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Material | |
Altura focal |
50 m ou 47 m |
Material |
Ótica | |
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Alcance luz | |
Luz característica |
№ Faróis de Portugal |
506 |
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№ internacional |
D-2206 |
№ da ARLHS |
POR-013 |
№ da NGA |
113-3724[1] |
Online List of Lights | |
MarineTraffic |
O Farol do Cabo de Santa Maria é um farol português situado na Ilha da Culatra, cidade e distrito de Faro, em frente a Olhão no Algarve. Implantado a cerca de 2.500 metros a ENE do Cabo de Santa Maria e deste separado pela Barra Nova, canal cuja abertura definitiva, no primeiro quartel do século XX, para serviço dos portos de Faro e Olhão, causou a divisão da Ilha do Cabo de Santa Maria em duas partes - Culatra e Barreta.[2]
Trata-se de uma torre branca, tronco-cónica, com esqueleto exterior em betão armado, formado por uma malha cónica de pilares e vigas. Farolim e varandim vermelhos.
HistóriaEditar
O Farol do Cabo de Santa Maria data já de 1851. Este farol foi o primeiro em Portugal a receber um aparelho lenticular de Fresnel de segunda ordem com 700 milímetros de distância focal, que permitia à luz, branca, um alcance de 15 milhas, instalado no alto de uma torre cilíndrica de 35 metros.
Em 1922 a torre foi aumentada 12 metros, passando a medir 47 metros, ano em que o aparelho óptico inicial foi substituído por um de terceira ordem, grande modelo, de rotação, iluminado a um candeeiro de petróleo. Três anos depois, este candeeiro viria a ser substituído pela incandescência do vapor de petróleo. Em 1929, devido à acção dos elementos, diversas oscilações começaram a ser sentidas na torre, o que levou a obras de consolidação que passaram pela implementação de pilares ao longo de toda a altura do farol, no exterior da torre, e cintas de cimento armado.
Em 1949, é electrificado com a instalação de grupos electrogéneos, substituindo-se a incandescência de vapor de petróleo por incandescência eléctrica. Foram também montados painéis adicionais ao aparelho lenticular, dando-lhe a característica de aeromarítimo e instalado um radiofarol. Já em 1995, foi levada a cabo uma obra para a consolidação da torre de grande envergadura, que obrigou ao desmantelamento da lanterna e provisória instalação num andaime. Esta intervenção levou cerca de um ano e em 1997 o farol é automatizado.
Em 2001, o farol aeromarítimo é desinstalado por não mais ter interesse para a navegação.
InformaçõesEditar
- Acesso: Por barco a partir de Olhão ("Terminal T")
- Aberto ao público: Sim, todas as quartas-feiras das 14H00 às 17H00[3]
- Uso actual: Ajuda activa à navegação
Ver tambémEditar
Referências
- ↑ «Cabo de Santa Maria». NGA List of Lights - Pub. 113 - Aid No. 3724 (em inglês). NGA - National Geospatial-Intelligence Agency. 26 de setembro de 2009. Consultado em 31 de agosto de 2010
- ↑ «Farol do Cabo de Santa Maria». Inventário. Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana. 2007. Consultado em 12 de Março de 2009
- ↑ «Faróis abrem ao público todas as quartas-feiras». Marinha. 19 de novembro de 2011. Consultado em 23 de julho de 2012. Arquivado do original em 3 de fevereiro de 2013
- «Farol do Cabo de Santa Maria». Revista da Armada. Marinha de Guerra Portuguesa. Maio de 2004. Consultado em 26 de Fevereiro de 2009
- «Lista de Faróis (Continente)». Faróis de Portugal. A.N.C.- Associação Nacional de Cruzeiros. 2 de Outubro de 1997. Consultado em 18 de Dezembro de 2013