Falso Brilhante

álbum de Elis Regina
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Falso Brilhante é o décimo quarto álbum de estúdio da cantora brasileira Elis Regina, lançado no Brasil em 1976 pela gravadora Phonogram. O álbum surgiu de um espetáculo planejado para contar a história de vida e profissional de Elis Regina.

Falso Brilhante
Falso Brilhante
Álbum de estúdio de Elis Regina
Lançamento 1976
Gravação 1976
Gênero(s) MPB, Rock
Duração 34:50
Idioma(s) português e espanhol (faixas 3 e 8)
Formato(s) LP e CD (relançamento)
Gravadora(s) Phonogram[1]
Produção Mazzola
Arranjos César Camargo Mariano
Cronologia de Cronologia de estúdio por Elis Regina
Elis
(1974)
Elis
(1977)

O álbum esta entre a Lista dos 100 maiores discos da música brasileira segundo a revista Rolling Stones. Segundo o Jornal do Brasil, o álbum vendeu cerca de 182 mil cópias no Brasil, até 23 de março de 1980, sendo o disco mais vendido da carreira da cantora.[2]

Antecedentes - O Espetáculo Falso Brilhante editar

Em 1975, Elis Regina estreou uma temporada solo intitulada Falso Brilhante, com o objetivo de contar sua história, vida e carreira, sem deixar de lado as críticas à ditadura militar brasileira. Tudo isso num ambiente um tanto circense. As apresentações, sob direção cênica de Myriam Muniz e direção musical de Cesar Camargo Mariano, ocorreram no Teatro Bandeirantes, ficando em cartaz por praticamente dois anos, de 1975 a 1977. Ocorreram, apenas em São Paulo, 257 apresentações, com público aproximado de 280 mil pessoas. O título, Falso Brilhante, foi extraído do bolero “Dois pra lá, dois pra cá”, de João Bosco e Aldir Blanc, lançado por Elis em 1974, sendo ressignificado como metáfora de sua vida. Nesse espetáculo, Elis interpretou duas canções (Como Nossos Pais e Velha Roupa Colorida) escritas pelo músico e intérprete cearense Belchior. [3]

Gravação e recepção editar

Críticas profissionais
Avaliações da crítica
Fonte Avaliação
All Music      [4]

Devido à popularidade do espetáculo Falso Brilhante, foi solicitado que Elis e seus músicos gravassem parte do repertório em estúdio para que fosse lançado um LP. O disco foi gravado em apenas dois dias entre as folgas das apresentações ao vivo. Falso Brilhante foi, à época, tido como produção de qualidade menor, em termos técnicos e de arranjos.[3]

Atualmente, entretanto, Falso Brilhante é considerado não apenas um dos maiores sucessos da carreira de Elis Regina, como um dos discos mais representativos da MPB dos anos 1970.

Faixas editar

Lado 1
N.º TítuloCompositor(es) Duração
1. "Como Nossos Pais"  Belchior 4:21
2. "Velha Roupa Colorida"  Belchior 4:11
3. "Los Hermanos"  Atahualpa Yupanqui 3:33
4. "Um por Todos"  João Bosco, Aldir Blanc 2:24
5. "Fascinação" (Fascination)Fermo Dante Marchetti, Maurice de Féraudy. Versão: Armando Louzada 3:01
Lado 2
N.º TítuloCompositor(es) Duração
6. "Jardins de Infância"  Bosco, Blanc 2:49
7. "Quero"  Thomas Roth 3:43
8. "Gracias a la Vida"  Violeta Parra 4:23
9. "O Cavaleiro e os Moinhos"  Bosco, Blanc 2:04
10. "Tatuagem"  Chico Buarque, Ruy Guerra 4:21
Duração total:
34:50

Ficha Técnica editar

Músicos editar

  • Bateria, violão, piano elétrico em Tatuagem: Realcino Lima Filho (Nenê)
  • Guitarra, violão, viola e percussão: Natan Marques
  • Contrabaixo, baixo elétrico e percussão: Wilson Gomes
  • Guitarra, teclado, violão, percussão: Crispim Del Cistia
  • Teclado e violão: César Camargo Mariano

Produção de Estúdio editar

  • Direção de produção: Mazzola
  • Direção musical e arranjos: César Camargo Mariano
  • Estúdio: Phonogram
  • Técnico de gravação: Ary Carvalhaes
  • Técnico de mixagem: Mazzola
  • Auxiliares de estúdio: Paulo Sérgio, Jairo e Jorge
  • Copy Room: Jairo Gualberto
  • Corte: Joaquim Figueira
  • Agradecimentos a Ary e Luigi
  • Layout-capa: Naum Alves de Souza
  • Capa Interna: Aldo Luiz
  • Arte final: Nilo de Paula
  • Fotos: Cristiano Mascaro

Referências

Ligações externas editar