Febre de oropouche

Febre de ouropoche é uma doença tropical, causada pelo arbovirose Oropouche orthobunyavirus (OROV), é endêmica da América Central e da América do Sul. O Oropouche foi encontrado em quatro estados da região Norte em 2023 e pode se tornar, a qualquer momento, um problema mais sério de Saúde Pública [1]. No início de 2 de fevereiro de 2024 a OPAS emitiu um alerta epidemiológico relacionado ao aumento na detecção de casos de febre de Oropouche em algumas áreas da Região das Américas[2].

Febre de ouropoche
Especialidade infecciologia
Classificação e recursos externos
CID-10 A93.0
CID-9 065
CID-11 693244560
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Seus sintomas são febre — temperatura entre 38 e 39.5°C —, presente em quase todos os casos e de início brusco, é comum apresentar dor de cabeça, calafrios, dor no corpo ou muscular, além de dores nas articulações[3], quadro semelhante ao da dengue[4] , porém ao contrário desta, até o momento não tem tido casos graves [5], eventualmente, meningite e inflamação do encéfalo e das meninges (meningoencefalite) [6].

Ocorre em dois ciclos, o silvestre e o urbano. No ciclo silvestre, costuma infectar macacos e bichos preguiça, além de aves silvestres, Seus transmissores são os mosquitos como Aedes serratus (Pará) e Coquillettidia venezuelensis (Trinidad). No ciclo urbano, o único hospedeiro é o ser humano, normalmente é transmitida pelo Culicoides paraensis, também conhecido como borrachudo ou maruim.[7]

Atualmente, não existe vacina específica para prevenir a Febre Oropouche, e o tratamento principalmente consiste no uso de medicamentos para aliviar os sintomas, com repouso e hidratação. Em casos graves da febre de Oropouche, pode ser necessária uma terapia antiviral que utiliza um fármaco chamado ribavirina[8].

Referências

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