Fernando Grostein

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Fernando Grostein Escobar de Andrade ou simplesmente Fernando Grostein[1] (São Paulo, 30 de janeiro de 1981) é um cineasta, produtor, roteirista e diretor de fotografia judeu brasileiro.[2] É conhecido por ter produzido os documentários Coração Vagabundo, com Caetano Veloso, e Quebrando o Tabu, com Fernando Henrique Cardoso, Bill Clinton e Jimmy Carter que discutem alternativas para a falha guerra as drogas. Este mesmo documentário foi posteriormente adaptado para audiências da Europa e Estados Unidos pela produtora Sundog Pictures, com narração de Morgan Freeman, denominado Breaking the Taboo. Fernando também é conhecido por seu excelente trabalho em publicidade, filmando mais de 100 campanhas para clientes como Coca-Cola, Mitsubishi Motors, Pfizer e Nestlé. Em 2009 fundou a Spray Filmes, localizada no bairro dos Jardins, que produz filmes publicitários, documentários e filmes para entretenimento. Além disso, foi incubadora da empresa NWB, que gere grandes canais de internet, incluindo o maior canal de futebol do Facebook no Brasil, Desimpedidos. Recentemente Fernando dirigiu alguns dos episódios da série Carcereiros, em uma co-produção entre Spray Filmes, Globo e a produtora Gullane, que ganhou o MIPDrama Screenings 2017. Paralelo a série, o diretor também trabalha no documentário Vida de Carcereiro, que serviu de pesquisa e aprofundamento para o desenvolvimento da série. Abe, filme estrelado Noah Schnapp e Seu Jorgebfoi selecionado para o festival de Sundance de 2019.

Fernando Grostein Andrade
Fernando Grostein
Nome completo Fernando Grostein Escobar de Andrade
Nascimento 30 de janeiro de 1981 (43 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidade brasileiro
Parentesco Andrea Calabi (padrasto)
Luciano Huck (irmão)
Angélica Ksyvickis (cunhada)
Educação Colégio Santa Cruz
Colégio Vera Cruz
Alma mater FGV-EAESP
Ocupação
Período de atividade 1996–presente

Carreira editar

Fernando se formou em Administração de Empresas na Fundação Getúlio Vargas em 2003, São Paulo.[3] Posteriormente, estudou cursos de roteirização e direção na CINUSP, USC e UCLA.[4] Começou sua carreira em comunicação na agência DM9DDB, e na rádio Jovem Pan 2 quando tinha apenas 15 anos.[5] Com 16, começou a escrever artigos para a revista Trip e Playboy.[4]

Em 2011 lançou seu documentário de maior expressão, Quebrando o Tabu, que abordava o tema da guerra contra as drogas.[6] O documentário posteriormente virou uma marca e consequentemente uma página no Facebook e mídia alternativa que defende os direitos da mulher, homossexuais, luta contra o preconceito e racismo, dentre outros aspectos identitários quanto a tabu.[7][8] Devido a seu trabalho renomado com documentários, Andrade dá palestras ao redor do Brasil e do Mundo. Em 2014, por exemplo, foi convidado a falar na Universidade de Harvard, no Igniting Innovation Summit on Social Entrepreneurship, onde apresentou um curta sobre seu trabalho, que viralizou e atingiu mais de 700.000 visualizações.[9]

Andrade é muito reconhecido por seu notório trabalho social. Ele ajudou a reativar o grupo de teatro Do Lado de Cá, formado por prisioneiros de uma penitenciária de segurança máxima.[10] Os atores depois atuaram em seu longa Na Quebrada, que conta com muitas cenas dentro da prisão.[10] O filme foi feito para celebrar o 10º aniversário da ONG Instituto Criar.[11] Também é um dos cofundadores do programa educacional Mapa Educação, que foi criado em 2014 com o objetivo de priorizar o assunto na pauta das eleições presidenciais. Organizou uma campanha chamada Parada Gay no Rádio, na qual várias estações de rádio tocaram apenas músicas cantadas por artistas homossexuais, para combater a homofobia no Brasil.[12]

Em 2016 dirigiu o clipe da canção "Eu, Você, o Mar e Ela" do cantor Luan Santana.[13]

Prêmios editar

Ganhou 2 Cannes Lions Ouro e 5 Cannes Lions Bronze pela sua campanha Últimos desejos da Kombi,[14] Ouro em FIAP (Festival Iberoamericano de Publicidad) e WAVE Awards pela campanha da EOS Conversível, foi um dos 10 finalistas do yourfilm festival[15] e foi o Homem do Ano pela revista GQ em 2011.[16] Além disso, o filme Quebrando o Tabu ganhou em 2012 o Grand Prix de Cinema Brasileiro como melhor documentário por voto popular.[carece de fontes?] Em 2017, a série "Carcereiros" baseada no livro homônimo de Drauzio Varella, ganhou o MIP Drama Screenings, em Cannes, na França.[17] A série é uma co-produção entre Globo, Spray Filmes e Gullane e teve alguns episódios com direção de Fernando e direção geral de José Eduardo Belmonte.[17]

Filmes editar

Em 2001 realizou seu primeiro curta chamado De Morango, o primeiro filmado em alta definição (HDTV) a 24 quadros no Brasil, com a estreia de Guilherme Berenguer, além da participação de atores conhecidos como Fernanda Rodrigues e Daniel Dantas.[18] Este curta abriu o Festival Internacional de Brasília, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e Palm Springs International Festival of Short Films.[18]

Em 2003 Fernando embarcou em uma aventura com Caetano Veloso em São Paulo, Nova York e Japão.[19] Por 42 dias, ele documentou o desconforto do artista com o recente sucesso de seu álbum recentemente lançado internacionalmente em inglês, revelando um outro lado do compositor.[19] Com participações de Michelangelo Antonioni, Pedro Almodávar e David Byrne, o documentário Coração Vagabundo foi lançado pela Paramount no Brasil.[20] Dirigido, produzido e editado por Fernando, foi reproduzido no festival It's All True Festival[21] e no Festival de Roma,[22] ambos em 2008. De acordo com Eric J. Lyman, do Hollywood Reporter, foi um dos destaques do fim de semana.[23] O crítico de cinema e fundador do festival It's All True, Amir Labaki, considerou o documentário "o mais revelador retrato de Caetano".[24] Marcelo Janot, do jornal O Globo, considerou o melhor filme da recente leva de documentários de músicos brasileiros.[25]

Em 2010, Fernando dirigiu um curto documentário chamado Jornal do Futuro, que conta as mudanças no jornal Folha de S.Paulo durante a integração de sua própria plataforma online, Folha.com.[26]

Em 2011, Fernando lançou o documentário Quebrando o Tabu, que posteriormente foi adaptado para os EUA e Europa como Breaking the Taboo.[6] O documentário discute políticas alternativas para a falha guerra contra as drogas e mostra o ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso como âncora.[6] Traz depoimentos de Bill Clinton, Jimmy Carter, Paulo Coelho, Dráuzio Varella, Gael García Bernal e outros chefes de estado da Colômbia, Suíça, Noruega e México.[6] Provocou o debate na mídia, escolas e até no Congresso Nacional, com um discurso memorável de Eduardo Suplicy.[27] A revista Veja publicou um artigo de nove páginas que na qual o define como "uma reportagem meticulosa feita em 2 anos, com 168 entrevistas com personalidades".[carece de fontes?] O programa de televisão Fantástico da Rede Globo, mostrou uma reportagem de oito minutos sobre o filme e depois fez uma pesquisa sobre o assunto, 57% dos votantes foram a favor da legalização das drogas.[28] A revista revista Trip publicou uma capa sobre o filme.[29] Filmado em 18 cidades ao redor do mundo com cenários que variam de plantações de papoula das FARCs aos Coffeshops de Amsterdam, Quebrando o Tabu entrevistou vários líderes e pensadores, incluindo primeiros ministros, presidentes, policiais, prisioneiros e viciados em reabilitação.[6] O filme recebeu avaliações muito positivas de jornais nacionais e internacionais, como Folha de S.Paulo e The Guardian.[carece de fontes?]

Em 2012, Fernando participou da iniciativa Colors for Love, um projeto da revista italiana Colors, dirigindo o curta Cine Rincão, que conta a história de Paulo Eduardo que, depois de ter sido vítima de um tiro no peito, foi estudar cinema no Instituto Criar - uma ONG que ensina técnicas de filmagem a adolescentes de baixa renda.[30] No final do filme, Paulo Eduardo construiu o cinema Cine Rincão. O curta tem trilha sonora de Caetano Veloso e Lucas Lima.[30]

Em 2014, Fernando lançou seu primeiro longa de ficção, Na Quebrada, em parceria com a Globo Filmes e produzido por Luciano Huck.[10] Baseado em fatos reais, o filme segue a trajetória de um grupo de jovens de classe baixa, como Júnior, talentoso no conserto de televisões, Zeca, que testemunhou uma chacina, Joana, garota que sonha com a mãe desconhecida e Gerson, cujo pai está na prisão desde que nasceu.[10] Entre histórias de perdas e violência, eles descobrem uma nova maneira de expressar as suas ideias e emoções: o cinema.[10] Após o término das filmagens da série Carcereiros, Fernando trabalha no documentário Vida de Carcereiro.[31]

Em 2018, Fernando fez a direção geral, junto com Guilherme Melles, da série Quebrando o Tabu que foi lançada no canal GNT, abordando temas como aborto, prostituição, privacidade, privatização, democracia e racismo.[32]

Em 2017, Fernando dirigiu o longa-metragem Abe, sobre um menino de 12 anos (interpretado por Noah Schnapp) do Brooklyn que tenta unir o lado muçulmano e o lado judeu da sua família através da comida, com a ajuda de um chef chamado Chico Catuaba (interpretado por Seu Jorge).[33] O filme foi selecionado para o Festival Sundance de Cinema de 2019.[33] A recepção da crítica foi positiva: The Hollywood Reporter escreveu que o filme é uma "apetitosa fusão de diversas influências"[34] e o site Indiewire chamou o longa de "um charme de Sundance".[35]

Publicidade editar

Fernando dirigiu mais de 100 campanhas pela sua produtora, Spray Filmes.[36] Ele foi responsável pela campanha do natal de 2015, da Coca-Cola.[37] O curta de 4 minutos foi ao ar em horário nobre da Globo, o primeiro a fazer isso em 10 anos, ainda dando créditos de diretor na tela. Dentre suas campanhas mais icônicas, além da Coca-Cola, Fernando produziu a campanha de Últimos desejos da Kombi para a Volkswagen,[38] a Billboard Radio Pride Campaign,[39] The Open Cage Campaign para Volkswagen (misturou técnicas em 3D com cenas em helicóptero),[40] campanha de noventa anos da Nestlé,[41] Novos Amigos da Mitsubishi,[42] Grafiteiros da Sprite,[43] e Love and Color, para Arezzo em parceria com o diretor de arte Giovani Bianco.[44]

Vida pessoal editar

Assumiu-se homossexual aos 21 anos de idade, tendo sido apoiado por sua família. Em 2016 iniciou um namoro com o ator Fernando Siqueira, o casal conheceu-se através da internet, por meio de um aplicativo de namoro, ambos moram juntos em Los Angeles, Estados Unidos, desde 2017.[45]

Referências

  1. Leite, Juliana (1 de setembro de 2022). «Quem é Fernando Grostein, irmão de Huck vítima de estupro». Terra Networks. Consultado em 17 de setembro de 2022. Cópia arquivada em 8 de setembro de 2022 
  2. Grostein, Fernando (28 de fevereiro de 2021). «Normalizaram o absurdo». Veja. Editora Abril. Cópia arquivada em 29 de fevereiro de 2020 
  3. Monteiro, Karla (28 de junho de 2009). «Conheça Fernando Grostein Andrade, diretor de documentário intimista sobre Caetano Veloso». O Globo. Globo.com. Cópia arquivada em 2 de setembro de 2021 
  4. a b Sganzerla, Carol (maio de 2009). Tpm - Cinema Novo. [S.l.]: Trip Editora e Propaganda SA. pp. 37–. ISSN 1519-4035 
  5. Telles, Carolina (abril de 1999). Próxima atração: vem aí Fernando, o irmão do Luciano. Revista Trip. [S.l.]: Trip Editora e Propaganda SA. p. 18 
  6. a b c d e Mello, João. «Documentário 'Quebrando o Tabu' ganha novo fôlego com versão internacional». Revista Galileu. Globo.com. Cópia arquivada em 10 de janeiro de 2013 
  7. «Raça não é só identidade». Rede NINJA. Consultado em 19 de novembro de 2021 
  8. Sayuri, Juliana (26 de julho de 2016). «O quebrador de tabus». Revista Trip. UOL HOST. Cópia arquivada em 18 de novembro de 2016 
  9. Andrade, Fernando Grostein (8 de abril de 2017). «Um apelo por tolerância». Folha de S.Paulo. UOL HOST. Cópia arquivada em 9 de abril de 2017 
  10. a b c d e Búrigo, Vitor (7 de outubro de 2014). «Elenco e equipe do filme Na Quebrada participam de coletiva em São Paulo». Cine Vitor. Cópia arquivada em 16 de outubro de 2021 
  11. «Instituto Criar celebra dez anos». meio&mensagem. 14 de outubro de 2014. Cópia arquivada em 16 de outubro de 2021 
  12. Amaral, Denise Meira do (27 de junho de 2015). «Filme brasileiro contra homofobia é premiado em Cannes». Glamurama. UOL HOST. Cópia arquivada em 16 de outubro de 2021 
  13. «Luan Santana canta embaixo d'água no clipe da música Eu, Você, o Mar e Ela». R7. Grupo Record. 19 de junho de 2016. Cópia arquivada em 16 de outubro de 2021 
  14. «Brasil conquista 107 Leões no festival de publicidade de Cannes». G1. Globo.com. 22 de junho de 2014. Consultado em 16 de outubro de 2021. Cópia arquivada em 28 de junho de 2014 
  15. «"Cine Rincão" chega à final do festival de curtas do YouTube». Exame (em inglês). 1 de agosto de 2012. Consultado em 2 de junho de 2020 
  16. «Men of the Year - 2011 | Revista GQ». GQ. Consultado em 2 de junho de 2020 
  17. a b «Carcereiros – O Filme: Longa inspirado no livro de Drauzio Varella e série da Globo chega aos cinemas nacionais». Art Cult. 10 de setembro de 2019. Consultado em 16 de outubro de 2021. Cópia arquivada em 16 de outubro de 2021 
  18. a b Andrade, Fernando Grostein. «Meu Primeiro Curta». Folha de S.Paulo. UOL HOST. Consultado em 16 de outubro de 2021. Cópia arquivada em 10 de maio de 2017 
  19. a b Viveiros, Eduardo (23 de julho de 2009). «Crítica: Coração Vagabundo». Omelete. Consultado em 2 de junho de 2020 
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  21. «É Tudo Verdade / It's All True - Notícias - "Coração Vagabundo" de Fernando Grostein Andrade». etudoverdade.com.br. Consultado em 2 de junho de 2020 
  22. Estado, Agência (27 de outubro de 2008). «Filme sobre Caetano Veloso estréia em festival na Itália». Último Segundo. Consultado em 2 de junho de 2020 
  23. Lyman, Eric J. (27 de outubro de 2008). «Rome on wild side». The Hollywood Reporter. Consultado em 16 de outubro de 2021. Cópia arquivada em 17 de outubro de 2021 
  24. Roscilli, Antonella Rita (28 de outubro de 2008). «Caetano Veloso lança filme e faz show na Itália». A Tarde. UOL HOST. Consultado em 16 de outubro de 2021. Cópia arquivada em 17 de outubro de 2021 
  25. Janot, Marcelo (24 de julho de 2009). «Coração Vagabundo -- Um homem de moral». Críticos. Consultado em 2 de junho de 2020 
  26. «Documentário revela bastidores das mudanças na Folha». Folha de S.Paulo. UOL HOST. 22 de maio de 2010. Cópia arquivada em 29 de maio de 2010 
  27. «Pronunciamento de Eduardo Suplicy em 30/05/2011 - Pronunciamentos - Senado Federal». www25.senado.leg.br. Consultado em 2 de junho de 2020 
  28. Azevedo, Reinaldo (30 de maio de 2010). «A maconha no Fantástico: a reportagem dos 12 contra 1 e os supostos 57%». Veja. Editora Abril. Cópia arquivada em 28 de fevereiro de 2021 
  29. Grostein Andrade, Fernando (13 de abril de 2010). «Na quebrada com FHC». Revista Trip. Consultado em 2 de junho de 2020 
  30. a b Fernando Andrade (2012). Colors with Love - Cine Rincão (film) (vídeo). Brasil: Colors magazine. Consultado em 16 de outubro de 2021 
  31. «Livro de Drauzio Varella que inspirou série 'Carcereiros' vira documentário». O Tempo. 25 de agosto de 2021. Consultado em 16 de outubro de 2021. Cópia arquivada em 25 de agosto de 2021 
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  44. «Arezzo arma lançamento de sua coleção de verão 2011 no shopping Cidade Jardim». Glamurama. UOL HOST. 29 de julho de 2010. Consultado em 16 de outubro de 2021. Cópia arquivada em 16 de outubro de 2021 
  45. «Irmão de Luciano Huck assume ser homossexual e namora ator (sic)». Fama ao Minuto, para Gazeta Web. 12 de julho de 2016. Consultado em 13 de julho de 2016. Arquivado do original em 18 de agosto de 2016