Fernando de Castro Velloso é oficial do Exército da Arma de Engenharia reformado com proventos de General de Divisão, engenheiro civil e militar, mestre em Engenharia de Sistemas, professor e escritor brasileiro.

Fernando de Castro Velloso
Fernando Velloso
Nome completo Fernando de Castro Velloso
Nascimento 21 de junho de 1941 (82 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Residência Brasília, Distrito Federal, desde 1981.
Nacionalidade Brasileiro
Cidadania Portuguesa
Progenitores Mãe: Adelaide Alice de Castro Velloso
Pai: Topásio Corrêa Velloso
Cônjuge Maria Ivonete Soares Velloso (1963 - presente)
Filho(a)(s) Mônica Soares Velloso
Fernando de Castro Velloso Filho
Ocupação Militar, engenheiro, professor e escritor

Velloso começou sua carreira militar e de engenharia em fevereiro de 1960 quando entrou na Academia Militar das Agulhas Negras - AMAN, graduando-se Aspirante-a-Oficial da Arma de Engenharia em 20 de dezembro de 1962 –Turma Duque de Caxias. Exerceu inúmeras funções de destaque ao longo de sua vida militar, particularmente no 9º Batalhão de Engenharia de Construção, no Instituto Militar de Engenharia – como professor em cursos de Graduação e de Mestrado –, no Centro de Processamento de Dados, na Diretoria de Informática, na Comissão de Locação e Nivelamento da Ponte Rio-Niterói (EB/DNER) e, no Estado-Maior do Exército, como Assessor do Ministro do Exército no Conselho Nacional de Informática e Automação – CONIN, conselho este criado pela Lei 7.232/84, que dispõe sobre a Política Nacional de Informática. Em 1970 graduou-se[1] Engenheiro Civil e Militar no Instituto Militar de Engenharia – IME, optando, então, por transferir-se para o Quadro de Engenheiros Militares – QEM e em 1979 concluiu o mestrado[2] em Engenharia de Sistemas / Informática, também no IME, ocasião em que apresentou a dissertação intitulada “O emprego da aritmética de números p-ádicos e do código de Hensel na computação de pseudo-inversas de matrizes”[3]. Concluiu curso da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra – ADESG em 1983. Frequentou seminários de hardware e software na International Business Machines – IBM, nos Estados Unidos, em 1984.  Atualmente é o Diretor Executivo e Presidente do Conselho Diretor da Associação da Turma Duque de Caxias - ATUDUCAX[4], associação sem fins lucrativos que congrega famílias de concludentes da Academia Militar das Agulhas Negras de 1962; para ela, Velloso  propôs brasão e canção, todos muito significativos. Organizou e editou (projeto, redação e arte) o Almanaque Atuducax, em 2012, publicação que atualizou em cinco edições sucessivas, tendo lançado a mais recente delas em 2022, ano em que sua Turma na Academia Militar das Agulhas Negras completou 60 anos de formatura. Como presidente da Atuducax é, também, o responsável pela edição de sua página na internet. Dedicou-se ao estudo da língua portuguesa a partir de 1963, quando ingressou no curso de Pedagogia na Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória – PR, que atualmente integra a Universidade Estadual do Paraná – UNESPAR. Em 2009 concluiu pós-graduação em Língua Portuguesa pela Universidade Castelo Branco – UCB/RJ, tendo apresentado como dissertação “O significado dos signos em níveis lexicais, frasais e textuais”.

Principais Trabalhos na Área de Engenharia editar

Rodovia BR 163 – Cuiabá-Santarém editar

Nos anos de 1971 e 1972 Velloso foi o engenheiro chefe da implantação da topografia na construção da estrada BR-163 - Cuiabá-Santarém, no trecho de 800 quilômetros de Cuiabá (MT) a Cachimbo (PA).

A estrada BR-163 Cuiabá- Santarém foi concebida como parte do programa para integrar a Amazônia ao território brasileiro, no início dos anos 70. Teve como objetivo promover a expansão da agropecuária e a ocupação de grande vazio demográfico. Confiada a dois batalhões de Engenharia do Exército Brasileiro, em sua implantação atravessou a riqueza da biodiversidade da região – decorrente da coexistência de diferentes biomas – e três grandes bacias hidrográficas – rios Teles Pires-Tapajós, Rio Xingu e Rio Amazonas – que drenam a região. No seu texto “Cuiabá – Santarém: Uma estrada rasgando a floresta”, publicado na Revista da Cultura nº 26[5], de março de 2016, da Fundação Cultural Exército Brasileiro – FUNCEB, Velloso apresenta aspectos ligados à locação da estrada e comenta a respeito de seu momento atual, apresentando informações valiosíssimas sobre a construção da Cuiabá-Santarém, como síntese de trabalho de maior amplitude que publicara na Revista “A Defesa Nacional”, da Biblioteca do Exército, na edição nº 647 de jan/fev de 1973.

O Boletim Interno de 14 de dezembro de 1972 do 9º Batalhão de Engenharia de Construção publicou: “ (...) Foram dias memoráveis aqueles que marcaram o trabalho ingente das Frentes de Topografia, quando a Unidade, com o Cap VELLOSO como planejador e executor, procurava a todo custo, implantar no terreno o anteprojeto da LASA, ligando por terra Cuiabá a Cachimbo (...); foram dias marcados por fatos inesquecíveis e que passaram para a história da própria Unidade. A conquista das frentes do Caiabi e do Renato, a abertura da Frente de Cachimbo; os incidentes com os índios, a malária, o lançamento de paraquedistas, numa operação aéreo-terrestre para a recuperação do campo de pouso do Teles Pires, que deu condições para a abertura da Frente do Renato, o avanço sempre e sempre, apesar das chuvas e de todos os obstáculos, a subida e a descida da Serra do Cachimbo, a travessia dos rios, a alegria esfuziante enfim do encontro das turmas do Sul e do Norte, materializando a conclusão do trabalho, a conquista do objetivo. Esses fatos passaram a fazer parte de nós mesmos dada a intensidade com que foram gravados em nossa sensibilidade. O Cap Velloso deve se orgulhar de todos esses feitos, pois poucos brasileiros terão o privilégio de poder contar a seus filhos o que foi essa jornada épica da qual foi o principal protagonista (...) – TC Eng QEMA JOSÉ MEIRELLES – Comandante do 9º Batalhão de Engenharia de Construção.[6]


Ponte Rio Niterói editar

Tendo sido designado engenheiro do escritório da Comissão Especial de Locação e Nivelamento da Ponte Rio-Niterói – COSELP, por força de convênio assinado entre o então Departamento Nacional de Estradas de Rodagem – DNER e o então Ministério do Exército, Velloso foi o chefe daquela Comissão em 1973 e 1974, até a data de sua inauguração, a 04 de março de 1974, na ocasião a terceira maior ponte do mundo em extensão. A respeito dessa grandiosa obra, publicou, em 1974, no Instituto Militar de Engenharia – IME, o livro "Os trabalhos da Comissão Especial de Locação da Ponte Presidente Costa e Silva – Ponte Rio-Niterói" e, mais recentemente, na iminência de a obra completar 40 anos, Velloso publicou, em maio de 2013, o trabalho “Ponte Rio-Niterói, um marco em nossa engenharia”, na Revista da Cultura nº 21[7], da Exército Brasileiro – FUNCEB.

LevantamentoTopográfico em área de futuro estádio editar

Em 1972 o Batalhão de Engenharia de Construção sediado em Cuiabá recebeu solicitação da Federação Matogrossense de Futebol para realizar serviços de levantamento topográfico na área em que, na sequência, se ergueria o Estádio Municipal José Frageli, pleito que foi atendido. Ao final dos trabalhos, o Comandante do Batalhão recebeu ofício da FMF: “é com grande satisfação que nos dirigimos a Vossa Senhoria, a fim de externar os nossos mais sinceros agradecimentos pelos serviços de planimetria e altimetria, executados pelo 9ºBECnst, no local onde será construído o novo estádio de Cuiabá, serviços estes que, dado a sua qualidade técnica, condizem com o conceito que desfruta essa Unidade em todo o território brasileiro. Na oportunidade, queremos destacar o nome do Capitão FERNANDO DE CASTRO VELLOSO, Engenheiro dessa Unidade e executor dos referidos serviços, pelo magnífico trabalho apresentado, alto gabarito profissional, aliado a denodo técnico do maior nível (...) AGRIPINO BONILHA FILHO – PRESIDENTE”. As obras de construção do estádio se iniciaram no ano seguinte, e sua inauguração ocorreu em 1975. O Estádio José Fragelli, o “Verdão”, mais tarde viria a ser totalmente reformulado (2010) para dar lugar à Arena Pantanal, palco de jogos na Copa do Mundo de 2014.

Delimitação Geodésica de Grande Fazenda na Região Amazônica editar

Levantamento e determinação dos exatos limites de uma fazenda na Amazônia, com área de 315.871 ha – equivalente a cerca de 15% de todo o estado de Sergipe – sobre cartografia matemática, apoiada em campo em determinações geodésicas (coordenadas a partir de rastreamento Doppler de satélites) e, no gabinete, por interpretação de imagens de radar e fotografias aéreas. [8]

Apoio Cartográfico ao Recadastramento Rural do Brasil editar

Apoio à localização geográfica das propriedades rurais do país, a partir do lançamento de rede de meridianos e paralelos sobre bases de registros cartográficos da totalidade dos municípios do Brasil e definição de respectivas rotinas para determinação de coordenadas de pontos quaisquer a partir das localizações das sedes municipais.

Outras Participações editar

Participação na construção do MONUMENTO AOS PATRONOS MILITARES e na revitalização do PÁTIO DAS FORÇAS ARMADAS, em 2012, na sede do Colégio Militar de Brasília.

Participação na construção do MONUMENTO GUARARAPES: BERÇO DA NACIONALIDADE E DO EXÉRCITO BRASILEIRO, na sede do Colégio Militar de Brasília, em 2013.

Docência editar

Velloso dedicou grande parte de sua vida à cultura e à arte de ensinar. Foi Diretor Cultural do Círculo Militar da Praia Vermelha, Diretor da Revista da Sociedade Brasileira de Cartografia, Diretor Cultural e da Revista da Associação dos Diplomados do Instituto Militar de Engenharia – ADIME, nos anos de 1969 e 1970 e Assessor Técnico da Diretoria do Clube Militar, em 1978 e 1979. Em docência, na área de engenharia, atuou como professor na graduação e na pós-graduação em Engenharia de Sistemas no IME. Na graduação lecionou as disciplinas de Geodésia, Astronomia, Estradas, Cálculo Numérico, Cálculo das Compensações, Computação Eletrônica e Lógica Matemática, tendo publicado “Geodésia”[9], como suporte a suas palestras. Na pós-graduação, lecionou Lógica Matemática. Constituiu, ao lado dos eméritos Professores César Dacorso Netto – PhD UFF e Luiz Oswaldo Teixeira da Silva – DC IME, a Banca que examinou a tese “Tópicos Combinatórios nas Configurações Geométricas”, apresentada com êxito por Alzira Ramalho de Assumpção, para obtenção de título de Mestre-em-Ciências em Engenharia de Sistemas. Foi também professor no curso de engenharia civil na Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, nas disciplinas de Aerofotogrametria, Mecânica dos Fluidos e Cartografia Matemática; lançou nesta época o trabalho “O emprego da Imagem de Radar e do Posicionamento Geodésico por Satélites como contribuição imediata ao mapeamento sistemático na escala 1:100.000”[10], editado pelo Instituto Militar de Engenharia e apresentado em congresso promovido pela Sociedade Brasileira de Cartografia. Atuou no curso de arquitetura na Universidade Santa Úrsula no Rio de Janeiro, na disciplina de Topografia, onde lançou a obra “Topografia”[11][12] em dois volumes. Na Diretoria de Processamento de Dados (DPD) / Diretoria de Informática do Exército (DInfo) apresentou propostas para reformulação dos currículos das disciplinas na área de Processamento de Dados/Informática na Academia Militar das Agulhas Negras - AMAN, na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais - EsAO e na Escola de Comando e Estado Maior do Exército - EsCEME, tendo apresentado palestras nessas escolas como Chefe de RH do órgão encarregado do assunto, ocasião em que lançou (1982) o livro “Computador, o que tem a me dizer?”[13], abordando aspectos das linguagens de computação mais utilizadas à época.

Nos anos 1982 e 1983, foi o coordenador dos cursos de Análise de Sistemas e de Programação de computadores ministrados na Fundação Centro de Formação do Servidor Público - FUNCEP, em Brasília, que, na evolução (1986), originou a Escola Nacional de Administração Pública – ENAP. Nessa época, Velloso teve publicado, pela Associação Nacional de Fundações Públicas - ANFUP (associação formada pela FUNCEP e mais treze filiadas distribuídas por capitais no Brasil), seu livro "Tópicos em Processamento de Dados"[14].

Também à época, como suporte a suas aulas, publicou pela Editora Pax, em Brasília, o livro “Quinze lições de Informática”[15] e, no Rio de Janeiro, lançou, pela Editora Campus, o livro “Informática, uma introdução”[16]. Foi o representante do Exército Brasileiro junto à IBM na organização e execução de Seminários de Conceitos de Computadores para Chefes Militares, atuando nesses eventos também como conferencista de diversos temas, nas suas versões sucessivas em Brasília (1984), Porto Alegre (1985), São Paulo (1985) e Rio de Janeiro (1986). Velloso criou em 1987 a GFI Consultoria e Treinamento (Grupo de Fomento à Informática), empresa que ministrou cursos nos diversos segmentos da área de informática. Foi, então, o Diretor Técnico do Curso de Extensão em Análise e Projeto de Sistemas, que a GFI ministrou na Universidade de Brasília, anualmente, no período de 1988 a 2000, sob registro nos órgãos prescritos na Política Nacional de Informática e no Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais – INEP, órgão com status de autarquia federal vinculado ao Ministério da Educação. Nos eventos de Análise e Projeto de Sistemas e nos demais cursos técnicos ministrados pela GFI Consultoria e Treinamento, Velloso atuou também como professor - principalmente nas áreas de Redes e de Bancos de Dados – e como orientador de trabalhos de conclusão de curso. Editou pela GFI várias publicações técnicas, destacando-se “Tópicos Avançados em Redes de Computadores e Bancos de Dados”[17], em 1998. No ensino médio, foi professor, coordenador de série, chefe de estudos e práticas pedagógicas no Colégio Militar de Brasília – CMB, tendo ali ministrado as disciplinas de Matemática e de Geometria Descritiva. Foi Coordenador de Curso Preparatório à EsPCEx - Escola Preparatória de Cadetes do Exército, onde ministrou aulas de Português e participou como autor no Tomo 3 (Língua Portuguesa) da obra composta por cinco tomos “Coleção CPrep EsPCEx”[18], editada em 2011 pelo CMB. Lecionou Matemática no preparatório pré-vestibular – PREVEST conduzido pelo colégio. No CMB também exerceu a função de presidente do Instituto de Docência do Magistério Militar – IDMM, responsável pela concessão da Medalha Marechel Trompowisky, que homenageia o patrono do ensino militar brasileiro Roberto Trompowisky Leitão de Almeida. No Colégio Militar de Brasília foi responsável pela criação da Revista “O Saber”[19][20] (ISNN 1983-7658), publicação técnico-científica anual, nascida em 2008, a partir de coletânea de artigos escritos por professores; foi o seu organizador, revisor e editor no período de 2008 a 2012, em 2014 e em 2015. Em 11 de julho de 2009 foi publicada uma notícia[21] no Jornal da Comunidade referente a este trabalho. No dia 24 de junho de 2010, o CMB homenageou Velloso por sua dedicação e pela cooperação que prestou ao Colégio através de seu trabalho. Na ocasião foi-lhe ofertada uma placa comemorativa pelos seus 50 anos de incorporação ao Exército Brasileiro (EB) e, pela primeira vez, foi executado o "Dobrado Coronel Fernando de Castro Velloso", de autoria do 3º Sgt Músico Adalberon Brito Lima, composto em sua homenagem e executado pela Banda do Colégio Militar de Brasília.

No Colégio Militar de Brasília (CMB), no dia 31 de agosto de 2018, data comemorativa do quadragésimo aniversário daquele estabelecimento de ensino, realizou-se a reinauguração do Pátio Duque de Caxias – revitalizado – seguida de solenidade cívico-militar, durante a qual foi feita entrega da Medalha comemorativa da efeméride a personalidades que se têm destacado na história do CMB.  Dentre os agraciados estava o engenheiro civil e militar Fernando de Castro Velloso, que, além de atividades como professor de Matemática e de Língua Portuguesa, foi, por vários anos, coordenador de cursos e de práticas pedagógicas, tendo deixado particular marca como criador da Revista técnico-científica “O Saber” e como primeiro presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar em Brasília-DF.[22]

FONTE: Comunicação do Comandante e Diretor de Ensino do CMB datado de 24 de agosto de 2018 / Solenidade realizada no Colégio Militar de Brasília em 31 de agosto de 2018 / Jornal Correio Braziliense edição de 1º de setembro de 2018.

Publicações editar

 
Edições do Almanaque Atuducax

Autor de diversos livros e artigos técnicos – alguns listados no tópico Referências, a seguir – ,com destaque para "Os trabalhos da Comissão Especial de Locação da Ponte Presidente Costa e Silva - Ponte Rio-Niterói"[23] pelo Instituto Militar de Engenharia em 1974; "Trigonometria Esférica"[24] (estudo de triângulos esféricos) pelo Instituto Militar de Engenharia em 1979,  e "Informática: conceitos básicos"[25] (edições e reimpressões sucessivas desde 1986) pelas Editoras Campus e  Elsevier. No início de 2022, o GEN - Grupo Editorial Nacional, “o maior grupo editorial do país no segmento de publicações e conteúdos científicos, técnicos e profissionais”,  lançou a 11ª edição deste livro, que apresenta os temas mais atualizados da área de informática em linguagem clara e precisa, pela LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda. Desde a primeira edição, o foco do livro é propiciar conhecimento sobre o complexo mundo cibernético. Ao lado das informações básicas e atualizadas, a obra dá ênfase, entre outros temas do estado da arte, à computação nas nuvens, à transformação digital nas empresas, ao avanço das comunicações, ao advento da quinta geração da telefonia móvel, à internet das coisas, ao valor do capital humano na sociedade estruturada em redes telemáticas[26],e ao consequente incremento da mobilidade computacional. Este “best-seller” - indicado por bancas de concursos nacionais e adotado em faculdades de todo o país - segue se apresentando como um dos livros de Informática mais vendidos no Brasil, o que ocorre desde seu lançamento, em 1986, nas renovadas reimpressões anuais.[27]. Abrale em 23 de janeiro de 2014. Em 10 de maio de 2014, o Jornal da Comunidade publicou uma notícia[28] sobre o livro Informática: conceitos básicos.

No ano de 2015, Velloso lançou, na área literária, o livro “Ai dos Ingratos”[29], uma coletânea de alguns dos textos poéticos e reflexivos que havia publicado, de 2013 a 2015, no Jornal de Brasília e, em coluna intitulada “Questões de Vida”, em periódico semanal também de Brasília; na obra – reeditada em 2017 –  encontram-se, também, poesia que escreveu e canção que compôs para o Colégio Militar; canção que compôs para sua Turma Duque de Caxias (AMAN/62); e, com especial destaque, poesias dedicadas à Maria Ivonete, sua querida esposa, artista plástica, que idealizou a capa do livro, tendo produzido, com tal fim, representativo óleo sobre tela. As ilustrações de “Ai dos Ingratos” são de Carlos Eduardo Silva. Nesse livro encontram-se tocantes participações de seus filhos Mônica e Fernando, na apresentação e no prefácio.

Editou (projeto, redação e arte) o Almanaque Atuducax, em 2012, ao ensejo do cinquentenário da Turma Duque de Caxias, publicação que atualizou em cinco edições sucessivas, tendo a mais recente delas sido lançada em 2022 (Gráfica do Exército – Brasília/DF), ano em que sua Turma na Academia Militar das Agulhas Negras completou 60 anos de formatura.


Condecorações editar

  • Medalha do Mérito do Engenheiro Militar - 28/11/1980 - Círculo de Engenharia Militar
  • Ordem do Mérito Cartográfico - 07/05/1984 - Sociedade Brasileira de Cartografia
  • Prêmio Missão Austríaca - 31/05/1984 - Exército Brasileiro
  • Medalha de Serviço Amazônico - 13/07/1987 - Exército Brasileiro
  • Medalha do Pacificador - 11/11/1987 - Exército Brasileiro
  • Medalha Militar de Ouro - 12/02/1990 - Exército Brasileiro
  • Medalha Marechal Trompowisky - 15/10/2006 - Exército Brasileiro
  • Medalha Comemorativa 40 Anos do CMB - 31/08/2018 – Colégio Militar de Brasília

Referências

  1. «Instituto Militar de Engenharia - Concludentes de 1970 a 1974». Instituto Militar de Engenharia 
  2. «Programa de Pós-graduação em Sistemas e Computação - LISTA DE COLAÇÕES DE GRAU PARA O ANO DE 1979» 
  3. VELLOSO, Fernando (1979). O emprego da aritmética de números p-ádicos e do Código de Hensel na computação de pseudo-inversas de matrizes. Rio de Janeiro: Editora do IME 
  4. «Associação da Turma Duque de Caxias - ATUDUCAX». Consultado em 22 de agosto de 2017 
  5. VELLOSO, Fernando (26 de março de 2016). «Cuiabá-Santarém: Uma estrada rasgando a floresta» (PDF). Revista DaCultura - FUNCEB. Consultado em 22 de agosto de 2017 
  6. Boletim Interno de 14 de dezembro de 1972 do 9o. Batalhão de Engenharia de Construção - 4a. parte.
  7. VELLOSO, Fernando (21 de maio de 2013). «Ponte Rio-Niterói (Ponte Presidente Costa e Silva) - Um marco em nossa engenharia» (PDF). Revista DaCultura - FUNCEB. Consultado em 22 de agosto de 2017 
  8. VELLOSO, Fernando; KRUKOSKI, Wilson (1978). Delimitação da Fazenda Mogno. Rio de Janeiro: IME 
  9. VELLOSO, Fernando (1975). Geodésia. Rio de Janeiro: Editora do IME 
  10. VELLOSO, Fernando (1976). O emprego da Imagem de Radar e do Posicionamento Geodésico por Satélites como contribuição imediata ao mapeamento sistemático na escala 1: 100.000. Rio de Janeiro: Editora do IME 
  11. VELLOSO, Fernando (1974). Topografia Volume I. Rio de Janeiro: Editora AUSU 
  12. VELLOSO, Fernando (1975). Topografia Volume II. Rio de Janeiro: Editora AUSU 
  13. VELLOSO, Fernando (1982). Computador, o que tem a me dizer?. Brasília: Editora Gráfica do Exército 
  14. VELLOSO, Fernando (1983). Tópicos em Processamento de Dados. Brasília: Editora Anfup 
  15. VELLOSO, Fernando (1985). Quinze Lições de Informática. Brasília: Editora Pax 
  16. VELLOSO, Fernando (1986). Informática, uma introdução. Rio de Janeiro: Editora Campus 
  17. VELLOSO, Fernando (1998). Tópicos Avançados em Redes de Computadores e Bancos de Dados. Brasília: Edições GFI 
  18. VELLOSO, Fernando (2011). Coleção CPrep EsPCEx - Tomo 3 - Língua Portugusesa (em colaboração). Brasília: edição do CMB 
  19. VELLOSO, Fernando (2008). Alguns fatos notáveis na evolução da Humanidade - Revista Técnico-Científica O Saber nº 1. Brasília: CMB 
  20. VELLOSO, Fernando (2010). Significado dos signos e implícitos textuais - Revista Técnico-Científica O Saber nº 3. Brasília: CMB 
  21. «Colégio Militar lança a 2ª edição de O Saber» 
  22. Comunicação do Comandante e Diretor de Ensino do CMB datado de 24 de agosto de 2018 / Solenidade realizada no Colégio Militar de Brasília em 31 de agosto de 2018 / Jornal Correio Braziliense edição de 1º de setembro de 2018.
  23. VELLOSO, Fernando (1974). Os trabalhos da Comissão Especial de Locação da Ponte Presidente Costa e Silva - Ponte Rio-Niterói. Rio de Janeiro: Editora do IME 
  24. VELLOSO, Fernando (1979). Trigonometria Esférica - estudo de triângulos esféricos. Rio de Janeiro: Editora do IME 
  25. VELLOSO, Fernando (2017). Informática: conceitos básicos 10ª ed. São Paulo: Editora Elsevier. 432 páginas 
  26. «Novas tecnologias de informação e comunicação» 
  27. «Boletim nº 19». ABRALE. 23 de janeiro de 2014. Consultado em 21 de setembro de 2017 
  28. «Livro sobre informática chega a nona edição» 
  29. VELLOSO, Fernando (2017). Ai dos Ingratos. Brasília: Editora Gráfica do Exército