Ficheiro:Livro da confraria dos Escravos de Nossa Senhora do Monte, 1750, Monte, Funchal - Image 123588.jpg

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Português:

Livro da confraria dos Escravos de Nossa Senhora do Monte.

Mandado passar pelo bispo D. Fr. João do Nascimento (c. 1690- 6 nov. 1753), a 2 de abril de 1750.

Arquivo Eclesiástico do Funchal, Confrarias, nº 53, Sé do Funchal, ilha da Madeira.

Nossa Senhora do Monte
Tem um moinho de mão
Para moer as mentiras
Dos romeiros que lá vão.
(do Cancioneiro Popular Madeirense, cit. de Nelson Veríssimo)
Engenheiros e mestres das obras reais Diogo Filipe Garcês (1737 / 1739 e Domingos Rodrigues Martins (1749 / 1754) e mestre pedreiro Gaspar Ornelas (1751 / 1754); pintores Nicolau João Ferreira Duarte (1790) e Filipe Caetano Trindade (1821); mestres entalhadores Julião Francisco Ferreira (1747) e Estêvão Teixeira de Nóbrega (1790 / 1821); estucador João Mamede Zeferino (1821); e escultor Francisco Ferreira, “o Caseiro” (1920); organeiro: G.P. Landini.
Cronologia da igreja do Monte
1470 – Construção da primitiva capela do Monte dedicada a Nossa Senhora da Encarnação, por Adão Ferreira, o primeiro homem que nasceu na Madeira; 1489 – inventário dos bens da capela efectuado pela Câmara do Funchal e entregues à guarda de “Diogo Rodrigues, cavaleiro, morador abaixo da dita Senhora, homem bom e abonado“; 1512 – testamento de João Adão e Leonor Gonçalves a favor da Igreja de Nossa Senhora do Monte; 1551 – referência ao 1º capelão de Nossa Senhora do Monte, padre Martim Gonçalves; 1565, 15 Jan. – testamento de António Mealheiro deixando 30$000 reis para o arcediago Amador Afonso aplicar nas suas obras de Nossa Senhora do Monte; 9 Fev. – criação da freguesia do Monte, subordinada à da Sé, pelo bispo D. Jorge de Lemos; 7 Mar. – alvará régio da criação do 1º vigário com a denominação de “beneficiado curato” e com as obrigações também de tesoureiro, com ordenado anual de 12$000 entrando nele o marco de prata das missas dos sábados pela alma do infante D. Henrique; 1568, 14 Mai. – separação da freguesia do Monte por provisão do provedor e administrador do bispado, deão António da Costa; 1574, 12 Mar. – carta régia da mercê anual de 2$000 para a fábrica da Igreja; 1577, 1 Mar. – alvará régio de acrescentamento do vigário do Monte de 2$000, um moio de trigo deputado em 6$000, sobre os 12$000 que tinha para ficar com um ordenado anual de 20$000, com a obrigação das missas dos sábados e de ensinar a doutrina aos fregueses, visto que já tinha 58 fogos; 1581, 9 Jun. – alvará régio de acrescentamento de 5$000 ao vigário para ficar com 25$000; 1589, 27 Abr. – alvará régio do acrescentamento de 2$000 ao vigário para a lavagem de roupa da Igreja; 1598, 27 Abr. – alvará comutação do ordenado do vigário de 9$000 em um moio de trigo por 6$000 e uma pipa de vinho por 8$000, para daí em diante ter 16$000 anuais, um moio de trigo e uma pipa de vinho, e mais 3$000 das missas dos Infantes, 2$000 da lavagem da roupa e 30 alqueires de trigo e um quarto de vinho para as despesas da sacristia, perfazendo tudo 21$000 em dinheiro, 1 e 1/2 moio de trigo e 1 e 1/4 pipa de vinho; 15 Jun. – alvará régio de acrescentamento de 2$000 para a Fábrica para ter 4$000 anuais; 13 Dez. – alvará régio de acrescentamento ao vigário de 30 alqueires de trigo e 1/4 de vinho para as despesas da sacristia, e de 3$000 para missas dos Infantes; 1655 – execução de novo retábulo e dos altares do Bom Jesus e de Santo Antão sob a direcção do vigário Pedro Noronha e Mendonça; 1664 – douramento do altar de Santo Antão; 1698, 26 Mar. – mandato do Conselho da Fazenda para a arrematação da reconstrução da Igreja no valor de 900$000, que não chegou a ter efeito; 1737, 4 Set. e 1739, 23 Mai. – mandados do Conselho da Fazenda para a arrematação da obra da Igreja com a base de 6:742$000; 1741, 10 Jun. – lançamento da 1ª pedra da nova Igreja; 1742, 9 Mar. – mandato do Conselho da Fazenda para a execução do lajeado e do retábulo-mor; 1748, 1 Abr. – terramoto no Funchal destruindo parcialmente a Matriz, então em obras de reconstrução cujo cruzeiro, incorporado no frontispício, “saltara fora“, “fazendo-se em pedaços“; 1749, 11 Set. – mandato do Conselho da Fazenda para se reconstruir a Igreja, obras orçadas pelo mestre das obras reais Domingos Martins em 5:252$410 e arrematadas pelo mestre pedreiro Gaspar de Ornelas, por 3:099$000 réis; 1750 – instituição em todas as freguesias da ilha de confrarias “dos escravos de Nossa Senhora do Monte” para angariação de fundos para a reconstrução da Igreja; 23 Dez. – autorização do aumento de 474$580, “sem exemplo“, para se poderem acabar as obras, pedido por Gaspar de Ornelas que já tinha tido de vender a casa e algum ouro da mulher e das filhas, “pelo que estava pobre e sem remédio” e, sendo examinados os trabalhos pelo mestre de obras, o mesmo “lhe reprovara várias coisas, que não eram da sua culpa, mas do terramoto“; 1754, 4 Mar. e 9 Jul. – confirmação dos mandatos do Conselho da Fazenda no valor de 3:029$730 para as obras de reconstrução; 1772 – execução em Londres pelo ourives John Carter de um conjunto de sacras e uma banqueta por encomenda de D. Guiomar Madalena de Vilhena; 1778 – descrição das festas de Nossa Senhora do Monte por Maria Riddle; 1790 – execução de uma gravura de Nossa Senhora do Monte, em Lisboa, por Francisco Gregório de Assiz e Queiroz; séc. 18, final – feitura do órgão por G.P. Landini; 1800 – execução de trabalhos para a confraria do Santíssimo pelo pintor Filipe Caetano Trindade; 1804, 21 Jul. – confirmação do padroado de Nossa Senhora do Monte sobre a ilha da Madeira pelo papa Pio VII; 1818, 20 Dez. – sagração da nova igreja pelo bispo/arcebispo de Meliapor e administrador da diocese, D. Fr. Francisco Joaquim de Meneses e Ataíde (Porto, 20 set.1765-Gibraltar, 5 nov. 1828); 1821 – execução do novo altar do Santíssimo pelo mestre das obras reais Estêvão Teixeira de Nóbrega, dos estuques pelo mestre João Mamede Zeferino e do douramento e pintura pelo pintor Filipe Caetano Trindade; 1884 – colocação de azulejos no baptistério e paredes laterais identificados com “1884, Episcopado de D. M(anu)el Ag(os)t(inh)o Barretto, (sendo) Vig(ári)o F(rancis)co J(os)é d’ Almada“; 1915 / 1917 – construção da actual residência paroquial sobre a sacristia; 1922, 5 Abr. – deposição do corpo do imperador Carlos de Áustria, falecido no Monte, a 1 de Abril, na capela funerária lateral; 2004, 3 Out. – beatificação do ex-imperador Carlos de Áustria pelo papa João Paulo II; 2005 – inauguração de uma estátua do beato Carlos de Áustria, da autoria de Sobral Cid, nas escadarias da igreja.

Data
Origem Arquipelagos (consultar ficha)
Autor Confraria dos Escravos de Nossa Senhora do Monte

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