Figura de linguagem

recursos estilísticos ou figuras de estilo do nível sintático

Uma figura de linguagem, por vezes chamada de figura de retórica ou figura de estilo, é uma operação enunciativa que intensifica ou atenua o sentido de algum elemento do discurso, servindo também para a ornamentação do texto[1]. A definição precisa acerca do que é uma figura de linguagem bem como a sua classificação não é unânime, mas é um consenso de que elas são a peça central na construção do pathos retórico e da literariedade e na otimização do texto.

História

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Segundo José Luiz Fiorin, nos seus livros Argumentação e Figuras de retórica, as figuras de linguagem foram primeiramente estudadas pelos expoentes da retórica clássica, como Aristóteles, Quintiliano e Cícero. Destes, destaca-se Cícero, que, no seu livro De oratore, afirmava que as figuras são a peça central para a construção do ornatus, que é o embelezamento da linguagem[2]. Observa Fiorin que ornatus não possui o sentido enfeitar, mas sim o de equipar o discurso, o que significa que esses autores compreendiam que havia uma dimensão argumentativa nas figuras de linguagem, isto é, elas serviam também para persuadir e argumentar[3].

Durante a Idade Média, os autores que se dedicavam ao estudo da retórica fizeram uma distinção clara entre os elementos persuasivos da linguagem (que foram legadas aos estudos da topologia) e as características estéticas e ornamentais do discurso (que foram legadas aos estudos da tropologia). Essa distinção contribuiu para a negação da dimensão argumentativa das figuras de linguagem, que passaram a ser vistas apenas como um "luxo" discursivo[4].

Foi somente a partir da segunda metade do século XX que as figuras de linguagem voltaram à atenção dos estudiosos. O primeiro expoente dessa operação foi o linguista e semiólogo Roman Jakobson, que, em 1956, publicou o texto Dois aspectos da linguagem e dois tipos de afasia, onde argumentou que todos os processos simbólicos humanos derivam da metáfora, construída a partir de uma relação de similaridade entre dois entes, e da metonímia, construída a partir de uma relação de contiguidade entre dois entes[5]. A partir desse estudo, vários outros linguistas e semiólogos passaram a se dedicar ao estudo e à classificação das figuras, dos quais um dos primeiros e mais fundamentais foi Roland Barthes.

Hoje em dia, o estudo das figuras de linguagem é feito geralmente por linguistas no campo da semântica e, principalmente, da pragmática.

Classificação

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A classificação das figuras de linguagem não é unânime entre linguistas, primeiramente porque há diversas maneiras de classificá-las, e também porque os limites acerca do que é uma figura de linguagem são relativamente vagos, fazendo com que haja discussão sobre se uma operação enunciativa é ou não uma figura de linguagem (por exemplo, alguns argumentam que a alusão é uma figura de linguagem, enquanto outros argumentam que não). De qualquer maneira, as figuras de linguagem são geralmente classificadas em: figuras de sentido ou figuras de palavras ou tropos; figuras de ideias ou figuras de pensamento; figuras de sonoridade; e figuras de sintaxe.

Figuras de sentido (tropos)

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As figuras de sentido, mais comumente chamadas de tropos nos meios acadêmicos, baseiam-se, segundo Quintiliano, no processo de translatio, que consiste em transpor o sentido de uma palavra, empregando-se o de outra em seu lugar. Segundo o linguista Paul Ricœur, esse processo pode ser visto como uma predicação impertinente, isto é, afirmar que uma coisa é o que ela, objetivamente, não é[6].

Como observa Jakobson, os tropos se dividem em dois grupos: os que se constroem a partir da similaridade entre dois entes, cuja base é a metáfora; e os que se constroem a partir da contiguidade entre dois entes, cuja base é a metonímia[5]. Fiorin afirma que o primeiro grupo realiza um movimento de concentração semântica, isto é, concentra-se o sentido total da palavra em um ou outro sema que ela possui[7]; ao passo que o segundo grupo realiza um movimento de expansão ou difusão semântica, isto é, um valor semântico é transferido a outro[8].

Figura Definição Exemplo Operação
metáfora impura, atributiva ou in praesentia
consiste em comparar dois elementos sem o emprego de conectivos e de maneira direta, referindo-os no enunciado por meio de uma oração assertiva.
"Os seus olhos são duas esmeraldas." Similaridade ou concentração semântica.
metáfora pura, indireta ou in absentia
consiste em comparar dois elementos de maneira indireta, referindo apenas o elemento comparante.
"As duas esmeraldas dela me fitaram durante toda a noite." Similaridade ou concentração semântica.
comparação ou símile
consiste em comparar dois elementos com o auxílio de um conectivo, referindo-se aos dois.
"Os seus olhos são como duas esmeraldas."

"Eu vaguei como um lobo pela noite."

Similaridade ou concentração semântica.
prosopopeia ou personificação
consiste em atribuir características humanas seres não humanos.
"Deus criou o sol para presidir o dia"

(Em um quadrinho, um cachorro falando e andando em duas patas)

Similaridade ou concentração semântica.
animalização ou reificação
consiste em atribuir características não humanas a seres humanos.
"O investigador farejou a casa inteira atrás de provas" Similaridade ou concentração semântica
sinestesia
consiste em misturar os cinco sentidos humanos.
"O piano ostentava um som (audição) doce (paladar)." Similaridade ou concentração semântica
hipálage consiste em atribuir uma característica de um ente a outro ente próximo. "Ela me lançou um olhar furioso" (quem está furioso é ela e não o olhar) Similaridade ou concentração semântica
metonímia consiste em expandir a abrangência de um termo, pela troca de autor e obra, causa e efeito etc. "Eu leio Machado de Assis" (os livros de Machado de Assis) Contiguidade, expansão ou difusão semântica
autonomásia consiste em referir-se a alguém por meio de uma característica sua. "O rei da selva dormia na savana" (leão) Contiguidade, expansão ou difusão semântica
perífrase consiste em dizer algo de maneira indireta e com mais palavras "Eles são unidos por laços matrimoniais" (casados) Contiguidade, expansão ou difusão semântica
adínaton consiste em expor uma impossibilidade por meio de uma perífrase, sendo uma variação desta. "Só vou fazer isso quando o nosso vizinho pisar na lua" Contiguidade, expansão ou difusão semântica
eufemismo consiste em atenuar o sentido de um termo forte ou sensível, trocando-o por outro mais leve. "Infelizmente, ele já não se encontra entre nós" (morreu) Contiguidade, expansão ou difusão semântica
disfemismo consiste em empregar um termo chulo, grosseiro ou sarcástico no lugar de outro, com objetivo humorístico, alcançando o efeito contrário ao do eufemismo. "Ele foi jogar no Vasco" (morreu) Contiguidade, expansão ou difusão semântica
hipérbole consiste em usar de exagero para expressar uma ideia ou sentimento. "Eu estou morrendo de amor por você" (amo) Contiguidade, expansão ou difusão semântica

Figuras de pensamento

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As figuras de pensamento baseiam-se no jogo entre as ideias presentes no enunciado. Elas geralmente operam pela repetição e pela acumulação, com o intuito de dar mais vigor a uma ideia. Fiorin elenca algumas delas (mais especificamente a apóstrofe, o oximoro, a ironia e a lítote) como tropos[9].

Figura Definição Exemplo Operação
apóstrofe
consiste em trazer uma terceira pessoa à cena enunciativa por meio de um vocativo, tratando-a como o interlocutor.
"Oh! meu Deus! Até quando eu clamarei e tu não me ouvirás?" Similaridade ou concetração semântica
antítese consiste em aproximar duas ideias opostas em um enunciado, mas sem gerar contradição. "Eu estava entre a vida e a morte!" Acumulação
oximoro consiste em unir, numa mesma expressão, termos opostos, de maneira a gerar uma contradição aparente, que se resolve pela concentração do sentido de um dos termos. "Amor é um contentamento descontente (contentamento que traz prejuízos)" Similaridade ou concentração semântica
ironia consiste em afirmar algo querendo indicar o seu oposto. "O menino é um santo (bagunceiro)!" Contiguidade, expansão ou difusão semântica.
lítote consiste em negar o contrário daquilo que se quer afirmar. "Você não é nada burro (é inteligente)" Contiguidade, expansão ou difusão semântica.
paráfrase consiste em reformular aquilo uma afirmação com outras palavras. "A minha namorada é a mulher mais bonita e mais deslumbrante que eu já conheci." Repetição
pleonasmo consiste em repetir unidades formalmente distintas, mas idênticas do ponto de vista semântico, gerando uma ambiguidade. "Só acredito naquilo que vejo com meus próprios olhos" Repetição
antanáclase consiste em repetir o mesmo lexema, mas com significados diversos. "No verso (parte de trás) da folha estão escritos alguns versos (linhas de poemas)" Repetição
paradiástole consiste em distinguir os vários sentidos de um mesmo termo. "Desconfiar por temor é covardia, mas desconfiar por cautela é prudência" Repetição
conglobação consiste em enumerar os diversos aspectos de um ente. "Eu quero beijar as suas bochechas, os seus lábios, o seu pescoço, os seus seios..." Acumulação
metábole consiste em estender o enunciado com muitos sinônimos de um mesmo termo. "Analice era bela, linda, majestosa..." Acumulação
gradação consiste em sequenciar palavras a partir de uma escala emocional, quantitativa etc. "Eu o esperei por um, dois, três, quatro dias, mas ele não apareceu." Acumulação
concatenação consiste em uma gradação, onde o elemento anterior é retomado no seguinte. "O que ficou da lagarta, o gafanhoto o comeu; e o que ficou do gafanhoto, a locusta o comeu; e o que ficou da locusta, o pulgão o comeu." Acumulação

Figuras de sonoridade

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As figuras de sonoridade baseiam-se na manipulação dos fonemas e sílabas presentes no enunciado, de maneira a criar padrões ou sugerir ideias. Operam geralmente pela repetição, pela troca, pelo acréscimo e pela diminuição[9]. A onomatopeia pode muito bem ser considerada um tropo derivado da metáfora, mas não há nenhum autor que trabalhe essa ideia.

Figura Definição Exemplo Operação
aliteração
consiste em reiterar consoantes ou traços fônicos consonânticos.
"O rato roeu a roupa do rei de Roma" (aliteração em /R/)

"A folha voou foi levada pelo vento" (aliteração em labiodentais)

Repetição
assonância consiste em reiterar vogais ou traços fônicos vocálicos. "Desci o rio triste da vida" (assonância em /i/)

"Quando me assento no chão do quintal, contemplo a manhã" (assonância em nasais)

Repetição
paquerema consiste em terminar uma palavra com a sílaba inicial da próxima. "O palhaço sorri risadas de dor." Repetição
homeoteleuto ou rima consiste em aproximar termos cujos finais apresentem igualdade sonora. "Ela era uma quarentona bonitona, mas não largava a poltrona." Repetição
paranomásia consiste em aproximar termos de sonoridade muito semelhante. "Antes sofria, hoje sou fria" Repetição
onomatopeia consiste em reproduzir um som externo por meio de fonemas. "O gatinho fez miau (miado de gato) pra gente quando passamos por ele" Repetição
metaplasmos consiste em alterar a fonética das palavras. "Eu tentava acalmar o bebê, mas ele quelia mamá" Troca, acréscimo e diminuição.
metagrafos consiste em alterar a ortografia das palavras. "Ela me mandou mensagem perguntando se "vc quer alguma coisa". Respondi que não" Troca

Figuras de sintaxe

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As figuras de sintaxe baseiam-se na manipulação dos elementos sintáticos do texto, de maneira a criar padrões e otimizar o fluxo de leitura. Operam pela repetição, pela diminuição, pela transposição e pela troca, e, segundo Fiorin, alguns deles podem ser classificados como tropos.

Figura Definição Exemplo Operação
silepse
consiste em realizar a concordância gramatical não com o que está explícito no enunciado, mas com o que está implícito.
"O Presidente da República faço saber que..." (decreto assinado pelo presidente) Similaridade ou concentração semântica
enálage consiste em usar uma categoria gramatical no lugar de outra. "Nos anos 60, o autor começa a produzir poesia social." (presente ao invés do pretérito perfeito) Contiguidade, expansão ou difusão semântica
metalepse consiste em tomar o antecedente pelo consequente e vice-versa. "A família chegou aqui em casa há quinze dias" (chegou no lugar de está) Contiguidade, expansão ou difusão semântica
hendíade consiste em expressar uma função sintática por duas. "O seu pecado e desobediência foi a causa da sua morte" (no lugar de pecado de desobediência) Contiguidade, expansão ou difusão semântica
reticência consiste em deter uma afirmação, de maneira que o interlocutor possa completá-la "Nunca conte um segredo a um amigo, porque o seu amigo também um amigo..." Contiguidade, expansão ou difusão semântica
epizêuxis ou reduplicação consiste em repetir o mesmo termo em sequência. "Isso foi há muito, muito tempo atrás." Repetição
diácope consiste em uma reduplicação com termos intercalados. Por que, meu amor, por que me rejeitaste?" Repetição
epanalepse consiste em repetir um mesmo termo no início e no fim de uma frase ou verso. "Alvuras castas, virginais alvuras" Repetição
anáfora consiste em repetir o mesmo termo no início de frases ou versos diferentes. "Sou homem, sou casado e sou brasileiro" Repetição
mesodiplose consiste em repetir o mesmo termo no meio de frases ou versos distintos. "Não quero perder a guerra, e me recuso a perder a batalha." Repetição
epístrofe ou epífora consiste em repetir o mesmo termo no final de orações ou versos distintos. "Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada." Repetição
epanadiplose consiste em repetir um termo no início de um verso ou oração e no final de outro. "Alcançar pouco é muito melhor do que nada alcançar" Repetição
anadiplose consiste em repetir o termo final de uma oração ou verso no início de outro "Jesus Cristo nos dá vida, vida em abundância" Repetição
ploce consiste em repetir um termo no meio de um verso ou oração e no início ou fim de outro e vice-versa. "Devemos aproveitar a vida, mas sabendo que a vida não é eterna." Repetição
símploce consiste em repetir os termos iniciais e finais em diversas frases ou versos. "Quero receber o carinho dela. Quero desfrutar do corpo dela. Quero passar a minha vida ao lado dela." Repetição
epanástrofe consiste em repetir um mesmo termo com inversão de palavras. "Mudou-se Deus? Ou Moisés? Ou são os mesmos? Os mesmos são." Repetição
quiasmo consiste em repetir de maneira cruzada dois termos em frases ou orações diferentes. "O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado" Repetição
epímone consiste em repetir aleatoriamente a mesma palavra ou termo ao longo do texto. "O coração do homem fala ao coração da mulher, numa conversa que só um coração é capaz de enteder." Repetição
polioptoto consistem em repetir a mesma palavra em suas variadas reflexões. "Ah! minha Dinamene! Assim deixaste / Quem nunca deixar pode de querer-te." Repetição
epânodo consiste em repetir dois termos anteriormente enunciados em conjunto, para desenvolver-lhes o sentido separadamente. "Júlia é esposa e mãe: esposa de Cláudio e mãe de Maria." Repetição
palilogia consiste em repetir uma oração ou verso "Foi na cruz, foi na cruz onde um dia eu vi..." Repetição
ritonelo consiste em repetir uma oração, mas intercalando-a com outras, como se ela fosse um lema. "Eu sou feliz, porque sou bem casado. Eu sou feliz, porque acredito em Deus. Eu sou feliz, porque tenho filhos." Repetição
refrão ou estribilho consiste em repetir um conjunto de versos de maneira regular. Repetição
paralelismo consiste em repetir uma estrutura sintática em diferentes orações ou versos. "Estado eficiente, povo feliz" (substantivo + adjetivo) Repetição
polissíndeto consiste em repetir um mesmo conectivo. "Desejo-te paz e riqueza e saúde e muita felicidade!" Repetição
assíndeto consiste em omitir a conjunção entre elementos coordenados. "Chegou no campo, (e) ajeitou a bola, (e) chutou pro gol." Diminuição
elipse consiste em omitir elementos que podem ser presumidos ou recuperados pelo contexto. "(Eu) Detesto dias de sol." Diminuição
zeugma consiste em omitir um elemento já expresso anteriormente no enunciado. "Preciso de amor e (preciso de) carinho" Diminuição
anacoluto consiste em topicalizar um termo, omitindo o conectivo que o rege e deixando-o sem função sintática no enunciado. "O forte, o covarde o teme." Diminuição
anástrofe consiste em inverter a ordem natural entre duas palavras de um mesmo sintagma. "O pobre menino não tinha o que comer" (ao invés de menino pobre) Transposição
hipérbato consiste em alterar a ordem natural dos sintagmas. "Já está pronta a comida" (no lugar de "a comida já está pronta")

"Pelas ondas navegavam do Oriente" (no lugar de "navegavam pelas ondas do Oriente")

Transposição
sínquise consiste em alterar de maneira radical a ordem das palavras e dos sintagmas, em uma mistura de anástrofes e hipérbatos, de maneira a tornar a frase de difícil compreensão. "Ouviram do Ipiranga as margens plácidas / De um povo heroico o brado retumbante" Transposição
histerologia consiste em mencionar primeiramente um evento posterior, de maneira a provocar uma anástrofe temporal. "Eles matam e roubam quem encontram no caminho" (o correto seria roubar e, depois, matar) Transposição
parêntese consiste em interpolar uma ideia durante o fluxo do texto. "Eu levantei os meus olhos (porque as minhas mãos estavam presas) para os céus" Transposição
suspensão consiste em acumular uma série de premissas que levam a uma conclusão "Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir, / A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir, / Por me deixar respirar, por me deixar existir, / Deus lhe pague" Transposição
retificação consiste em reformular o que se disse anteriormente, empregando uma expressão mais forte. "Ela se casou com aquele homem, ou melhor, com aquele traste!" Troca
retroação consiste em retomar a história ao passado para que se possa entender melhor os fatos. Troca
pergunta retórica consiste em fazer perguntas sem o objetivo de receber uma resposta do interlocutor, mas desenvolver um tema ou apenas provocar impacto. "Mas por que o personagem fez isso? Para entendermos essa questão..."

"Meu amor, por que é que você teve que morrer?"

Troca
exclamação consiste em apresentar exclamativamente um ponto de vista que poderia ser apenas afirmado. "Existe um povo que a bandeira empresta / Pra cobrir tanta infâmia e covardia!" Troca

Bibliografia

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Ver também

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Notas

Referências

  1. FIORIN, 2023b, p. 10.
  2. FIORIN, 2023a, p. 23.
  3. FIORIN, 2023b, p. 27.
  4. FIORIN, 2023a, p. 22-23.
  5. a b FIORIN, 2023b, p. 15.
  6. FIORIN, 2023b, p. 28.
  7. FIORIN, 2023b, p. 34.
  8. FIORIN, 2023b, p. 37.
  9. a b FIORIN, 2023b, p. 33-34.
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