Filipeta, termo do português brasileiro equivalente ao inglês flyer, são pequenos folhetos ou panfletos publicitários cuja função é anunciar e promover eventos, serviços ou instruções numa ampla gama de aplicações[1][2][3].

Milhares de filipetas (flyers) jogados pelas ruas de Miami. Cenas como esta são comuns em cidades com intensa vida noturna.

As filipetas visam a atingir um público determinado, visto que são distribuídos com objetivo de incentivar o comparecimento de determinada camada da população ao evento, produto ou serviço anunciado. São geralmente de maior gramatura (mais espessas) que os panfletos ou folhetos[1].

A origem do termo filipeta remonta à década de 1950 porque Luís Felipe de Albuquerque Júnior assinava vales e papeletas com promessa de pagamento, eram as "filipetas". O esquema das "filipetas" começou quando o então tenente da Aeronáutica, e filho de um general do Exército, comprou um carro usado em várias prestações para passear com a mulher e os dois filhos. O carro foi revendido à vista e o dinheiro usado para comprar outro, e mais outro, dando início a um negócio que era apenas mais um esquema de pirâmide financeira. O golpe implodiu em 1952 e deixou uma dívida de Cr$200 milhões nas mãos dos "filipatos". O valor atual seria de R$600 milhões. Luís Felipe chegou a ficar preso preventivamente por seis meses, e foi condenado a dois anos e quatro meses de reclusão por falência fraudulenta. O golpe foi amplamente divulgado na época, configurando-se num dos mais famosos casos de estelionato do século XX no Brasil[4][5].

Ver também editar

Referências

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