Forças de Defesa de Israel

Forças Armadas de Israel
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As Forças de Defesa de Israel (em hebraico: צבא ההגנה לישראל, transl. Tzvá HaHaganá LeYisra'el, lit. "Exército de Defesa para Israel"[5]), conhecidas comumente no país pelo acrônimo hebraico Tzahal (צה"ל), são as forças armadas de Israel, que englobam suas forças terrestres, bem como a sua Marinha e Força Aérea, e foram formadas durante a Independência do país.

Forças de defesa de Israel
צְבָא הַהֲגָנָה לְיִשְׂרָאֵל

Emblema da FDI
País  Israel
Ramos Força Aérea Israelense
Exército Israelense
Marinha de Israel
Lideranças
Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu
Ministro da Defesa Yoav Galant
Chefe do Estado-Maior General Aviv Kochavi
Conscrição Serviço militar obrigatório
Pessoal ativo 169 500 (incluindo 102 500 conscritos)[1] (29º)
Pessoal na reserva 465 000[1]
Despesas
Orçamento US$ 18,5 bilhões (2018), incluindo US$ 3,1 bilhões em assistência militar americana[1]
Percentual do PIB 5,1% (2018)[1]
Indústria
Fornecedores estrangeiros  Estados Unidos
 Alemanha
 Reino Unido[2]
 França
 Itália
Coreia do Sul Coreia do Sul
 Bélgica[3]
Espanha
 Chéquia
 Turquia
 Canadá
 Hungria[4]
 Suécia
 Áustria

As forças armadas israelenses possuem conscrição (serviço militar obrigatório) para homens e mulheres e sua estrutura enfatiza uma política de colaboração mútua entre os três ramos principais (exército, marinha e aeronáutica). Desde sua fundação, as Forças de Defesa de Israel foram desenhadas e estruturadas para satisfazer as necessidades únicas de segurança que o país enfrenta no cenário macropolítico em que se encontra. As forças armadas do país estão entre uma de suas mais proeminentes instituições nacionais, influenciando a economia, cultura e política. Com uma poderosa indústria bélica nacional e oficiais experientes, o exército israelense é considerado uma das melhores forças armadas do mundo em termos de equipamentos e preparo.[6]

História

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No período entre 1948 e 1949, quando Israel enfrentou os exércitos dos países árabes, os quais não aceitavam o estabelecimento do Estado judeu, os antigos grupos armados dos sionistas foram reunidos e aparelhados com armas e munição fabricadas ilegalmente e também doadas por outros países, especialmente a Tchecoslováquia.

Mesmo em outras regiões do mundo, todos os cidadãos israelenses judeus maiores de 18 anos são convocados às Forças de Defesa.

Devido a seu treinamento rigorosíssimo as FDI situam-se hoje entre as mais bem reputadas forças de combate do mundo, tendo atuado em cinco grandes conflitos, desde a sua criação, como também executado diversas operações como:

Exército, Marinha e Força Aérea possuem um conjunto unificado, liderado por um chefe de Estado-Maior, que é responsável perante o Ministério da Defesa e indicado para um mandato de três ou quatro anos.

Israel juntou-se em 1988 ao seleto e restrito clube de países lançadores de satélites de espionagem.[7] Em 11 de junho de 2007, foi lançado da base aérea israelense de Palmachim na costa mediterrânea de Israel um veículo espacial shavit carregando o satélite Ofek 7, capaz de detectar objetos de 70 cm sobre a face da Terra.[8]

Serviço militar em Israel

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Cerimônia de recepção dos soldados israelenses.
 
Militares israelenses da companhia Netzah Yehuda.

Todos os cidadãos israelenses física e mentalmente aptos devem apresentar-se aos 18 anos de idade. Não apenas judeus, mas também drusos, circassianos e beduínos.

Os cidadãos do sexo masculino servem por um período de três anos. Terminado o serviço obrigatório, cada um é indicado para uma unidade de reserva, na qual servirá por um período que varia entre 30 e 60 dias por ano e que pode ser prorrogado por mais tempo, dependendo da necessidade. Já é parte do cotidiano nacional o "rodízio" entre os cidadãos fardados e os que não estão servindo. Se desejar, o soldado pode seguir a carreira militar, alistando-se para servir na ativa ou entrando para cursos de preparação de oficiais. Soldados e oficiais de carreira aposentam-se após 20 anos de serviço.

As FDI permitem a continuidade dos estudos bíblicos de soldados que seguem a religião, enquanto cumprem com o serviço militar obrigatório, e também se responsabiliza pela assimilação de imigrantes de diversas origens e idiomas que também são aptos a vestir a farda, aos quais são oferecidos cursos rápidos de hebraico e inglês para operar com as máquinas.

Mulheres

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Também as mulheres devem prestar o serviço militar obrigatório em Israel. A exemplo do que ocorre com os homens, as mulheres aptas são recrutadas aos 18 anos de idade, e servem por um período inicial de dois anos. Após o cumprimento desse serviço, mulheres servem na reserva uma vez por ano, até os 24 anos de idade (enquanto seus pares masculinos servem até os 40 anos de idade).

Judeus ultraortodoxos

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Os judeus ultraortodoxos eram isentos do serviço militar, a não ser que exerçam funções religiosas junto aos militares, como ministrar orações, ou exercendo programas que combinam estudos religiosos e serviço militar, em hebraico, Hesder. Mas em recente votação no parlamento[9] os judeus ultraortodoxos passaram, a partir de 2017, também a servir ao Exército como os outros cidadãos.

Galeria

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Ver também

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Referências

  1. a b c d International Institute for Strategic Studies (15 de fevereiro de 2019). The Military Balance 2019. Londres: Routledge. p. 346. ISBN 978-1857439885 
  2. [1]
  3. [2]
  4. [3]
  5. Bein, Alex (1990). The Jewish Question: Biography of a World Problem (em inglês). [S.l.]: Fairleigh Dickinson Univ Press 
  6. Mahler, Gregory S. (1990). Israel After Begin. [S.l.]: SUNY Press. p. 45. ISBN 978-0-7914-0367-9 
  7. «Space Today Online - Spaceports Around the World - Israel». www.spacetoday.org. Consultado em 2 de julho de 2021 
  8. [4][ligação inativa]
  9. «Israel acaba com isenção de serviço militar para ultraortodoxos». BBC News Brasil. 12 de março de 2014. Consultado em 2 de julho de 2021 

Ligações externas

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