Fortaleza

município brasileiro, capital do estado do Ceará
 Nota: Para a construção militar, veja Fortaleza (arquitetura militar). Para outros significados, veja Fortaleza (desambiguação).

Fortaleza é um município brasileiro, capital e a cidade mais populosa do estado do Ceará, situado na região Nordeste do Brasil. Distante 2 285 km de Brasília, capital federal do país, a cidade desenvolveu-se às margens do riacho Pajeú, e sua toponímia é uma alusão ao Forte Schoonenborch, o qual deu origem ao município, construído pelos holandeses durante sua segunda permanência no local, entre 1649 e 1654. O lema de Fortaleza, presente em seu brasão, é a palavra em latim Fortitudine, que, em português, significa "por/com força, valor, coragem".

Fortaleza
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Fortaleza
Bandeira
Brasão de armas de Fortaleza
Brasão de armas
Hino
Lema Fortitudine
"Força, fortaleza"
Gentílico fortalezense
Localização
Localização de Fortaleza no Ceará
Localização de Fortaleza no Ceará
Localização de Fortaleza no Ceará
Fortaleza está localizado em: Brasil
Fortaleza
Localização de Fortaleza no Brasil
Mapa
Mapa de Fortaleza
Coordenadas 3° 43' 06" S 38° 32' 34" O
País Brasil
Unidade federativa Ceará
Região metropolitana Fortaleza
Municípios limítrofes Caucaia, Maracanaú, Pacatuba, Itaitinga, Eusébio e Aquiraz
Distância até a capital 2 285 km[1]
História
Fundação 13 de abril de 1726 (297 anos)
Administração
Prefeito(a) José Sarto Nogueira (PDT, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [3] 312,353 km²
População total (Censo 2022) [3] 2 428 678 hab.
 • Posição CE: 1º; BR: 4º
Densidade 7 775,4 hab./km²
Clima tropical semiúmido (As)[2]
Altitude 16 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[4]) 0,754 alto
 • Posição CE: 1º
Gini (PNUD/2010) [4] 0,61
PIB (IBGE/2020[5]) R$ 65 160 893,26 mil
 • Posição CE: 1.°

BR: 11.º

PIB per capita (IBGE/2020[5]) R$ 24 253,93
Sítio www.fortaleza.ce.gov.br (Prefeitura)
www.cmfor.ce.gov.br (Câmara)

Está localizada no litoral Atlântico, a uma altitude média de dezesseis metros, com 34 km de praias. Fortaleza possui 312,353 km² de área e 2 428 678 habitantes segundo o Censo Demográfico de 2022, além da maior densidade demográfica entre as capitais do país, com 8 390,76 hab/km².[3] É a maior cidade das regiões Norte e Nordeste em população e a quarta do Brasil. A Região Metropolitana de Fortaleza é a sexta mais populosa do Brasil e a primeira do Norte e Nordeste, com 4 051 744 habitantes em 2017. É a cidade nordestina com a maior área de influência regional e possui a terceira maior rede urbana do Brasil em população, atrás apenas de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Atualmente, é a décima primeira cidade mais rica do país em PIB e a 1.ª mais rica do Nordeste, com 65 bilhões de reais.[6] Possui, ainda, a terceira região metropolitana mais rica das regiões Norte e Nordeste. É importante centro industrial e comercial do Brasil, com o oitavo maior poder de compra municipal da nação. No turismo, em 2012, a cidade alcançou as marcas de segundo destino mais desejado do Brasil e quarta cidade brasileira que mais recebeu turistas de acordo com o Ministério do Turismo. É sede do Banco do Nordeste, da Transnordestina Logística e do DNOCS. A BR-116, a mais importante rodovia do país, começa em Fortaleza. O município faz parte do Mercado Comum de Cidades do Mercosul.

Batizada de Loira Desposada do Sol pelos versos do poeta Paula Ney, a metrópole cearense é a terra natal de brasileiros de grande renome como o ex-presidente Castelo Branco e Dom Hélder Câmara, assim como Juvenal Galeno, Alberto Nepomuceno, Gustavo Barroso, Casimiro Montenegro Filho, José de Alencar, Karim Aïnouz, Maurício Peixoto e Rachel de Queiroz. É a capital brasileira mais próxima da Europa, a 5 608 km de Lisboa, em Portugal.

História editar

 Ver artigo principal: História de Fortaleza

Povos nativos editar

 Ver artigo principal: Povos indígenas do Brasil

Estudos indicam que os primeiros seres humanos a habitarem esse território podem ter chegado há cerca de 2 000 anos. Aproximadamente até o ano 1 000, a região era dominada pelos índios tapuias. Nessa época, tais índios foram expulsos para o interior do continente pelos índios tupis procedentes da Amazônia.[7] É de origem tupi o povo indígena mais característico do território litorâneo que hoje é Fortaleza, o potyguara, retratado pelos romances indianistas de cearenses.[8]

Colonização europeia editar

 Ver artigo principal: Brasil Colônia

Existem teorias que defendem que antes das explorações do Império Português, houve duas passagens de espanhóis pelo litoral da atual Fortaleza. Os navegadores Vicente Yáñez Pinzón e Diego de Lepe teriam desembarcado nas costas cearenses antes da viagem de Pedro Álvares Cabral ao Brasil em 1500, embora, na versão tradicional, o desembarque de Pinzón tenha se dado no Cabo de Santo Agostinho em Pernambuco. Pinzón teria chegado no cabo que se acredita ser o Mucuripe e Lepe aportado na barra do rio Ceará. Tais descobertas de território não poderiam ser oficializadas em decorrência do Tratado de Tordesilhas, de 1494.[9]

 
Fortim de São Sebastião, gravura do livro do holandês Arnoldus Montanus, 1671[10]
 
Desenho de Fortaleza, de 1726, no período de instalação da Vila de Fortaleza do Siará Grande.[11]

O início da ocupação do território que viria a ser Fortaleza se deu entre os anos de 1597 e 1598. Nesse período, um ramo da etnia potiguara que habitava a região ao redor do Forte dos Reis Magos migrou e se estabeleceu na região entre as margens do rio Cocó e rio Ceará, tendo ao fundo as serras da Aratanha e de Maranguape.[12] A partir de 1603, os portugueses iniciaram as tentativas de conquista e colonização do local. Pero Coelho de Sousa aportou na foz do rio Ceará e, às margens, ergueu o Fortim de São Tiago, batizando o povoado que lá se formou de Nova Lisboa e a área de Nova Lusitânia. Porém, em decorrência da seca de 1605-1607 e da resistência indígena, a primeira tentativa lusitana de conquista do então Siará Grande resultou em fracasso. Outro português, Martim Soares Moreno, chegou em 1613, recuperando e ampliando o Fortim de São Tiago e rebatizando-o como Fortim de São Sebastião. No ano de 1631, holandeses tentaram tomar o Forte de São Sebastião, mas essa ação, conjunta com os índios potyguara, não foi bem sucedida. Em 1637, houve a tomada holandesa do forte, outro trabalho conjunto com o grupo indígena. Em 1644, o Forte São Sebastião foi destruído por nativos em rebelião. Os holandeses foram mortos ou expulsos.[13]

Em 1649, deu-se o segundo período de domínio holandês do Siará. Com uma nova expedição, antes negociada com os indígenas, foi construído, no monte Marajaitiba, às margens do riacho Pajeú, o Forte Schoonenborch, considerado o marco inicial do desenvolvimento de Fortaleza e da sua história, cujo responsável foi o comandante holandês Matias Beck.[14] Em 1654, com a retirada dos batavos, novamente expulsos pelos lusos, a construção foi rebatizada de Forte de Nossa Senhora da Assunção. À época, Fortaleza era modesta economicamente, mantida pela pecuária e charque, atividade que, no final do século, levou ao desbravamento dos sertões cearenses. A exploração rendeu episódios violentos de resistência indígena, que, derrotados, eram enviados a aldeamentos, como os de Soure/Caucaia, Arronches/Parangaba, Messejana/Paupina, e Monte-mor-novo/Baturité.[15] Em 13 de abril de 1726, o povoado do forte foi elevado à condição de vila, tornando-se a segunda do estado. À época, Aquiraz, a primeira, de 1713, era considerada o centro econômico do Ceará, e Fortaleza, o centro político. Em 1799, a Capitania do Ceará foi desmembrada da Capitania de Pernambuco e Fortaleza foi escolhida capital. No ano seguinte ao da Independência do Brasil, Dom Pedro I transformou a vila em cidade de Fortaleza de Nova Bragança.[16]

Império do Brasil editar

 Ver artigo principal: Império do Brasil
Planta de Adolfo Herbster de 1888 e traçado xadrez de Silva Paulet.
O episódio dos jangadeiros e do Dragão do Mar no Porto de Fortaleza foi um dos marcos do Movimento Abolicionista Cearense, cujo pioneirismo rendeu homenagens de intelectuais como José do Patrocínio e o francês Victor Hugo.[17]

No século XIX, Fortaleza angariou a liderança urbana no Ceará, ultrapassando Aquiraz e Aracati. Ao final do período, era um dos oito principais centros urbanos do país, fortalecida pela cultura do algodão, que, no fausto, foi o principal elemento de elevação econômica do município, explorado para atender as fábricas da Revolução Industrial. Como cidade prioritária em investimentos do governo da província e com a vinda de sertanejos do interior, em fuga das constantes secas, a cidade cresceu rapidamente, dotando-se de crescente infraestrutura e passando a assimilar valores, costumes e padrões sociais e estéticos alinhados aos das grandes metrópoles ocidentais, mas também a assistir ao surgimento dos subúrbios e de seus decorrentes problemas sociais.[18]

Com a transformação da cidade em centro regional de exportação e com o aumento das navegações diretas à Europa, foi construída, em 1812, a Alfândega de Fortaleza. Silva Paulet desempenhou importante papel na evolução estrutural da cidade, erguendo obras como a Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, em 1812, no local do que restou do Forte de Nossa Senhora da Assunção, e o Passeio Público, em 1820, além de ter sido o autor do primeiro plano urbanístico da cidade, de 1812. Em 1824, a Fortaleza se agitou com os revolucionários da Confederação do Equador, assistindo a episódios sangrentos, como as execuções de Padre Mororó e Pessoa Anta, além do enforcamento e fuzilamento de tantos outros revolucionários.[19]

Especialmente na segunda metade do século, em decorrência da fértil era do algodão, a cidade foi tomada por um grande período de desenvolvimento urbano e construção de equipamentos marcantes, tais como o Liceu do Ceará e o Farol do Mucuripe em 1845, Santa Casa de Misericórdia em 1861, Seminário da Prainha em 1864, sistema de abastecimento de água em 1866, Biblioteca Pública em 1867, a Cadeia Pública em 1870, além da Rede de Viação Cearense, do Porto de Fortaleza na Ponte Metálica, de fábricas têxteis, centros intelectuais e veículos de comunicação, por exemplo. O período foi marcado como a belle époque de Fortaleza, representando um tempo de consagração econômica que se refletia em áreas como arquitetura, cultura e produção intelectual.[20]

Para disciplinar o crescimento da cidade, Adolfo Herbster deu continuidade ao esquema de planejamento urbano concebido por Silva Paulet em 1818, característico pelo traçado de vias em xadrez, e, inspirado pelas reformas operadas em Paris pelo Barão Haussman, desenhou a Planta Topográfica da Fortaleza e Subúrbios, em 1875, marco definitivo do urbanismo municipal.[21]

Nas décadas de 1870 e 1880, surgiram e se fortaleceram o Movimento Abolicionista Cearense e os ideais republicanos que culminaram na libertação dos escravos no Ceará, em 25 de março de 1884, quatro anos antes da Lei Áurea.[22] O principal evento da causa abolicionista cearense ocorrido na capital foi o levante popular, entre os dias 27 e 31 de janeiro de 1881, protagonizado pelos jangadeiros liderados por Dragão do Mar, que findou o tráfico de escravos na capital, alimentando o ímpeto libertário estadual e nacional.[23] Os intelectuais do movimento literário da Padaria Espiritual, surgido em 1892, muito contribuíram para a difusão de ideias progressistas em Fortaleza.

 
Na. Srª. da Conceição do Outeiro da praia na Capital do Ceará. Aqui pregava o Padre Agostinho suas missões em 1859.

Século XX editar

Praça do Ferreira na década de 20.
Sistema de bondes de Fortaleza na década de 1930, na rua Floriano Peixoto.
Rua Pedro Borges, 1935. Arquivo Nacional

No século XX, continuou-se em Fortaleza o crescimento populacional e estrutural vertiginosos. Já no final da década, com a Proclamação da República, a oligarquia de Nogueira Acioly deu início ao seu período de domínio do Ceará, notória pela corrupção, impunidade dos crimes nos sertões e controle de massa.[24] Em 1909, foi criado o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Em 1911, iniciaram-se as obras do primeiro sistema de esgoto da capital, que começou a funcionar em 1927. Já em 1913, deu-se o uso de luz e bondes elétricos na cidade. Em 1912, estourou a maior revolta popular de Fortaleza, quando setores populares e opositores movimentaram-se pela retirada do Clã Accioly do poder. As manifestações, que aconteciam desde o ano anterior, chegaram ao estopim no dia da Passeata das Crianças, em 21 de janeiro. Milhares de pessoas acompanharam centenas de crianças serem espancadas e até mesmo mortas pela polícia. A população pegou em armas e, após dias de guerra, Nogueira Accioly renunciou em 24 de janeiro. Assumiu em seu lugar o apoiado pelo povo, Franco Rabelo, que, em 1914, foi deposto pelos revoltos da Sedição de Juazeiro.[25]

Em 1936, o povo da capital escolheu seu primeiro representante municipal, Raimundo de Alencar Araripe. Entre 1943 e 1945, a Segunda Guerra Mundial entrou no contexto de Fortaleza, que sediou o Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia e duas bases das Forças Armadas dos Estados Unidos. Em 1954, foi criada a primeira universidade na cidade, a Universidade Federal do Ceará, então denominada Universidade do Ceará, e inaugurado o Porto do Mucuripe.[26]

Nas décadas de 1950 e 1960, regiões mais distantes do Centro passaram a ser massivamente ocupadas. Bairros como Jacarecanga deram lugar ao Meireles e à Aldeota no abrigo às elites, ao passo que, com o crescimento urbano desordenado, o desenvolvimento das favelas e a falta de estrutura pública para as faixas mais pobres tornavam-se cada vez mais notórios. Em 1963, teve-se a construção da Avenida Beira Mar. Nesse período, a faixa litorânea da cidade começou a se fortalecer enquanto importante espaço para a exploração turística. Bairros como o Praia de Iracema, dotados de grande infraestrutura cultural, tornaram-se redutos da boemia. Ao final dos anos 1970, Fortaleza começou a despontar como um dos maiores polos industriais do Nordeste com a implantação do Distrito Industrial de Fortaleza e a movimentação na zona portuária do Mucuripe, com suas indústrias de pesca, moinhos de trigo, fábricas de asfalto e áreas de refino de petróleo. O período do Regime militar no Brasil coincidiu com o de crescimento célere e desordenado da cidade que se tornou, em 1973, centro duma metrópole.[15] A insatisfação popular diante da eclosão de problemas sociais decorrentes da multiplicação populacional resultou, com a volta das eleições livres e diretas, na eleição da primeira mulher prefeita de uma capital de estado brasileiro, Maria Luiza Fontenele, também a primeira prefeitura comandada por um partido de esquerda no país.[27]

No final do século XX, as administrações dos prefeitos Juraci Magalhães e Antônio Cambraia, realizaram diversas mudanças estruturais na cidade, com a abertura de grandes vias, significativo investimento em saúde, a construção do novo Mercado Central de Fortaleza, a criação de novos espaços culturais e a Ponte sobre o rio Ceará, ligando a capital ao município de Caucaia pela via da Costa do Sol Poente. Já no período da chamada Geração Cambeba, capitaneada por Tasso Jereissati e Ciro Gomes, fez-se pesado investimento em infraestrutura turística, transformando a cidade de Fortaleza e demais pontos de exploração do estado em sólidos destinos regionais e nacionais do setor.[28][29]

Fortaleza em 2014, com a Serra da Aratanha e parte da Serra de Maranguape ao fundo.

Geografia editar

 Ver artigo principal: Geografia de Fortaleza
 
Imagem de satélite de Fortaleza

De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE,[30] o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária e Imediata de Fortaleza.[31] Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Fortaleza, que por sua vez estava incluída na mesorregião Metropolitana de Fortaleza.[32]

O município tem como limites o Oceano Atlântico ao norte; Maracanaú, Itaitinga e Pacatuba ao sul; Caucaia a oeste e Eusébio e Aquiraz a leste. Com 312,353 km², Fortaleza é uma das menores capitais do país em área territorial. É, ainda, a capital estadual brasileira mais próxima do continente europeu, distando 5 608 km de Lisboa.[33] O meio ambiente de Fortaleza tem características semelhantes às de outras cidades de litoral do Brasil. O clima é quente, com temperatura anual média de 26 °C. A vegetação predominante é de mangue e restinga. Seu relevo é de planície litorânea e de tabuleiros pré-litorâneos. O território possui altitude média de dezesseis metros.[34] O Parque Ecológico do Cocó destaca-se por ser a maior área verde da cidade e um dos maiores parques urbanos da América Latina.[35]

Antes da deriva continental, a área onde Fortaleza surgiu era contígua à da cidade de Lagos, no Golfo da Guiné, na Nigéria. O atual litoral das duas cidades surgiu há 150 milhões de anos, no Jurássico Superior.[36]

Ecologia e meio ambiente editar

 
Parque Ecológico do Cocó, considerado um dos maiores parques urbanos da América Latina, é a mais importante área verde da cidade[35]

A vegetação de Fortaleza é tipicamente litorânea. As áreas de restinga encontram-se nas regiões de dunas próximas às fozes dos rios Ceará, rio Cocó e rio Pacoti, nos leitos dos quais há ainda mata de mangue. Nas demais áreas verdes da cidade, já não existe vegetação nativa, constituindo-se de vegetação variada, árvores frutíferas mais comumente.[37] A cidade abriga sete unidades ambientais de conservação. São elas o Parque Natural Municipal das Dunas de Sabiaguaba, a Área de Proteção Ambiental da Sabiaguaba, o Parque Ecológico da Lagoa da Maraponga, o Parque Ecológico do Cocó, a Área de Proteção Ambiental do Estuário do Rio Ceará, a Área de Proteção Ambiental do Rio Pacoti e o Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio.[38] Há, ainda na cidade, a Área de Relevante Interesse Ecológico do Sítio Curió, que protege o último enclave de Mata Atlântica na zona urbana.[39]

O rio Cocó e seu leito, além de formarem a maior área de mangue de Fortaleza, instituíram o Parque Ecológico do Cocó, o maior parque do município, que conta com área estimada em 1 512,30 hectares. Há, entretanto, entraves na demarcação e regulamentação do local, que, em decorrência disso, não existe do ponto de vista legal.[40] O rio Cocó faz parte da bacia dos rios do litoral leste cearense e tem comprimento total de cerca de 50 km em sua área principal. O parque está inserido na área de maior sensibilidade ambiental da cidade, onde é possível identificar formações geoambientais como planície litorânea, planície fluviomarinha e superfície dos tabuleiros litorâneos. O manguezal do rio Cocó abriga espécies de moluscos, crustáceos, peixes, répteis, aves e mamíferos. O parque conta com estrutura de visitação, com guias, trilhas ecológicas e equipamentos e eventos de educação ambiental e ecoturismo. O rio Coaçu, afluente do rio Cocó, forma em seu leito a lagoa da Precabura.[41][42]

A APA do rio Pacoti tem em seu curso d'água original o maior rio da Grande Fortaleza, com 150 km, que se estende, para além da capital, aos municípios do Eusébio e Aquiraz.[43] O outro grande rio de Fortaleza também integrante de APA, o rio Ceará, desemboca na Barra do Ceará e marca a divisa com o município de Caucaia. O rio Maranguapinho, o maior afluente do rio Ceará, nasce na Serra de Maranguape e tem extensão de 34 quilômetros, dos quais 17 estão na área de Fortaleza.[44] Já o Parque da Pedra da Risca do Meio é notório pelos seus conjuntos de arrecifes, pelas atividades de mergulho e por ser objeto de pesquisas científicas, além de ser a única unidade de conservação marinha do Ceará.[41]

Entre as lagoas, as maiores são a da Parangaba, conhecida pela feira de variedades que acontece em suas imediações, e a da Messejana, onde está a maior estátua de Iracema de Fortaleza, com altura equivalente à de um prédio de quatro andares. Fortaleza também abriga as lagoas do Opaia, Maraponga, Porangabussu e Sapiranga, esta última, parte de uma reserva ecológica protegida particular.[42] Entre os riachos, o mais importante é o Pajeú, às margens do qual a cidade se assentou. Restam somente duas áreas verdes às margens do Pajeú: a primeira no bosque do Palácio do Bispo, sede da prefeitura, no Centro, e a segunda no Parque Pajeú, também na região central de Fortaleza. Os outros são o riacho Maceió e riacho Jacarecanga.[45]

Entre as praças e logradouros, as mais importantes, patrimônio não só paisagístico mas também cultural, são a Praça do Ferreira, considerada o "coração" da cidade, e a Praça dos Mártires, ambas palco das manifestações sociais históricas e movimentos intelectuais, esta última dotada de dezenas de árvores centenárias, entre baobás, oiticicas e timboúvas.[46] A Praça dos Leões construída em 1887, é outro logradouro histórico, e abriga em seus limites, além das estátuas de leões a partir das quais seu nome foi cunhado, o Palácio da Luz e a Igreja do Rosário, o mais antigo templo de Fortaleza, com origens datadas em 1730.[47] Outros espaços públicos notórios são o Parque Rio Branco, o Parque Pajeú, o Parque da Liberdade e a Praça Portugal. Em 2011, Fortaleza possuía cerca de quinhentas praças e quatrocentos espaços públicos destinados a áreas verdes.[48]

Litoral editar

 
Praia das Fontes

O litoral de Fortaleza tem extensão de 34 quilômetros, com um total de quinze praias.[37] Tem como limites a foz dos rios Ceará, ao norte, e Pacoti, ao sul. A Praia da Barra do Ceará, localizada na foz do rio de mesmo nome, detém significante importância para a história da cidade, pois foi onde o açoriano Pero Coelho de Sousa construiu a primeira fortificação da história do município.[49] Na Praia de Meireles, há a avenida Avenida Beira Mar, que se estende até o Mucuripe. Nela, está a principal concentração de hotéis de luxo da cidade. O clube Náutico Atlético Cearense é um dos marcos da região, em frente ao qual acontece, todos os dias, Feira de Artesanato da Beira-Mar. A Volta da Jurema é o local mais nobre do litoral de Fortaleza,[50] onde é possível embarcar em passeios de veleiro e iate pelo mar da cidade, por meio dos quais são percorridos outros pontos importantes da orla, como o Cais do Porto e o Parque Eólico Praia Mansa.[51]

 
Praia do Futuro

O bairro do Mucuripe é famoso por sua comunidade de pescadores e pela composição de Belchior que retrata o ethos do jangadeiro e da jangada enquanto símbolos do Ceará.[52] Há na região, ainda, um movimentado mercado de peixes e mariscos e a mais antiga estátua de Iracema e Martim da cidade, inaugurada em 1965. Logo após a Ponta do Mucuripe, está a Praia do Titãzinho, que é famosa por ser o principal local para a prática do surfe na cidade e por ser celeiro de talentos nacionais do esporte como Tita Tavares, tetracampeã brasileira.[53] A Praia do Futuro é outro famoso ponto da orla de Fortaleza, com uma longa extensão ocupada por robusta estrutura turística, sobretudo barracas de praia e restaurantes especializados em frutos do mar, considerada uma das cinco praias mais movimentadas do Brasil.[54] Já o Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio, cerca de 10 milhas náuticas, ou 50 minutos, distante do Porto do Mucuripe, é reconhecido como um dos melhores lugares do país para a prática do mergulho.[55]

Clima editar

Maiores acumulados de precipitação em 24 horas
registrados em Fortaleza (INMET) por meses[56][57]
Mês Acumulado Data Mês Acumulado Data
Janeiro 180,6 mm 29/01/2004 Julho 149 mm 21/07/1971
Fevereiro 131,8 mm 11/02/1978 Agosto 130,5 mm 16/08/1972
Março 162,5 mm 07/03/2004 Setembro 46,7 mm 10/09/2000
Abril 196,1 mm 26/04/1970 Outubro 22,1 mm 16/10/2002
Maio 225,8 mm 06/05/1949 Novembro 75,7 mm 27/11/1947
Junho 142,4 mm 02/06/1977 Dezembro 89,6 mm 23/12/2018
Período: 1931-presente

Fortaleza possui clima tropical semiúmido (tipo As, segundo a classificação climática de Köppen-Geiger),[2] com temperatura média compensada anual em torno dos 27 °C. Sem ter exatamente definidas as estações do ano, há a estação das chuvas, de janeiro a junho (verão e outono) e a estação seca, de agosto a dezembro (inverno e primavera), sendo julho um mês de transição entre as duas estações. O índice pluviométrico anual é superior a 1 500 milímetros (mm), concentrados entre fevereiro e maio, sendo o pico observado em março e abril.[58] Sua localização, entre serras próximas, faz com que as chuvas de outono ocorram com mais frequência na cidade e entorno do que no resto do estado.[59]

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde 1931 a menor temperatura registrada em Fortaleza foi de 17,7 °C em 17 de agosto de 1935, enquanto a maior atingiu 35,2 °C nos dias 11 de janeiro de 1935, 25 de dezembro de 1937 e 28 de fevereiro de 1938. O maior acumulado de precipitação em 24 horas chegou a 225,8 mm em 6 de maio de 1949. Acumulados iguais ou superiores a 150 mm também foram observados em 1° de maio de 1974 (198 mm), 26 de abril de 1970 (196,1 mm), 29 de janeiro de 2004 (180,6 mm), 30 de abril de 1963 (170,7 mm) e 7 de março de 2004 (162,5 mm). Desde 1961, o mês de maior precipitação foi abril de 2001, com 758,5 mm acumulados.[56][57]

Dados climatológicos para Fortaleza
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 35,2 35,2 34,8 34,9 33,6 33,8 33,9 34,4 34,6 34,8 34,8 35,2 35,2
Temperatura máxima média (°C) 31,2 31,1 30,8 30,6 30,8 30,5 30,6 31,1 31,4 31,6 31,7 31,7 31,1
Temperatura média compensada (°C) 27,4 27,3 27 26,8 26,8 26,4 26,2 26,6 27 27,4 27,7 27,8 27
Temperatura mínima média (°C) 24,5 24,3 23,9 23,8 23,8 23,2 22,8 22,9 23,6 24,3 24,7 24,9 23,9
Temperatura mínima recorde (°C) 18,2 19 18 18,8 18,6 17,9 17,9 17,7 19,2 20,3 20 19,4 17,7
Precipitação (mm) 156,4 187 336,9 385 229 130 69,7 20 13,6 9,5 9,8 37,1 1 584
Umidade relativa compensada (%) 78,4 80,4 83 85,1 82,6 79,9 76,9 73,3 71,7 72 72,7 74,4 77,5
Horas de sol 220,4 183 172,7 152,8 211,9 219,2 254,2 288,5 287,1 294,2 287,7 274,2 2 845,9
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (normal climatológica de 1991-2020;[58] recordes de temperatura: 1931-presente)[56][57]

Demografia editar

 Ver artigo principal: Demografia de Fortaleza
Crescimento populacional
Censo Pop.
187242 458
189040 902−3,7%
190048 36918,3%
192078 53662,4%
1940180 185129,4%
1950270 16949,9%
1960514 81890,6%
1970872 70269,5%
19801 338 79353,4%
19911 765 79431,9%
20002 138 23421,1%
20102 452 18514,7%
20222 428 708−1,0%
Censos demográficos do
IBGE (1872-2022).[60][61]

No Censo de 2022 do IBGE, Fortaleza era composta por 2 428 678 habitantes, fazendo do município o mais populoso do estado do Ceará e o maior entre as regiões Norte e Nordeste do país. O município detém, ainda, a maior densidade demográfica do Brasil, com 7 775,4 hab/km².[3]

De acordo com o Censo de 2010, 1 304 267 habitantes eram mulheres, equivalendo a 53,19% da população, e 1 147 918, homens, representando 46,81% do total. Todos viviam em zona urbana e não existia zona rural no município.[62] Da população total naquele ano, 554 737 habitantes (22,62%) tinham menos que 15 anos, 1 736 138 habitantes (70,80%) tinham de 15 a 64 anos e 161 310 pessoas (6,58%) possuíam mais de 65. Já a esperança de vida ao nascer era de 74,4 anos e a taxa de fecundidade total por mulher era de 1,6.[4] Em 2015, foram estimados 2 591 188 habitantes. Fortaleza possui uma área de influência regional que forma a terceira maior rede urbana do Brasil, com população de 20 573 035 em 2008.[63] De acordo com dados fornecidos pelo site do TSE, em março de 2019, 324 803 (18,15%) habitantes tinha idade acima de 60 anos, enquanto a maior faixa demográfica era a de pessoas entre 45 a 59 anos, sendo 430 373 (24,040%) aptas a votar.[64]

Em 2010, a população era composta por 1 403 292 pardos (57,23%), 901 816 brancos (36,78%), 110 811 negros (4,52%), 33 161 amarelos (1,35%) e 3 071 indígenas (0,13%).[65] Do montante populacional do município, 2 291 687 pessoas (93,45%) eram naturais do Ceará e, desse total, 1 715 123 (69,94%) nasceram em Fortaleza.[66] Considerando-se a região de nascimento, os habitantes vindos da região Nordeste do país foram estimados em 2 374 029 (96,81%), 37 700 (1,54%) eram oriundos da região Sudeste, 17 257 (0,70%), da região Norte, 5 716 (0,23%), da região Sul e 6 404 (0,26%), da região Centro-Oeste.[67] Entre os naturais de outras unidades da federação, Piauí era o estado com maior presença, com 21 384 pessoas (0,88%), seguido por São Paulo, com 21 384 residentes (0,87%), e pelo Maranhão, com 16 532 habitantes residentes no município (0,67%).[68]

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Fortaleza é considerado alto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com valor de 0,754, composto pelos fatores renda (0,749), longevidade (0,824) e educação (0,695). A cidade possui todos os indicadores acima da média nacional segundo o PNUD.[4] Em 2010, 86,2% da população vivia acima da linha de pobreza, 8,6% encontrava-se na linha da pobreza e 5,2% estava abaixo[69] Já o coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, era de 0,627, sendo 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor.[69] A participação dos 20% da população mais rica da cidade no rendimento total municipal era de 66,6%, ou seja, 23,5 vezes superior à dos 20% mais pobres, que era de 2,8%.[69]

Região Metropolitana de Fortaleza editar

 Ver artigo principal: Região Metropolitana de Fortaleza
 
Mapa da Região Metropolitana de Fortaleza

A Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) foi criada no dia 8 de junho de 1973.[70] Naquele ano, era o sétimo maior aglomerado urbano do Brasil, com 1 070 114 habitantes recenseados em 1970. Nos censos de 1980, 1991 e 2000, permaneceu na mesma posição.[71] No censo de 2010, atingiu o total de 3 615 767 habitantes.[72] Em 2014, era a oitava maior região metropolitana do país, e terceira entre as regiões Norte e Nordeste, abrigando 3 818 380 pessoas.[73] É, ainda, tida como o 128ª maior aglomerado urbano do mundo.[74] É constituída por dezenove municípios: Aquiraz, Cascavel, Caucaia, Chorozinho, Eusébio, Fortaleza, Guaiúba, Horizonte, Itaitinga, Maracanaú, Maranguape, Pacajus, Pacatuba, Paracuru, Paraipaba, Pindoretama, São Gonçalo do Amarante, São Luís do Curu e Trairi.[72][75]

Imigrantes editar

 
Vista parcial da Zona Sul de Fortaleza, com destaque para o bairro Cambeba

No começo do século XX, houve um momento marcante de imigração estrangeira na cidade, com destaque para os portugueses. Várias famílias de origem sírio-libanesa também constituíram forte comunidade em Fortaleza nessa época, além de espanhóis, italianos, ingleses, franceses.[76] Durante a Segunda Guerra Mundial, a cidade foi movimentada com a presença de militares americanos, chegando a receber um consulado desse país.[77]

De acordo com estudo de 2011, pardos e brancos de Fortaleza, que constituem a maior parte da população, apresentaram ancestralidade predominante europeia (maior que 70%) e menor contribuição africana e indígena.[78] De acordo com um estudo genético de 2015, a população de Fortaleza tem a seguinte composição genética: 48,9% de contribuição europeia, 35,4% de contribuição indígena e 15,7% de contribuição africana.[79]

Motivados pelo turismo de lazer, grupos de portugueses, italianos, espanhóis e de vários outros países da Europa têm migrado para Fortaleza. No censo do ano 2000, no Ceará existiam 2 562 residentes nascidos em outros países.[80] De acordo com a Delegacia de Imigração da Polícia Federal em Fortaleza, em 2013, existiam cerca de 15 014 estrangeiros morando na cidade, denotando a constante de crescimento do índice ao longo da década de 2000.[81] Além disso, um levantamento, feito em 2017, pelo Cônsul Geral dos Estados Unidos para o Nordeste revelou que Fortaleza é a cidade da região que concentra o maior número de norte-americanos, entre visitantes e moradores.[82]

Favelas e áreas de risco editar

 
Favela Cidade de Deus, em Fortaleza

Embora tenha diminuído ao longo dos anos 2000, a desigualdade de renda continua marcante em Fortaleza, com um coeficiente de Gini de 0,61. Em 2010, os 20% mais pobres da cidade detinham apenas 2,83% da renda total do município. Ampliando-se o espectro para os 80% menos ricos, possuíam apenas 33,4% do total. Por sua vez, 3,36% dos habitantes permanecia na pobreza extrema e 12,14% na pobreza, significativo, entretanto, de progresso em relação a 1991, quando esses índices eram de 15,25% e 38,97%, respectivamente.[4]

Em 2014, cerca de 16% da população de Fortaleza morava em favelas.[83] As frequentes secas e o decorrente êxodo rural do interior do estado do Ceará agravam o problema da favelização. No início da década de 1980, existiam 147 áreas do tipo na cidade e, em 2014, esse número evoluiu para 509. A capital é a principal contribuinte do total de 533 favelas existentes no estado, que está na sétima colocação nacional nesse índice.[84] O controle de defesa civil municipal tem priorizado o levantamento de inteligência acerca das chamadas "áreas de risco", que são locais propensos a sofrerem alagamentos, inundações e outras situações críticas. Em 2015, existiam em Fortaleza 89 áreas nessa categoria.[85]

Religião editar

Mesmo tendo surgido a partir de ocupação protestante holandesa e sido estabelecida como vila em função de uma fortificação e não de uma missão religiosa, o Catolicismo mostrou-se dominante em Fortaleza desde o início de sua história. Segundo censo de 2010, 1 664 521 pessoas, 67,88% da população fortalezense, seguiam o Catolicismo Apostólico Romano, 523 456 (21,35%) eram adeptas do protestantismo, 31 691 (1,29%) representavam o Espiritismo e 162 985 (6,65%) não possuíam religião alguma. Demais religiões, como Umbanda, Candomblé, outras afro-brasileiras, Espiritualismo, Judaísmo, Hinduísmo, Budismo, Islamismo, outras orientais, Esoterismo e outras igrejas cristãs como a Mórmon possuíam menor representatividade. A população de católicos em Fortaleza era maior que a do índice brasileiro e a de irreligiosos, menor, embora com percentual maior que todas as outras religiões não cristãs somadas.[86]

Igreja Católica Apostólica Romana editar

   
Igreja de Nossa Senhora do Líbano, uma das quatro igrejas melquitas no Brasil.
Catedral Metropolitana de Fortaleza, a terceira maior do país.[87]

A Arquidiocese de Fortaleza, Sé Metropolitana da respectiva Província Eclesiástica, pertence ao Conselho Episcopal Região Nordeste da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e tem como arcebispo Dom José Antônio Aparecido Tosi Marques. Foi criada em 1853, por decreto de Dom Pedro II, e oficializada enquanto diocese por Pio IX no ano seguinte. À época, representava quase todo o território da província do Ceará. Foi elevada à arquidiocese em 1915, e hoje é organizada em 143 paróquias e áreas pastorais. As paróquias residentes em Fortaleza somam mais da metade, com um total de 76, e as demais nas cidades adjacentes.[88]

O Seminário da Prainha foi criado em 1864, é uma das mais tradicionais instituições da Igreja Católica na cidade, e por ele passaram personalidades como Padre Cícero, Dom Eugênio Sales, Dom Hélder Câmara e Dom José Freire Falcão, dentre outros. A Catedral Metropolitana São José, ou Catedral Metropolitana de Fortaleza, localizada na Praça Pedro II, no centro histórico da cidade, em arquitetura eclética com predominância de elementos góticos e românicos, é uma das maiores do Brasil, com capacidade para cerca de 5 000 pessoas, e demorou quarenta anos para ter sua construção concluída.[87] Começou a ser erguida em 1938, no mesmo lugar da antiga Igreja da Sé. Foi inaugurada em 1978 por Dom Aloísio Lorscheider. Outro templo de destaque em Fortaleza é a Igreja de Nossa Senhora do Líbano, uma das quatro igrejas melquitas no Brasil, erguida pela comunidade sírio-libanesa radicada na cidade. Nossa Senhora da Assunção é reconhecida como a padroeira da cidade, em homenagem à qual foram batizados o Forte e a posterior Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção.[89]

Política editar

 Ver artigo principal: Governo de Fortaleza
Entrada do Palácio do Bispo, sede do poder executivo municipal.

A administração do município é feita a partir dos poderes executivo e legislativo.[90] O primeiro alcaide de Fortaleza foi, no ano da Independência do Brasil, Joaquim Lopes de Abreu, e primeiro prefeito, no ano seguinte ao da Proclamação da República, José Freire Bezerril Fontenelle.

O atual prefeito de fortaleza Sarto Nogueira (PDT), candidato apoiado pelo então prefeito Roberto Cláudio, sagrou-se vencedor na disputa para prefeito, recebendo 35,73% dos votos válidos naquele ano e ocupa o Palácio do Bispo.[91][92] O prefeito é auxiliado por sete Secretarias Executivas Regionais (SER).[93]

O poder legislativo, por sua vez, é constituído pela Câmara Municipal de Fortaleza, composta por 43 vereadores, eleitos para mandatos de quatro anos (em observância ao disposto no artigo 29 da Constituição),[94][95] e responsável por elaborar e votar leis de âmbito municipal fundamentais à administração, como a Lei de Diretrizes Orçamentárias, além de fiscalizar o executivo. O município é, em adição, regido por lei orgânica.[96] Em janeiro de 2015, havia 1 659 091 eleitores em Fortaleza (26,457% do total do estado),[97] distribuídos em treze zonas eleitorais.[98] O número de pessoas ocupadas direta e indiretamente na administração pública municipal em 2013 foi respectivamente de 31 318 e 4 950.[99]

O município é sede do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, que tem jurisdição sobre todo o território do estado, do Ministério Público do Estado do Ceará e da 7ª Região do Tribunal Regional do Trabalho. O fórum responsável pelas varas de justiça da comarca de Fortaleza é o Fórum Clóvis Beviláqua, que atua sobre as seis zonas cartoriais nas quais ela é dividida. A cidade abriga, ainda, a sede do poder executivo estadual, o Palácio da Abolição, ocupado pelo governador Camilo Santana, do PT, eleito nas eleições gerais no Brasil em 2014.[100] Antes do Abolição, o gabinete do governador ficava localizado no Palácio Bárbara de Alencar, também conhecido como Palácio Iracema,[101] historicamente sede do Clube Iracema, que foi cedido ao Paço Municipal e hoje abriga órgãos executivos municipais.[102] Ainda na cidade está o Centro Administrativo Governador Virgílio Távora, no Cambeba, no qual se concentra a maioria das secretarias de governo e outras instituições administrativas.[103]

Fortaleza é também sede regional de diversas instituições do governo federal. Dentre as instituições militares presentes na cidade, estão a Base Aérea de Fortaleza, um importante marco da aviação militar durante a Segunda Guerra Mundial, a Capitania dos Portos do Ceará, a Escola de Aprendizes-Marinheiros do Ceará e o Comando da décima Região Militar. A cidade conta, ainda, com unidades da Comitê Internacional da Cruz Vermelha e Unicef.[104] Desde 1996, a cidade é integrante do Mercado Comum de Cidades do Mercosul.[105]

Cidades-irmãs editar

Fortaleza tem intercâmbio cultural, econômico e institucional com as seguintes cidades-irmãs:

Subdivisões e formação administrativa editar

Fortaleza enquanto município surgiu a partir da Resolução Régia de 9 de março de 1725, como sede no núcleo do mesmo nome, então elevado à categoria de vila. A instalação do município aconteceu em 13 de abril do ano seguinte, data considerada oficial de sua fundação. A categoria de cidade foi conferida a Fortaleza pela Resolução de 2 de janeiro, Decreto de 24 de fevereiro e Carta de 17 de março de 1823, por meio da qual recebeu também a denominação de Fortaleza da Nova Bragança.[112]

Fortaleza abriga 121 bairros, 39 Territórios Administrativos e doze Secretarias Executivas Regionais (SER),[113][114][115] que são suas subprefeituras, órgãos públicos de gestão direta de cada área.[93] No censo de 2010, os três bairros mais populosos do município eram Mondubim (76 044), da SER 10, Barra do Ceará (72 423), da SER 1, e Vila Velha (61 617), da SER 1. Já os menos populosos eram Pedras (1 342), da SER 9, Manoel Dias Branco (1 447), da SER 7, e Sabiaguaba (2 117), da SER 7.[116]

Subdivisões do município de Fortaleza[117]
SER Número de bairros Área População
(2010)
 
1 10 20,77 km² 312 501
2 11 23,45 km² 257 833
3 13 16,04 km² 208 673
4 13 24,1 km² 199 606
5 5 19,06 km² 204 277
6 15 44,46 km² 229 326
7 11 49,64 km² 130 390
8 9 35,57 km² 232 377
9 7 31,64 km² 152 815
10 11 22,9 km² 222 329
11 13 18,99 km² 266 625
12 3 5,84 km² 35 433

Economia editar

 Ver artigo principal: Economia de Fortaleza
 
Atividades econômicas de Fortaleza em 2012.[118]

No início da década de 2000, dentre as capitais do Nordeste, Fortaleza possuía o terceiro maior Produto Interno Bruto (PIB), sendo superada por Recife e Salvador.[119] Fortaleza cresceu cerca de 5 bilhões de reais em 2018, chegando a 67 bilhões, superando os 3 anos anteriores que foram marcados pela crise de 2014. Esse crescimento consolidou o município como o mais rico da região Nordeste, o oitavo entre as capitais e o nono do país,[120][121] embora caiu para a 11.ª posição em 2020, segundo o IBGE.[6] Em 2012, o valor de impostos sobre produtos líquidos de subsídios a preços correntes era de R$ 6 612 822 000, e o PIB per capita do município, de R$ 17 359,53.[122] A pujante economia da cidade é refletida no poder de compra, o oitavo maior do pais, com potencial de consumo estimado em 42 bilhões de reais em 2014.[123]

A principal fonte econômica do município está centrada no setor terciário, com seus diversificados segmentos de comércio e prestação de serviços. Em seguida, destaca-se o setor secundário, com os complexos industriais.[122] Em 2012, a porcentagem de contribuição de cada setor para a economia municipal era de 0,07%, 15,8% e 68,8% dos setores primário, secundário e terciário, respectivamente. A riqueza da capital deve-se em boa parte às atividades provenientes de toda a região metropolitana, cuja economia é a terceira mais forte das regiões Norte e Nordeste e cuja população é de quase quatro milhões de habitantes. Em 2012, a cidade possuía 69 605 unidades e 64 674 empresas e estabelecimentos comerciais atuantes, além de um montante de 873 746 de pessoal ocupado e 786 521 pessoas assalariadas. Salários, juntos com outros tipos de remuneração, somavam 17 103 562 reais e o rendimento médio do município era de 2,7 salários mínimos.[124]

Setor primário editar

A agricultura é o setor de menor relevância econômica de Fortaleza. De todo o produto interno bruto da cidade em 2012, 32 844 000 reais foi o valor adicionado bruto da agropecuária.[122] Em 2013, o município contava com cerca de 2 410 bovinos, 70 caprinos, 101 equinos, 1 120 ovinos e 769 suínos, além 1 251 vacas ordenhadas, das quais foram produzidos 1 445 000 litros de leite, e 19 140 galináceos, a partir dos quais foram produzidos 67 mil dúzias de ovos.[125] No município, a população é concentrada em totalidade em área urbana, o que demonstra, portanto, a insignificância da agricultura para a economia municipal. Devido ao desenvolvimento urbano da cidade, em Fortaleza não há forte agricultura tampouco terras para o plantio. Se houve agricultura no passado, muitos dos agricultores e pecuaristas se mudaram para outros municípios da região metropolitana.[126]

Setor secundário editar

 
Companhia Siderúrgica do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Fortaleza

A indústria é o segundo setor mais relevante para a economia do município. Um montante de 6 876 703 000 reais foi acrescentado por esse setor ao produto interno bruto municipal em 2012.[122] Seu distrito industrial, na Grande Fortaleza, dividido em três polos, conta com mais de cem empresas instaladas de setores têxteis, metalurgia e mecânica, material elétrico, químico e construção civil, empregando mais de 16 mil pessoas de forma direta.[127] Outro polo que fomenta a economia fortalezense é o Complexo Industrial do Pecém, que conta com empresas de grande porte dos setores metalmecânico, de construção civil e energia, cujo maior expoente é a Companhia Siderúrgica do Pecém, em construção, planejada para ser de grande competitividade no cenário internacional.[128][129]

A produção de vestuário e calçados, couros e peles e alimentos, notadamente derivados do trigo, além da extração de minerais, são os segmentos industriais mais fortes da capital. Em 2004, foram estimados pelo IBGE um total de 7 860 unidades industriais no município. O Grupo Edson Queiroz, conglomerado com diversas empresas nos setores de agroindústria, mineração, bebidas, eletrodomésticos, comunicação e educação, exerce grande influência na economia da cidade e da região. No segmento naval, a INACE, sediada em Fortaleza, é importante fabricante nacional de embarcações, sobretudo iates de luxo. A Petrobras possui a LUBNOR instalada em Fortaleza, que é a menor refinaria da estatal, mas que tem subprodutos de alto valor agregado, como lubrificantes finos. Dentre as grandes empresas de alimentos do Brasil, as maiores do mercado de massas são de Fortaleza: M. Dias Branco, maior empresa da América Latina no segmento,[130] J. Macedo, quarta maior latina[131] e Grande Moinho Cearense. No ramo de bebidas, sedia empresas de atuação nacional, como o Café Santa Clara e Indaiá,[132] além da Ypióca e da Solar, uma das dez maiores fabricantes da Coca-Cola no mundo.[133]

Setor terciário editar

Centro de Eventos do Ceará. Com capacidade para 30.000 pessoas, é o segundo maior espaço de eventos do Brasil e da América Latina.
Fortaleza possui áreas de densa verticalização.

Comércio e serviço, enquanto maiores geradores de riquezas da economia de Fortaleza, adicionaram, em 2012, 29 879 821 000 reais ao PIB fortalezense.[122] A cidade possui robustos centros de compras, além de abrigar dois dos dez maiores shopping centers do país, o Iguatemi Fortaleza o RioMar Shopping. Fortaleza conta com 15 centros comerciais e é a sexta capital brasileira em total de área bruta comercial locável.[134] Contudo, a principal área de compras é historicamente o Centro da cidade, que reúne o maior número de estabelecimentos e é responsável pelo maior fluxo de negócios. A Avenida Monsenhor Tabosa é outro corredor comercial robusto, de cunho predominantemente turístico e de moda. Destaca-se também a movimentada área comercial do bairro Montese. Regiões periféricas do município têm se desenvolvido comercialmente e assistido à transformação de bairros predominantemente residenciais em bairros comerciais, sobretudo em decorrência da independência dos setores produtivos dessas regiões e da consequente descentralização econômica.[135][136]

O Centro de Eventos do Ceará tem impulsionado a economia fortalezense por meio do turismo de negócios. Com capacidade para 30.000 pessoas, é o segundo maior espaço de eventos do Brasil e da América Latina.[137][138]

No segmento de medicamentos, é sede das Farmácias Pague Menos, maior rede de varejo farmacêutico do Brasil.[139] A cidade abriga ainda grandes empresas de transporte, como a Transnordestina da Companhia Siderúrgica Nacional e a Expresso Guanabara, empresa de viação terrestre de influência regional. Dentre as empresas que tiveram suas origens na cidade, destacam-se o Grupo Jereissati, controlador da rede de shopping centers Iguatemi e da rede de telecomunicação Oi, e o Grupo Severiano Ribeiro, hoje denominado Kinoplex, maior rede de cinemas brasileira.[140]

Os principais produtos de exportação de Fortaleza são petróleo refinado, que representa 64,55% dessa atividade; coco, castanha e caju, que correspondem a 13,67%; crustáceos, em 4,36%; ceras, em 2,65%; equipamentos elétricos, em 2,62%; embarcações, em 1,09%; calçados, em 0,87%, dentre outros produtos. Em 2014, o valor das exportações do município alcançou 549 milhões de dólares.[141]

Fortaleza possui uma unidade descentralizada do Banco Central do Brasil. Bancos que foram extintos, como o BANCESA e o BEC, que foi incorporado pelo Bradesco, tiveram suas origens na cidade, que abrigou, ainda, o BICBANCO e o BMC. Em 2013, de acordo com o IBGE, a cidade contava com 189 agências de instituições financeiras.[142] Fortaleza é a sede do Banco do Nordeste, o maior banco de desenvolvimento regional da América Latina.[143] A cidade também sedia o Banco Palmas, primeiro banco comunitário do Brasil, criado em 1998 no conjunto Palmeiras.[144] Desde 2001, este banco emite a moeda social Palma.[145][146]

Turismo e relações internacionais editar

 Ver artigo principal: Turismo em Fortaleza
O Beach Park é considerado o maior parque aquático da América Latina e recebe anualmente cerca de 1,3 milhão de visitantes.[147]

Fortaleza é um dos maiores destinos turísticos do país. Segundo o Ministério do Turismo, a capital cearense foi o segundo destino mais desejado do Brasil e o quarto que mais recebeu visitantes em 2012.[148] Grandes portais internacionais de turismo e viagens, como o TripAdvisor, e instituições nacionais, como a Associação Brasileira de Agências de Viagens, têm apontado a cidade como uma das melhores e mais procuradas do país.[149][150] A vocação turística da cidade tem estimulado o crescimento de robusta estrutura hoteleira e principalmente de entretenimento, com destaque para barracas de praia, lojas de artesanato, parques aquáticos, clubes, boates e casas de shows, além de ser responsável pelo desenvolvimento de projetos como o Acquario Ceará, terceiro maior aquário do mundo, em construção na orla da cidade.[151]

Atrações como o parque temático Beach Park, localizado na Grande Fortaleza, a Avenida Beira Mar e seus bares, restaurantes e clubes de música, as praias do Futuro e Iracema têm colocado Fortaleza entre os destinos brasileiros preferidos por europeus.[152] Entre os maiores emissores de turistas estrangeiros para a capital cearense, estão Itália, Estados Unidos, Alemanha, França e Portugal.[153] A cidade dispõe de dezenas de consulados e representações diplomáticas que dão assistência ao turista estrangeiro.[154]

Fortaleza tem se desenvolvido, ainda, como emergente eixo de turismo de eventos e de negócios brasileiro. Equipamentos como Centro de Convenções de Fortaleza e o Centro de Eventos do Ceará, segundo maior do Brasil e da América Latina,[155] têm dando novo destaque à cidade por meio da atração de grandes feiras, congressos, conferências, palestras, seminários, exposições, shows e encontros nacionais e internacionais. A partir desse novo nicho turístico explorado, Fortaleza sediou a Sexta cúpula do BRICS.[156]

O desenvolvimento turístico de Fortaleza é promovido não só pela atração de eventos, mas também pela consolidação da agenda de acontecimentos e festividades da cidade, como o Carnaval e seus cortejos de Maracatu,[157] as festas juninas,[158] o Fortal, considerado a maior micareta indoor e maior festa de carnaval fora de época do país,[159] e o Ceará Music, festival de pop rock e música eletrônica.[160] Outro popular e tradicional evento da cidade, sobretudo entre jovens e tribos, é o SANA, um dos maiores eventos brasileiros de cultura japonesa.[161]

Infraestrutura editar

Infraestrutura básica editar

 
Sede da Enel Distribuição Ceará, antiga Companhia Energética do Ceará (COELCE), em Fortaleza

Fortaleza contava, em 2010, com 710 066 domicílios, dos quais 540 358 eram casas, 41 256 faziam parte de vilas ou condomínios, 126 113 eram apartamentos e 2 339, habitações de cômodos ou cortiços. Do total de domicílios, 502 428 eram próprios, 181 713 eram alugados, 22 522 enquadravam-se em imóveis cedidos e 3 403, ocupados de outra forma. A quase totalidade do município conta com água tratada, energia elétrica, esgoto, limpeza urbana, telefonia fixa e telefonia celular. O serviço de abastecimento de energia elétrica é feito pela Enel Distribuição Ceará, antiga Companhia Energética do Ceará (COELCE), e, em 2010, segundo o IBGE, 707 940 domicílios (99,7% do total) possuíam acesso à rede elétrica, cuja voltagem, em Fortaleza, é de 220 V.[162][163] Há na cidade duas unidades de produção de energia, sendo uma experimental de produção de energia eólica, próxima ao Porto do Mucuripe, e a outra de gás natural.[164][165]

O fornecimento de água e a coleta de esgoto da cidade são feitos pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (CAGECE), e, em 2008, havia 828 662 unidades consumidoras na cidade, nas quais eram distribuídos em média 487 281 m³ de água tratada por dia.[166] Segundo o IBGE, em 2010, 662 543 domicílios eram atendidos pela rede geral da companhia (93,3% do total), embora 98,7% possuísse água encanada,[4] e 700 132 domicílios (98,6% do total) contavam com escoadouro sanitário de uso exclusivo das residências. A coleta de lixo naquele ano abrangia 701 163 (98,74% do total) domicílios.[162] Em 2014, 4% do lixo coletado na cidade passava por processo de reciclagem, entretanto, medidas foram tomadas para que o total reciclado chegue a 12%, de forma a incluir a cidade no grupo de municípios cumpridores da meta da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).[167]

Saúde editar

Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza, primeiro hospital público construído na capital cearense, em 1861
Hospital São Mateus, instituição privada instalada em 1993

Os índices de saúde da população fortalezense são melhores que a média brasileira. Conforme dados de 2010, a taxa de mortalidade infantil em até um ano de idade era de 15,8‰, contra uma média brasileira de 16,7.[4] Em 2013, 90,6% das crianças menores de 1 ano de idade estavam com a carteira de vacinação em dia. Em 2012, foram registrados 37 577 nascidos vivos, e o índice de mortalidade infantil em até cinco anos de idade era de 13,2‰. Do total de crianças menores de dois anos pesadas pelo Programa Saúde da Família em 2013, 0,8% apresentavam desnutrição.[69]

Em 2009, a cidade contabilizava um total de 531 estabelecimentos de saúde, entre hospitais, pronto-socorros e outras entidades, dos quais 105 eram públicos e 426, privados, além de 6 704 leitos hospitalares de internação.[168] Em 2009, Fortaleza contava com o total de 35 hospitais gerais, dos quais onze eram públicos, 21 privados, dois filantrópicos, e um sindical. Além disso, contava com 54 hospitais especializados e oito policlínicas. O total de médicos atuantes na rede de saúde do município era de 13 604, aproximadamente 5,4 para cada mil habitantes.[169] Fortaleza conta com 117 unidades de postos de saúde,[170] três UPAs administradas pelo município e seis administradas pelo estado.[171][172]

O município é a sede de instituições de saúde todos os três níveis de governo: federal, estadual e municipal. O primeiro hospital construído em Fortaleza foi a Santa Casa de Misericórdia, fundada em 1861.[173] Dentre as principais instituições públicas de saúde da cidade, destacam-se o Instituto Doutor José Frota, o maior hospital administrado pela Prefeitura Municipal, e o Hospital Geral de Fortaleza, o maior hospital administrado pelo Governo do Estado. Dentre as instituições privadas, as maiores são o Hospital Regional Unimed Fortaleza, Hospital Antônio Prudente, Hospital Monte Klinikum e Hospital São Mateus.[174] Há, ainda, em Fortaleza, três unidades da Farmácia Popular do Brasil.[175]

Um dos programas de saúde básica de maior destaque em Fortaleza é o Programa de Saúde da Família, dentro do qual a cidade está na terceira colocação no país em extensão de cobertura, com centenas de equipes distribuídas em dezenas de unidades de atendimento.[176] O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) é o serviço de assistência médica de gravidade do município, pelo qual são atendidas em média 200 ocorrências diárias.[177]

Fortaleza é dotada de vários cursos de medicina, porém, o mais tradicional deles é o da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará, criado em 1948, que administra grande estrutura de instituições especializadas de saúde, entre hospitais e clínicas, destacando-se entre elas o Hospital Universitário Walter Cantídio, líder na América Latina em transplante de fígado.[178] Dentre as faculdades de medicina do país, a Faculdade de Medicina da UFC é a 13ª melhor do Brasil, a segunda melhor das regiões Norte e Nordeste e a melhor do Ceará.[179] A graduação em medicina da UFC é, ainda, uma das mais concorridas do país.[180]

Educação e ciência editar

O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura sedia eventos e programas de divulgação e popularização de ciência e tecnologia
Segundo o ranking universitário da Folha de S. Paulo de 2016, a Universidade Federal do Ceará (UFC), cuja sede se localiza em Fortaleza, é a 10ª melhor universidade do Brasil, 1ª das regiões Norte e Nordeste do país e melhor universidade do Ceará.[181] É, ainda, uma das universidades mais procuradas no Sistema de Seleção Unificada.[182]
As Casas de Cultura da Universidade Federal do Ceará formam o maior programa de extensão universitária em ensino de idiomas no país.[183] Na imagem, uma delas, a Casa de Cultura Alemã.

Em 2010, o nível do fator educação do Índice de Desenvolvimento Humano fortalezense era mediano, não obstante seu grande avanço, que passou de 0,367 para 0,695 entre 1991 e 2010. Conforme os dados do Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil de 2010, os níveis de escolarização da população adulta de Fortaleza se dividiam como segue: 8,57% não completaram o ensino fundamental ou eram analfabetos, 62,43% tinham o ensino fundamental completo, 45,93% possuíam o ensino médio completo e 13,73%, o superior completo; todos esses índices superiores à média brasileira. O fortalezense médio tinha 10,04 anos esperados de estudo, mais que a estimativa cearense, de 9,82. Segundo o mesmo estudo, 4,14% das crianças com faixa etária de 5 e 6 anos não estavam na escola.[4]

Em 2010, de acordo com dados da amostra do censo demográfico, da população total, 783 911 habitantes frequentavam creches e/ou escolas. Desse total, 23 379 frequentavam creches, 73 219 estavam no ensino pré-escolar, 26 319 na classe de alfabetização, 6 443 na alfabetização de jovens e adultos, 362 029 no ensino fundamental, 125 275 no ensino médio, 22 723 na educação de jovens e adultos do ensino fundamental, 27 016 na educação de jovens e adultos do ensino médio, 102 929 em cursos superiores de graduação, 10 152 na especialização de nível superior, 3 104 em mestrado e 1 324 em cursos de doutorado. Um total de 200 457 habitantes nunca haviam frequentado uma instituição de ensino.[184] O município contava, em 2012, com 1 132 escolas que ofereciam ensino fundamental, das quais 402 públicas e 730 da rede particular. Dentre as 308 instituições que forneciam o ensino médio, 152 pertenciam à rede pública e 156 eram escolas privadas.[185] Em 2012, o número de matriculados no ensino fundamental foi de 342 920 e, no ensino médio, 111 887.[185]

Estão instaladas na cidade 54 instituições de ensino superior.[186] A primeira delas foi a Faculdade de Direito do Ceará, criada em 1903. As universidades presentes no município são a Universidade Federal do Ceará (UFC); a Universidade Estadual do Ceará (UECE), melhor universidade estadual das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e a Universidade de Fortaleza (UNIFOR), a melhor entre as instituições privadas das regiões Norte e Nordeste, segundo o Ranking Universitário da Folha de S. Paulo.[181][187] A UFC é a melhor universidade do Ceará e das regiões Norte e Nordeste além de 10ª melhor universidade do Brasil.[188] A graduação de Medicina da UFC foi a mais procurada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) em todo o Brasil no ano de 2013.[189] O curso de Medicina da UFC é o melhor do Ceará, 2º melhor do Norte e Nordeste e 13º melhor do Brasil.[179]

Em Fortaleza, existem várias instituições de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, como a Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos, Rádio-Observatório Espacial do Nordeste (no qual está localizado o maior radiotelescópio do Brasil),[190] unidade de pesquisa em agroindústria tropical da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, dentre outras. O campus do Pici da Universidade Federal do Ceará, o maior centro de tecnologia em Fortaleza e um dos melhores do país,[191] abriga, além de vários laboratórios e cursos das áreas de tecnologia, o Parque de Desenvolvimento Tecnológico Federal (Padetec), o Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará (Nutec), o Centro Nacional de Processamento de Alto Desempenho no Nordeste e a sede da GigaFOR, rede que interliga grande parte das instituições de desenvolvimento científico da cidade e que faz parte do cinturão digital do estado.[192]

No bairro da Cidade dos Funcionários, há outro polo de desenvolvimento tecnológico voltado para a tecnologia da informação, que abriga instituições como o Instituto do Software do Ceará e uma sede do Instituto Atlântico.[193] A sede regional do Instituto Nacional da Propriedade Industrial para o Norte e o Nordeste fica na capital cearense. Está em construção na Grande Fortaleza o Polo Industrial e Tecnológico da Saúde, que contará com a segunda unidade da Fundação Oswaldo Cruz e Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) do país, uma unidade do Centro de Pesquisas Renato Archer, órgão de pesquisa vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, além de empresas privadas, que formarão um centro nacional de ensino, pesquisa e desenvolvimento em saúde.[194]

Fortaleza é um centro educacional de destaque no ensino médio e no superior não só do estado do Ceará, mas também da porção Norte e Nordeste do país.[195][196] Entre as instituições públicas de grande relevância histórica ou centenárias que oferecem ensino médio, destacam-se o Colégio Militar de Fortaleza, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), que também oferece cursos técnicos, graduação e mestrado[197] e o Liceu do Ceará, que, com 170 anos, é o colégio mais antigo do estado e o terceiro do Brasil.[198] Os colégios privados Farias Brito e Ari de Sá estão entre as vinte melhores escolas do país em desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio.[199]

Fortaleza é nacionalmente reconhecida por obter o maior número de aprovações nos vestibulares das escolas militares nacionais, tais como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Instituto Militar de Engenharia (IME).[200]

O IDEB dos anos iniciais do ensino público de Fortaleza em 2019 foi de 6,2, e o dos anos finais foi 5,1. Fortaleza teve um dos melhores resultados entre as capitais estaduais.[201]

Comunicações editar

Na área de telefonia, a cidade é reconhecida pelo código de área (DDD) 85.[202] Seu Código de Endereçamento Postal (CEP) estende-se de 60000-001 a 61599-999.[203] O setor de comunicação em Fortaleza tem como principais atuantes dois grandes conjuntos de empresas, o Grupo de Comunicação O Povo e o Sistema Verdes Mares, que comandam, respectivamente, os jornais O Povo e Diário do Nordeste, ambos entre os cinquenta maiores jornais do Brasil em volume de circulação.[204] Entre outros veículos administrados por esses dois conglomerados, estão a TV Verdes Mares (afiliada à TV Globo), TV Diário, FM 93 e G1 Ceará por parte do Sistema Verdes Mares, e TV O Povo, Rádio O Povo CBN e NovaBrasil FM Fortaleza por parte do O Povo de Comunicação.[205][206]

Tais instituições detêm maior popularidade, sobretudo enquanto outras entidades de imprensa como o Sistema Jangadeiro, detentor do portal Tribuna do Ceará, TV Jangadeiro (afiliada ao SBT), NordesTV (afiliada à Rede Bandeirantes), a Rede Jangadeiro FM — e sua geradora — e Tribuna BandNews FM (afiliada à BandNews FM), e Grupo Cidade de Comunicação, detentor da TV Cidade (afiliada à RecordTV), a 89 FM, as rádios AM Cidade e Cidade FM, Jovem Pan FM Fortaleza (afiliada à Jovem Pan FM), Jovem Pan News Fortaleza e Atlântico Sul FM, que também contam com parte considerável da audiência fortalezense.[207][208][209]

Transportes editar

 Ver artigo principal: Transporte em Fortaleza
 
Mapa dos transportes em Fortaleza com a Linha Leste e o VLT Parangaba-Mucuripe, em construção

Em 2013, Fortaleza possuía uma frota de 908 074 veículos, dos quais 511 109 automóveis, 229 154 motocicletas, 58 352 camionetes, 31 075 camionetas, 21 479 caminhões, 15 557 automóveis utilitários, 6 563 ônibus, 6 507 motonetas, 3 567 caminhões-trator, 3 263 micro-ônibus, além de 21 266 outros tipos de veículo.[210] A densidade de tráfego em horários de pico na cidade é apontada como a quarta maior do país, com 48% de vias congestionadas.[211] A malha cicloviária de Fortaleza é composta por 116,4 km, dos quais 78,8 km são ciclovias e 37,6 km são ciclofaixas.[212] O município conta, ainda, com sistema de bicicletas públicas, o Bicicletar, que possuía 40 estações e 400 unidades em abril de 2015.[213] Em 2015, a frota de táxis municipal era composta por 4 886 veículos, entre comuns, adaptados e de uso especial.[214]

O acesso terrestre ao município é feito pelas rodovias BR-116, BR-020, BR-222, CE-090, CE-085, CE-065, CE-060, CE-040 e CE-025, além do Terminal Rodoviário Engenheiro João Thomé onde se concentram as linhas intermunicipais e interestaduais. O sistema de transporte rodoviário da cidade é regulamentado pela Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (ETUFOR), órgão da Prefeitura Municipal de Fortaleza, enquanto que o trânsito de veículos é fiscalizado pela Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC). O transporte coletivo realizado por ônibus é denominado Sistema Integrado de Transportes (SIT-FOR), e sua operação teve início em 1992. O sistema proporciona ao usuário opções de deslocamento e acesso às diferentes zonas da cidade por meio da integração de tarifa única em terminais regionais. A rede SIT-FOR é baseada em três tipos de linhas: as que fazem integração bairro-terminal, as que integram o terminal ao centro da cidade ou ainda a outro terminal.[215]

 
Plataforma do Terminal Antônio Bezerra

Fortaleza possui sete terminais integrados (Antônio Bezerra, Papicu, Parangaba, Lagoa, Siqueira, Messejana e Conjunto Ceará) e dois terminais abertos (Praça Coração de Jesus e Estação João Felipe).[216] Mais de 1 milhão de passageiros por dia utilizam os terminais fechados por meio de 263 linhas de ônibus regulares, que oferecem 11 000 combinações com rotas que se distribuem por toda a cidade. São 25 empresas operantes com uma frota de mais de 2 000 ônibus, (sem incluir os ônibus que circulam na região metropolitana) que realizam, diariamente, quase 20 000 viagens.[215] Em 2013, começou a operar na cidade o sistema de bilhete único, que permite ao usuário utilização ilimitada de ônibus e vans por meio de tarifa única durante período de duas horas sem necessidade de integração por terminais.[217] Na cidade, estão em fase de implementação, ainda, sete linhas de Bus Rapid Transit (BRT), denominadas Expresso Fortaleza. O primeiro a ser inaugurado foi o corredor expresso Antônio Bezerra/Papicu. Em 2015, iniciou-se em Fortaleza o processo de climatização de toda a frota de ônibus do SIT-FOR. A cidade já conta com 122 km de faixas exclusivas de transporte coletivo.[218]

 
Estação Parangaba do Metrô de Fortaleza

O Metrô de Fortaleza é operado pela empresa de capital social Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor). Fundada em 2 de maio de 1997, a companhia é responsável pela administração, construção e planejamento metroviários em Fortaleza e sua região metropolitana. O sistema é capitaneado pelo Governo do Estado do Ceará e tem como atual presidente Eduardo Hotz.[219] O Metrô de Fortaleza iniciou suas operações no dia 15 de junho de 2012, em operação assistida. Já a operação comercial se iniciou no dia 1 de outubro de 2014, com cobranças de passagens, esta ficou fixada no mesmo valor vigente no Sistema Integrado de Transportes de Fortaleza (SIT-FOR), sendo naquela época 2,40. Atualmente esta em funcionamento 18 das 20 estações projetadas da Linha Sul, em operação comercial, 9 estações em caráter de trens metropolitanos da Linha Oeste[220] (futuramente a ser convertida em um sistema de metropolitano) é 3 das 10 estações projetadas do VLT Parangaba-Mucuripe, funcionando em caráter experimental sem transporte de passageiros. Possuindo uma extensão projetada de 69,4 quilômetros distribuídas em 5 linhas, ligadas por 53 estações, a maior parte em construção ou em projeto. Fazem parte do sistema as linhas Sul (Central-Chico da Silva ↔ Carlitos Benevides, quase concluída, com algumas estações ainda inoperantes), Leste (Central-Chico da Silva ↔ Edson Queiroz, em início de construção),[221][222] Oeste (Central-Chico da Silva ↔ Caucaia), Mucuripe (Parangaba ↔ Iate, atualmente com 3 estações em fase experimental e 70% em construção)[220] e Maranguape (Jereissati ↔ Maranguape). O sistema foi concebido para integrar-se a dois dos sete terminais rodoviários da cidade, Parangaba e Papicu, e para conectar-se ao terminal de passageiros do Porto do Mucuripe e ao Aeroporto Internacional de Fortaleza. Diariamente, o sistema atualmente transporta 23 mil passageiros.

Os acessos ferroviários ao município se dão pelas linhas Fortaleza-Oiticica (Linha Norte/Linha Tronco-Norte) e Fortaleza-Crato (Linha Sul/Ramal do Crato), em todas as suas extensões e pelo Ramal de Mucuripe, que são controlados pela Ferrovia Transnordestina Logística (FTL), operando o transporte de cargas destinadas aos portos do Pecém e de Mucuripe, ambos no estado do Ceará. Pelas duas primeiras linhas, o transporte de passageiros de longo percurso era realizado pela Rede Ferroviária Federal (RFFSA), originalmente sua administradora, que o conciliava com o transporte de cargas e com o transporte urbano de passageiros (este, repassado à CBTU e posteriormente à Metrofor), interligando Fortaleza com as cidades de Crato, Juazeiro do Norte, Crateús e Oiticica, além das demais capitais como Teresina e Recife (com paradas em Natal e em João Pessoa). As saídas dos trens de longo percurso se davam pela Estação Ferroviária João Felipe e suas operações se deram até 1988, nove anos antes da SR-11 ser entregue à iniciativa privada. Entretanto, as ligações interestaduais de passageiros saindo de Fortaleza, já haviam sido desativadas em meados da década de 1980, pela prioridade dada ao tráfego de cargueiros.[223][224][225][226][227][228]

O atual Aeroporto Internacional Pinto Martins, situado no centro geográfico de Fortaleza, a quinze minutos das principais zonas de serviços e da orla, foi construído entre 1996 e 1998, quando se tornou internacional.[229] O aeroporto passa hoje por processo de ampliação, a partir da qual o número de pontes de embarque aumentará de sete para dezesseis e o terminal de passageiros será ampliado de 38 000 m² para 133 000 m². Em 2014, o aeroporto tinha capacidade para atender 6,2 milhões de passageiros por ano, porém, após ampliação, a capacidade será de 11,2 milhões.[230] O aeroporto Pinto Martins é o terceiro aeroporto mais movimentado da Região Nordeste e um dos mais movimentados do país, recebendo, em média, 1 500 aeronaves internacionais e 65 000 aeronaves domésticas ao ano. Em 2013, recebeu mais de 5,9 milhões de passageiros.[231] Existem planos, entretanto, para a construção de um segundo aeroporto na Região Metropolitana, na zona do Pecém. O novo terminal será destinado ao transporte de cargas e voos internacionais, enquanto o Aeroporto de Fortaleza manterá os voos domésticos e executivos.[232]

Com a construção do Forte Schoonenborch pelos holandeses em 1649, nas proximidades do riacho Pajeú, uma grande estrutura de atracação foi pretendida como porto por 300 anos. Construções como a Ponte Metálica e a Ponte dos Ingleses fizeram parte desse intento.[233] O primeiro porto da cidade funcionou na região da então Prainha, hoje Praia de Iracema,[234] porém, a estrutura portuária de Fortaleza só veio a desenvolver-se de fato com a construção, na década de 1940, do Porto do Mucuripe, que veio a transformar a estrutura da cidade.[235] O porto conta com um cais de 1 054 m de extensão, plataforma de atracação exclusiva para petrolíferos, área de armazéns tem 6 000 m² e quase 200 000 m² de pátio para contêineres. Possui, ainda, três moinhos de trigo e está interligado ao sistema ferroviário por um extenso pátio de manobras.[236][237] Já o Terminal Portuário do Pecém, ou Porto do Pecém, está localizado na Região Metropolitana de Fortaleza, no município de São Gonçalo do Amarante. Por sua localização geográfica, o Porto do Pecém possui o menor tempo de trânsito entre o Brasil e os Estados Unidos e a Europa, com médias de seis e sete dias, respectivamente,[238] o que o coloca em posição estratégica de influência regional. Na região, está em processo de configuração um pólo de desenvolvimento de segmentos petrolífero, químico, metalmecânico, dentre outros ramos industriais, compondo o Complexo Industrial e Portuário do Pecém, do qual o Porto do Pecém faz parte.[239]

Zona portuária, no Mucuripe

Segurança pública e criminalidade editar

Modelo de helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer)
Veículos do programa de policiamento comunitário em Fortaleza, o "Ronda do Quarteirão"

A Polícia Militar do Ceará tem várias companhias e postos de patrulhamento na capital, sendo Fortaleza a sede de vários grupos e escolas da Polícia Militar. A Polícia Civil divide a cidade em 24 distritos policiais. A Guarda Municipal de Fortaleza é a instituição que complementa as atividades de segurança pública em Fortaleza, e seu contingente em 2015 era de cerca de 2 500 agentes.[240] Funciona em Fortaleza a sede do Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOPS), órgão estadual de vigilância, controle e assistência emergencial cujo sistema congrega Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Autarquia Municipal de Trânsito, SAMU, entre outras instituições.[241]

Fortaleza tradicionalmente não era uma das capitais mais violentas do país, mas a criminalidade, aferida através do número de homicídios, tem crescido vertiginosamente na cidade, conforme o Mapa da Violência realizado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos. Em 2012, foram cometidos 1 920 homicídios na região metropolitana, com uma taxa de 76,8 homicídios por 100 mil habitantes e um aumento de 42,2% em relação ao ano anterior. No comparativo entre 2002 e 2012, a violência cresceu 141,1% em Fortaleza, colocando a capital cearense na quarta posição entre as capitais brasileiras com maior ascensão de homicídios nesse período. Entre todos os municípios brasileiros, Fortaleza ocupa a 60ª posição.[242] O índice de acidentes de trânsito em 2012 foi de 26,1 ocorrências para cada 100 mil residentes, ocupando a 30ª colocação a nível estadual e a 561ª a nível nacional.[243] Em relação à ocorrência de suicídios, a taxa foi de 6,8 ocorrências a cada 100 mil habitantes, sendo a 53ª maior taxa a nível estadual e a 730ª a nível nacional.[244]

Com o aumento da criminalidade, Fortaleza entrou no Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania,[245] realizado nos municípios e estados brasileiros em situação agravante de violência. No final de 2007, foi implantado o programa Ronda do quarteirão, que serve de apoio à Guarda Municipal, Polícia Militar e Polícia Civil da cidade por meio do modelo de policiamento comunitário, no qual milhares de policiais se revezam 24 horas na vigilância de 122 áreas estratégicas.[246]

A exploração sexual tem se tornado um problema recorrente em Fortaleza, divulgado pela mídia local, nacional e internacional.[247] A cidade tem sido palco de uma rede de prostituição, inclusive infantil, com alvo no turista estrangeiro.[248] Em 2007, o Ministério do Turismo, em parceria com a Prefeitura, iniciou na cidade ações pioneiras para o combate a esse tipo de delito.[249]

Em 2005, o Assalto ao Banco Central do Brasil em Fortaleza tornou-se o maior furto a um banco no país, alcançando o valor de aproximadamente R$ 164,7 milhões. O crime foi parcialmente solucionado, com a prisão e condenação de mais de uma centena de criminosos e recuperação de parte do valor roubado. O ocorrido foi, ainda, transformado no filme Assalto ao Banco Central, de 2011.[250]

Cultura editar

 Ver artigo principal: Cultura de Fortaleza

De acordo com o Plano Diretor de Fortaleza, as Zonas Especiais de Preservação do Patrimônio Paisagístico, Histórico, Cultural e Arqueológico são as regiões do Centro, Parangaba, Alagadiço Novo/José de Alencar, Benfica, Porangabuçu e Praia de Iracema, que abrigam 1 186 imóveis de interesse de preservação.[251] O patrimônio arquitetônico de Fortaleza na forma de bens tombados, contudo, está predominantemente concentrado no centro da cidade.[252][253] O Farol do Mucuripe está em ruínas. O Ceará e Fortaleza fizeram parte do grupo pioneiro de estados e cidades a adotarem políticas públicas de proteção ao patrimônio imaterial vivo de sua cultura, por meio do programa Mestres da Cultura.[254]

Museus, teatros e espaços culturais editar

A vida cultural de Fortaleza é diversificada e fecunda. Muitos artistas, entre escritores, pintores e cantores utilizam os palcos e as praças mais movimentadas da cidade para estimular a cultura regional. Dentre os teatros, os maiores e mais populares são o Theatro José de Alencar, palco dos principais espetáculos da cultura local e universal,[255] o Teatro São José,[256] o Cineteatro São Luiz,[257] Teatro RioMar[258] e Teatro Via Sul.[259] O Museu do Ceará guarda numerosos artefatos da memória fortalezense, entre peças de paleontologia, arqueologia e antropologia indígena, mobiliário, itens das lutas e revoltas populares, da religiosidade e sobre a produção intelectual e a irreverência do cearense.[260] O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura é o principal espaço cultural de Fortaleza. Neste centro, estão localizados o Museu da Cultura Cearense, o Museu de Arte Contemporânea do Ceará, teatros, um planetário, cinemas, lojas, e espaços para apresentações públicas, além de abrigar, em anexo, a Biblioteca Pública Governador Menezes Pimentel, o Porto Iracema das Artes e a Escola de Artes e Ofícios Thomaz Pompeu Sobrinho.[261][262][263]

Outros exemplos de construções históricas notórias de Fortaleza são o Prédio da Alfândega de Fortaleza, o qual abriga a CAIXA Cultural de Fortaleza,[264] o Sobrado do Doutor José Lourenço, centro cultural especializado em artes visuais,[265] e o prédio da Estação João Felipe, ponto de partida da estrada de ferro construída na seca de 1877,[266] hoje desativado, com planos de uso de suas dependências para a instalação da Pinacoteca do Ceará.[267][268] Tais equipamentos localizam-se no entorno de uma das áreas de fundação de Fortaleza, com um patrimônio arquitetônico ainda preservado, de predominância neoclássica, remanescente da era da economia do algodão nos tempos da belle époque fortalezense.[19] Apesar de distante do centro histórico, a Casa de José de Alencar foi o primeiro bem tombado de Fortaleza, no ano de 1964. O local abriga coleções de arte, pinacoteca, biblioteca e as ruínas do primeiro engenho a vapor do Ceará, de 1830, marco inicial da industrialização do estado.[269][270] Nas diferentes SERs da cidade, estão espalhados os complexos da Rede CUCA, que são grandes instalações dedicadas à arte, lazer e e educação, sobretudo para jovens.[271] Em 2019, Fortaleza será sede do 8°Fórum Nacional de Museus.[272] Dentre os 36 museus avaliados pelos usuários do TripAdvisor, o Museu da Cachaça é o mais bem avaliado.[273]

Para além das manifestações culturais de cunho artístico, na sociedade fortalezense também está presente a maçonaria, que tem representação regional por meio de duas obediências do Brasil, a Grande Loja Maçônica do Ceará e o Grande Oriente Estadual do Ceará. Há, ainda, na cidade, clubes de serviço, como o Lions Club e o Rotary International,[274] que chegou a Fortaleza com a fundação, em 1934, do Rotary Club de Fortaleza.[275]

O artesanato cearense tem em Fortaleza seu principal mercado e vitrine. Na cidade, existem vários lugares específicos para comércio de produtos artesanais, tais como a Central de Artesanato do Ceará (CeArt);[276] Centro de Turismo do Ceará (Emcetur), na construção histórica onde funcionou a Cadeia Pública de Fortaleza;[277] a Feira de Artesanato da Beira-Mar;[278] o Mercado Central de Fortaleza;[279] e o Polo Comercial da Avenida Monsenhor Tabosa. A diversidade do artesanato encontrado em Fortaleza é grande, sendo mais característicos artigos oriundos do couro, argila, cipó e madeira, manufaturas de fibra de algodão, cerâmicas, cestarias e trançados com palha de carnaúba, rendas de bilros, bordados, crochês, entre outros.[280]

Literatura e cinema editar

   
Rachel de Queiroz, a primeira imortal da Academia Brasileira de Letras e primeira vencedora do Prémio Camões.
Palacete Ceará, construção protegida pelo livro do tombo estadual, que já foi sede da Academia Cearense de Letras.

A principal manifestação literária da história de Fortaleza surgiu no final do século XIX, nos cafés da Praça do Ferreira, conhecida como Padaria Espiritual, pioneira na divulgação de ideias modernas na literatura brasileira que só viriam a ser adotadas nacionalmente no século seguinte, na Semana de 22.[281][282] As mais principais entidades históricas de alta cultura ainda existentes na cidade são o Instituto do Ceará e a Academia Cearense de Letras, primeira academia de letras criada no Brasil, fundadas em 1887 e 1894, respectivamente. O Instituto do Ceará revelou importantes nomes da historiografia e filosofia nacionais, como Farias Brito e Capistrano de Abreu.[283][284] Entre os escritores fortalezenses ou ligados à Academia Cearense de Letras que foram membros ou patronos da Academia Brasileira de Letras, estão Gustavo Barroso, Araripe Júnior, José de Alencar, Heráclito Graça, Franklin Távora, Clóvis Beviláqua e Rachel de Queiroz, a primeira mulher a fazer parte da entidade. A Casa de Juvenal Galeno é outra histórica instituição cultural de Fortaleza, que leva o nome de um dos maiores poetas nascidos na cidade, Juvenal Galeno. Nesse espaço cultural, foi criado, em 1969, por Carneiro Portela, o Clube dos Poetas Cearenses. A casa se tornou ilustre pelos festivais de poesia, seminários e saraus de jovens intelectuais fortalezenses.[285]

No cinema, o nome mais tradicional de Fortaleza é Zelito Viana, diretor de filmes como Villa-Lobos - Uma Vida de Paixão e Morte e Vida Severina. Na atualidade, destaca-se nacionalmente Karim Aïnouz, responsável pela direção de Madame Satã, O Céu de Suely e Praia do Futuro, e roteiro de Cidade Baixa, Cinema, Aspirinas e Urubus e Abril Despedaçado, além de ter filmes seus exibidos em eventos como o Festival de Cannes, Festival de Veneza, e na mostra competitiva pelo Urso de Ouro do Festival de Berlim. Outro atual expoente do cinema nascido em Fortaleza é Halder Gomes, diretor e roteirista de Cine Holliúdy. Novos cineastas da cidade têm ganhado espaço, nos últimos anos, em exibições de destaque como o Festival do Rio.[286] O mais tradicional evento de cinema de Fortaleza é o Cine Ceará (Festival Ibero-Americano de Cinema), considerado um dos principais festivais do país, que acontece no Cine-Teatro São Luiz.[287]

Moda editar

   
Desfile da marca Lino Villaventura no São Paulo Fashion Week 2011.

O principal nome da moda na cidade é o radicado Lino Villaventura, que, de Fortaleza, projetou-se nacional e internacionalmente e hoje é um dos principais nomes do São Paulo Fashion Week, além de ter sido um dos estilistas fundadores dessa semana de moda.[288] Na cidade, acontecem grandes eventos do setor como o Festival da Moda de Fortaleza,[289] Fortaleza Fashion Week[290] e o Dragão Fashion Brasil, considerado o maior evento de moda do Nordeste e terceiro maior do país.[291][292] O centro comercial Maraponga Mart Moda é referência nas regiões norte e nordeste em moda autoral, além de abrigar eventos como o Ceará Summer Fashion e o Maraponga 40 Graus.[293]

A capital é lugar para onde escoa grande parte do que é produzido em vestuário no Ceará, que por sua vez é reconhecido como um dos mais importantes pólos têxteis do país, fazendo com que a indústria de confecção tenha grande peso na economia metropolitana.[294] Marcas da cidade como a Santana Textiles e sedes de marcas como Esplanada e Otoch detêm considerável influência regional.[295] Produtos de couro e de renda são elementos nucleares da moda local e possuem grande tradição e valor cultural. A moda praia é uma das tendências mais marcantes no vestuário do cidadão fortalezense em função da grande valorização do litoral da cidade e do Ceará como destino de turismo de praia.[293]

Humor editar

 
Bode Ioiô empalhado e exposto no Museu do Ceará

A reflexão presente no Imaginário coletivo acerca do papel do humor na identidade do cearense remonta ao fim do século XIX, quando Adolfo Caminha e Oliveira Paiva cunharam o termo Ceará Moleque, em alusão às brincadeiras e provocações sociais e políticas da população,[296][297] como, por exemplo, o festival de mentiras do dia 1 de abril, que premiava, no "Cajueiro da Mentira", na Praça do Ferreira, o maior contador de lorotas do Ceará.[298] O Bode Ioiô é outro símbolo da verve fortalezense. O animal ganhou fama na década de 1920 por frequentar lugares públicos, beber cachaça e, além disso, ter sido candidato a vereador da cidade. Após sua morte, o caprino foi empalhado e até hoje está exposto no Museu do Ceará, porém, em 1996, seu rabo foi roubado.[299][300] Acontecimentos históricos do tipo e a tradição construída por eles ajudaram a desenvolver uma indústria do humor na cidade. Bares, restaurantes e casas especializadas servem de palco aos humoristas mais aclamados pelo público e as praças atraem palhaços e outros artistas do riso.[301][302]

Fortaleza é conhecida como capital do humor no país.[303] Os shows de humor são um grande pilar do seu apelo turístico, movimentando três milhões de espectadores ao ano.[304] Referências da atualidade como Tom Cavalcante e Wellington Muniz, que fazem grande sucesso nacionalmente, nasceram em Fortaleza. Humoristas de outras cidades e estados fizeram carreira na cidade, como Renato Aragão e Tiririca.[305] Outro humorista cearense de grande destaque que iniciou carreira na capital foi Falcão, que ganhou notoriedade nacional ao aliar o humor à música brega e que, em decorrência disso, passou a ser considerado um dos maiores ícones desse estilo musical.[306] Na Grande Fortaleza, nasceu Chico Anysio, considerado o maior comediante brasileiro de todos os tempos.[307]

Música editar

   
Aviões do Forró, a banda de forró de maior expressividade no país.[308]

O forró é o gênero musical mais popular na cidade, explorado por várias casas de shows especializadas e formador de uma robusta indústria de entretenimento em todo o estado. Bandas originadas em Fortaleza, como Mastruz com Leite e Aviões do Forró, foram precursoras e responsáveis pela popularização do forró eletrônico, que promoveu a revalorização da sanfona no gênero e o aproximou à música pop.[309] O forró pé-de-serra, entretanto, ainda detém grande influência cultural e destaque comercial na cidade.[310]

Estilos como o rock e suas várias ramificações, blues, jazz, samba, hip hop, entre outras vertentes contemporâneas, também fazem parte da produção cultural de Fortaleza e são frequentes nas noites da cidade.[311] Bandas fortalezenses como Selvagens à Procura de Lei e Cidadão Instigado têm ganhado certa notoriedade ao se apresentarem em festivais como o Rock in Rio e o Lollapalooza. Outro ritmo musical identitário do fortalezense é a lambada, que obteve bastante sucesso na cidade no final da década de 1980.[312]

Na MPB, alguns dos nomes que desenvolveram carreira em Fortaleza foram Fagner, Ednardo, Belchior, Amelinha, entre outros artistas do movimento Massafeira Livre.[313] A tradição musical de Fortaleza, no entanto, remonta ao compositor Alberto Nepomuceno, um dos maiores nomes da música erudita do Brasil, pioneiro no desenvolvimento do nacionalismo musical do país, e por isso, tido como o "fundador da música brasileira".[314] O Conservatório de Música Alberto Nepomuceno é uma das principais escolas de música da cidade.[315] Outra tradicional instituição de ensino musical é a Escola de Música do Ancuri, desativada e em processo de revitalização.[316]

Gastronomia editar

   
O Baião de dois, prato de origem cearense, é bastante comum nos restaurantes da capital.
Restaurantes e bares no centro histórico da cidade.

A gastronomia de Fortaleza é bastante próxima da culinária típica nordestina, e, localmente, destacam-se pratos tradicionais como o baião de dois, geralmente acompanhado por churrasco de carneiro ou carne de sol. Os frutos do mar são outro ingrediente de pratos típicos da cozinha fortalezense, tais como a moqueca de arraia e as peixadas de cavala e pargo, cujo objetivo original popularmente conhecido era o de recuperar as forças dos jangadeiros que voltavam do alto-mar.[317][318]

O fruto do mar identitário do litoral do estado é o caranguejo. Todas as quintas-feiras, acontece a tradicional "caranguejada", evento no qual restaurantes, bares e barracas de todo o litoral da cidade servem pratos derivados do crustáceo, degustado com a ajuda de um martelinho.[319] O camarão e a lagosta também são iguarias bastante usadas em pratos como o arroz de camarão ou bobó de camarão. No Mercado dos Peixes, no Mucuripe, é possível comprar uma grande variedade de pescados, que podem ser preparados em restaurantes vizinhos. O mais comum é comprar-se camarão e solicitar o preparo ao alho e óleo. Uma forte tradição de Fortaleza é o consumo dessa iguaria no local, ao entardecer dos finais de semana, acompanhando o retorno dos jangadeiros após o dia de pesca.[319]

Os polos gastronômicos da Varjota, da Praia de Iracema e da Avenida Beira Mar são as regiões com maior diversidade de restaurantes de cozinhas internacionais,[319] com ênfase na árabe,[320] francesa,[321] chinesa,[322] japonesa,[323] italiana,[324] alemã,[325] portuguesa,[326] espanhola[320] e suíça,[327] além de pizzarias, churrascarias, cozinhas contemporânea e regional. Há outro polo gastronômico no sul de Fortaleza, na divisa com o Eusébio, nas "Tapioqueiras", um centro de restaurantes especializados no preparo da tapioca, outra iguaria característica da culinária local.[318]

Esportes editar

 
O Estádio Governador Plácido Castelo é o quarto maior do país e foi uma das sedes da Copa das Confederações FIFA de 2013 e da Copa do Mundo FIFA de 2014

O esporte mais popular na cidade é o futebol. O Campeonato Cearense de Futebol, existente desde 1914, tem seus principais jogos na capital.[328] Os times mais notórios da cidade e do estado são o Fortaleza Esporte Clube, Ceará Sporting Club, e o Ferroviário Atlético Clube. Os dois primeiros, os mais tradicionais, disputam a Série A e Série B do Campeonato Brasileiro respectivamente, e são os protagonistas do Clássico-Rei.[329] O Fortaleza Esporte Clube conquistou o Campeonato Cearense de Futebol por 46 vezes, enquanto o Ceará Sporting Club conquistou por 45 vezes, [330] Já o Ferroviário Atlético Clube é o terceiro maior detentor de taças, com 9 títulos.[331] Em competições nacionais os clubes fortalezenses já se destacaram, o Ferroviário foi o primeiro campeão brasileiro da cidade, ao conquistar o título da Série D do Campeonato Brasileiro em 2018[332], no mesmo ano o Fortaleza foi campeão brasileiro da Série B[333], os dois clubes são os únicos campeões nacionais da capital cearense. Além desses títulos, houve também outras campanhas de destaque dos clubes alencarinos em competições nacionais, o Fortaleza foi duas vezes vice-campeão brasileiro da Série A em 1960 e 1968 e o Ceará foi uma vez vice-campeão da Copa do Brasil em 1994.[334][335] Fortaleza possui dois estádios credenciados pela Confederação Brasileira de Futebol. O Estádio Governador Plácido Castelo, mais conhecido como Castelão, com capacidade para cerca de 67 mil pessoas, de propriedade do Governo do Estado,[336] e o Estádio Presidente Vargas, também chamado de PV, de propriedade da Prefeitura Municipal, com capacidade para 20.600 pessoas,[337]. Fortaleza foi uma das sedes da Copa das Confederações FIFA 2013 e Copa do Mundo FIFA de 2014. Na cidade, foram realizadas seis partidas do campeonato mundial da FIFA, incluindo dois jogos da seleção brasileira, um da seleção alemã, uma partida das oitavas de final e uma das quartas de final.[338] No futebol de salão, a cidade é sede da Confederação Brasileira de Futsal, órgão nacional filado à CONMEBOL e à FIFA. O clube fortalezense Sumov Atlético Clube é hexacampeão da Taça Brasil e bicampeão sul-americano.[339]

 
Etapa brasileira do Circuito Internacional de Windsurf em Fortaleza

A maioria dos clubes mantém o futebol como principal atividade esportiva, mas apoia e desenvolve outras modalidades, como o futebol de salão, voleibol, basquetebol, entre outros. Esportes menos populares têm ganhado notoriedade na cidade, como o críquete, o golfe e sobretudo o rúgbi.[340] Os esportes náuticos e de praia são largamente praticados e possuem notável tradição, como o surf, Windsurf, vela, sandboard, triatlo, mergulho e kitesurf, por exemplo. Muitas etapas de competições nacionais e internacionais destas modalidades ocorrem em Fortaleza.[341] A atividade jangadeira é considerada uma pratica esportiva de competição na cidade. A enseada do Mucuripe e a praia do Náutico recebem anualmente as corridas do Circuito Cearense de Jangadas.[342] Há em Fortaleza grande variedade de escolas e academias de lutas e artes marciais. O automobilismo é praticado em pistas de kart espalhadas pelo município e no Autódromo Internacional Virgílio Távora, na Grande Fortaleza.[343] A cidade sediou o primeiro Red Bull Soapbox realizado no Brasil, em 2008.[344] Alguns dos eventos de atletismo mais importantes do município, que contam com grande participação popular, são a Maratona Pão de Açúcar de Revezamento, o Circuito de Corridas Pague Menos e a Meia Maratona Internacional de Fortaleza, que comemora o aniversário da cidade, é a maior do Norte e Nordeste do país[345] e reúne também corredores de países como Portugal, Espanha, França, Itália, Quênia, Tanzânia e Marrocos.[346]

Está localizado em Fortaleza o Centro de Formação Olímpica do Nordeste. Como parte da Rede Nacional de Treinamento do Ministério do Esporte criada como legado dos Jogos Olímpicos de 2016, o centro é responsável pela formação e desenvolvimento esportivo de alto rendimento e, anexo à Arena Castelão, forma o maior complexo esportivo do país, com 313 000 m² dedicados a 26 modalidades olímpicas. Além disso, o centro abriga a maior arena indoor do país, com capacidade para 21 000 pessoas.[347]

Feriados municipais editar

São feriados fixos do município os dias 19 de março, dia de São José, padroeiro do Ceará; 15 de agosto, dia de Nossa Senhora da Assunção, padroeira de Fortaleza; e 25 de março, dia da libertação dos escravos no Ceará, data magna do estado. Os feriados móveis do município são a Sexta-Feira da Paixão (Sexta-Feira Santa) e o Corpus Christi. O aniversário da cidade, no dia 13 de abril, é tido como data facultativa.[348][349]

Até 2003, era feriado municipal o dia 8 de dezembro, Dia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição. A alteração se deu para se declarar feriado, em substituição, a data dedicada à padroeira da cidade segundo a tradição católica, Nossa Senhora da Assunção, sueto esse que não existiu por 36 anos, desde 1967.[350]

Ver também editar

Referências

  1. Atlas Geográfico do Brasil. «Capitais dos estados». Consultado em 1 de janeiro de 2011. Cópia arquivada em 10 de fevereiro de 2018 
  2. a b «Fortaleza, Brazil Köppen Classification» (em inglês). Weatherbase. Consultado em 28 de janeiro de 2014 
  3. a b c d Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2023). «Fortaleza». Consultado em 3 de julho de 2023 
  4. a b c d e f g h Atlas do Desenvolvimento Humano (2013). «Perfil - Fortaleza, CE». Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 30 de julho de 2013. Cópia arquivada em 31 de dezembro de 2018 
  5. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2020). «Produto Interno Bruto dos Municípios». Consultado em 18 de dezembro de 2022 
  6. a b «Fortaleza tem o maior PIB do Nordeste, e oitavo entre as capitais do Brasil, diz IBGE». G1. Consultado em 14 de fevereiro de 2023 
  7. Bueno 2003, p. 19.
  8. Estêvão Martins Palitot (2009). «Na mata do sabiá: contribuições sobre a presença indígena no Ceará» (PDF). Instituto da Memória do Povo Cearense. Consultado em 22 de fevereiro de 2015 
  9. Capistrano de Abreu (1883). «Descobrimento do Brasil e seu desenvolvimento no século XVI» (PDF). Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin. Consultado em 22 de fevereiro de 2015 
  10. «View of Siara». Atlas of Mutual Heritage. Consultado em 22 de fevereiro de 2015 
  11. «Memórias da cidade: representações de Fortaleza no Museu do Ceará» (PDF). UFC. 2011. Consultado em 23 de fevereiro de 2015 
  12. De Laet 2007, p. 134-146.
  13. Guilherme Saraiva Martins (2009). «A revolta indígena de 1643-44 no Ceará: Alianças e conflitos no Brasil Holandês» (PDF). Associação Nacional de História. Consultado em 22 de fevereiro de 2015 
  14. Amorim 2014, p. 16.
  15. a b «Fortaleza: uma Breve História». Artur Bruno. 26 de maio de 2011. Consultado em 19 de abril de 2015 
  16. Clovis Ramiro Jucá Neto (2010). «Desenhando o Ceará» (PDF). Universidade de São Paulo. Consultado em 22 de fevereiro de 2015 
  17. «A Terra da Luz». O Estado. 25 de março de 2013. Consultado em 11 de abril de 2015 
  18. Chaves, Veloso e Capelo (org.) 2006, pp. 33-34; 69-70.
  19. a b Antonio Gilberto Abreu de Souza; Yacy Ara Froner Gonçalves (2012). «Arquitetura neoclássica e cotidiano social do Centro Histórico de Fortaleza: da Belle Époque ao ocaso do início do século XXI» (PDF). Universidade Federal de Minas Gerais. Consultado em 26 de janeiro de 2015 
  20. Souza (org.) 2007, pp. 162-165.
  21. Souza (org.) 2007, p. 166.
  22. Chaves, Veloso e Capelo (org.) 2006, p. 107.
  23. Farias 1997, pp. 102-104.
  24. Farias 1997, pp. 122-125.
  25. Farias 1997, pp. 129-133.
  26. Farias 1997, pp. 213-214.
  27. «Ex-prefeita de Fortaleza prega fim do capitalismo em Nova York». IG. 22 de novembro de 2011. Consultado em 7 de março de 2015 
  28. Souza (org.) 2007, p. 418.
  29. Farias 1997, pp. 267.
  30. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Divisão Regional do Brasil». Consultado em 10 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 10 de fevereiro de 2018 
  31. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Base de dados por municípios das Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias do Brasil». Consultado em 10 de fevereiro de 2018 
  32. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2016). «Divisão Territorial Brasileira 2016». Consultado em 10 de fevereiro de 2018 
  33. «Fortaleza, a cidade brasileira mais próxima da Europa». Visão. Consultado em 22 de setembro de 2014 
  34. «Perfil básico municipal de Fortaleza» (PDF). Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará. 2014. Consultado em 22 de fevereiro de 2015 
  35. a b Tereza Cristina Valverde (2013). «Parques urbanos de Fortaleza-CE: espaço vivido e qualidade de vida» (PDF). UNESP. Consultado em 22 de fevereiro de 2015 
  36. Vanda de Claudino-Sales; Jean-Pierre Peulvast (2007). «Evolução morfoestrutural do relevo da margem continental do estado do Ceará». Revista Caminhos de História. Consultado em 16 de julho de 2008 
  37. a b «Plano de gestão integrada da orla do município de Fortaleza» (PDF). Ministério do Meio Ambiente do Brasil. 2006. Consultado em 22 de fevereiro de 2015 
  38. «Meio Ambiente». Anuário de Fortaleza 2012-2013. Consultado em 10 de março de 2015 
  39. «ARIE do Sítio Curió». SEMACE. Consultado em 10 de março de 2015. Arquivado do original em 2 de abril de 2015 
  40. «Camilo pede inclusão de 200 hectares ao Parque do Cocó em Fortaleza». O Povo. 28 de janeiro de 2015. Consultado em 10 de março de 2015 
  41. a b «Unidades de conservação». Anuário de Fortaleza 2012-2013. Consultado em 10 de março de 2015 
  42. a b «Lagoas de Fortaleza». Anuário de Fortaleza 2012-2013. Consultado em 10 de março de 2015. Arquivado do original em 15 de outubro de 2012 
  43. «Corredor Ecológico do Rio Pacoti». SEMACE. Consultado em 10 de março de 2015. Arquivado do original em 6 de maio de 2017 
  44. «Área de Proteção Ambiental do Estuário do Rio Ceará». SEMACE. Consultado em 10 de março de 2015. Arquivado do original em 6 de maio de 2017 
  45. Jader de Oliveira Santos (2011). «Fragilidade e riscos socioambientais em Fortaleza-CE: contribuições ao ordenamento territorial». Universidade de São Paulo. Consultado em 22 de fevereiro de 2015 
  46. «Passeio Público, um marco de nossa história e uma bela paisagem». O Estado. 28 de fevereiro de 2010. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  47. «Fortaleza - Atrações turísticas». Folha de S. Paulo. Consultado em 14 de março de 2015 
  48. «Praças para o futuro». O Estado. 1 de agosto de 2011. Consultado em 17 de abril de 2015 
  49. Cynthia Studart Albuquerque (2006). «Estilo de vida, territorialização e experimentação juvenil no espaço urbano» (PDF). UFC. Consultado em 19 de fevereiro de 2015 
  50. «Conheça Fortaleza, um dos destinos mais procurados por turistas do Brasil e do exterior». Diário de Pernambuco. 20 de janeiro de 2011. Consultado em 19 de fevereiro de 2015 
  51. «Passeio de veleiro pela orla é opção de lazer na alta estação». O Povo. 10 de janeiro de 2013. Consultado em 19 de fevereiro de 2015 
  52. Nelson Barros da Costa (2001). «A produção do discurso lítero-musical brasileiro» (PDF). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Consultado em 19 de fevereiro de 2015 
  53. «Tita Tavares: apenas alguns centímetros e um til separam a surfista de ser um titã». Revista TPM. 18 de dezembro de 2012. Consultado em 19 de fevereiro de 2015 
  54. «Conheça as 20 praias mais movimentadas do Brasil». Terra. Consultado em 19 de fevereiro de 2015 
  55. «Pedra da Risca do Meio – O Caribe no Ceará». Diário do Nordeste. 3 de setembro de 2010. Consultado em 19 de fevereiro de 2015 
  56. a b c Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (1979). «Normais Climatológicas do Brasil (1931-1960)» 2 ed. Rio de Janeiro. Consultado em 25 de julho de 2020 
  57. a b c INMET. «Estação: FORTALEZA (82397)». Consultado em 25 de julho de 2020 
  58. a b INMET. «Normais climatológicas do Brasil». Consultado em 23 de março de 2022 
  59. MAGALHÃES, Gledson Bezerra; ZANELLA, Maria Elisa (2011). «Comportamento Climático da Região Metropolitana de Fortaleza» (PDF). UFC. Consultado em 22 de fevereiro de 2015 
  60. «Tabela 1287 - População dos municípios das capitais e Percentual da população dos municípios das capitais em relação aos das unidades da federação nos Censos Demográficos». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 9 de dezembro de 2022 
  61. «Tabela 4714 - População Residente, Área territorial e Densidade demográfica». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 9 de dezembro de 2022 
  62. «População residente por sexo - Amostra - Características Gerais da População». IBGE. 2010. Consultado em 23 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 22 de março de 2015 
  63. «A rede urbana brasileira». Regiões de Influência das cidades - 2007. Rio de Janeiro: IBGE. 2008. ISBN 9788524040382. Consultado em 15 de junho de 2017 
  64. «Estatísticas do eleitorado – Por sexo e faixa etária». www.tse.jus.br. Consultado em 19 de abril de 2019 
  65. «População residente por cor ou raça». IBGE. 2010. Consultado em 22 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 22 de março de 2015 
  66. «População residente, por naturalidade em relação ao município e à unidade da federação». IBGE. 2010. Consultado em 23 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 22 de março de 2015 
  67. «População residente lugar de nascimento». IBGE. 2010. Consultado em 22 de março de 2015. Cópia arquivada em 22 de março de 2015 
  68. «População residente, por sexo e lugar de nascimento». IBGE. 2010. Consultado em 8 de abril de 2015. Cópia arquivada em 8 de abril de 2015 
  69. a b c d «Fortaleza - CE». Acompanhamento Brasileiro dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Consultado em 23 de fevereiro de 2015 
  70. «Lei Complementar nº 14, de 8.06.1973 - Presidência da República». Diário Oficial da União. Consultado em 13 de julho de 2014 
  71. Fausto Brito. «O deslocamento da população brasileira para as metrópoles». SciELO Brasil. Consultado em 13 de julho de 2014 
  72. a b «Sinopse do Censo Demográfico 2010». IBGE. Consultado em 14 de março de 2015 
  73. «IEstimativas populacionais dos municípios em 2014». IBGE. Consultado em 22 de fevereiro de 2015 
  74. «Demographia World urban Áreas 2015» (PDF). Demographia. Consultado em 14 de março de 2015 
  75. «Textos Para Discussão nº 111 - As Regiões de Planejamento do Estado do Ceará» (PDF). IPECE. 2015. Consultado em 24 de novembro de 2021 
  76. Chaves, Veloso e Capelo (org.) 2006, p. 115.
  77. Girão 1997, p. 301.
  78. «The Genomic Ancestry of Individuals from Different Geographical Regions of Brazil Is More Uniform Than Expected». Public Library of Science. 2011. Consultado em 16 de fevereiro de 2015 
  79. Thiago Magalhães da Silva; et al. (2015). «"A correlação entre ancestralidade e cor em duas cidades do Nordeste do Brasil com composições étnicas contrastantes"» (em inglês). 2015. 16 páginas. Consultado em 15 de outubro de 2015 
  80. «População residente por nacionalidade - Ano 2000». IBGE. Consultado em 16 de fevereiro de 2015 
  81. «Estrangeiros escolhem Fortaleza como local para viver e trabalhar». Diário do Nordeste. 3 de novembro de 2013. Consultado em 16 de fevereiro de 2015 
  82. Online, O POVO. «Fortaleza é a cidade que mais concentra norte-americanos no Nordeste, diz Cônsul». www.opovo.com.br. Consultado em 1 de março de 2018 
  83. «16% da população de Fortaleza está concentrada em favelas». Diário do Nordeste. 3 de novembro de 2014. Consultado em 2 de fevereiro de 2015 
  84. «Ceará é o sétimo estado do Brasil com maior número de favelas». O Povo. 6 de novembro de 2013. Consultado em 2 de fevereiro de 2015 
  85. «Prefeitura apresenta ações preventivas para quadra chuvosa». O Estado. 16 de janeiro de 2015. Consultado em 2 de fevereiro de 2015 
  86. «População residente por cor ou raça e religião - Fortaleza». IBGE. Consultado em 16 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 22 de março de 2015 
  87. a b «Catedral Metropolitana de Fortaleza». Fundação Joaquim Nabuco. Consultado em 19 de março de 2015 
  88. «Paróquas e áreas pastorais da Arquidiocese de Fortaleza» (PDF). Arquidiocese de Fortaleza. Março de 2015. Consultado em 11 de março de 2015 
  89. «Procissão homenageia padroeira de Fortaleza». O Povo. 15 de agosto de 2014. Consultado em 16 de fevereiro de 2015 
  90. «Constituição do Brasil». Palácio do Planalto. Consultado em 8 de abril de 2015 
  91. «Eleições 2012: Apuração: Fortaleza». G1. Consultado em 28 de fevereiro de 2015 
  92. «Fortaleza: Apuração do segundo turno». Uol. Consultado em 28 de fevereiro de 2015 
  93. a b «Regionais». Prefeitura Municipal de Fortaleza. Consultado em 3 de maio de 2014 
  94. «Constituição Federal - CF - 1988 / Art. 29». planalto.gov.br. Consultado em 24 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 1 de fevereiro de 2016 
  95. «Fortaleza já conhece os 43 vereadores que ocuparão a Câmara Municipal». Diário do Nordeste. 7 de setembro de 2012. Consultado em 14 de fevereiro de 2015 
  96. «Lei Orgânica de Fortaleza». CMFOR. 2012. Consultado em 8 de março de 2015. Arquivado do original em 30 de julho de 2017 
  97. Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (12 de abril de 2013). «Estatísticas de eleitorado / Consulta Quantitativo». Consultado em 23 de fevereiro de 2015 
  98. «Zonas Eleitorais». TRE-CE. 27 de outubro de 2014. Consultado em 8 de março de 2015 
  99. «Perfil dos municípios brasileiros - Fortaleza». IBGE. 2013. Consultado em 19 de fevereiro de 2015 
  100. «No Ceará, Camilo Santana sucede padrinho político e ministro Cid». G1. 1 de janeiro de 2015. Consultado em 23 de fevereiro de 2015 
  101. «Palácio Iracema». Governo do Estado do Ceará. 25 de abril de 2011. Consultado em 4 de novembro de 2010. Arquivado do original em 2 de agosto de 2017 
  102. Marília Santana Borges (2006). «Quarteirão sucesso da cidade: o Art Déco e as transformações arquitetônicas na Fortaleza de 1930 e 1940». Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Consultado em 14 de fevereiro de 2015 
  103. «Governo do Estado do Ceará, Secretários e Órgãos vinculados». Governo do Estado do Ceará. Consultado em 4 de novembro de 2010. Arquivado do original em 5 de abril de 2010 
  104. «Faça a diferença». Catraca Livre. 22 de julho de 2014. Consultado em 14 de fevereiro de 2015 
  105. «Fortaleza». Mercociudades. Consultado em 19 de abril de 2015. Arquivado do original em 7 de maio de 2017 
  106. a b c d e «Fortaleza se torna cidade irmã de Lisboa». O Povo. Consultado em 30 de junho de 2016. Arquivado do original em 14 de setembro de 2016 
  107. «Fortaleza, Brazil». City of Miami Beach. Consultado em 14 de fevereiro de 2015. Arquivado do original em 27 de junho de 2013 
  108. «La Força Expedicionária Brasileira - F.E.B». Museo Storico di Montese. Consultado em 9 de julho de 2008 
  109. «Projeto de Lei 0628/2005». Câmara Municipal de Fortaleza. Consultado em 9 de julho de 2008 
  110. «Praia gemina-se com Fortaleza no seu 150º aniversário». Embaixada da República de Cabo Verde no Brasil. 29 de abril de 2008. Consultado em 9 de julho de 2008. Arquivado do original em 6 de julho de 2011 
  111. «Wisconsin sister cities» (PDF). State of Wisconsin. Consultado em 14 de fevereiro de 2015 
  112. «Fortaleza - Histórico» (PDF). IBGE. Consultado em 14 de fevereiro de 2015 
  113. «Saiba qual é a nova Regional do seu bairro e o que muda após a reestruturação em Fortaleza». Diário do Nordeste. 6 de janeiro de 2021. Consultado em 11 de junho de 2021 
  114. Marcela Tosi (5 de janeiro de 2021). «Fortaleza agora tem 12 Regionais; você sabe qual é a sua?». O Povo. Consultado em 11 de junho de 2021 
  115. «12 regionais de Fortaleza, confira a nova divisão da capital cearense». G1. 6 de janeiro de 2021. Consultado em 11 de junho de 2021 
  116. «Indicação da população urbana residente na sede municipal». IBGE. 2010. Consultado em 11 de abril de 2015. Cópia arquivada em 11 de abril de 2015 
  117. IPLANFOR (2020). «Fortaleza em Bairros». Fortaleza em Mapas. Consultado em 11 de junho de 2021 
  118. «Atividades econômicas em Fortaleza (2012)». Plataforma DataViva. Consultado em 13 de janeiro de 2014 
  119. «Produto Interno Bruto dos Municípios 1999-2002». IBGE. Consultado em 4 de novembro de 2015 
  120. «Fortaleza ultrapassa Salvador e se torna maior economia do Nordeste». www.ceara.gov.br 
  121. «Posição ocupada pelos 100 maiores municípios, em relação ao Produto Interno Bruto» (PDF). IBGE. 2012. Consultado em 14 de fevereiro de 2015 
  122. a b c d e «Produto interno bruto dos municípios - 2012». IBGE. 2012. Consultado em 1 de março de 2015 
  123. «IPC Maps 2014» (PDF). IPC Marketing. Consultado em 22 de fevereiro de 2015. Arquivado do original (PDF) em 8 de maio de 2014 
  124. «Estatísticas do cadastro central de empresas - 2012». IBGE. 2012. Consultado em 1 de março de 2015 
  125. «Pecuária - 2013». IBGE. 2013. Consultado em 1 de março de 2015 
  126. 2010. «Censo demográfico 2010: características da população». IBGE. Consultado em 1 de março de 2015 
  127. «Distrito Industrial chega aos 40 anos». FIec. 3 de janeiro de 2015. Consultado em 1 de março de 2015 
  128. «Empresas». Portal Pecém. Consultado em 1 de março de 2015 
  129. «Prometem ´CSP será a mais competitiva do setor no mundo´». Diário do Nordeste. 18 de julho de 2012. Consultado em 15 de março de 2015 
  130. «Grupo M. Dias Branco terá novo presidente». Estadão. 30 de julho de 2013. Consultado em 14 de fevereiro de 2015 
  131. «Os 10 maiores da indústria de massas alimentícias». Diário do Nordeste. 30 de agosto de 2011. Consultado em 14 de fevereiro de 2015 
  132. «Marcas do CE são preferidas». Diário do Nordeste. 19 de abril de 2008. Consultado em 14 de fevereiro de 2015 
  133. «Solar é nome escolhido para a nova gigante da Coca-Cola». O Povo. 22 de abril de 2013. Consultado em 16 de fevereiro de 2015 
  134. «Números nas capitais». ABRASCE. Consultado em 15 de março de 2015 
  135. «Montese virou corredor comercial». Diário do Nordeste. 7 de junho de 2008. Consultado em 14 de março de 2015 
  136. «Descentralização é importante para o comércio». Diário do Nordeste. 4 de junho de 2011. Consultado em 14 de fevereiro de 2015 
  137. «'Giro Cultural', no Ceará, reuniu 200 mil pessoas, diz governo do estado» 
  138. «Fortaleza ocupa o 8º lugar no ranking ICCA 2013» 
  139. «A sedução das farmácias». ISTOÉ Dinheiro. Consultado em 14 de fevereiro de 2015 
  140. «Kinoplex investirá R$ 100 milhões em novas salas». Exame. 4 de março de 2014. Consultado em 16 de fevereiro de 2015 
  141. «Exportações de Fortaleza». DataViva. 2014. Consultado em 15 de março de 2015 
  142. «Fortaleza » instituições financeiras - 2013». IBGE. Consultado em 16 de fevereiro de 2015 
  143. «Presidente do Banco do Nordeste renuncia ao cargo». G1. 3 de abril de 2014. Consultado em 14 de fevereiro de 2015 
  144. Agência Jovem - Bancos Comunitários: uma prática de Finanças Solidárias no Brasil. Tulio Bucchioni, 16 de Janeiro de 2014. Acessado em 08/09/2017.
  145. IPEA - Banco Palmas: a serviço da comunidade - O real é a moeda oficial do Brasil... 2009, ano 6, edição 54, 30 de Outubro de 2009. Acessado em 08/09/2017.
  146. Banco Central do Brasil - MOEDAS SOCIAIS. O que são, como funcionam e porque podem ser consideradas instrumentos de desenvolvimento local. Marusa Freire. Centro de Estudos Jurídicos, Procuradoria-Geral do Banco Central. Acessado em 08/09/2017.
  147. «Parques de diversão no Brasil atraem 20 milhões e geram R$ 1 bi por ano». 22 de outubro de 2013. Consultado em 14 de fevereiro de 2015 
  148. «Fortaleza é quarta cidade que mais recebe turistas brasileiros, diz estudo». G1. 29 de outubro de 2012. Consultado em 22 de fevereiro de 2015 
  149. «Fortaleza entre os 3 melhores destinos de férias no Brasil». O Povo. 29 de agosto de 2013. Consultado em 14 de fevereiro de 2015 
  150. «Fortaleza e Jeri entre os 10 melhores do Brasil». O Povo. 9 de abril de 2014. Consultado em 14 de fevereiro de 2015 
  151. «Projeto custou R$ 1,8 milhão, diz arquiteto». o Povo. 25 de abril de 2012. Consultado em 14 de fevereiro de 2015. Arquivado do original em 26 de abril de 2012 
  152. «Slowing the Pace Along Brazil's Coast». New York Times. 20 de fevereiro de 2005. Consultado em 14 de fevereiro de 2015 
  153. «Italianos são os estrangeiros que mais visitam Fortaleza». O Povo. 14 de fevereiro de 2014. Consultado em 14 de fevereiro de 2015 
  154. «Representações Diplomáticas». Secretaria de Turismo de Fortaleza. Consultado em 14 de fevereiro de 2015 
  155. «'Giro Cultural', no Ceará, reuniu 200 mil pessoas, diz governo do estado». G1. 19 de agosto de 2012. Consultado em 22 de fevereiro de 2015 
  156. «Brics consolida Ceará como destino de turismo de eventos». Ministério do Turismo do Brasil. 18 de julho de 2014. Consultado em 14 de fevereiro de 2015 
  157. «Avenida Domingos Olímpio recebe desfile dos Maracatus do Carnaval de Fortaleza». Prefeitura de Fortaleza. 3 de março de 2014. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  158. «São João toma conta dos bairros de Fortaleza durante os meses de junho e julho». Prefeitura de Fortaleza. 17 de junho de 2013. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  159. «Fortal: maior micareta indoor do Brasil conta com Ivete, Eva, Chiclete e muito mais». CORREIO. 21 de julho de 2010. Consultado em 31 de janeiro de 2015 
  160. «12 shows internacionais de pop e rock inesquecíveis que aconteceram em Fortaleza». Rádio Verdes Mares. 10 de setembro de 2014. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  161. «Sana 2014 reúne 65 mil em três dias de evento». Diário do Nordeste. 28 de julho de 2014. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  162. a b «Censo demográfico 2010: resultados do universo - características da população e dos domicílios». IBGE. 2010. Consultado em 23 de fevereiro de 2015 
  163. «Antes de viajar conheça a voltagem das cidades brasileiras». UOL. Consultado em 4 de junho de 2012. Cópia arquivada em 21 de agosto de 2012 
  164. «Ceará, potência eólica do Brasil». Revista Grandes Construções. 2013. Consultado em 2 de fevereiro de 2015 
  165. «Gás natural» (PDF). Agência Nacional de Energia Elétrica. Consultado em 2 de fevereiro de 2015 
  166. «Fortaleza » pesquisa nacional de saneamento básico - 2008». IBGE. 2008. Consultado em 23 de fevereiro de 2015 
  167. «Reciclagem de lixo deve triplicar em Fortaleza». Diário do Nordeste. 23 de fevereiro de 2014. Consultado em 24 de fevereiro de 2015 
  168. «Serviços de Saúde 2009». IBGE. Consultado em 23 de fevereiro de 2015 
  169. DATASUS (10 de abril de 2010). «Caderno de Informações de Saúde - Informações Gerais» (xls). Consultado em 25 de fevereiro de 2015 [ligação inativa]
  170. «Novos postos de saúde serão construídos». CNews. 29 de agosto de 2013. Consultado em 28 de janeiro de 2015 
  171. «UPAs». Secretaria Municipal da Saúde. Consultado em 28 de janeiro de 2015 
  172. «Onde ficam os novos CEOs, policlínicas, UPAs e hospitais». Secretaria da Saúde do Estado. 15 de julho de 2013. Consultado em 28 de janeiro de 2015. Arquivado do original em 8 de agosto de 2017 
  173. «Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza comemora 150 anos». Diário do Nordeste. 20 de fevereiro de 2011. Consultado em 25 de fevereiro de 2015 
  174. «Os Maiores Hospitais Privados». Anuário de Fortaleza 2012-2013 (Fundação Demócrito Rocha). Consultado em 28 de janeiro de 2015 
  175. «Farmácia Popular». Secretaria Municipal de Saúde. Consultado em 28 de janeiro de 2015 
  176. «Fortaleza é a 3ª capital do Brasil com maior cobertura do Programa Saúde da Família». Diário do Nordeste. 25 de julho de 2012. Consultado em 28 de janeiro de 2015 
  177. «SAMU 192 -Fortaleza». Secretaria Municipal de Saúde. Consultado em 1 de março de 2015 
  178. «HUWC é o maior centro de transplantes de fígado da América Latina». Verdes Mares. 27 de fevereiro de 2015. Consultado em 7 de abril de 2015 
  179. a b «Medicina - Ranking de Cursos - Ranking Universitário Folha - 2015». ruf.folha.uol.com.br. Consultado em 3 de julho de 2016 
  180. «Medicina na Federal do Ceará é o curso mais concorrido do Sisu». Estadão. 8 de janeiro de 2013. Consultado em 24 de fevereiro de 2015 
  181. a b «Ranking de universidades». Folha de S. Paulo. 2016. Consultado em 15 de outubro de 2016 
  182. «Sisu registra 2,6 milhões de inscritos e UFC é a mais procurada». Jornal do Commercio. 22 de janeiro de 2015. Consultado em 14 de março de 2015 
  183. «Revista das profissões da UFC» (PDF). UFC. Consultado em 31 de janeiro de 2015 
  184. «censo demográfico 2010: resultados da amostra - educação». IBGE. 2010. Consultado em 23 de fevereiro de 2015 
  185. a b «Fortaleza » ensino - matrículas, docentes e rede escolar - 2012». IBGE. 2012. Consultado em 23 de fevereiro de 2015 
  186. «Consulta interativa - Município de Fortaleza». E-MEC. Consultado em 16 de abril de 2015. Arquivado do original em 11 de maio de 2015 
  187. «Ranking de universidades - Ranking Universitário Folha - 2015». ruf.folha.uol.com.br. Consultado em 9 de julho de 2016 
  188. «Ranking de universidades - Ranking Universitário Folha - 2015». ruf.folha.uol.com.br. Consultado em 3 de julho de 2016 
  189. «Medicina na UFC é o mais procurado do Brasil pelo Sisu» 
  190. «Radioastronomia: um texto introdutório» (PDF). USP. Consultado em 17 de abril de 2015 
  191. «Centro de Tecnologias da UFC entre os melhores do País». O Povo. 25 de fevereiro de 2013. Consultado em 31 de janeiro de 2015 
  192. «Rede Gigafor será ampliada para o Interior». Diário do Nordeste. 6 de fevereiro de 2006. Consultado em 31 de janeiro de 2015 
  193. «Inovação, a marca da indústria competitiva». FIEC. 29 de julho de 2007. Consultado em 17 de abril de 2015 
  194. «Fábrica de vacinas - Instituto Biomanguinhos será implantado no Eusébio». O Estado. 30 de setembro de 2014. Consultado em 31 de janeiro de 2015 
  195. «Melhor do Nordeste, Ceará diminui ritmo na educação». O Povo. 31 de julho de 2013. Consultado em 31 de janeiro de 2015 
  196. «Aos 60 anos, a UFC é referencial histórico». O Povo. 16 de dezembro de 2014. Consultado em 31 de janeiro de 2015 
  197. «IFCE - Sobre Nós». IFCE. Consultado em 6 de maio de 2015 
  198. «Colégios centenários enfrentam desafios para se manter na Capital». Diário do Nordeste. 3 de fevereiro de 2013. Consultado em 31 de janeiro de 2015 
  199. «Duas unidades de grupos educacionais do Ceará se destacam em média do Enem 2013». O Povo. 22 de dezembro de 2014. Consultado em 31 de janeiro de 2015 
  200. Lauriberto Braga (28 de dezembro de 2013). «Fortaleza é tricampeã em aprovação no ITA». Estadão. Consultado em 31 de janeiro de 2015 
  201. «Fortaleza: Ideb 2019». www.qedu.org.br. Consultado em 13 de Março de 2021 
  202. «DDD da Cidade: Fortaleza, CE». Guia Mais. Consultado em 23 de fevereiro de 2015 
  203. «Ficha de Fortaleza». Anuário de Fortaleza 2012-2013 (Fundação Demócrito Rocha). Consultado em 23 de fevereiro de 2015 
  204. «Os 50 maiores jornais do Brasil». Associação Latino-Americana de Publicidade. Consultado em 24 de fevereiro de 2015 
  205. «Marcas». Grupo Edson Queiroz. Consultado em 24 de fevereiro de 2015 
  206. «O Povo Online». O Povo. Consultado em 24 de fevereiro de 2015 
  207. «A TV». Sistema Jangadeiro. Consultado em 24 de fevereiro de 2015 
  208. «Grupo Cidade de Comunicação». CNews. Consultado em 24 de fevereiro de 2015 
  209. PINHEIRO, A.; LIMA, N.; MARQUES, P. (2010). «Panorama do Rádio em Fortaleza» (PDF). Fortaleza. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação: 1-15. Consultado em 30 de julho de 2016 
  210. «Fortaleza » frota - 2013». IBGE. 2013. Consultado em 8 de março de 2015 
  211. «Pesquisa aponta que Recife, Salvador, Rio e Fortaleza têm trânsito pior que o de São Paulo». Estadão. 4 de junho de 2014. Consultado em 8 de março de 2015 
  212. «A solução para o trânsito que vem dos não motorizados». O Povo. 3 de março de 2015. Consultado em 8 de março de 2015 
  213. «Prefeitura inaugura estações de bicicletas compartilhadas no centro de Fortaleza». PMF. 27 de fevereiro de 2015. Consultado em 8 de março de 2015 
  214. «Táxis». Prefeitura de Fortaleza. Consultado em 12 de abril de 2015 
  215. a b «Integração no sistema de transporte público coletivo de Fortaleza» (PDF). Câmara Municipal de Fortaleza. Consultado em 27 de janeiro de 2015 
  216. «Anuário de transportes públicos de Fortaleza» (PDF). Prefeitura Municipal de Fortaleza. 2010. Consultado em 29 de janeiro de 2015 
  217. «Bilhete Único de Fortaleza conta com mais de 1 milhão e 200 mil usuários cadastrados». Diário do Nordeste. 20 de abril de 2022. Consultado em 16 de setembro de 2022 
  218. «Ônibus de Fortaleza terão ar-condicionado». Diário do Nordeste. 11 de novembro de 2014. Consultado em 16 de setembro de 2022 
  219. «População se adapta à nova realidade no metrô». Diário do Nordeste. 15 de janeiro de 2013. Consultado em 26 de janeiro de 2015 
  220. a b «Dilma cita metrô de Fortaleza em debate e causa polêmica nas redes sociais». Rádio Verdes Mares. 20 de outubro de 2014. Consultado em 26 de janeiro de 2015 
  221. «BNDES aprova R$ 1 bi para a linha leste do metrô». Diário do Nordeste. 8 de julho de 2014. Consultado em 26 de janeiro de 2015 
  222. «Obras da Linha Leste do Metrô são iniciadas». Diário do Nordeste. 6 de fevereiro de 2014. Consultado em 26 de janeiro de 2015 
  223. Railways of Brazil in Postcards and Souvenir Albums (em inglês). [S.l.]: Solaris Editorial. 2005 
  224. «VIAGEM pelo Brasil em trem de ferro. Passageiro, um marginal na terra onde a carga é rei.». www.ijsn.es.gov.br. Consultado em 28 de fevereiro de 2023 
  225. www.lefisc.com.br https://www.lefisc.com.br/regulamentos/ricmsPB/anexoII.asp. Consultado em 28 de fevereiro de 2023  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  226. «História da ferrovia no Ceará é eternizada em documentário - Região». Diário do Nordeste. 18 de junho de 2011. Consultado em 28 de fevereiro de 2023 
  227. «R.F.F.S.A - Último trem de passageiros que saiu de Fortaleza para o Crato ce, em 1988. | Facebook». www.facebook.com. Consultado em 28 de fevereiro de 2023 
  228. «'Banho de civilização': o trem de Crato para Fortaleza - Wilton Bezerra». Diário do Nordeste. 9 de outubro de 2021. Consultado em 28 de fevereiro de 2023 
  229. Wellington Ricardo Nogueira Maciel (2006). «Aeroporto de Fortaleza: usos e significados contemporâneos» (PDF). UFC. Consultado em 26 de janeiro de 2015 
  230. «Infraero lança edital para conclusão de obras do aeroporto de Fortaleza». G1. 6 de janeiro de 2015. Consultado em 26 de janeiro de 2015 
  231. «Movimento Operacional da Rede Infraero de Janeiro a Dezembro de 2013» (PDF). Infraero. 2013. Consultado em 26 de janeiro de 2015. Arquivado do original (PDF) em 2 de fevereiro de 2014 
  232. «Novo aeroporto em estudo». O Povo. 11 de outubro de 2012. Consultado em 26 de janeiro de 2015 
  233. «Praia do amor infinito». Diário do Nordeste. 1 de outubro de 2011. Consultado em 26 de janeiro de 2015 
  234. «Praia de Iracema: um bairro com vocação cultural». Diário do Nordeste. Consultado em 26 de janeiro de 2015 
  235. Lucas Bezerra Gondim (2012). «Educação patrimonial no Mucuripe (Fortaleza- CE e a cartilha dos saberes coletivos». UFC. Consultado em 26 de janeiro de 2015 
  236. «Características do Porto». Companhia Docas do Ceará. Consultado em 26 de janeiro de 2015 
  237. «Infraestrutura». Companhia Docas do Ceará. Consultado em 26 de janeiro de 2015 
  238. «Porto do Pecém e localização são diferenciais». Diário do Nordeste. 16 de março de 2013. Consultado em 26 de janeiro de 2015 
  239. «Cenário atual do Complexo Industrial e Portuário do Pecém» (PDF). Assenbleia Legislativa do Ceará. Consultado em 26 de janeiro de 2015 
  240. «Guarda Municipal». Prefeitura Fortaleza. Consultado em 12 de abril de 2015 
  241. «Tecnologia alemã na nova Ciops». Diário do Nordeste. 31 de maio de 2014. Consultado em 2 de fevereiro de 2015 
  242. Julio Jacobo Waiselfisz (2014). «Mapa da Violência 2014» (PDF). Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos e Flacso Brasil. Consultado em 2 de fevereiro de 2015 
  243. Julio Jacobo Waiselfisz (2 de junho de 2014). «Número e taxas (por 100 mil) de óbitos em acidentes de transporte em municípios com mais de 20.000 habitantes» (xls). Mapa da Violência. Consultado em 19 de abril de 2015 
  244. Julio Jacobo Waiselfisz (2 de julho de 2014). «Número e taxas (por 100 mil) de suicídio em municípios com mais de 20.000 mil habitantes». Mapa da Violência. Consultado em 22 de fevereiro de 2015. Arquivado do original (xls) em 28 de fevereiro de 2011 
  245. «Fortaleza e Salvador aderem ao Pronasci». Agência Brasil. 22 de janeiro de 2008. Consultado em 2 de fevereiro de 2015 
  246. Thiago Mont'Alverne Ribeiro (2011). «Violência, polícia e controle social: uma análise do programa Ronda do Quarteirão como uma alternativa de nova polícia» (PDF). UFC. Consultado em 2 de fevereiro de 2015 
  247. «Reportagem do Le Monde destaca turismo sexual e prostituição infantil em Fortaleza». G1. 14 de junho de 2014. Consultado em 2 de fevereiro de 2015 
  248. «Apesar de ações policiais, prostituição cresce disfarçada em Fortaleza». Folha de S. Paulo. 18 de julho de 2014. Consultado em 2 de fevereiro de 2015 
  249. «Fortaleza terá piloto contra exploração sexual de crianças e adolescentes». Ministério do Turismo do Brasil. 31 de outubro de 2007. Consultado em 2 de fevereiro de 2015 
  250. «Ocorre o maior assalto a banco da história do Brasil». History. 6 de agosto de 2005. Consultado em 2 de fevereiro de 2015 
  251. «Zonas de preservação do patrimônio». O Povo. 24 de novembro de 2012. Consultado em 25 de janeiro de 2015. Arquivado do original em 8 de fevereiro de 2015 
  252. «Patrimônio Histórico e Cultural». Prefeitura Municipal de Fortaleza. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  253. «Histórico dos Bens Tombados». Prefeitura Municipal de Fortaleza. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  254. «Políticas públicas contemplam mestres da cultura». Portal Brasil. 4 de junho de 2014. Consultado em 1 de março de 2015 
  255. «Conheça mais sobre o Theatro José de Alencar, em Fortaleza». G1. 22 de março de 2014. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  256. «Teatro São José, de Fortaleza, será restaurado e reaberto ao público». G1. 11 de outubro de 2011. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  257. «Reencontros: histórias do Cine São Luiz». Diário do Nordeste. 25 de outubro de 2014. Consultado em 6 de maio de 2015 
  258. «Teatro RioMar Fortaleza entra em funcionamento». O Estado. 5 de dezembro de 2014. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  259. «Palco para todas as artes». Diário do Nordeste. 9 de março de 2014. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  260. «Fortaleza. Cronologia da Cidade». Revista Fale!. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  261. «Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura». Governo do Estado do Ceará. 31 de julho de 2014. Consultado em 24 de janeiro de 2015. Arquivado do original em 9 de julho de 2017 
  262. «Biblioteca Pública Governador Menezes Pimentel». Governo do Estado do Ceará. 2 de janeiro de 2013. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  263. «Escola de Artes e Ofícios: oito anos de educação, cultura, história e sociabilidade». Governo do Estado do Ceará. 30 de maio de 2014. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  264. «Uma Caixa de cultura». O Povo. 14 de maio de 2012. Consultado em 27 de janeiro de 2015 
  265. «Sobrado Dr. José Lourenço». Governo do Estado do Ceará. 3 de janeiro de 2013. Consultado em 31 de janeiro de 2015 
  266. Kleiton Nazareno Santiago Mota; Adelaide Maria Gonçalves Pereira (2009). «Mutualismo ferroviário: prover e proteger na sociedade beneficente do pessoal da Estrada de Ferro de baturité de 1891 aos anos 1930» (PDF). UFC. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  267. «Estação João Felipe encerra atividades». Governo do Estado do Ceará. 10 de janeiro de 2014. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  268. «Pinacoteca vai funcionar de forma parcial até o fim do ano». Diário do Nordeste. 28 de agosto de 2014. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  269. «Os museus e a memória da literatura brasileira» (PDF). Instituto Brasileiro de Museus. 2011. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  270. «Casa de José de Alencar» (PDF). Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  271. «Rede Cuca comemora aniversário com programação especial». O Povo. 20 de fevereiro de 2015. Consultado em 8 de março de 2015. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2015 
  272. «Fortaleza (CE) sediará o 8º Fórum Nacional de Museus em 2019». Portal do Instituto Brasileiro de Museus. Consultado em 27 de agosto de 2018 
  273. «Os 10 melhores museus em Fortaleza - TripAdvisor». www.tripadvisor.com.br. Consultado em 27 de agosto de 2018 
  274. «Clubes inovam para atrair público». Diário do Nordeste. 9 de junho de 2012. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  275. Nirez 2001, p. 147-148.
  276. «Ceart». O Povo. 9 de dezembro de 2011. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  277. «Centro de Turismo reúne artesanato e história de Fortaleza». O Povo. 12 de janeiro de 2014. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  278. «Patrimônios vivos da Beira-Mar». Diário do Nordeste. 6 de abril de 2014. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  279. «Alta estação impulsiona vendas no Mercado Central». Diário do Nordeste. 21 de julho de 2012. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  280. «Artesanato». Governo do Estado do Ceará. Consultado em 25 de janeiro de 2015. Arquivado do original em 8 de agosto de 2017 
  281. Gilmar de Carvalho. «Letras sob o sol e o areal». Folha de S. Paulo. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  282. Luciana Brito (2012). «Presença da Padaria Espiritual na História da Imprensa e das Artes no Ceará». Unesp. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  283. Farias 1997, p. 109.
  284. «Academia Cearense de Letras: nova aos 120 anos». O Estado. 29 de agosto de 2014. Consultado em 28 de fevereiro de 2015 
  285. «Batista de Lima». Diário do Nordeste. 13 de julho de 2010. Consultado em 25 de janeiro de 2015. Arquivado do original em 8 de agosto de 2017 
  286. «A vez dos cearenses». Folha de S. Paulo. 11 de janeiro de 2012. Consultado em 8 de março de 2015 
  287. «Principais festivais de cinema formam uma frente». Revista de Cinema. 16 de novembro de 2011. Consultado em 26 de janeiro de 2015 
  288. «Santo de casa faz milagre». Diário do Nordeste. 19 de abril de 2008. Consultado em 15 de outubro de 2008 
  289. «Festival da Moda vai reunir 12 mil compradores em Fortaleza». O Povo. 3 de abril de 2013. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  290. «Fortaleza Fashion Week: R$ 1,5 mi em negócios». Diário do Nordeste. 11 de outubro de 2013. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  291. Andressa Zanandrea. «Dragão Fashion Brasil - dia 1». IG. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  292. Thais Cavalcanti de Albuquerque Ferreira; Marianna Calixto Mendonça. «Análise de crescimento do Dragão Fashion Brasil no estado do Ceará» (PDF). 10º Colóquio de Moda – 7ª Edição Internacional (1º Congresso Brasileiro de Iniciação Científica em Design e Moda). Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  293. a b «Anuário da moda do Ceará 2012» (PDF). Diário do Nordeste. 2012. Consultado em 26 de janeiro de 2015 
  294. «Linhas íntimas». Tribuna do Ceará. Consultado em 26 de fevereiro de 2015 
  295. Jomar Morais (1 de janeiro de 2000). «Alma de mascate». Info Exame. Consultado em 25 de janeiro de 2015. Arquivado do original em 3 de março de 2016 
  296. «Do Ceará moleque ao Cine Holliúdy». O Povo. 14 de agosto de 2013. Consultado em 6 de fevereiro de 2015 
  297. Renata Horn (2006). «Fortaleza: arquitetura e cidade no final do século XX». USP. Consultado em 17 de abril de 2015 
  298. «Cajueiros e oitis do Ceará». O Estado. 5 de junho de 2014. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  299. «Bodes são tratados como gente no Ceará». G1. 28 de outubro de 2009. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  300. «O bode cidadão». Diário do Nordeste. 28 de outubro de 2011. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  301. «Riso solto pela cidade». Diário do Nordeste. 11 de janeiro de 2008. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  302. «Festival de Circo traz atrações nacionais e internacionais a Fortaleza». G1. 25 de março de 2014. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  303. «Fortaleza». Terra. Consultado em 24 de janeiro de 2015. Cópia arquivada em 9 de abril de 2015 
  304. «'Cidade-sede da Alegria', Fortaleza inspira com humoristas». O Globo. Consultado em 27 de fevereiro de 2015 
  305. «'Cidade-sede da Alegria', Fortaleza inspira a Seleção com humoristas». O Globo. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  306. «10 maiores ícones bregas da música brasileira». Veja. 19 de agosto de 2010. Consultado em 29 de janeiro de 2015 
  307. «A alegria do eterno humorista». Rolling Stone Brasil. 2012. Consultado em 28 de fevereiro de 2015 
  308. «Em coletiva de imprensa, Aviões do Forró fala da relação com a Bahia». Folha do Estado da Bahia. 8 de fevereiro de 2015. Consultado em 3 de abril de 2015 
  309. «Para todos: o forró é o ritmo oficial das festas de São João». EBC. 7 de junho de 2013. Consultado em 3 de abril de 2015 
  310. «Para pesquisador, forró eletrônico renova a tradição». Diário do Nordeste. 10 de novembro de 2012. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  311. «Baladas de vários estilos agitam Fortaleza sete noites por semana». G1. 29 de dezembro de 2011. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  312. «'Piranha' mostra a conquista do carimbó no Ceará». Diário do Pará. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  313. Leonardo Lichote (28 de outubro de 2010). «Lançado há 30 anos, 'Massafeira' ganha reedição em CD e livro que reavalia o movimento». O Globo. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  314. Luiz Guilherme Goldberg (2007). «Um garatuja entre Wotan e o Fauno: Alberto Nepomuceno e o modernismo musical no Brasil». UFRGS. Consultado em 3 de abril de 2015 
  315. «Volteios da história». O Povo. 1 de dezembro de 2012. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  316. «Ancuri ganha primeira praça». Diário do Nordeste. 8 de agosto de 2012. Consultado em 25 de janeiro de 2015 
  317. «Sabores da culinária regional». Diário do Nordeste. 26 de agosto de 2005. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  318. a b «9 restaurantes para comer bem em Fortaleza». Guia Quatro Rodas. 29 de agosto de 2012. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  319. a b c «Fortaleza». UOL Viagem. Consultado em 24 de janeiro de 2015. Arquivado do original em 21 de dezembro de 2016 
  320. a b «Restaurantes no Ceará proporcionam experiências com a gastronomia de outros países». Diário do Nordeste. 16 de julho de 2014. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  321. «História com sotaque». Diário do Nordeste. 16 de outubro de 2009. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  322. «Asiáticos dominam restaurantes». Diário do Nordeste. 27 de outubro de 2006. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  323. «A sofisticação oriental que caiu no gosto do cearense». Diário do Nordeste. 4 de novembro de 2006. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  324. «Comida italiana para todos os gostos». Portal Sabores. 4 de fevereiro de 2014. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  325. «Gastronomia na Copa: Alemanha em Fortaleza». Guia do Sabor. 19 de junho de 2014. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  326. «Influências de Portugal no Brasil e Ceará». Diário do Nordeste. 20 de abril de 2013. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  327. «Carne, queijo ou chocolate?». Diário do Nordeste. 13 de fevereiro de 2009. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  328. «Ao longo de 100 anos, três órgãos comandaram Campeonato Cearense». Globo Esporte. 2 de janeiro de 2014. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  329. «Veja números e histórias que fazem do Clássico-Rei uma paixão». Tribuna do Ceará. 12 de fevereiro de 2012. Consultado em 5 de fevereiro de 2015 
  330. «Fortaleza é campeão cearense invicto nos clássicos». O Povo. 21 de abril de 2019. Consultado em 27 de dezembro de 2019 
  331. «Ferroviário fora da elite Estadual pela primeira vez em 77 anos». O Povo. 14 de janeiro de 2015. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  332. «Ferrão é campeão da Série D após 23 anos sem conquistar um título». O Povo. 4 de agosto de 2018. Consultado em 19 de janeiro de 2019 
  333. «É campeão! Fortaleza vence o Avaí por 1x0 e conquista o título da Série B». Diário do Nordeste. 10 de novembro de 2018. Consultado em 17 de setembro de 2022 
  334. «Ao eliminar Sampaio Corrêa, Fortaleza chega à 4ª final nacional em sua história». Globoesporte. Consultado em 12 de janeiro de 2018 
  335. «Há 15 anos, o Ceará fazia história na Copa do Brasil - Jogada - Diário do Nordeste». Diário do Nordeste. Consultado em 12 de janeiro de 2018 
  336. «Cidades-sede: Fortaleza terá Castelão para 63 mil torcedores». Placar. 11 de abril de 2013. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  337. «História volta a ser contada no PV». Diário do Nordeste. 7 de maio de 2011. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  338. «Estadio Castelão, Fortaleza». FIFA. 18 de janeiro de 2012. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  339. «45 anos de conquistas». Diário do Nordeste. 12 de agosto de 2010. Consultado em 23 de março de 2015 
  340. «Prática de Rugby já virou mania em Fortaleza». Tribuna do Ceará. 4 de junho de 2010. Consultado em 26 de fevereiro de 2015 
  341. «Ceará é point dos velejadores». Diário do Nordeste. 26 de julho de 2008. Consultado em 8 de março de 2015 
  342. «Jangadas colorem os nossos verdes mares». Diário do Nordeste. 28 de julho de 2014. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  343. «De olho no Brasileiro de Kart». Diário do Nordeste. 7 de março de 2013. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  344. «Red Bull Soapbox Race - A corrida». Red Bull. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  345. «Meia Maratona de Fortaleza bate recorde de inscrições e reúne 7,5 mil atletas». Governo do Estado do Ceará. 11 de abril de 2013. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  346. «Meia Maratona Internacional de Fortaleza reúne oito mil participantes». Globo Esporte. 13 de abril de 2014. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  347. «Ministro do Esporte visita obras avançadas do Centro Olímpico do Nordeste». Ministério do Esporte. 8 de abril de 2014. Consultado em 11 de janeiro de 2015. Arquivado do original em 27 de outubro de 2014 
  348. «Lei nº 8.796, de 2003». Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  349. «Dia 25 de março será feriado estadual no Ceará». G1. 6 de março de 2013. Consultado em 26 de março de 2013 
  350. «Dia de Nossa Senhora não é feriado». Diário do Nordeste. 8 de dezembro de 2005. Consultado em 24 de janeiro de 2015 

Bibliografia editar

  • Amorim, J. Terto de (2014). Entre o Koko e o Siara - os Caminhos Indígenas do Mathias Beck. Utrecht: [s.n.] 54 páginas. ISBN 9789081952248 
  • Bueno, Eduardo (2003). Brasil: uma História. São Paulo: Ática. 447 páginas. ISBN 9788562936173 
  • Chaves, Veloso e Capelo (org.), Gylmar, Patrícia e Peregrina (2006). Ah, Fortaleza. Fortaleza: Terra da Luz Editorial. 180 páginas. ISBN 8588112043 
  • De Laet, Johannes (2007). Roteiro de um Brasil Desconhecido – Descrição das Costas do Brasil. Petrópolis: Kapa Editorial. 318 páginas. ISBN 9788588108233 
  • Farias, Airton de (1997). História do Ceará: dos Índios à Geração Cambeba. Fortaleza: Tropical. 296 páginas. ISBN 8586332038 
  • Girão, Blanchard (1997). O Liceu e o Bonde na Paisagem Sentimental da Fortaleza-província. Fortaleza: Abc Fortaleza. 299 páginas 
  • Nirez, Miguel Ângelo de Azevedo (2001). Cronologia Ilustrada de Fortaleza. Fortaleza: Programa editorial Casa José de Alencar. 388 páginas 
  • Souza (org.), Simone de (2007). Uma Nova História do Ceará. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha. 448 páginas. ISBN 9788575293348 

Ligações externas editar

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
  Definições no Wikcionário
  Textos originais no Wikisource
  Imagens e media no Commons
  Categoria no Commons
  Categoria no Wikinotícias
  Guia turístico no Wikivoyage