Francisco de Paula Brochado da Rocha

advogado, professor universitário e político brasileiro
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Francisco de Paula Brochado da Rocha (Porto Alegre, 8 de agosto de 1910Ibid., 26 de setembro de 1962) foi um advogado, professor universitário e político brasileiro. Foi também professor no ensino médio.

Brochado da Rocha
Francisco de Paula Brochado da Rocha
34º Presidente do Conselho de Ministros do Brasil
Período 12 de julho de 1962
a 18 de setembro de 1962
Presidente João Goulart
Antecessor(a) Tancredo Neves
Sucessor(a) Hermes Lima
Consultor-Geral da República
Período 23 de novembro de 1955
a 30 de janeiro de 1956
Presidente Nereu Ramos
Antecessor(a) Temístocles Cavalcanti
Sucessor(a) Gonçalves de Oliveira
Deputado Estadual do Rio Grande do Sul
Período 10 de março de 1947
a 31 de janeiro de 1951
Dados pessoais
Nascimento 8 de agosto de 1910
Porto Alegre, RS
Morte 26 de setembro de 1962 (52 anos)
Porto Alegre, RS
Primeira-dama Jurema Caruso da Rocha
Partido Partido Social Democrático
Profissão Advogado
Assinatura Assinatura de Francisco de Paula Brochado da Rocha

Filho do ex-prefeito portoalegrense Otávio Rocha e Inácia Brochado da Rocha e irmão de Antônio Brochado da Rocha e José Diogo Brochado da Rocha. Ainda estudante, participou da Revolução de 1930, quando foi ferido durante o assalto ao quartel-general da 3ª Região Militar, na rua da Praia, em Porto Alegre, em 3 de outubro. Em decorrência do ferimento, perdeu um pé e passou a usar uma prótese mecânica.

Em 1932 diplomou-se pela Faculdade de Direito de Porto Alegre, hoje pertencente à Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde mais tarde seria professor catedrático de Direito Constitucional.

Foi procurador da prefeitura de Porto Alegre, eleito deputado estadual pelo PSD para a 37ª Legislatura da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, de 1947 a 1951.[1]

Foi titular das secretarias estaduais de Educação e Cultura, e do Interior e Justiça, durante o governo Leonel Brizola no Rio Grande do Sul. Participou ativamente da Campanha da Legalidade em 1961, fazendo a ligação entre o governo Brizola e setores nacionalistas do III Exército, que viria a apoiar o movimento que garantiu a posse de João Goulart, após a renúncia de Jânio Quadros.

No âmbito federal, foi consultor da República, membro do Conselho Federal de Ensino, ministro da Fazenda e presidente do Conselho de Ministros (12 de julho de 1962 a 18 de setembro de 1962) durante o breve regime parlamentar que se seguiu à posse de Jango. Como presidente do Conselho, trabalhou para abreviar a experiência parlamentarista já vista como praticamente condenada. Morreu oito dias depois de deixar o poder.

Referências

Fontes editar


Ver também editar

Ligações externas editar


Precedido por
Tancredo Neves
Primeiro-ministro do Brasil
1962
Sucedido por
Hermes Lima
Precedido por
Walther Moreira Salles
Ministro da Fazenda do Brasil
1962
Sucedido por
Miguel Calmon du Pin e Almeida Sobrinho