Franz Pfeffer von Salomon

Franz Pfeffer von Salomon (Düsseldorf, 19 de Fevereiro de 1888 - Munique, 12 de Abril de 1968), também conhecido como Franz von Pfeffer, foi o primeiro comandante das SA quando foi restabelecida em 1925, na sequência da sua abolição dois anos antes após a fracassada tentativa de estado de Adolf Hitler e do Partido Nazi.[1]

Franz Pfeffer von Salomon
Franz Pfeffer von Salomon
Dados pessoais
Nascimento 19 de fevereiro de 1888
Düsseldorf
Morte 12 de abril de 1968 (80 anos)
Munique
Vida militar
País Alemanha
Força Sturmabteilung (SA)

Pfeffer von Salomon era um veterano do Exército Prussiano da Primeira Guerra Mundial e membro do Freikorps. Ganhou reputação ao organizar grupos de resistência para pôr fim à ocupação francesa do Ruhr. Era Gauleiter na Alta Baviera, e Heinrich Himmler chegou a ser seu secretário. Adolf Hitler deu a Pfeffer o comando das SA depois de este ter jurado fidelidade incondicional a Hitler a seguir à Conferência de Bamberg de 1926.

Pfeffer foi demitido do comando em 1930, na sequência de divergências com Hitler sobre o seu papel nas SA, e porque não tinha conseguido evitar que o seu colega das SA Walter Stennes tivesse ocupado, por pouco tempo, os escritórios do PArtio Nazi em Berlim. Após a demissão de Pfeffer, Hitler assumiu o comando geral das SA e ordenou a Ernst Röhm que regressasse à Alemanha, da América do Sul, para gerir as SA como seu Chefe-de-Estado, dado que Hitler não tinha interesse em chefiar a organização ele próprio.

Pfeffer sobreviveu à Segunda Guerra Mundial e morreu em 1968.

Referências

  1. Hitler foi preso na Prisão de Landsberg até 20 de Dezembro de 1924 pelo seu papel no golpe de Novembro de 1923. No início de Janeiro de 1925, conhece Heinrich Held, o primeiro-ministro bávaro, e prometeu-lhe que o Partido Nazi tinha abandonado a sua estratégia derrubar o governo pela violência ou por meios não constitucionais, e também que, no futuro, apenas procuraria o poder cumprindo a lei e por meios constitucionais. Em Fevereiro de 1925, a proibição bávara da inibição do Partido Nazi e dos seus orgãos (incluindo o jornal nazi Völkischer Beobachter e as SA) foi levantada. Ver Toland capítulo 4; Kershaw capítulo 3.

Bibliografia editar

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