Frente Nacional do Trabalho

Organização parassindical fundada em maio de 1960 que congregava militantes de diferentes sindicatos, muitos deles de orientação cristã e seguiu atividades até a década de 1990. Sua principal liderança foi o advogado Mário Carvalho de Jesus, advogado dos Queixadas na greve de sete anos em Perus. Inicialmente se pautava pela Doutrina Social da Igreja, pela Rerum Novarum e pelos ideais do Movimento Economia e Humanismo do padre Lebret, sendo fundada principalmente por militantes da ACB (JOC, JUC) e também pelo bispo de Santo André, d. Jorge Marcos. Com os reveses da Greve dos Queixadas descobriram as estratégias de luta não-violenta que se tornou também um dos princípios fundamentais do grupo, mais tarde sendo nomeada como Firmeza Permanente.[1][2]

Referências

  1. Educação Sindical entre o Conformismo e a Crítica, Sílivia Maria Manfredi. Edições Loyola, 1986.
  2. A Firmeza Permanente: A força da não-violência. Antônio Fragoso et al. Loyola-vega, 1977