Fundação Pierre Gianadda

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A Fundação Pierre Gianadda (em francês, Fondation Pierre Gianadda) é uma instituição cultural privada localizada em Martigny, cantão de Valais, na Suíça. O complexo cultural, fundado em 1978 e construído ao redor dos vestígios de um antigo templo galo-romano, alinha-se entre os principais centros de exposição de arte moderna do país.

Fachada da fundação.

Abriga pequenas colecções próprias de pinturas, esculturas, automóveis e artefatos arqueológicos, e é no próprio local das exposições que anualmente têm lugar vários espectáculos de música, mas é com as exposições "a tema" que ela se fez um nome.[1]

Histórico editar

 
Interior da museu durante uma exposição [nota 1]

As origens da fundação remontam a 1976, quando o engenheiro Léonard Gianadda descobriu, durante escavações para alicerçar uma casa a ser construída em um terreno de sua propriedade em Martigny, vestígios do que se descobriria mais tarde ser o mais antigo templo galo-romano da Suíça, dedicado ao deus Mercúrio. Pouco tempo depois, ainda em 1976, o irmão mais novo de Léonard, Pierre, faleceu em um trágico acidente de avião. Léonard decidiu então homenageá-lo construindo um centro cultural com seu nome em torno do templo recém-descoberto. A Fundação foi inaugurada dois anos depois, em 19 de novembro de 1978, no dia em que Pierre festejaria os seus 40 anos,[2]

No Parque das Esculturas que rodeia o edifício da fundação, há diferentes ruínas integrantes de um sítio arqueológico de Octoduro.

Acervo editar

 
O Parque das Esculturas e o edifício da Fundação

Dentro do edifício da fundação pode ver-se:

No exterior do edifício encontra-se:

 
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Exposições temporárias editar

A primeira exposição temporária remonta a 1997, um ano depois da criação da Fundação, com exposições de Joan Miró e Raoul Dufy. Desde então, realiza em média duas a três exposições anualmente, voltadas à produção artística dos séculos XIX e XX. Mostras de grande apelo popular, como as dedicadas a Braque, Chagall, Gauguin, Giacometti, van Gogh, Manet, Matisse, Miró, Modigliani, Picasso, Rodin, Turner, entre outros, ajudaram a impulsionar as visitas.[8]

O números de visitantes está em constante progressão e atinge por vez valores astronómicos. Assim desde a sua criação em 1978 e até 2006, a Fundação já tinha sido visitada por mais de 6 milhões de pessoas. A grande surpresa vem do facto das exposições figuram regularmente na classificação das 100 mostras mais visitadas no mundo e, regularmente, mesmo das 10 primeiras. Só no ano 2000, a exposição van Gogh atraiu 450 mil visitantes.[9]

Visitantes editar

Os números que seguem referem-se só às exposições que fizera mais de 100 Mil visitantes[10]:

Música editar

Paralelamente às exposições a Fundação apresenta um programa musical de alto nível e do qual Cecilia Bartoli se tornou uma familiar da fundação, já que é raro o ano em que não haja um espectáculo com ela. Diga-se que ouvir música clássica cercado por obras de arte, é uma verdadeira experiência.

Ver também editar

Referências

  1. Mombelli, Armando. «Gianadda: a arte democratizada». SwissInfo. Consultado em 5 de abril de 2010 
  2. «Historique». Fondation Pierre Gianadda. Consultado em 5 de abril de 2010. Arquivado do original em 19 de abril de 2010 
  3. «Musée gallo-romain». Fondation Pierre Gianadda. Consultado em 5 de abril de 2010. Arquivado do original em 15 de abril de 2009 
  4. a b «Fondation Pierre Gianadda - Fodor's Review». USAToday. Consultado em 5 de abril de 2010 
  5. «Le Parc de Sculptures». Fondation Pierre Gianadda. Consultado em 5 de abril de 2010. Arquivado do original em 19 de abril de 2010 
  6. «La Cour Chagall». Fondation Pierre Gianadda. Consultado em 5 de abril de 2010 
  7. «Léonard de Vinci – L'inventeur» (em francês) 
  8. Fond. Pierre Gianadda:Exposições presentes, passadas e futuras
  9. «A Fundação Pierre Gianadda transformou Martigny em uma pequena capital mundial da arte moderna»  - Jul. 2012
  10. Visto no EAN-13 9 782884 4311118

Notas

  1. As cadeiras estão dentro das paredes do templo Galo-Romano

Ligações externas editar