Fundação Mário Soares e Maria Barroso
A Fundação Mário Soares e Maria Barroso, constituída em 12 de setembro de 1991, é uma instituição de direito privado e utilidade pública sem fins lucrativos, tem por fim realizar, promover e patrocinar ações de carácter cultural, científico e educativo nos domínios dos direitos humanos, da ciência política e das relações internacionais. Está instalada, em Lisboa.
Fundação | 12 de setembro de 1991 (33 anos) |
Sede | Lisboa |
Presidente do Conselho de Administração | Isabel Soares |
Fundador(a) | Mário Alberto Nobre Lopes Soares |
Sítio oficial | https://fmsoaresbarroso.pt/ |
Histórico e finalidades
editarFundada em 1991, entre outras atividades a Fundação Mário Soares organizou e montou uma biblioteca e um centro de documentação, que têm por base o arquivo pessoal de Mário Soares, antigo Presidente da República e primeiro-ministro português.
A Fundação Mário Soares e Maria Barroso tem financiado estudos e trabalhos de investigação nas áreas da ciência política e dos negócios estrangeiros. Entre outras tarefas, organizou os arquivos da resistência timorense e participou na organização do Arquivo Amílcar Cabral, na Guiné-Bissau. Entre os académicos cujos trabalhos têm sido apoiados pela Fundação constam nomes como os dos professores universitários José Mattoso e Adriano Moreira.[1]
A fundação recebeu mais de 1,2 milhão de euros do Estado, entre 2008 e 2010. Em 2012 teve uma redução de 30% nos apoios financeiros do Estado[2].
Em agosto de 2020 a Fundação promoveu uma revisão dos seus estatutos, passando a integrar na sua designação o nome de Maria Barroso.[1]
Prémio Mário Soares
editarO Prémio Mário Soares, instituído em 1998, é atribuído anualmente destinando-se a galardoar autores de teses e dissertações ou de outros trabalhos de investigação originais realizados no âmbito da História Contemporânea de Portugal.
Referências
- ↑ a b Apresentação da Fundação.
- ↑ «Fundação Soares vai perder apoios». Arquivado do original em 15 de setembro de 2012