Unidos de Bangu

Escola de Samba
(Redirecionado de GRES Unidos de Bangu)

Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Bangu é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro, sediada no bairro de Bangu, na Zona Oeste. Foi fundada a 15 de novembro de 1937, sendo a mais antiga da Zona Oeste do Rio de Janeiro em atividade. É a escola-madrinha da Santa Cruz, sendo que já participou do Grupo Especial do carnaval carioca em 1958, 1959, 1960 e 1963 e é bicampeã da Série Ouro do carnaval carioca, conquistando os títulos de 1957 e 1962, desfilando na Sapucaí pela segunda divisão desde 2018.

Unidos de Bangu
Fundação 15 de novembro de 1937 (86 anos)
Cores
Símbolo Pandeiro
Localidade Bangu
Mestre de bateria Mestre Laion
Desfile de 2024
Enredo Jorge da Capadócia
Site oficial
«www.unidosdebangu.com.br» 

História editar

A agremiação, a exemplo do Casino Bangu e o Bangu Atlético Clube, nasce de um grupo de operários da hoje extinta Fábrica Bangu fundada em 6 de fevereiro de 1889. A Unidos de Bangu é a mais antiga da zona oeste do Rio de Janeiro.  

A Unidos de Bangu nasce em 6 de fevereiro de 1889 junto com a Fábrica Bangu, em 1903 é fundado o Grupo Carnavalesco Flor de Lira por funcionários da Fábrica Bangu, uma das primeiras instituições voltada para o carnaval do Rio de Janeiro e Brasil, essa foi uma das precursoras da Unidos de Bangu, que viria a ser fundada oficialmente em 1937.

A escola surgiu de um time de futebol que tinha o nome de Botafoguinho, cuja sede era na casa do Sr. Aristóteles Montenegro e Souza (Que foi membro do Grupo Carnavalesco Flor de Lira, assim como outros integrardes.), morador na Rua Industrial, no bairro de Bangu. Na época do carnaval, este time se transformava em bloco carnavalesco e desfilava no bairro e adjacências. Isso nos idos de 1935. Somente em 1957, os integrantes do bloco sentiram a necessidade de transformá-lo em escola de samba, filiando-se à Associação das Escolas de Samba, graças à valiosa colaboração de Guilherme da Silveira Filho, o patrono da escola.  São seus fundadores, entre outros, Aristóteles M. Souza, Jorge Mattos, Cristalino Barbosa, Paulo Pires Sampaio, Felisberto de Carvalho.[1]

As primeiras cores oficiais da escola foram o azul e o branco. A cor vermelha e branca somente foi adotada em 1966, em homenagem, após o segundo título do campeonato carioca conquistado pelo Bangu Atlético Clube. Participou em vários anos do, agora chamado, Grupo Especial. A escola nunca se firmou entre as grandes. Porém, sempre figurou nos grupos de acesso como uma escola carismática, de um povo feliz[carece de fontes?] que fazia do bairro de Bangu seu maior orgulho. Foi a primeira escola de samba do Brasil a ter vínculo informal com um clube de futebol (Bangu Atlético Clube).[carece de fontes?] Pioneirismos este muito copiado no Estado de São Paulo, como por exemplo, a Gaviões da Fiel (Corinthians), Mancha Verde (Palmeiras) e Dragões da Real (São Paulo).[carece de fontes?] Foi a primeira escola de samba a ter uma quadra coberta no Brasil.[carece de fontes?] Também foi a pioneira em adotar banheiros separados para homossexuais no Brasil. [carece de fontes?] Em 2015 a escola mandou para Sapucaí uma das rainhas de bateria mais jovens da história do carnaval, Maria Clara Chaves de apenas 7 anos de idade.[3]

Sua quadra ficava localizada na Avenida Cônego de Vasconcelos, 1313, junto ao "paredão negro" (Bangu), que durante muitos anos foi um foco de resistência cultural, onde se jogava capoeira e dançava o jongo. Tendo sua bateria, oriunda da Estácio e as baianas, do Império Serrano. Pois a maioria dela morava na Serrinha, em Madureira.

Em 1957 a agremiação conquista seu primeiro título, o do segundo grupo com o enredo "Homenagem à aviação brasileira" conquistando 93 pontos.

Em 1958, na sua estreia no Grupo Especial a Unidos de Bangu fica na 12ª posição entre 18 agremiações com o enredo "Proclamação da República" conquistando 80 pontos.

Em 1959 a escola consegue seu melhor desempenho fechando na 8ª posição entre 17 escolas, o samba-enredo "O último baile da Corte Imperial" conquista 82,5 pontos dos jurados. Nesse carnaval a Unidos de Bangu ficou acima de escolas tradicionais como a Caprichosos de Pilares, Unidos da Tijuca e Unidos do Salgueiro.[2]

Em 1960 repetiu a mesma colocação, com 51 pontos, sendo rebaixada por ter ficado em último lugar entre 12 escolas.[3]

Após um terceiro lugar no ano seguinte, em 1962 vence novamente o segundo grupo, derrotando a Beija-Flor de Nilópolis nos critérios de desempate, voltando ao grupo principal pela última vez para 1963, quando fica em 9º lugar entre 10 escolas e é rebaixada com apenas 44 pontos.

A Unidos de Bangu encerrou suas atividades em 1998 após uma lastimosa administração, que dilapidou o patrimônio da escola. A quadra, que pertencia à Fábrica Bangu, possuía usufruto. Logo, com a paralisação da escola, o imóvel teve que ser devolvido aos herdeiros da fábrica, que posteriormente o venderam.

Em novembro de 2012, após 15 anos de inatividade, a Unidos de Bangu voltou a desfilar, herdando a vaga da Independente de São João de Meriti.[4] Impulsionados pelo crescimento do bairro, alguns jovens se mobilizaram para a realização do desfile.[5] Logo na reestreia, foi a vice-campeã do Grupo C, conseguindo a promoção ao Grupo B, em 2014.

Em setembro de 2013, inaugurou sua nova quadra, na esquina da Rua Doze de Fevereiro c/ Rua Santa Cecília.[6]

Com a volta das cinzas da escola, após 15 anos de inatividade, o pássaro Fênix é o que melhor simboliza a escola Unidos de Bangu nesta nova fase, visto que a escola "morreu" em 1998 e reviveu das cinzas em 2013, assim como o pássaro de fogo quente como Bangu, da Mitologia grega. Torcedores da escola fizeram campanha nas redes sociais para que se adotasse o pássaro Fênix como mais um simbolo da escola, a ideia foi descartada inicialmente, mas os torcedores continuam na esperança da oficialização definitiva.[4]

 
O atual cantor da escola Igor Vianna, estando como compositor e Carlinhos Piloto, então intérprete da escola no carnaval 2013.

Para 2014 a escola contratou o jovem, mas experiente carnavalesco Ney Junior, levando para a avenida um enredo que exaltou o bairro de Bangu. Há poucas semanas do carnaval, o intérprete Igor Vianna, que havia gravado o áudio oficial do samba, deixou a agremiação, sendo substituído por Nino do Milênio e Lico Monteiro. Primeira escola a desfilar, a Bangu foi a campeã do grupo B, voltando à Sapucaí para 2015.[7] Após um bom tempo longe da Sapucaí, a agremiação trouxe o carnavalesco Petterson Alves, vindo da MUG, além do intérprete Marcelo Rodrigues, ex-Cubango. No entanto, em dezembro, houve uma substituição, Petterson acabou desligado da escola, sendo substituído por Rodrigo Almeida, também carnavalesco do Império da Praça Seca.[8] A escola de Bangu abriu o desfile da Série A, na sexta.[9] O desfile de 2015 foi marcado por uma série de problemas com as fantasias, sendo que muitas não chegaram a tempo do desfile, deixando a escola na penúltima colocação e sendo rebaixada para o Grupo B em 2016.

Em 2016, a Escola foi a 13ª a desfilar na Intendente Magalhães com enredo em homenagem aos 60 anos da co-irmã Mocidade Independente de Padre Miguel. A escola fez um bom desfile e ficou em 6º lugar a apenas 0,8 décimos da campeã Sossego.

Em 2017, a Unidos de Bangu foi a última a desfilar na Estrada Intendente Magalhães com o Enredo "Onde há fumaça, há fogo".[10] Com ares de principal desfile da terça-feira de carnaval, a escola apresentou uma boa plástica e canto forte e, apesar de um problema na alegoria, novamente sagrou-se campeã da Série B, ascendendo à Série A para o carnaval de 2018. Sendo assim, voltou a desfilar no Sambódromo da Marquês de Sapucaí depois de três anos. No carnaval de 2018, com o enredo "A travessia da Calunga Grande e a Nobreza Negra no Brasil" a escola terminou em 12° lugar, permanecendo na Série A.

Em 2019, a escola abriu a segunda noite de desfiles da Série A com um enredo sobre a batata. Como intérprete oficial, a escola contratou o experiente Daniel Collête, que estreou como intérprete principal no Carnaval Carioca, formando trio com Tem-Tem Jr e Luís Oliveira. Para o carnaval de 2020, a Unidos de Bangu confirmou inicialmente o retorno da dupla de carnavalescos Rodrigo Marques e Guilherme Diniz, que subiram a agremiação em 2017[11], mas no decorrer do ano, a dupla se desligou[12] e a escola buscou o carnavalesco Bruno Rocha, que terminou de desenvolver o desfile com o tema sobre a diáspora africana. A rainha de bateria, Lexa, passou o posto para sua mãe, Darlin Ferrattry.[13] Na apuração, terminou em 10° lugar. Em 2021, a escola anunciou como enredo "Deu Castor na Cabeça", homenagem ao bicheiro e patrono do Bangu Atlético Clube Castor de Andrade, que foi levado à avenida apenas em 2022. Num desfile marcado por diversos problemas, além do estouro do tempo máximo em 3 minutos, a escola terminou com o 7° lugar.

Segmentos editar

Presidentes editar

Nome Mandato Ref.
Jurandir Magalhães 1957 [14]
Rude Alfaiate e Walker Jorge Leite ( Kiko ) 1958-1973 [14]
Arlindo Andrade 1974 [14]
Floriano de Mattos 1975 [14]
Sem Dados 1976 [14]
Ubiratan Castro Vianna 1977-1978 [14]
Sem Dados 1979-1982 [14]
Floriano de Mattos 1983 [14]
Wanderley Portugal 1984 [14]
Sem Dados 1985-1988 [14]
Guilherme R. de Andrade 1989-1991 [14]
Shirlene Machado de Souza Netto 1992-1993 [14]
Sem Dados 1994-1998 [14]
Rafael Marçal final de 2012 - abril de 2015 [15]
Guilherme Torres abril de 2015 - maio de 2017 [16]
Marcelo do Rap maio de 2017
Thiago Oliveira 2019 - 2022 [17]
Leandro Augusto 2022 - atualmente [18]

Presidente de Honra editar

Nome Mandato Ref.
Thiago Pampolha final de 2012 - abril 2015 [19]
Sandro Avelar 2015-2020 [17]

Patrono editar

Nome Mandato Ref.
Guilherme da Silveira Filho Fundação [1]
Renato Moura final de 2012 - atual [19]

Diretores editar

Ano Diretor de Carnaval Diretor Geral de Harmonia Mestre de Bateria Ref.
2014 Marquinhos Marino e Rodrigo Serginho Harmonia Flávio [15]
2015 Julião Mauro Amorim Zumbi [16]
2016 Julião Gerson Rodrigues Zumbi
2017 Guilherme Torres Vitor Oliveira Zumbi
2018 Marcelo Varanda Marcelo Varanda Léo Capoeira
2019 Jeferson Carlos Jeferson Carlos e Alexandre Carlos Léo Capoeira
2020 Bruno Fernandes e Leandro Azevedo Alexandre Carlos, Luis Claudio e Rodrigo Pretto Léo Capoeira [20]
2021 Luis Claudio Léo Capoeira

Intérpretes editar

Carnavais Intérprete oficial Ref.
1974 Renato Nascimento [21]
1975–1976 Israel do Nascimento
1977–1978 Ubirajara Proença
1979 Mestre Gego
1980–1982 Félix Bezerra
1983–1984 Sobrinho [22]
1985 Félix Bezerra
1986 Sobrinho [22]
2013 Carlinhos Piloto
2014 Lico Monteiro
Nino do Milênio
2015 Marcelo Rodrigues
Alex Soares
[23]
2016 Marcelo Rodrigues [24]
2017 Niu Souza
2018 Leandro Santos
Thiago Brito
2019 Tem-Tem Jr
Luís Oliveira
Daniel Collête
[25]
2020 Igor Vianna [26]
2022 Thiago Brito [27]
2023 Pixulé
2024-atualidade Igor Vianna
Pipa Brasey

Coreógrafos editar

Período Nome Ref.
2013-2014 Carlos Fontinelle [28]
2015 Márcio Alexandre [29]
2016-2017 Jardel Lemos [16]
2018 Jorge Teixeira e Saulo Finelon
2019 Luiz Carlos e Natasha Lima [30]
2020-atualidade Vinicius Rodrigues [17]

Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira editar

Período Nome Ref.
2014 Ubirajara Claudino e Janaína Manfredo [15]
2015 Ubirajara Claudino e Laís Moreira [31]
2016 Paulo Erick e Bruna Santos
2017 Yuri Halls e Bruna Santos
2018 Diego Falcão e Jaqueline Gomes
2019-2023 Anderson Abreu e Eliza Xavier [17]
2024 Jorge Vinicius e Verônica Lima [32]
2025- Leonardo Moreira e Bárbara Moura

Corte de Bateria editar

Período Rainha Ref.
2013 Lucilene Caetano [33]
2014 Monike Vieira
2015-2016 Maria Clara Chaves [34]
2017 Janaina Krauskopf
2018-2019 Lexa [13]
2020 Darlin Ferratry
2022- Wenny Isa [13][35]

Carnavais editar

Unidos de Bangu
Ano Colocação Divisão Enredo Carnavalesco Ref.
1957 Campeã Grupo 2

(segunda divisão)

"Homenagem à aviação brasileira" Maza [36][37]
1958 12.º Lugar Grupo 1

(primeira divisão)

"Proclamação da República" Maza [36][38]
1959 8.º Lugar Grupo 1

(primeira divisão)

"O último baile da Corte Imperial" Maza [36]
1960 8.º Lugar
(Rebaixada)
Grupo 1

(primeira divisão)

"Jóias da Primavera" Maza [36]
1961 3.º Lugar Grupo 2

(segunda divisão)

"Os Bandeirantes" Maza [36]
1962 Campeã Grupo 2

(segunda divisão)

"Fragata de Dom Afonso" Darcy de Jesus [36]
1963 9.º Lugar
(Rebaixada)
Grupo 1

(primeira divisão)

"Brasil, pátria universal" Darcy de Jesus [36]
1964 13.º Lugar
(Rebaixada)
Grupo 2

(segunda divisão)

"Jóias da poesia" Darcy de Jesus [36]
1965 6.º Lugar Grupo 3

(terceira divisão)

"4.º Centenário" Darcy de Jesus [36]
1966 5.º Lugar Grupo 3

(terceira divisão)

"Viagem pitoresca e histórica do Brasil" Darcy de Jesus [36]
1967 19.º Lugar Grupo 3

(terceira divisão)

"Os precursores da abolição" Josafá Pereira [36]
1968 9.º Lugar Grupo 3

(terceira divisão)

"Vida histórica de Vitor Meireles de Lima" Dario de Souza [36]
1969 14.º Lugar Grupo 3

(terceira divisão)

"Maria Quitéria, heroína da Independência" Josafá Pereira [36]
1970 7.º Lugar Grupo 3

(terceira divisão)

"Dr. Vital Brasil" Josafá Pereira [36]
1971 3.º Lugar
(Acesso)
Grupo 3

(terceira divisão)

"O Guarani, de José de Alencar" Josafá Pereira [36]
1972 Não desfilou
(Rebaixada)
Grupo 2

(segunda divisão)

"Um dos motivos da Independência" Josafá Pereira [36]
1973 3.º Lugar
(Acesso)
Grupo 3

(terceira divisão)

"Prodígio de café na economia brasileira" John Rubens Ide [36]
1974 14.º Lugar Grupo 2

(segunda divisão)

"Rio, pé de moleque"
(Samba-enredo composto por Devanil Silva)
John Rubens Ide [36][21]
1975 11.º Lugar Grupo 2

(segunda divisão)

"Emília no país da gramática"
(Samba-enredo composto por Roberto Rodrigues e Frankiln Martins)
John Rubens Ide [36]
1976 16.º Lugar
(Rebaixada)
Grupo 2

(segunda divisão)

"Festas e tradições de nossa gente"
(Samba-enredo composto por Marujo, Nilton Leal e Jorge Melodia)
Carlos de Azevedo [36]
1977 5.º Lugar Grupo 3

(terceira divisão)

"Madame Satã na corte da Lapa boêmia" Carlinhos D'Andrade e Ernesto Nascimento [36]
1978 3.º Lugar Grupo 3

(terceira divisão)

"Essa dupla é uma parada" Ernesto Nascimento [36]
1979 5.º Lugar
(Acesso)
Grupo 2A

(terceira divisão)

"Brasil, batucai vossos pandeiros"
(Samba-enredo composto por Afonso Mendes e G. Solano)
Ernesto Nascimento [36]
1980 6.º Lugar Grupo 1B

(segunda divisão)

"A lenda de Juparanã, a lagoa encantada"
(Samba-enredo composto por Élio, Hildo, Servilho, Wantuil e Wilson)
Ernesto Nascimento [36]
1981 7.º Lugar Grupo 1B

(segunda divisão)

"É hoje, a história do carnaval"
(Samba-enredo composto por Batista do Parque, Totonho e Marcos Job)
Ernesto Nascimento [36]
1982 10.º Lugar Grupo 1B

(segunda divisão)

"Você sabe como é" Ernesto Nascimento [36]
1983 5.º Lugar Grupo 1B

(segunda divisão)

"Obrigado, Brasil - Fantasia Brasileira" José Eugênio [36]
1984 6.º Lugar Grupo 1B

(segunda divisão)

"Atrás do trio elétrico" Lacerda e José Eugênio [36]
1985 7.º Lugar
(Rebaixada)
Grupo 1B

(segunda divisão)

"É hoje só, amanhã não tem mais" Lacerda e José Eugênio [36]
1986 9.º Lugar Grupo 2A

(terceira divisão)

"A procissão dos navegantes"
(Samba-enredo composto por Martinho Devaneio, Waldeci e Wanderley)
Departamento Cultural [36]
1987 8.º Lugar Grupo 3

(terceira divisão)

"Tem que dar certo" Departamento Cultural [36]
1988 6.º Lugar Grupo 3

(terceira divisão)

"Rio que tem piranha, jacaré nada de costas" César D'Azevedo [36]
1989 9.º Lugar
(Rebaixada)
Grupo 3

(terceira divisão)

"As águas vão rolar" César D'Azevedo e Roberto Costa [36]
1990 7.º Lugar Grupo C

(quarta divisão)

"O encanto da vida é recordar" Marcio Machado e Guilherme Andrade [36]
1991 5.º Lugar Grupo C

(quarta divisão)

"Ginga, Palmares e liberdade" Sebastião Freitas, Tião Bengala e Márcio Machado [36]
1992 4.º Lugar Grupo C

(quarta divisão)

"Troque a pilha e aumente o volume" Adilson Nogueira [36]
1993 5.º Lugar Grupo C

(quarta divisão)

"Alerta, vamos sambar, aí vem a Emilinha" Adilson Nogueira [36]
1994 7.º Lugar Grupo C

(quarta divisão)

"Correio Nacional através dos tempos" Ronaldo Calzalari [36]
1995 6.º Lugar
(Rebaixada)
Grupo 1

(quarta divisão)

"Rosa, uma flor mulher" Ronaldo Calzalari [36]
1996 6.º Lugar Grupo E

(sexta divisão)

"Oh! Que saudades eu tenho" Ronaldo Calzalari [36]
1997 6.º Lugar Grupo E

(sexta divisão)

"Mocidade Independente, uma estrela do céu para brilhar em Padre Miguel" Natan [36]
1998 5.º Lugar Grupo E

(sexta divisão)

"História da história de um carnaval que era do povo, e será?" Oziene Furtado [36]
A escola esteve inativa entre os anos de 1999 e 2012 [36][4][5]
2013 Vice-campeã
(Acesso)
Grupo C

(quarta divisão)

"Nas lembranças da infância, um carnaval de esperança"
(Samba-enredo composto por Thiago Meiners, Igor Vianna, Evaldo Júnior, Arlindo Neto e Carlinhos Piloto)
Ricardo Paulino e Luciano Santos [36][5][4]
2014 Campeã Grupo B

(terceira divisão)

"Eternamente Bangu"
(Samba-enredo composto por Maurinho Valle, Thiago Acácio, Dega da Viola, Zé Glória, Lilio, Junior Escafura
Antenor Bangu, Thiago Meiners, Iquinho Bombeiro, Gabriel Sorriso, Jorge Chapéu, André Baiacu e Lucas Donato)
Ney Júnior [36][39][40][41][42]
2015 14.º Lugar
(Rebaixada)
Série A

(segunda divisão)

"Imperium"
(Samba-enredo composto por Serginho Aguiar, Dudu Senna, Bruno Ferraz, Miúdo da Bahia, Walace Harmonia, Diego R., Alan Santos e Leozinho Nunes)
Rodrigo Almeida [36][9][23][43][8]
2016 6.º Lugar Série B

(terceira divisão)

"60 anos de glórias. A estrela guia Bangu rumo a vitória"
(Samba-enredo composto por Dudu Senna, Andre Baiacu, Maurinho, Marcelo do Rap, Zé Glória, Gabriel Sorriso, Dega da Viola
Henrique, Denilson Rosário, Caique Alves, Leandro Canavarro, Waguinho e Ari)
Marco Antônio [36]
2017 Campeã Série B

(terceira divisão)

"Onde há fumaça, há fogo!"
(Samba-enredo composto por Tem-Tem Jr, Richard Valença, Diego Nicolau, Marquinho Art'Samba, Dudu Senna, Rafael Prates
André Baiacu, Professor Fernando, Renan Diniz, Rafael Tinguinha, Kevin Sardou, Márcio Campos SP e Orlando Ambrósio)
Rodrigo Marques e Guilherme Diniz
2018 12.º Lugar Série A

(segunda divisão)

"A travessia da Calunga Grande e a nobreza negra no Brasil"
(Samba-enredo composto por Diego Nicolau, Dudu Senna, Richard Valença, Renan Diniz, Orlando Ambrósio
Rafael Tinguinha, Rafael Prates, André Kaballa, Marcio de Deus, Washington Motta e Ivan Câmara)
Cid Carvalho [44]
2019 8º Lugar Série A

(segunda divisão)

Do ventre da terra, raízes para o mundo
(Samba-enredo composto por Fabio Fonseca, Marcio de Deus, China do Estácio, Marlon P, Neyzinho do Cavaco, Wellington Amaro, Henrique Costa, Paulinho Ferreira, Julio Assis, Fabio Martins, Samir Trindade e Vinícius Sombra)
Alex de Oliveira [45]
2020 10º Lugar Série A

(segunda divisão)

Memórias de um Griô: a diáspora africana numa idade nada moderna e muito menos contemporânea
(Samba-enredo composto por Diego Nicolau, Dudu Senna, Richard Valença, Renan Diniz, Orlando Ambrósio, Lucas Donato
Lico Monteiro, Marcio de Deus, Jefferson Oliveira, Domenil, Denilson do Rozário e Telmo Motta)
Bruno Rocha [46][20]
Inicialmente adiados para o mês de julho, os desfiles do Carnaval 2021 foram cancelados devido a pandemia de Covid-19. [47]
2022 7º Lugar Série Ouro

(segunda divisão)

"Deu Castor na cabeça"
(Samba-enredo composto por Dudu Senna, Richard Valença, Renan Diniz, Deodônio Neto, Jotapê Jotapê, Marquinho BF, Denis Lanza, Kaoma Monteiro, Lepiane Lepiane, Luizinho das Camisas, Carlitos Bahiano e Thiago Brito)
Marcus Paulo [48][49]
2023 9º Lugar Série Ouro

(segunda divisão)

Aganjú - A Visão do Fogo, A Voz do Trovão no Reino de Oyó
(Samba-enredo composto por Diego Nicolau, Diego Nogueira, Domingos PS, Dudu Senna, Fábio Turko, Junior Fionda, Marcelinho Santos, Marcelo Adnet, Orlando Ambrosio e Tem-Tem Jr.)
Robson Goulart [50]
2024 10° Lugar Série Ouro

(segunda divisão)

Jorge da Capadócia Robson Goulart [51]
2025 Série Ouro

(segunda divisão)

Raphael Torres e Alexandre Rangel [52]

Títulos editar

 
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Unidos de Bangu
Títulos do GRES Unidos de Bangu
Divisão Títulos Carnavais
  Segunda Divisão 2 1957, 1962
  Terceira Divisão 2 2014, 2017

Premiações editar

Prêmios recebidos pelo GRES Unidos de Bangu.

Ano Prêmio Categoria / premiados Divisão Ref.
2013 Plumas & Paetês Coreógrafo (Carlos Fontinelle) Série C [53]
Aderecista (Ricardo Paulino)
2014 SRZD-Carnaval Comissão de frente (Coreógrafo responsável: Carlos Fontinelle) Série B [54]
Troféu Jorge Lafond Campeã do Grupo B [55]
2016 Troféu Sambista Maria Clara Chaves (Rainha de bateria) Série B [56][57]
2018 Passista Samba no Pé Passista Masculino (Henry Jefferson Cavendish) Série A [58][59]
Destaque do Segmento dos Passistas (Kaiio Mackenzie)
2018 Prêmio S@mba-Net Mais Elegante Galeria de Velha Guarda Série A

Bibliografia editar

Referências

  1. a b «Academia do Samba - O maior portal do Carnaval Brasileiro». www.academiadosamba.com.br. Consultado em 12 de março de 2017 
  2. Academia do Samba. «Classificação 1959». Consultado em 1 de dezembro de 2012 
  3. Academia do Samba. «Classificação 1960». Consultado em 1 de dezembro de 2012 
  4. a b c «A volta da Unidos de Bangu». O Dia. Consultado em 18 de março de 2017. Cópia arquivada em 17 de março de 2017 
  5. a b c «A volta da Unidos de Bangu 2». G1.com. Consultado em 18 de março de 2017. Cópia arquivada em 3 de março de 2016 
  6. SRZD (23 de setembro de 2013). «Unidos de Bangu promove feijoada e inaugura nova quadra». 3h15. Consultado em 23 de setembro de 2013 
  7. Rodrigo Burgos, para o SRZD -Carnaval (6 de março de 2014). «Unidos de Bangu vence no Grupo B e garante acesso à Série A». 19h11. Consultado em 7 de março de 2014 
  8. a b Joice Furtado, SRZD (7 de dezembro de 2014). «Unidos de Bangu: direção de Carnaval comenta saída do carnavalesco Petterson Alves». Consultado em 8 de dezembro de 2014 
  9. a b Joice Hurtado, para o SRZD-Carnaval (16 de abril de 2014). «Unidos de Bangu aposta em infraestrutura e investimento para 2015». 16h50. Consultado em 16 de abril de 2014 
  10. «Bangu apresenta boa plástica e canto forte, mas problema com alegoria e evolução podem dificultar acesso - Carnavalesco». Carnavalesco. 1 de março de 2017 
  11. Carnavalesco (15 de março de 2019). «Guilherme Diniz e Rodrigo Marques estão de volta à Unidos de Bangu». Consultado em 27 de outubro de 2019 
  12. SRZD (9 de outubro de 2019). «Carnavalescos deixam Unidos de Bangu». Consultado em 27 de outubro de 2019 
  13. a b c O Tempo (6 de setembro de 2019). «Mãe de Lexa diz estar ansiosa e emagrecendo para assumir posto da filha». Consultado em 26 de maio de 2020. Cópia arquivada em 26 de maio de 2020 
  14. a b c d e f g h i j k l m Academia do Samba. «Diretoria». Consultado em 11 de maio de 2014 
  15. a b c Galeria do Samba. «Carnaval de 2014 - Eternamente Bangu». Consultado em 11 de maio de 2014. Cópia arquivada em 11 de maio de 2014 
  16. a b c [1]
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