Gama Pinto
Caetano António Cláudio Júlio Raimundo da Gama Pinto (Saligão, Goa, 30 de Abril de 1853 — Lisboa, 26 de Julho de 1945) foi um oftalmologista português.
| Gama Pinto | |
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| Nascimento | 30 de abril de 1853 Saligão |
| Morte | 1945 |
| Cidadania | Portugal, Reino de Portugal |
| Ocupação | oftalmologista, professor universitário |
| Empregador(a) | Universidade de Heidelberg |
Biografia editar
Gama Pinto nasceu na colónia portuguesa de Goa. O seu pai, Francisco Salvador Zeferino Pinto, foi presidente da Câmara Municipal de Bardez pelo Partido Progressista. Em 1872, Gama Pinto veio para Portugal para estudar medicina na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa. Após concluir os seus estudos, viajou para a Alemanha, especializando-se junto do oftalmologista Otto Becker na Universidade de Heidelberg, onde chegou a leccionar.[1]
Em 1885, regressou a Lisboa e, três anos depois, fundou o Instituto de Oftalmologia, o primeiro centro de formação de oftalmologistas do país que, hoje, tem o seu nome. Gama Pinto foi certamente o primeiro especialista em oftalmologia em Portugal; antes dele, os médicos portugueses que abordavam patologia dos olhos faziam-no enquanto parte de medicina e cirurgia geral (dentre estes últimos, merece especial menção Plácido da Costa).[2]
Bibliografia seleccionada editar
- Untersuchungen über intraokulare Tumoren (Wiesbaden, 1886)
- Encyclopédie française d'ophtalmologie (Paris, 1906) - capítulos sobre glaucoma e oftalmia simpática
Referências
- ↑ Gonsalves, Shirley Louise (2008). Community and Identity: A Case Study of Luso-Indian Participation In The Medical Profession In Nineteenth-Century Bombay [Comunidade e Identidade: Um Estudo de Caso da Participação Luso-Indiana na Profissão Médica na Bombaim do Século Dezanove] (Dissertação de Mestrado) (em inglês). School of Oriental and African Studies, University of London
- ↑ Ribeiro da Silva, João (1992). «Professor Gama Pinto and the beginning of Portuguese ophthalmology» [O Professor Gama Pinto e o início da Oftalmologia portuguesa]. Documenta Ophthalmologica (em inglês). 81 (1): 79–85. doi:10.1007/BF00155017. Consultado em 8 de Fevereiro de 2019
