Genebaldo Correia

político brasileiro

Genebaldo Correia (Santo Amaro, 27 de março de 1941) é um político, jornalista e economista brasileiro. Foi prefeito de Santo Amaro duas vezes, em 1972[1] e 2000[2]. Em 1978, foi co-fundador do Partido Popular da Bahia (PP) e eleito deputado estadual da Bahia.[3] Exerceu o mandato de deputado federal constituinte em 1988.[1]

Genebaldo Correia
Nascimento 27 de março de 1941
Santo Amaro
Cidadania Brasil
Alma mater
  • Faculdade Católica de Ciências Econômicas do Estado da Bahia
Ocupação político

História editar

Genebaldo Correia nasceu em Picado, distrito de Santo Amaro (BA), no dia 27 de março de 1941, filho de João Araújo Correia e Zulmira de Sousa Correia.[1] Concluiu os primeiros anos de estudos em sua cidade natal e depois sua família mudou para Santo Amaro, onde fez o ensino fundamental. Em 1960, migrou de vez para a capital para cursar o ensino médio no Colégio Estadual da Bahia, em Salvador. Enquanto terminava os estudos, começou a trabalhar como jornalista no Jornal da Bahia, onde permaneceu por cinco anos, até 1965.[3] Cursou Economia na Faculdade Católica de Ciências Econômicas da Bahia (FACCEBA) e se pós-graduou em Marketing Político pela mesma universidade.[3] Além da carreira jornalística, Genebaldo deu aulas de gramática[1] no Centro Educacional Teodoro Sampaio, em Santo Amaro, onde foi professor, coordenador pedagógico e vice-diretor.[3] Em 1975, foi à Alemanha Ocidental cursar Administração Municipal na Fundação Alemã para o Desenvolvimento Internacional.[1]

Casou-se duas vezes: A primeira vez com Evangelina de Araújo, e a segunda com Marta Sena Castro, com quem se mantém casado até hoje[1]. Os dois matrimônios renderam cinco filhos, Moisés, Adriano, Ana Raquel, Patrícia e Fernando[3]. Adriano Araújo Correia, filho do primeiro casamento, também decidiu seguir a carreira política e foi vereador de Santo Amaro pelo PMDB. Hoje é proprietário da Rádio AM Independência[1], que recentemente migrou para a frequência FM.[4]

Carreira Política editar

Deu início à carreira política se filiando ao Partido Republicano de Santo Amaro, mas logo migrou para o Partido Social Democrático (PSD), extinto no golpe militar de 1964.[3] Em 1966 apoiou a candidatura do que viria a ser o prefeito de Santo Amaro, Ricardo Leoni.[3] Assim, em 1970, quando Leoni assumiu a prefeitura, Genebaldo ganhou o cargo de Secretário de Administração da cidade; sendo, em 1972, eleito prefeito de Santo Amaro e se tornando presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB).[1]

Em 1978, foi co-fundador do Partido Popular da Bahia (PP), se elegendo como deputado estadual.[3] Em 1982, seu partido se fundou com o Partido Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Logo após a filiação, foi eleito deputado federal por três mandatos consecutivos.[3] Em 1994, renunciou alegando motivos de saúde[5], mas na verdade foi para escapar de uma cassação.[6] No final de 1993, o economista José Carlos Alves dos Santos acusou o deputado de integrar o esquema de corrupção da Comissão do Orçamento. Foi aberta uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a movimentação de mais de 2 milhões de dólares em suas contas bancárias em apenas cinco anos.[6] Seis anos depois, em 2000, foi novamente eleito prefeito de Santo Amaro, onde permaneceu até 2004.[2]

Referências

  1. a b c d e f g h «Genebaldo Correia - CPDOC». CPDOC. Consultado em 2 de janeiro de 2018 
  2. a b «Legislatura de Genebaldo Correia». Alba - Assembleia Legilativa da Bahia. Consultado em 20 de setembro de 2018 
  3. a b c d e f g h i «Bibliografia de Genebaldo Correia». Camaleo. Consultado em 20 de setembro de 2018 
  4. «Rádios baianas assinam acordo de migração da AM para FM». Santo Amaro Notícias. Consultado em 20 de setembro de 2018 
  5. «Biografia de Genebaldo Correia». Câmara dos Deputados. Consultado em 20 de setembro de 2018 
  6. a b «Genebaldo Correia, acusado de corrupção, quer voltar à política». Folha de S.Paulo. Consultado em 20 de setembro de 2018 
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