George Abramovich Koval (russo: Жорж (Георгий) Абрамович Коваль; IPA: [ʐorʂ ɐˈbramɐvʲʨ kɐˈvalʲ] (escutar), Zhorzh Abramovich Koval, 25 de dezembro de 1913 - 31 de janeiro de 2006) foi um americano que trabalhou como espião para a União Soviética. De acordo com fontes russas, a infiltração de Koval no Projeto Manhattan, na década de 1940, como um agente do Departamento Central de Inteligência (Glavnoye Razvedyvatel'noye Upravleniye - GRU) "reduziu drasticamente a quantidade de tempo necessário para a Rússia desenvolver armas nucleares".[1]

George Koval
Outros nomes "Delmar" (codinome)
Nascimento 25 de dezembro de 1913
Sioux City, Iowa
Morte 31 de janeiro de 2006 (92 anos)
Moscou, Rússia
Alma mater City College of New York
Ocupação Espião
Serviço militar
País  União Soviética
Serviço GRU
Conflitos Guerra Fria
Condecorações Herói da Rússia

Koval nasceu de imigrantes judeus em Sioux City, Iowa, Estados Unidos. Pouco depois de atingir a idade adulta, viajou com os pais para a União Soviética para se estabelecer no Oblast Autônomo Judaico, perto da fronteira com a China. Koval foi recrutado pelo principal serviço de inteligência soviético, treinado e designado pelo codinome Delmar. Retornou para os Estados Unidos em 1940 e foi convocado para o Exército dos Estados Unidos no início de 1943. Koval trabalhou em laboratórios de pesquisa atômica e, de acordo com o governo russo, retransmitia para a União Soviética informações sobre os processos de produção e volumes de polônio, plutônio e urânio utilizado em armamento atômico estadunidense, e as descrições dos locais de produção de armas. Em 1948, Koval partiu em férias pela Europa, porém nunca mais voltou para os Estados Unidos. Em 2007, o presidente russo, Vladimir Putin condecorou postumamente Koval como Herói da Federação Russa por "sua coragem e heroísmo no desempenho de missões especiais".[2]

Referências

  1. Chervonnaya, citando fontes russas.
  2. Moscow Kremlin.

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