Geossinclinal refere-se a uma grande bacia geológica alongada que recebe a sedimentação de milhares de metros de espessura provinda das áreas positivas laterais.[1]

Segundo a teoria de origem e evolução das geossinclinais, atualmente considerada obsoleta, por reações isostáticas e com tectônica proeminentemente vertical uma geossinclinal evoluiria para geanticlinal com a formação de cadeias de montanhas, como os Alpes, quando os esforços passariam a ser de compressão lateral levando as deformações e metamorfismo sinorogênico seguidos de empurrões com extensas falhas de cavalgamento (nappes) em direção às áreas estáveis cratônicas.

O termo, apesar de obsoleto face ao modelo geodinâmico atual e fartamente provado de tectônica de placas, ainda é usado no sentido de identificar áreas negativas de extrema mobilidade da crosta terrestre; além disso, os estudos de "geossinclinais" teve o mérito de sistematizar muitos aspectos importantes da geometria das estruturas orogênicas.

Referências

  1. CLAPHAM, Frances M; et al. (1980). Resposta a tudo. [S.l.]: Círculo de Leitores. 286 páginas 
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