Gertrud Adelborg

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Gertrud Virginia Adelborg (Karlskrona, 10 de setembro de 1853 – 25 de janeiro de 1942, Gagnef) foi uma professora sueca, feminista e membro destacado do movimento pelos direitos das mulheres.[1]

Gertrud Adelborg
Gertrud Adelborg
Nascimento 10 de setembro de 1853
Karlskrona city community
Morte 25 de janeiro de 1942 (88 anos)
Gagnef parish
Residência Gagnef
Sepultamento Gagnef
Cidadania Suécia
Progenitores
  • Bror Jacob Adelborg
Irmão(ã)(s) Ottilia Adelborg, Maria Adelborg
Ocupação professora, ativista pelos direitos das mulheres, tesoureira
Prêmios
  • Illis quorum (1907)
  • Idunprize (1907)
Empregador(a) Svea hovrätt, Associação Fredrika Bremer, Country Association for Women's Suffrage

Biografia editar

Gertrud Adelborg nasceu em Karlskrona, no condado de Blekinge, na Suécia. Ela era filha do capitão da marinha e nobre Bror Jacob Adelborg (1816–1865) e de sua esposa Hedvig Catharina af Uhr (1820–1903). Ela era irmã da ilustradora de livros Ottilia Adelborg (1855–1936) e da artista têxtil Maria Adelborg (1849–1940). Ela nunca se casou. Adelborg foi educada por uma governanta em casa e em escolas femininas. Ela trabalhou como professora entre 1874–79 e foi empregada no Tribunal de Apelação da Svealândia (em sueco: Svea hovrätt) de 1881 a 1883.

 
Agda Montelius e Gertrud Adelborg apresentam a petição de sufrágio feminino ao primeiro-ministro Erik Gustaf Boström em 1899

Gertrud Adelborg era ativa no movimento feminista sueco e na luta pelo sufrágio feminino. Ela trabalhou para o escritório da Associação Fredrika Bremer (FBF) de 1884 a 1907 (de 1886 como presidente do escritório em Estocolmo) e foi membro do comitê central da associação de 1897 a 1915. Ela abriu a Escola Rural para Mulheres da Associação Fredrika Bremer (em sueco: Landthushållningsskola för kvinnor) em Rimforsa em Östergötland, onde ela pertenceu ao conselho escolar de 1907 a 1921.

Em 1899, uma delegação da FBF apresentou uma sugestão de sufrágio feminino ao primeiro-ministro Erik Gustaf Boström. A delegação foi chefiada por Agda Montelius, acompanhada por Gertrud Adelborg, que redigiu o pedido. Esta foi a primeira vez que o próprio movimento feminino sueco apresentou oficialmente um pedido de sufrágio.

Gertrud Adelborg era membro do comitê central da Associação Nacional do Sufrágio Feminino (em sueco: Landsföreningen för kvinnans politiska rösträtt) ou LKPR de 1903 a 19006. Em 1907, ela chefiou a delegação da LKPR que apresentou seu pedido ao próprio monarca, o rei Óscar II da Suécia. Ela lembrou Óscar II das reformas relativas aos direitos das mulheres que foram aprovadas por seu pai, o rei Óscar I da Suécia, e continuou expressando sua esperança de que "o filho de Óscar I atribuiria seu nome a uma sugestão de sufrágio feminino".[2] Segundo Lydia Wahlström: "assim que o rei ouviu o nome de seu pai, seu interesse foi despertado",[2] e Óscar II prometeu seu apoio, mas acrescentou que como monarca constitucional não poderia fazer muito, e que duvidava que o governo atual o faria. O papel de Adelborg no trabalho de sufrágio foi descrito como importante, mas menos público: ela assumiu tarefas de secretária, fez investigações, estruturou o trabalho e foi autora de muitas de suas publicações e manifestos.[3]

Gertrud Adelborg viveu aposentada em Gagnef, no condado de Dalarna. Ela foi premiada com a Medalha Real Sueca do Illis Quorum em 1907. Gertrud Adelborg morreu em 1942 e foi enterrada em Gagnef.[1]

Referências

  1. a b «Gertrud Adelborg». WordPress. Consultado em 1 de dezembro de 2018 
  2. a b Barbro Hedwall (2011). Susanna Eriksson Lundqvist. red. Vår rättmätiga plats. Om kvinnornas kamp för rösträtt (Stockholm: Förlag Bonnier)
  3. Lisbeth Larsson. «Gertrud Virginia Adelborg». Svenskt kvinnobiografiskt lexikon. Consultado em 1 de dezembro de 2018 

Bibliografia editar

Ligações externas editar