Gonçalo Pereira da Silva de Sousa e Meneses

político português

Gonçalo José Maria Francisco Xavier Pereira da Silva de Sousa e Meneses (Porto, 28 de dezembro de 1851Lisboa, 17 de junho de 1929), 3.º conde de Bertiandos, foi oficial-mor da Casa Real, político, escritor e filantropo, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima, sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa e fundador e presidente da Real Associação Central da Agricultura Portuguesa.[1]

Gonçalo Pereira da Silva de Sousa e Meneses
Nascimento 28 de dezembro de 1851
Porto
Morte 17 de junho de 1929
Lisboa
Cidadania Portugal, Reino de Portugal
Alma mater
Ocupação político

Biografia

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Foi aio dos príncipes herdeiros D. Luís Filipe e D. Manuel, futuro rei de Portugal[2].

Formou-se em Direito na Universidade de Coimbra[2].

Eleito deputado pelo círculo de Braga (1876)[3].

Tomou assento, por sucessão a seu pai, na Câmara dos Pares, a partir de 1878 e à qual viria a presidir em 1909[2].

Exerceu o cargo de governador civil de Viana do Castelo (1890–1891)[2].

Em 1903, a par com Jacinto Cândido, integrou o núcleo fundador do Partido Nacionalista (Portugal)[2].

Presidente do Conselho Superior da Causa Monárquica. Pertencia ao grupo "Os amigos do Rio Lima"[3].

Morreu na sua casa da Cruz de Pedra em Lisboa no dia 18 de Junho 1929[3].

Em 1898 publicou as “Lendas”, um conjunto primoroso de narrativas ficcionadas, de tradição popular, que têm como palco a Ribeira Lima[1].

Foi distinguido pela Câmara Municipal de Ponte de Lima com a atribuição do seu título a duas artérias do mesmo município (Rua Conde de Bertiandos e Travessa Conde de Bertiandos).

Notas

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