Governo Lula (2023–presente)

Este artigo ou seção pode conter informações desatualizadas. |
O governo Lula (terceiro mandato), também chamado de governo Lula III, é o período atual da história política brasileira em que Luiz Inácio Lula da Silva exerce a presidência da República desde 1.º de janeiro de 2023, representando seu retorno ao cargo para um terceiro mandato após ter sido presidente de 2003 a 2011. Lula, do Partido dos Trabalhadores, foi escolhido por voto popular direto na eleição presidencial de 2022, derrotando o candidato à reeleição Jair Bolsonaro.
Governo Lula | ||||
---|---|---|---|---|
![]() | ||||
presidencialismo | ||||
Tipo | Governo federal | |||
Legislatura | Lista
| |||
39.º Presidente da República | Luiz Inácio Lula da Silva | |||
26.º Vice-presidente da República | Geraldo Alckmin | |||
Eleição | 2022 | |||
Mandato | ||||
Início | 1.º de janeiro de 2023 | |||
Composição | ||||
Partido | PT | |||
Coligação | PCdoB, PV, PSOL, REDE, PSB, Avante, Solidariedade e PDT[1] | |||
Oposição | PL, NOVO[1] e PSDB[2] | |||
Sítio oficial | ||||
www | ||||
Histórico | ||||
|
Sob o slogan "União e Reconstrução", o governo atualmente é composto por 38 ministérios, dezesseis a mais que o governo anterior[3][4] e o segundo maior número de pastas desde a redemocratização, sendo menor do que no segundo governo da ex-presidente Dilma Rousseff, que teve 39 pastas.[5]
Antecedentes editar
Em entrevista à revista francesa Paris Match em 20 de maio de 2021, Lula confirmou sua pré-candidatura na eleição presidencial no ano seguinte.[6][7] Buscando formar uma frente ampla com apoio de figuras civis e políticas de outros espectros, o Partido dos Trabalhadores (PT) convidou Geraldo Alckmin, antes adversário político de Lula, para ser seu candidato a vice-presidente em uma coligação integrada pelo PSB, PC do B, PV, PSOL, REDE, Solidariedade, Avante e Agir.[8][9][10][11]
Lula terminou o primeiro turno na primeira colocação com 48,43% dos votos válidos, contra 43,20% de Jair Bolsonaro,[12] com quem disputou o segundo turno, tendo o vencido por 50,90% a 49,10% do eleitorado, o resultado mais acirrado de uma eleição presidencial no Brasil.[13][14] Empossado presidente em 1.º de janeiro de 2023,[15] Lula foi o primeiro mandatário eleito para três mandatos e o primeiro desde Getúlio Vargas a exercer mais de um mandato não consecutivo,[16] sendo também, aos 77 anos, o mais idoso a assumir o cargo.[17]
Eleições de 2022 editar
Em seu discurso após a vitória nas urnas, Lula adotou um tom moderado, falando que pretende "pacificar o país", mas de forma indireta chamou seu adversário político, Jair Bolsonaro, de autoritário e fascista, ao dizer que derrotou o autoritarismo e o fascismo,[18] como já vinha se referindo antes da vitória nas eleições devido a Bolsonaro ter frequentemente flertado com esse regime,[19][20][21][22][23][24][25] e posteriormente, antes da sua posse, afirmou: "vamos ter que derrotar o bolsonarismo nas ruas", em uma campanha marcada pela polarização e pelo maniqueísmo, no qual a campanha de Lula tentou caracterizá-lo como a única alternativa no segundo turno para quem acreditava na democracia, enquanto que Bolsonaro buscou associar Lula ao comunismo e aos regimes antidemocráticos de esquerda como os da Venezuela,[26]Cuba,[27] e Nicarágua.[28] O novo governo enfrentará um Congresso bastante conservador, com muitos ministros de Bolsonaro e figuras próximas ao bolsonarismo ocupando cadeiras no parlamento.[29]
Período de transição editar
Em 1.º de novembro de 2022, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin foi definido como coordenador da equipe de transição do governo.[30] No dia 3, Alckmin e o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, reuniram-se para iniciar a transição do governo.[31] O vice-presidente eleito também se encontrou com lideranças políticas com vistas a alterar o orçamento federal ainda em 2022, de modo a viabilizar objetivos do futuro governo.[32]
Sua equipe de transição, composta por 913 integrantes, foi considerada a mais numerosa da história do Brasil. Apesar disso, a maioria são voluntários e apenas 22 integrantes são remunerados, embora a legislação permita até 50 vagas com salários.[33] Dos cargos com remuneração, os salários variam em níveis de 2.701,46 a 17.327,65 reais,[34] estes gastos somam 242.645,32 reais mensais. A equipe de transição, assim, reservou 1,6 milhão de reais, sendo este é o menor orçamento disponível para uma transição de governo em termos reais desde 2006, considerando a inflação, ano que passou a incluir reserva para gastos com a transição, mesmo em casos de reeleição, enquanto o da transição de Bolsonaro havia gastado todos os 2,9 milhões de reais que tinha disponíveis, o mais alto desde o supracitado ano.[33] Em 20 de novembro de 2022, quando a equipe ainda possuía cerca de 300 integrantes, ela era composta por pessoas oriundas de diferentes regiões do país (diferente da equipe de transição do governo anterior), sendo 64% homens, 1/3 pertencente ao Partido dos Trabalhadores, a maioria até então paulistas, e de variados grupos étnicos. Brancos representavam 75%, enquanto os negros (pardos e pretos, inclusive autodeclarados) somavam 18%. Havia, ainda, 11 indígenas (3,8% do total) e quatro integrantes de origem asiática.[35] "É a equipe de transição a mais diversa da história do país", afirmou uma integrante da equipe de transição.[36]
Uma das primeiras medidas anunciadas pela equipe de transição foi a busca de recursos para bancar as promessas de Lula na campanha eleitoral, como a manutenção do Auxílio Brasil no valor de 600 reais por família, que custaria R$ 52 bilhões, com acréscimo de 150 reais para cada criança de até 6 anos de idade, que custaria R$ 18 bilhões, o reajuste do salário mínimo acima da inflação e a correção das tabelas do imposto de renda e do SUS, dentre outras medidas, que não cabem no orçamento de 2023, já definido por Bolsonaro.[37] As soluções possíveis encontradas pela equipe de Lula foram a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição autorizando que o teto de gastos seja ultrapassado, de forma excepcional, inicialmente, em cerca de 200 bilhões por quatro anos, ou a abertura de crédito extraordinário ao orçamento, com prévio aval do Tribunal de Contas da União, para evitar questionamentos sobre a constitucionalidade da medida.[38][39][40][41][42]
A equipe de transição decidiu, afinal, que a autorização para ultrapassar as restrições ao crescimento das despesas imposta pelo teto de gastos deveria ser obtida mediante aprovação de uma emenda constitucional (PEC da Transição), chamada também de "PEC do Estouro".[43][44][45] A medida, que não veio acompanhada de contrapartidas para corte de despesas em outras áreas do orçamento federal nem de aumento da arrecadação, não foi bem recebida no mercado financeiro, levando ao aumento dos juros futuros, à desvalorização do real e à queda do Ibovespa. De acordo com o ex-ministro Henrique Meirelles, criador do teto de gastos, que apoiou Lula na campanha eleitoral e que era cogitado para ocupar o cargo de Ministro da Economia, a política econômica de Lula irá pelo mesmo caminho do governo Dilma, período no qual ocorreu a maior recessão da história brasileira.[46][47][48][49] E uma nota técnica da Consultoria de Orçamento da Câmara disse que a "PEC da Transição eleva dívida em 10 pontos até 2026".[50] Entretanto, partidos do chamado centrão sinalizavam que a licença para ultrapassar o teto de gastos será mais modesta, apenas o suficiente para manter em 600 reais o auxílio brasil e para reajustar o salário mínimo acima da inflação, e somente para o ano de 2023, em um valor estimado em 58,4 bilhões de reais. Para os anos seguintes o governo teria de negociar com a nova composição do parlamento.[51]
Outra medida colocada em prática pela equipe de Lula é a tentativa de barrar a nomeação de autoridades jurídicas e diplomáticas por parte de Bolsonaro. Segundo a assessoria de Lula esses novos cargos podem servir como apoio político ao presidente.[52] Assim, como tentou impedir, sem sucesso, a indicação Ilan Goldfajn a presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), ele foi indicado pelo então governo Bolsonaro, pelo então ministro da economia, Paulo Guedes.[53]
Em 8 de novembro, foi instituído o Gabinete de Transição Governamental, sendo organizado em Gabinete do Coordenador, Coordenações, Conselho de Transição Governamental e pelos Grupos Técnicos, este último contando com 31 grupos técnicos, a Coordenação dos Grupos Técnicos faz parte das Coordenações.[54] O Gabinete tem como sede o Centro Cultural do Banco do Brasil em Brasília,[55][54]
Em 16 de novembro, Geraldo Alckmin entregou a minuta da "PEC da Transição" ao Senado Federal, propondo que todos os valores incluídos no Orçamento da União para custear o o auxílio brasil sejam desconsiderados do limite do teto de gastos.[56] No dia seguinte, Lula, que participava da COP27, no Egito, reiterou sua defesa ao fim do teto de gastos.[57] A reação do mercado financeiro foi intensa, com o Ibovespa registrando, ao longo do dia, queda de 2,72%, e o dólar atingindo a cotação de 5,5308 reais, a maior desde julho.[58] Os economistas Arminio Fraga, Pedro Malan e Edmar Bacha, que apoiaram Lula durante a campanha eleitoral, divulgaram durante o dia uma carta pública induzindo o novo governo a manter a responsabilidade fiscal. Para atenuar a repercussão das medidas de desajuste fiscal, Guido Mantega, integrante da equipe de transição de governo e ex-ministro da Fazenda dos governos Lula e Dilma, condenado pelo Tribunal de Contas da União em decorrência das pedaladas fiscais, pediu seu desligamento,[59] e Geraldo Alckmin foi a público defender a responsabilidade fiscal, sugerindo que, no longo prazo, o governo buscará o superávit primário para equilibrar as contas públicas.[60] Para reduzir o tamanho do estouro no teto de gastos, o senador Alessandro Vieira, que apoiou Lula durante a campanha eleitoral,[61] apresentou uma proposta alternativa, reduzindo de 198 bilhões de reais para 70 bilhões de reais a autorização para expansão dos gastos federais, e determinando que o governo federal apresente, ainda em 2023, uma proposta permanente para equilíbrio das contas do governo federal, em substituição ao teto de gastos,[62] o que sinalizou para o mercado que o Congresso Nacional não autorizará medidas excessivamente irresponsáveis do ponto de vista fiscal.[63][64] Nelson Barbosa, Ministro da Fazenda e do Planejamento durante o governo Dilma e integrante da equipe de transição, defendeu que um aumento no gasto federal de até 136 bilhões de reais não representaria, na proporção do PIB, uma expansão.[65]
A "PEC da Transição" foi aprovada pelo plenário do Senado Federal em 7 de dezembro, em dois turnos, conseguindo o substancial apoio de 64 senadores em cada turno. O texto aprovado pelo Senado e enviado à Câmara dos Deputados eleva a base de cálculo do teto em 145 bilhões de reais para os anos de 2023 e 2024, ou seja 2 anos, e estabelece a obrigatoriedade do envio de projeto de lei complementar ao Congresso Nacional pelo Presidente da República, até o final de agosto de 2023, com o objetivo de instituir novo regime fiscal para substituir o teto de gastos.[66][67] A versão inicial do parecer apresentado pelo relator da PEC aumentou as dúvidas sobre a disciplina fiscal do novo governo,[68] pois utilizou como justificativa para a expansão dos gastos públicos sem correspondente aumento na arrecadação uma teoria econômica heterodoxa, a Teoria Monetária Moderna (MMT, na sigla em inglês), apontada pelos críticos como "terraplanismo econômico",[69] "traquinagem juvenil"[70] e "pérola da magia negra".[71][72] Proposta semelhante, revista por seu sucessor, acabou por encerrar precocemente o governo da premiê britânica Liz Truss.[73][74] Haddad, futuro Ministro da Fazenda, atuou nos bastidores, após as críticas do mercado, para retirar as referências à teoria do parecer aprovado.[75]
A Câmara aprovou a "PEC da Transição" mantendo os 145 bilhões de reais para apenas 2023, ou seja, reduzindo de 2 anos para 1 ano.[76] Em 21 de dezembro de 2022, a PEC foi promulgada pelo Congresso Nacional.[77]
Em seu último dia de gestão, o governo Bolsonaro decretou a redução à tributação das maiores empresas do Brasil, retirando 5,8 bilhões de reais por ano de receitas do governo Lula. Pega de surpresa, a equipe econômica de Haddad deve revogar tais medidas, uma vez que o rombo previsto no Orçamento de 2023 é de 220 bilhões de reais. O economista José Roberto Afonso, professor do Instituto de Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) e pesquisador da Universidade de Lisboa, descreveu essa redução de última hora como "amoral" e finalizou "é curioso saber por que se esperou o último dia do ano para tomar essa decisão e se por acaso isso foi combinado com o governo a ser empossado. [...] Mais curioso ainda será saber se essa medida, que reduz arrecadação e piora o déficit, mas beneficia as maiores empresas do País e aumenta os seus ganhos financeiros em termos líquidos, em caráter permanente, será tão criticada quanto as outras medidas que aumentaram o auxílio emergencial para os mais pobres".[78]
Plano de governo editar
Não tendo formalizado suas propostas em um plano de governo,[79][80] na véspera do segundo turno Lula divulgou um documento denominado Carta para o Brasil do Amanhã, abordando resumidamente treze propostas para seu novo governo. Embora o documento não afirme que o teto de gastos será revogado, por repetidas vezes durante a campanha eleitoral Lula defendeu a sua abolição,[81] sem indicar se outro mecanismo o substituirá. Críticos do então candidato alegaram durante a campanha que ele estava pedindo um "cheque em branco",[82][83] enquanto que seus defensores rebatiam que em seus dois mandatos o governo federal apresentou superávit primário e que Lula sabe a importância de se governar com responsabilidade fiscal.[84][85]
Dentre as propostas da Carta para o Brasil do Amanhã estão:[86]
- Retomada de obras paradas e prioritárias, para expandir o mercado interno de consumo. Investimento em serviços públicos e sociais, em infraestrutura e em recursos naturais estratégicos. Uso das empresas estatais como indutoras do crescimento e da inovação tecnológica. Construção de uma nova legislação trabalhista, e oferta de crédito subsidiado para trabalhadores das micro, pequenas e médias empresas.
- Manter o valor do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família, em 600 reais por família e com acréscimo de 150 reais por criança de até 6 anos de idade. Renegociação das dívidas dos inadimplentes com desconto e juros subsidiados. Isenção do imposto de renda para quem recebe até 5 mil reais mensais. Reforma tributária. Igualdade salarial para homens e mulheres.
- Busca do desmatamento zero na Amazônia e emissão zero de gases do efeito estufa. Apoio à agricultura de baixo carbono e à agricultura familiar. Combate ao garimpo ilegal.
- Construção de creches. Aumento dos recursos da merenda escolar. Implantação do ensino em tempo integral. Premiação em dinheiro para o estudante que completar o ensino médio. Criação de universidades. Expansão do ensino técnico. Formar mais professores e aumentar sua remuneração.
- Fortalecimento do SUS, com investimento na vacinação e em telemedicina. Continuar os programas Farmácia Popular e Médicos pelo Brasil.
- Investir no Minha Casa Minha Vida, atualmente denominado Casa Verde e Amarela. Universalizar o acesso à luz e à água. Estruturar um novo Programa de Aceleração do Crescimento.
- Revogar as normas que facilitaram o acesso às armas de fogo. Equipar, treinar e remunerar melhor as polícias.
- Investir em cultura e esportes.
- Promover ações que garantam tratamento igualitário perante a lei às pessoas independente de etnia, gênero, orientação sexual, idade, credo, dentre outros.
- Desenvolver a indústria nacional e garantir a autossuficiência de itens como respiradores, fertilizantes, diesel, gasolina, microprocessadores, satélites, aeronaves e plataformas de petróleo. Trazer a indústria brasileira para o século XXI.
- Agricultura sustentável. Investir fortemente na Embrapa e no financiamento e assistência ao agronegócio. Estabelecer uma política de preços mínimos para os produtos agrícolas.
- Superar o isolamento internacional e buscar reposicionar o Brasil como protagonista no mundo, investindo na integração regional e dialogar com Rússia, Índia, China e África do Sul (que, junto com o Brasil, são denominados com o acrônimo BRICS), além da África, União Europeia e Estados Unidos.
- Preservar o estado democrático de direito e as instituições de estado do Brasil.
Ministros editar
Embora ainda não tivesse oficializado as escolhas, Lula confirmou, em 1.º de dezembro, o advogado Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, ex-ministro da Educação e seu substituto na campanha eleitoral de 2018, para o cargo de Ministro da Fazenda, o diplomata Mauro Vieira no cargo de Ministro das Relações Exteriores, o ex-ministro do Tribunal de Contas da União José Múcio Monteiro no cargo de Ministro da Defesa (sendo o primeiro civil a assumir a função desde Raul Jungmann)[87] e o ex-governador do Maranhão, Flávio Dino, como Ministro da Justiça.[88] Em 9 de dezembro, Rui Costa foi anunciado como o ministro-chefe da Casa Civil.[89] No dia 29 de dezembro, Lula finalizou a lista dos ministérios, definindo 37 ministros ao todo.[90]
Mudanças ministeriais editar
A primeira mudança ministerial ocorreu em julho de 2023. Daniela Carneiro, após pedir desfiliação do União Brasil, foi substituída por Celso Sabino (União Brasil-PA) na pasta do Turismo.[91]
No dia 6 de setembro de 2023, foi feita a primeira reforma ministerial do governo, com fins de obter maior governabilidade. Lula substituiu Ana Moser pelo deputado André Fufuca (PP-BA) no Ministério do Esporte e Márcio França (PSB-SP) por Silvio Costa Filho, do Republicanos, no Ministério de Portos e Aeroportos. Márcio França assumiu o recém-criado Ministério das Micro e Pequenas Empresas.[91]
Posse presidencial editar
Lula e Alckmin tomaram posse como 39.º presidente do Brasil e 26.º vice-presidente do Brasil, respectivamente, no dia 1º de janeiro de 2023, em cerimônia realizada no Congresso Nacional em Brasília, dando início ao segundo governo Lula (ou seu terceiro mandato). Aos 77 anos, Lula é o presidente mais velho a tomar posse no Brasil.[92]
Política interna editar
Primeiras medidas editar
O governo Lula assinou uma série de decretos e atos normativos na sua primeira semana de governo. Ele fez uma "desbolsonarização" da União, com exonerações em massa de servidores do segundo escalão, e retirou empresas como Petrobras e Correios do processo de privatização.[93]
No mesmo dia da posse, Lula assinou seus primeiros decretos, em um ato que ficou conhecido como "revogaço". Foram revogadas medidas do governo anterior envolvendo armas, meio ambiente e sigilo de dados. Na política de armas, Lula decretou, por exemplo, a "suspensão temporária da autorização para novos clubes de tiro". Quanto ao meio ambiente, foi revogado um decreto de Bolsonaro que foi visto como um incentivo à prática do garimpo ilegal. Segundo a ministra Marina Silva, outro "revogaço" está por vir. O fim do teto de gastos, atacado veementemente durante o discurso na Câmara, está previsto.[94]
Criou também a Secretaria de Políticas Digitais, cujo objetivo é combater a desinformação, as fake news e discursos de ódio na internet, bem como estimular o pluralismo. Será subordinada à Secretaria de Comunicação Social (Secom).[95]
O segundo dia de governo foi marcado por mais "revogaços", entre eles o processo de privatização de oito estatais, e a criação de escolas próprias para pessoas com deficiência. Foram também exonerados quase mil servidores públicos federais ligados, de alguma forma, ao governo anterior.[96]
A lei 14.534/23, sancionada em 11 de janeiro pelo presidente Lula, estabelece o número do CPF como forma única e suficiente de identificação do cidadão nos sistemas de serviços públicos. O CPF deverá constar nos principais documentos emitidos por tais serviços, e os órgãos públicos não poderão exigir outros números (como o RG).[97]
A lei 14.531/23, sancionada no mesmo dia, estabelece ações de apoio à saúde mental e prevenção ao suicídio de profissionais de segurança pública. A lei amplia e detalha o programa Pró-Vida, criado em 2018, que prevê estratégias de prevenção da "violência autoprovocada" em três níveis. A prevenção primária envolve conscientização e promoção do problema, a secundária inclui atendimento psicológico e organização de programas, e a terciária abrange medidas como tratamento e acompanhamento médico-psicológico para os policiais que já tentaram atentar com a própria vida.[98]
No dia 17 de janeiro, Lula retirou o Brasil da Declaração do Consenso de Genebra sobre Saúde da Mulher e Fortalecimento da Mulher. Assinado por Bolsonaro em 2020, o documento afirmava que "não há direito internacional ao aborto nem qualquer obrigação internacional por parte dos Estados de financiar ou facilitar o aborto". O documento, que também apoia famílias formadas por cônjuges heterossexuais, foi assinado por países como Arábia Saudita, Egito, Indonésia, Estados Unidos, totalizando 31 países.[99][100]
Em 16 de fevereiro, Lula retomou a política de valorização real (acima da inflação) do salário mínimo,[101] a qual havia sido implementada nas suas gestões anteriores (2003 a 2010) e nas de Dilma Rousseff (2011 a 2016), e abandonada nos governos Temer e Bolsonaro.[102][103] Alguns economistas criticam políticas de aumento constante e contínuo do salário mínimo, ainda mais em caso de aumento real, pois, segundo estes especialistas, caso o aumento se dê acima do aumento da produtividade — o que é o caso brasileiro — pode haver consequências negativas, como aumento do desemprego e da inflação, além de prejudicar as contas públicas, já que, no Brasil, o valor dos benefícios previdenciários estão indexados ao salário mínimo.[104] O novo valor do salário mínimo é de 1 320 reais, uma correção acima da inflação. Este valor vale a partir de 1° de maio.[103] Também houve aumento da isenção de Imposto de Renda para 2 640 reais, ante o valor anterior de 1 900 reais.[105]
Em 10 de março, anunciou reajuste nos valores da merenda escolar do ensino público, após terem passado congelados há mais de cinco anos.[106] O aumento é de 39% e o valor é 5,5 bilhões no ano.[107]
Educação editar
Em fevereiro de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula anunciou que o governo federal iria reajustar o valor de bolsas de estudo em doutorado, mestrado, graduação e pesquisas, em evento no Palácio do Planalto, no dia 16/02 [108] [109].
Em abril de 2023, mediante forte pressão externa, o governo, por meio do Ministério da Educação, anunciou a suspensão do Novo Ensino Médio. Entretanto, não houve a revogação do projeto, que foi aprovado ainda no governo Temer. [110]
Ainda em abril, o governo Lula anunciou a retomada de obras relacionadas ao sistema educacional. [111]
Em julho de 2023, o governo Lula anunciou, por meio do Ministério da Educação, que encerraria um programa de fomento a escolas cívico-militares criado em 2019, durante o governo Bolsonaro.[112]
Em 6 de novembro de 2023, o ministro da educação Camilo Santana anunciou que pessoas com dívidas no FIES poderiam, agora, renegociá-las juntamente ao governo federal. A atitude assemelha-se ao programa Desenrola Brasil, também criado durante o governo Lula. [113][114]
Ciência e tecnologia editar
Em fevereiro, Lula assinou uma medida para o aumento do valor para bolsas de pesquisa e declarou que "é proibido neste governo tratar [como] gasto dinheiro que vai para educação, dinheiro que vai para bolsa, dinheiro que vai para cuidar da saúde".[115] Posteriormente, reestruturou o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT)[116] e recompôs o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDTC). A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, afirmou que o investimento na área é prioridade do governo.[117]
Direitos das mulheres editar
"[Estamos fazendo] o que faltou do governo anterior, quando optou pela destruição de políticas públicas, cortou recursos orçamentários essenciais e chegou a estimular de forma velada a violência contra mulher. Tenho a satisfação de dizer a vocês que finalmente o Brasil voltou. Voltou para combater a discriminação, o assédio, o estupro, o feminicídio e todas as formas de violência contra a mulher".
Com intuito de garantir políticas que assegurem os direitos das mulheres, o governo Lula criou, em 8 de março, no Dia Internacional da Mulher, inúmeras ações e medidas para tal. Entre elas, está a criação do Programa de Proteção e Promoção da Dignidade Menstrual, o qual prevê a distribuição de absorventes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a pessoas em situação de vulnerabilidade, abaixo da linha da pobreza.[119][120] O documento regulamenta a lei nº 14.214/2021, a qual havia sido vetada por Jair Bolsonaro em 2021.[120] A previsão é de que 8 milhões de pessoas sejam beneficiadas pela iniciativa, com um investimento de 418 milhões de reais por ano, de acordo com o Ministério da Saúde.[121]
Outra medida foi o Projeto de Lei de igualdade salarial, a qual exige que empresas sejam mais transparentes e fortaleça a fiscalização e o combate à discriminação salarial entre mulheres e homens.[118] O projeto foi aprovado em 4 de maio.[122] Houve, também, a criação de pacotes relacionados ao trabalho, saúde,educação, esporte, cultura, ciência, entre outros. Segundo a ministra da Mulheres, Cida Gonçalves, o pacote anunciado terá custo total de 956 milhões de reais, ante o valor de 43,28 milhões de reais reservado, em 2022, ao combate à violência contra mulher.[123]
Economia editar
Dentre as medidas do primeiro dia de governo, Lula assinou uma medida provisória prorrogando a desoneração dos combustíveis instituída por Bolsonaro em 2022. A desoneração de Bolsonaro foi considerada "demagógica" pelo ministro Fernando Haddad e "estelionato eleitoral" com "viés eleitoreiro", de acordo com análise de especialistas na área da economia, visto ele o fez com intuito de buscar uma reeleição, mas sem encarar "o real problema dos preços dos combustíveis no país, que é a política de preços da Petrobras".[124][125][126][127][128] Os tributos federais continuaram zerados para a gasolina e o etanol até o final de fevereiro, enquanto que a desoneração do gás natural, diesel e biodiesel durará até o final do ano.[129][130] A prorrogação, com impacto estimado em 25 bilhões de reais, foi vista como uma derrota de Haddad e uma vitória da presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, preocupada com o impacto político que a elevação dos preços já no primeiro dia de governo causaria. Ao final de fevereiro, foi anunciada a reoneração da gasolina e do diesel, de forma gradual,[131] e a taxação da exportação de petróleo cru, por 4 meses.[132]
Lula vem criticando o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pela manutenção da taxa básica de juros no patamar de 13,75% ao ano, e chegou a cogitar acabar, no futuro, com a autonomia da instituição.[133][134] Os presidentes do Senado e da Câmara descartaram essa possibilidade.[135][136][137] Segundo alguns analistas, estes ataques de Lula ao presidente do BC são "um tiro no próprio pé", já que aumentariam as expectativas de inflação dos agentes econômicos, resultando em mais inflação na prática, além de aumentar os juros futuros, tendo efeito contrário ao pretendido.[138][139] Campos Neto, buscando distensionar a relação com o Planalto, concedeu, em fevereiro, uma entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na qual adotou tom apaziguador, evitando o confronto com o governo.[140] Em pesquisa realizada com os agentes do mercado financeiro em março de 2023, 94% informaram não confiar em Lula, enquanto que 68% disseram confiar em Campos Neto.[141]
Haddad anunciou, em março de 2023, que foi firmado acordo com os estados e o Distrito Federal para compensação da perda de arrecadação decorrente da modificação, feita em 2022, dos critérios para cobrança do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, comunicações e transportes. Serão repassados 26,9 bilhões de reais, até 2026, mediante abatimento das dívidas dos entes federativos com a União.[142]
O Ministério da Previdência Social, por meio do Conselho Nacional de Previdência Social, determinou a redução da taxa máxima de juros mensal dos empréstimos consignados em benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social, de 2,14% para 1,70% ao mês.[143] A medida, que não contou com a aprovação da Fazenda nem da Casa Civil,[144] fez quase todas instituições financeiras deixarem de oferecer essa linha de crédito, por a considerarem, agora, economicamente inviável.[145][146]
Em julho de 2023, o Ministério da Fazenda lançou a primeira fase do programa de renegociação de dívidas Desenrola Brasil, que foi dividido em duas fases.[147] Em outubro do mesmo ano, a segunda fase, em que dívidas não-bancárias foram renegociadas, foi lançada.[148] Naquele mesmo mês, 81% do brasileiros endividados aprovaram o programa.[149]
Amparado por decisão do STF, o governo quitará, mediante crédito extraordinário, que não é contabilizado no teto de gastos, o estoque de precatórios deixado pelo governo Jair Bolsonaro, estimado entre 90 e 95 bilhões de reais.[150]
Novo arcabouço fiscal editar
Em razão do dispositivo incluído na "PEC da Transição", o governo precisava encaminhar ao Congresso Nacional um novo arcabouço fiscal para substituir a regra do teto de gastos.[151] Em agosto de 2023, o novo regime fiscal entrou em vigor, estabelecendo um piso e um teto para o crescimento real das despesas fiscais de 0,6% e 2,5%, respectivamente. Os investimentos passam a ter um piso mínimo de correção ao nível da inflação. Além disso, o crescimento dos gastos fiscais limita-se a 70% do crescimento das receitas governamentais do ano anterior. O novo arcabouço determina a aplicação de gatilhos graduais de contenção de gastos caso o governo não consiga sistematicamente cumprir as metas fiscais.
Com a aprovação, o governo dizia esperar conseguir zerar o déficit primário em 2024 e obter superávits de 0,5% e 1% do PIB em 2025 e 2026, respectivamente. A expectativa era vista com ceticismo não apenas pelo mercado, mas também por integrantes do próprio governo e por parlamentares, e o próprio presidente já verbalizou que dificilmente a meta de 2024 será atingida, defendendo a ampliação dos gastos em obras públicas, ainda que à custa da ampliação do endividamento. [152][153][154][155][156][157]
Meio ambiente editar
Logo após ter vencido as eleições de 2022, Lula foi convidado, em 1.º de novembro, a participar da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP27), no Egito.[158] O convite do presidente egípcio despertou esperanças entre ativistas climáticos e funcionários de organizações internacionais de que o Brasil fortaleceria suas políticas ambientais.[159] Lula aceitou o convite e, ao participar da COP27, prometeu lutar para zerar o desmatamento na Amazônia e a degradação em outros biomas. Ele também prometeu a realização de uma Conferências das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas na Amazônia.[160][161] A participação de Lula foi elogiada pela mídia internacional.[162] O francês Les Échos afirmou que ele era "esperado como estrela no Egito",[163] enquanto o The New York Times destacou que a chegada dele eletrizou a COP 27.[162] Posteriormente, o presidente anunciou que o Brasil estava fazendo uma candidatura oficial para Belém sediar a COP 30,[164] o que foi, posteriormente, aprovado.[165]
Em 4 de janeiro de 2023, anunciou-se que o país buscava uma cúpula amazônica entre membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) e outros não membros, o que teria sido bem recebido pelos países da OTCA.[166] Em 26 de janeiro, Lula convidou o presidente francês, Emmanuel Macron, para participar da cúpula da OTCA devido à localização do departamento francês da Guiana Francesa na região amazônica.[167]
Durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2023 (COP28), o Brasil aceitou o convite para integrar a OPEP+.[168] Por se tratar da versão ampliada do cartel de países que são grandes exportadores de petróleo, a adesão foi percebida como uma contradição ao discurso de Lula em defesa do meio ambiente e de mudança na matriz energética.[169]
Igualdade racial editar
Em 21 de março, no Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial, Lula assinou o pacote pela Igualdade Racial, composto por sete medidas, dentre as quais, está o programa Aquilomba Brasil e a meta de possuir, no mínimo, 30% de negros em cargos e funções comissionadas.[170][171] O presidente havia criado a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial em 2003, a qual, em seu terceiro mandato, transformou no Ministério da Igualdade Racial, chefiado pela jornalista Anielle Franco.[172]
Infraestrutura editar
Energia editar
O governo Lula, favorável à geração de energias renováveis, inaugurou, em 22 de março, o primeiro parque híbrido de energia renovável do país autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel): o Complexo Renovável Neoenergia – Parque Eólico Chafariz, o qual consiste em geração de energia eólica e solar renovável, localizado em Santa Luzia, Paraíba.[173][174]
Em reunião com o Ministro de Minas Energia, Alexandre Silveira, o presidente mostrou apoio à universalização da energia elétrica derivada de fontes renováveis, à redução de custo do serviço, em especial, para a população mais carente do país. Também, foram discutidas metas para colocar o Brasil em posição principal global na geração de energia limpa, além do incentivo a transporte público mais sustentável.[175]
Na manhã do dia 15 de agosto de 2023 ocorreu um apagão em grande escala no país, em decorrência, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico, de "falha no desempenho de equipamentos de parques eólicos e solares, localizados próximos à linha de transmissão Quixadá – Fortaleza II, no Ceará". O apagão interrompeu o fornecimento de 19 mil megawatts de energia, afetando cerca de 29 milhões de brasileiros, e a normalidade somente foi plenamente restabelecida ao longo da tarde do mesmo dia. As regiões Norte e Nordeste foram as mais atingidas.[176][177]
Transportes editar
Apesar de identificado com o espectro político da centro-esquerda, o governo Lula prosseguiu com as políticas de privatização de elementos da infraestrutura brasileira ao realizar em maio de 2023 o leilão do Aeroporto Internacional de Natal por meio de seu Ministério dos Portos e Aeroportos que resultou na arrematação desse aeródromo pela estatal suíça Zurich Airport.[178]
Por decisão do Ministério dos Portos e Aeroportos, em agosto de 2023 foram restringidos, a partir de 2024, os voos chegando e partindo do aeroporto Santos Dumont, que somente poderiam ocorrer com origem ou destino distante até 400 quilômetros, limitando, na prática, o aeroporto para voos entre o Rio de Janeiro e São Paulo e Belo Horizonte. A medida buscava desviar parte dos voos para o aeroporto do Galeão, administrado pela empresa RIOgaleão, controlada pelo Grupo Changi, de Singapura. Contudo, decisão foi revista em novembro, trocando a restrição de distância por restrição no volume de passageiros, que será limitado a 6,5 milhões por ano.[179][180][181]
Novo PAC editar
No dia 3 de julho, o presidente Lula anunciou a terceira edição do Programa de Aceleração do Crescimento, ou PAC. A nova edição se concentraria, segundo o presidente, em obras na infraestrutura, com foco voltado para investimentos em ferrovias, portos, aeroportos, além de obras de cunho social, como Minha Casa, Minha Vida, Luz Para Todos e Água para Todos.[182] O presidente ainda anunciou o inicio da construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) como primeira obra do programa, que ligará o sudoeste baiano a costa do sul da Bahia.[183] Lançado em 11 de agosto, o novo PAC tem como estimativa para investimento cerca de 60 bilhões anuais, concentrando-se em sete grandes áreas: transportes, infraestrutura urbana, água para todos, inclusão digital e conectividade, transição e segurança energética, infraestrutura social e defesa.[184] Novo programa somará 1,68 trilhão em investimentos, com recursos divididos na seguinte forma: Orçamento Geral da União (OGU): R$ 371 bilhões, empresas estatais: R$ 343 bilhões, financiamentos: R$ 362 bilhões e setor privado: R$ 612 bilhões.[185]
Saúde editar
Ao entrar em seu terceiro governo, Lula encontrou inúmeros desafios na área da saúde deixados, principalmente, pelo governo Bolsonaro, que realizou inúmeros cortes, sendo o orçamento de 149,9 bilhões de reais para 2023, o menor valor desde 2014.[186] O SUS, por exemplo, em 2017, recebia 15,77% da receita corrente liquida; em 2019, o número caiu para 13,54%, apresentando, em três anos, uma perda de mais de 22,5 bilhões de reais.[187] De acordo com o IBGE, houve desmonte deliberado do SUS nos governos Temer e Bolsonaro. Nesse período, ocorreu o desmantelamento do programa Mais Médicos, redução dos recursos para atendimentos na urgência e emergência, fechamento de inúmeras UPAs 24h em diferentes capitais do país, as quais não receberam mais recursos do governo federal.[188] Outro setor que sofreu corte foi o Programa Farmácia Popular, que teve 60% de seus recursos interrompido em 2022.[189]
No dia 20 de março, Lula e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciam a retomada do programa Mais Médicos, criado em 2013 com o propósito de expandir o número de profissionais de saúde em áreas menos desenvolvidas economicamente e no interior do país. O programa havia sido parcialmente substituído pelo Médicos pelo Brasil, de Bolsonaro, porém este não prosperou.[190] O Mais Médicos deve priorizar profissionais brasileiros e, segundo Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, aumentar o número de profissionais da saúde e melhorar o SUS, e completou: "O desmonte do programa, nos últimos anos, mostra o descaso que sofreu o SUS.[191]
Social editar
Combate à fome editar
Durante seus dois primeiros mandatos, Lula comprometeu-se em diminuir a fome, pobreza extrema e exclusão social. Ele criou programas de sucesso, como o Fome Zero, de acordo com a World Food Prize Foundation, que lhe agraciou com o Prêmio Mundial de Alimentação em 2011, em reconhecimento aos seus esforços no combate à fome.[192] Em 2014, na gestão de Dilma, o Brasil havia saído do Mapa da Fome da ONU, porém voltou ao Mapa nos anos seguintes por falta de políticas públicas voltadas à área, segundo análises de especialistas.[193][194]
No dia 28 de fevereiro de 2023, Lula reinstalou o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricinal (Consea), desativado por Bolsonaro em 2019.[195] Em 22 de março, relançou o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), cujo objetivo é garantir a segurança alimentar e nutricional e incentivar a produção de alimentos da agricultura familiar.[196]
Bolsa Família editar
O programa Bolsa Família havia sido substituído pelo governo anterior pelo programa Auxílio Brasil. Contudo, devido a críticas a este programa, o programa Bolsa Família foi reimplementado pelo governo Lula, substituindo o Auxílio Brasil. A quantia de R$ 600 reservada para o ano de 2022 no Auxílio Brasil foi garantida pelo Bolsa Família, que o manteria indefinidamente, aumentando seu valor para R$ 670. O novo bolsa família passou a ser pago a partir de março de 2023.[197] Em julho de 2023, o governo federal anunciou que mais de 43,5 milhões de pessoas deixaram a linha de pobreza em junho, atribuindo a conquista em grande parte a reinauguração e reformulação do Bolsa Família, que agora possuía o tíquete médio no valor de R$ 705,4, o maior valor médio da história do programa [198]
Moradias editar
Em 14 de fevereiro, o governo retomou, por medida provisória,[199] a nomenclatura Minha Casa, Minha Vida[200] para o programa criado em 2009, durante seu primeiro governo, e transformado por Bolsonaro em 2020, quando passou a ser denominado Programa Casa Verde e Amarela.[201][202][203] A medida provisória também reestruturou o programa, com a proposta de atender famílias com renda mensal de até 8 mil reais, na zona urbana, e anual de até 96 mil reais, na zona rural.[204] Com o intuito de diminuir o déficit habitacional, em setembro de 2023, foi publicada uma portaria que isentou beneficiários do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada de pagarem prestações de imóveis comprados no programa.[205]
Vistos editar
Buscando desfazer uma política de Bolsonaro — que tomou a decisão de romper "com o padrão da política migratória brasileira, historicamente alicerçada nos princípios da reciprocidade e da igualdade de tratamento"[206] —, o governo determinou ao Itamaraty que voltasse a exigir visto para entrada de cidadãos da Austrália, Canadá, Estados Unidos e Japão no Brasil, tal qual esses países já faz quando se trata de um cidadão brasileiro.[207] A decisão foi tomada após consultas ao governo desses quatro países a respeito da possibilidade de também isentar os brasileiros de vistos, em respeito ao princípio da reciprocidade; princípio que o Ministério das Relações Exteriores já defendia desde de 2017, quando posicionou-se contra à proposta do Ministério do Turismo sobre remover exigência de visto de maneira definitiva a esses países. Tal decisão do Itamaraty havia levado em conta, também, um decreto editado pelo então presidente Donald Trump, em janeiro de 2017, com intuito de complicar a concessão de visto a cidadãos de vários países, dentre os quais o Brasil estava incluso.[206]
"O Brasil não concede isenção unilateral de vistos de visita, sem reciprocidade, a outros países. [...] Em atenção aos interesses dos cidadãos brasileiros, o governo brasileiro estará pronto a seguir negociando, com os quatro mencionados países, acordos de isenção de vistos em bases recíprocas." — Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty).[206]
A volta da cobrança de vistos foi recebida com críticas por algumas entidades ligadas ao setor de turismo e hotelaria. Para Feliciano Sá Guimarães, diretor do Centro Brasileiro de Relações Internacionais, a medida é um entrave ao desenvolvimento do turismo nacional e "uma vã defesa nacionalista retrógrada".[208] Embora a Confederação Nacional do Turismo (Cntur) a "não viu com bons olhos", Wilson Luis Pinto, presidente executivo da entidade, declarou crer que o governo tomou uma medida calculada e que o país não deixará de ser uma opção para os viajantes estrangeiros. "Quem decidiu que quer vir para cá, vai vir". Luis Pinto também mostrou-se favorável à proposta: "Eu, como brasileiro, não acho justo passar meses na fila, pagar uma taxa para ter um visto, e o americano poder comprar uma passagem e vir para o Brasil".[209]
O governo avalia que a retomada do visto terá baixo impacto no turismo e, segundo a Polícia Federal, apesar de, 2019, ter havido alguns picos de entrada de pessoas provenientes da América do Norte no Brasil após a isenção do visto, esse número não apresentou muita alta em comparação ao momento anterior à medida. Por outro lado, o número de turistas japoneses sofreu queda depois a isenção passou a valer. Além disso, será permitido que os cidadãos desses países usem o visto eletrônico, que vigorava antes da isenção unilateral.[207]
Servidores editar
O governo reajustou em 9%, a partir de maio de 2023, a remuneração dos servidores e empregados públicos civis do Poder Executivo Federal, com custo anual estimado em cerca de 14 bilhões de reais, e aumentou em 200 reais o auxílio-alimentação pago aos servidores e empregados ativos.[210][211][212]
Os servidores dos demais poderes receberam reajuste em percentual superior (18%), escalonado em 3 parcelas, até 2025. O teto salarial do serviço público passou a ser de 41.650 reais a partir de abril de 2023, e será de 44.008 reais em fevereiro de 2024 e 46.366 reais em fevereiro de 2025.[213]
O governo federal também criou 665 novos cargos em comissão, com remuneração de até 14.849 reais, e 1.578 funções comissionadas, com retribuição de até 8.909 reais. Os cargos em comissão não precisam ser ocupados por servidores de carreira, diferentemente das funções comissionadas, que somente podem ser ocupadas por quem já é servidor público e que somam à remuneração o valor da retribuição da função.[214][215][216]
Política externa editar
Durante a campanha eleitoral de 2022 e após a posse, Lula afirmou que seu governo se concentrará consistentemente em "trazer o Brasil de volta ao cenário mundial", o que significa que o país buscará reconstruir os laços cortados ou danificados durante a presidência de Bolsonaro e expandir suas relações internacionais em todo o mundo. Em 9 de dezembro de 2022, Lula anunciou que havia escolhido o embaixador, diplomata e ex-chanceler Mauro Vieira para chefiar o Itamaraty.[217] Com intuito de trazer mais participação feminina no cenário político, ele escolheu a embaixadora e diplomata Maria Laura da Rocha como Secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores e Maria Luiza Ribeiro Viotti como embaixadora do Brasil nos Estados Unidos,[218] ambas as primeiras mulheres a ocupar esses cargos. Espera-se também que mais mulheres sejam nomeadas para cargos de comando.[219]
No período de dois meses (janeiro e fevereiro de 2023), o Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, havia feito mais de 50 reuniões bilaterais com representantes de outros países a fim de reposicionar o protagonismo do Brasil no cenário mundial.[220] Diversas figuras internacionais mostraram contentamento com a volta do país na participação de temas de interesse global, tal como a vice-presidente executiva da Comissão Europeia, Margrethe Vestager;[221] a ministra das Relações Exteriores da França, Catherine Colonna;[222] o presidente francês, Emmanuel Macron;[223] e o Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden.[224] Desse modo, o Brasil foi convidado a participar de várias reuniões e comitivas internacionais.
Mercosul editar
Após assumir a presidência, Lula fez sua primeira viagem ao exterior para Buenos Aires no dia 24 de janeiro, onde ocorreu a 7.ª Cúpula da CELAC, em que manifestou apoio à modernização da união aduaneira do Mercosul, anunciou que o Brasil retomaria as relações na América Latina e que o governo estaria disposto a voltar a financiar obras em países vizinhos através do BNDES, declarando: "Eu vou dizer para vocês uma coisa. O BNDES vai voltar a financiar as relações comerciais do Brasil e vai voltar a financiar projetos de engenharia para ajudar empresas brasileiras no exterior e para ajudar que os países vizinhos possam crescer e até vender o resultado desse enriquecimento para um país como o Brasil. O Brasil não pode ficar distante. O Brasil não pode se apequenar".[225] Lula também defendeu a construção de um gasoduto entre Brasil e Argentina para transportar o gás de xisto extraído no campo de Vaca Muerta,[226][227] ideia criticada por alguns especialistas ligados ao meio ambiente,[228] e defendeu a criação de uma unidade de conta comum entre a Argentina e o Brasil, à qual outras nações sul-americanas também poderiam se unir para impulsionar a integração regional e evitar o domínio do dólar americano.[229] O Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, anunciou o retorno do Brasil à Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), o qual havia saído por decreto governo anterior.[230][231]
No dia posterior, durante viagem ao Uruguai, Lula pediu a aprovação do acordo comercial Mercosul-União Europeia[232] e um acordo comercial Mercosul-China.[233] No mesmo dia, ele e o presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, conversaram sobre projetos de infraestrutura a serem desenvolvidos no Uruguai, incluindo uma administração conjunta uruguaio-brasileira do Aeroporto Internacional de Rivera.[234]
Em 31 de janeiro, Lula mudou levemente seu posicionamento em relação à guerra na Ucrânia em comparação com seu período anterior à presidência. Declarou, desta vez, que a Rússia era a principal responsável pelo conflito com a Ucrânia. No entanto, manteve as críticas ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, dizendo que ele estava se sentindo o "rei da cocada". Segundo ele, Zelensky teria parcela de culpa, pois, como afirmou Lula, "se um não quer, dois não brigam".[235] Em 10 de fevereiro, em uma reunião com o presidente norte-americano Joe Biden, propôs a criação de um grupo de negociadores formado por países não envolvidos na guerra entre Rússia e Ucrânia, para buscar o fim do conflito.[236]
No mesmo dia, afirmou que pretendia mudar a política externa relacionada à África, negligenciada no governo anterior, com o fechamento de vários postos diplomáticos no continente. Lula argumentou que o Brasil deveria manter uma boa relação com o continente africano devido a uma dívida cultural e histórica: "o Brasil deve muito de sua cultura ao continente africano."[237]
Ações e declarações sobre o conflito israelo-palestino editar
Em 7 outubro de 2023, houve o princípio do impasse geopolítico entre o Estado de Israel e o Hamas na região da Faixa de Gaza, o que abalou significativamente a comunidade internacional. [238] O Brasil, a princípio, não classificou o Hamas como uma organização terrorista, visto que a política do país nessa questão compactua diretamente com a classificação da ONU, que também não o classificava como terrorista. [239][240]
No mesmo dia, o Ministério das Relações Exteriores e o governo federal organizaram uma operação de busca aos brasileiros que estavam em Israel. Dias depois, ordenou-se que o Brasil enviasse aviões à região de Israel a fim de resgatar os brasileiros que estivessem nessa situação. [241][242]
Em suas redes sociais, o presidente Lula fez uma postagem na qual condenou os ataques do Hamas e colocou o Brasil como apto para "encontrar um caminho para a paz".[243][244] Lula ainda publicou que, além conversar com Isaac Herzog, presidente de Israel, teve contato com Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional da Palestina, [245] e com Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, presidente do Egito,[246] ratificando o repúdio pelos acontecimentos.
No dia 18 de outubro do mesmo ano, o governo brasileiro levou ao Conselho de Segurança da ONU uma resolução que tratava da questão Israel-Hamas. Na proposta, planos de fornecimento de suprimentos básicos aos civis em situação de conflito, como água e medicamentos, apelo à libertação de israelenses feitos reféns pelo Hamas, criação de um corredor humanitário e proteção da integridade física dos civis foram algumas das pautas abordadas. A resolução obteve 12 votos a favor, mas foi vetada em razão do voto contrário dos EUA. [247][248]
Em 20 de outubro, Lula se manifestou novamente nas redes sociais, classificando o ataque do Hamas como "ato de loucura" e "terrorismo contra Israel", e a resposta de Israel como "insana".[249]
Eleições na Argentina editar
Em 2023 ocorreram as eleições presidenciais na Argentina para sucessão do peronista Alberto Fernández, amigo de Lula que, enquanto ainda era candidato, visitou Lula na prisão.[250] O Governo Lula apoiou abertamente o candidato governista Sergio Massa, derrotado no segundo turno pelo libertário Javier Milei, que durante a campanha referiu-se a Lula como "comunista" e "corrupto", afirmando que "por isso ele esteve preso".[251][252]
Lula não telefonou para parabenizar Milei, limitando-se a divulgar nas redes sociais uma mensagem protocolar na qual o nome do vencedor da eleição sequer foi mencionado.[253] Agindo da mesma forma que Bolsonaro em 2019, que fez campanha contra Fernández, Lula não comparecerá na cerimônia de posse, e cogita enviar seu vice ou o chanceler como representante.[254][255] O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, sugeriu que somente após Milei "ligar para se desculpar" é que haverá interlocução entre os mandatários.[256]
Dias depois da vitória, Javier Milei enviou uma carta ao presidente Lula, recebida pelo ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira, reconstruindo o discurso que havia proferido anteriormente sobre o político e convidando-o para a posse presidencial. [257][258] Apesar das retratações do libertário, o posicionamento de Lula quanto à sua participação na posse não deve mudar. [259]
Viagens de Estado editar
Início | Fim | Destino | Referência |
---|---|---|---|
22 de janeiro de 2023 | 25 de janeiro de 2023 | [260] | |
9 de fevereiro de 2023 | 11 de fevereiro de 2023 | [260] | |
11 de abril de 2023 | 15 de abril de 2023 | [261][262] | |
20 de abril de 2023 | 26 de abril de 2023 | [260] | |
5 de maio de 2023 | 6 de maio de 2023 | [263] | |
17 de maio de 2023 | 21 de maio de 2023 | [260] | |
20 de junho de 2023 | 21 de junho de 2023 | [264] | |
22 de junho de 2023 | 24 de junho de 2023 | [265] | |
3 de julho de 2023 | 8 de julho de 2023 | [266][267] | |
16 de julho de 2023 | 19 de julho de 2023 | [268][269] | |
22 de agosto de 2023 | 27 de agosto de 2023 | [270][271][272][273] | |
9 de setembro de 2023 | 11 de setembro de 2023 | [274][275] | |
16 de setembro de 2023 | 21 de setembro de 2023 | [260][276] |
Popularidade editar
Índices de aprovação editar
Em pesquisa realizada pela Ipespe/Febraban e divulgada em fevereiro de 2023, o terceiro governo Lula foi classificado como bom ou ótimo por 40% dos brasileiros, regular para 27%, e ruim ou péssimo para 28%, enquanto 5% não responderam.[277]
Já no mês posterior, entre os dias 2 e 6, o Ipec realizou uma análise que divulgada no dia 19; nela, 41% dos brasileiros avaliaram o governo como "bom ou ótimo", 30% consideraram a gestão "regular" e 24% acharam "ruim ou péssima"; 5% não sabiam ou preferiram não responder. Dessa forma, Lula inicia seu terceiro mandato com aprovação maior que a de seu antecessor, Jair Bolsonaro, que, em março de 2019, era considerado por 34% como "bom ou ótimo".[278][279] Com relação à confiança em Lula, 53% da população afirmaram confiar nele, ao passo que 43% declararam que não confiam e 4% preferiram não opinar.[279] E, por fim, a pesquisa apontou que o modo de governar do presidente tem a aprovação de 57% dos brasileiros.[280]
Em 29 e 30 de março, o Datafolha entrevistou 2028 pessoas, em 126 municípios, e o governo Lula foi avaliado como ótimo ou bom por 38%, regular por 30% e ruim ou péssimo por 29% dos entrevistados.[281] Em 23 de maio, segundo uma nova pesquisa, 54% dos entrevistados aprovam o governo, enquanto 39% dos entrevistados desaprovam o governo.[282]
Em junho de 2023, segundo nova pesquisa da Ipec, o governo Lula tinha aprovação de 37% da população, enquanto 32% o considerava regular, 28% o desaprovava, e 3% não souberam opinar.[283]
Entre 12 e 14 de junho, o Datafolha entrevistou mais 2010 pessoas em 112 municípios brasileiros, e o governo Lula recebeu avaliação boa ou ótima de 37% dos entrevistados, regular de 33%, e ruim ou péssima de 27%. Não opinaram 3% dos entrevistados.[284] De acordo com a pesquisa, o terceiro mandato de Lula manteve um bom "equilíbrio" de aprovação e regularidade em cinco meses, superando a avaliação dos governos anteriores de Collor, Temer e Bolsonaro, mas ainda sendo ultrapassado pela avaliação dos governos de 1º mandato de FHC e Dilma.
Entre 15 e 18 de junho, o instituto Genial/Quaest entrevistou 2029 eleitores com idade superior a 16 anos, e a pesquisa mostrou um acréscimo da avaliação de 51% para 56% novamente na comparação com a pesquisa divulgada em abril deste ano. Essa porcentagem são aqueles que afirmam que Lula governa bem o país, e o decréscimo de 42% para 40% são os que afirmam que Lula governa mal o país.[285]
No final de junho para o começo de julho, o terceiro governo Lula é mediado pelo jornal PoderData, com 2500 entrevistados de 262 municípios em todo o país, terminando o 1° semestre com o "equilíbrio" na aprovação. 51% dos entrevistados avaliam bem a gestão de Lula, enquanto 43% reprovam a gestão e 6% não souberam avaliar. O jornal também perguntou como era a avaliação de Lula governando o país aos entrevistados, e em 3 meses a porcentagem de boa governança foi para dois pontos crescentes (de 39% para 41%). A porcentagem de péssima governança teve uma queda de 35% para 32% e os que avaliam como governança regular cresceu de 22% para 25%.[286]
Entre 10 e 14 de agosto, o instituto Genial/Quaest realizou sua 4ª pesquisa sobre o desempenho de Lula e de seu governo entrevistando 2029 eleitores, e os resultados foram que 42% avaliam positivamente o Governo Lula, enquanto 29% o classificam como regular e 24%, negativo. Os que não souberam ou não responderam foram 5%.[287]
Um levantamento á mais pelo Ipec foi realizado entre os dias 1º e 5 de setembro com 2000 eleitores, respondendo em 127 municípios, todos com acima de 16 anos. Os entrevistados que afirmaram do governo fosse ótimo ou bom foi 40% (3% crescentemente comparado á junho deste ano). Para aqueles que ainda acham um governo regular foi os mesmos 32% e os que afirmam o governo ser péssimo ou ruim foi 25% (3% decrescente). A mesma porcentagem de 3% vale para aqueles não souberam avaliar. A pesquisa também mostra que 56% dos brasileiros aprovam a maneira de Lula governar o país, enquanto 39% rejeitam e 6% não responderam.[288]
Em pesquisa realizada pela Febraban/Ipespe divulgada em setembro de 2023, a popularidade do governo Lula aumentou 4 pontos percentuais, chegando a 55%. Já a desaprovação caiu em dois pontos percentuais, para 38%. Também, 59% dos brasileiros disseram que o país iria melhorar até o fim do ano, em contrapartida com 18% que se mostraram pessimistas. O maior índice de aprovação do governo foi no Nordeste (65%), entre pessoas com até o ensino fundamental completo (60%), que recebem dois salários mínimos (59%) e entre mulheres (59%).[289]
Em pesquisa realizada pelo PoderData entre 24 a 26 de setembro com 2,500 pessoas, margem de erro de 2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%, o governo obteve 48% de aprovação e 45% de desaprovação. As regiões que mais aprovam o governo Lula são o Sudeste e o Nordeste, e seu governo é mais aprovado entre mulheres mais jovens e mais velhas pobres e classe média. Já o Lula como pessoa recebeu 36% de menções como ótimo ou bom, 25% como regular e 35% como ruim ou péssimo. Ainda, a pesquisa perguntou se os entrevistados gostavam mais da gestão de Lula do que a de Bolsonaro. 48% concordaram com a afirmação, 40% discordaram e 9% disseram que não havia diferença.[290] Já entre os evangélicos, a aprovação do governo caiu dois pontos percentuais para 32%, e a rejeição subiu para 64%. Entre os católicos, a aprovação caiu em 3 pontos percentuais, para 57%, e a reprovação subiu para 36%.[291]
Esta página contém um gráfico que utiliza a extensão <graph> . A extensão está temporariamente indisponível e será reativada quando possível. Para mais informações, consulte o ticket T334940. |
Controvérsias editar
Nomeação de ministros editar
Algumas nomeações de Lula para a composição dos ministérios foram objetos de controvérsias durante o primeiro mês de seu terceiro mandato. Algumas delas foram nomeações de ministros condenados pela justiça e ministros filiados ao partido União Brasil, de centro-direita.[292]
Waldez Góes no Ministério da Integração Nacional editar
No começo de janeiro, a ONG Transparência Internacional emitiu um comunicado criticando a escolha de Waldez Goés, ex-Governador do Amapá e filiado ao PDT, como ministro da Integração Nacional, condenado à prisão por desvio de recurso público. Em seu perfil oficial do Twitter, a instituição publicou:[293]
Esta semana, um condenado à prisão por desvio de recurso público foi empossado Ministro da Integração Nacional. Entrou pela cota do Centrão, que consegue achacar qualquer governo, à direita ou à esquerda. Em 2019, Waldez Goés foi condenado pelo STJ (Supremo Tribunal de Justiça) a 6 anos de prisão por peculato. Sua defesa apresentou recurso, que está parado no STF (Supremo Tribunal Federal) por pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes. Ainda assim, apesar da gravidade do caso, foi empossado Ministro do Governo Lula.[293]
De acordo com diversas fontes, Waldez foi apresentado e indicado por Davi Alcolumbre, do União Brasil, senador reeleito pelo Amapá em 2022 e ex-Presidente do Senado de 2019 a 2021.[294] Faltando dois dias para deixar o governo do Amapá, Waldez anunciou uma obra de pavimentação de uma rodovia que liga a capital do Estado, Macapá, ao sul do estado. A obra, avaliada em R$ 100 milhões, sendo a mais cara de sua gestão, foi entregue à empresa Reflorestadora Rio Pedreira, pertencente a Breno Chaves Pinto, segundo suplente do senador Davi Alcolumbre, e terá a maior parte financiada por recursos do orçamento secreto enviados pelo próprio parlamentar.[294][295][296]
Após tomar posse como ministro, Waldez licenciou-se de seu partido.[297] Waldez também negou que se filiaria ao União Brasil, contrariando expectativas de parlamentares e aliados de Alcolumbre.[298]
Daniela Carneiro no Ministério do Turismo editar
Com intuito de incluir o partido União Brasil no governo, de modo a aumentar sua aliança com partidos de diferentes posições políticas, o governo Lula incluiu uma integrante do partido, Daniela Carneiro, no Ministério do Turismo.[299] Segundo matéria da Veja, Daniela, deputada federal mais votada no Rio de Janeiro em 2022, foi apresentada a Lula por Washington Quaquá, coordenador da campanha de Lula no Rio, e foi escolhida também por reunir outras características consideradas importantes para o PT: ser mulher e evangélica.[300] Após a nomeação de Daniela, anteriormente conhecida como Daniela do Waguinho, veículos de imprensa começaram a publicar uma série de matérias que mostravam envolvimento do grupo político de Carneiro com milícias da Baixada Fluminense, as quais também já apresentavam envolvimento e ligação com outros políticos de partidos de direita.[301][302][303][304] Em 3 de janeiro, o g1 publicou uma foto de 2018 de Daniela ao lado de Juracy Alves Prudêncio, mais conhecido como Jura, ex-sargento da PM apontado como chefe de uma milícia responsável por assassinatos na Baixada Fluminense. Juracy aparece em vídeos trabalhando como cabo eleitoral dela. Ele foi condenado a 26 anos de prisão por homicídio, passou para o regime semiaberto em 2017 e foi trabalhar na prefeitura de Belford Roxo, onde o prefeito era Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho, marido de Daniela.[305]
Dois dias após a polêmica, o Metrópoles revelou que Waguinho nomeou para cargos na prefeitura de Belford Roxo a irmã e o pai do terceiro-sargento bombeiro Márcio Cardoso Pagniez, mais conhecido como Marcinho Bombeiro, ex-vereador do partido de direita à extrema-direita PSL[306][307] — ex-partido de Bolsonaro que se fundiu com o DEM para formar o União Brasil[308] —, preso em outubro de 2019[309] após o Ministério Público do Rio de Janeiro denunciá-lo por homicídio e por chefiar um grupo paramilitar que atuava na Baixada Fluminense.[310]
De acordo com o jornal O Globo, a ministra também teve contato com outro miliciano que fez campanha e pediu fotos para Daniela em 2022. Trata-se de Fábio Augusto de Oliveira Brasil, conhecido como Fabinho Varandão. Ele é réu na Justiça, acusado de comandar um grupo paramilitar que monopoliza o sinal clandestino de televisão e internet, além da venda de gás de cozinha em 10 bairros de Belford Roxo. Brasil participou de caminhadas e comício da então candidata a deputada federal. Nas redes sociais, ele comemorou a indicação de Daniela ao Ministério do Turismo.[311] Em 7 de janeiro, o UOL publicou em que o marido da ministra nomeou o ex-tenente da PM, Fernando Cardoso do Amaral, e sua esposa, Helen Borsoi Ribeiro do Amaral, para cargos comissionados na Secretaria Municipal de Saúde de Belford Roxo em 11 de fevereiro de 2022. O tenente Amaral, como ficou conhecido, foi preso em dezembro de 2011 sob a acusação de integrar um grupo de extermínio que atuava em Belford Roxo.[312]
Outro dois milicianos foram identificados como apoiadores da campanha de Daniela Carneiro. Um deles é Cristiano de Oliveira Gouveia, conhecido como Babu, que, em vídeo publicado numa rede social, aparece com adesivo com o número de Daniela. Além disso, Babu aparece no palco de um comício ao lado de Daniela e de outros candidatos, durante as eleições de outubro. O outro é Eduardo Araújo, vereador de Belford Roxo afastado por ter sido nomeado secretário municipal de Energia Sustentável de Belford Roxo. Eduardo participou de carreatas com Daniela. O MP diz que ele era responsável por evitar prisões de outros integrantes da quadrilha.[313]
Por sua vez, Daniela Carneiro negou tal envolvimento,[314] afirmou não consentir com "qualquer ato ilícito" e que quem deve "julgar e punir" é a Justiça; além disso, afirmou ter recebido apoio de inúmeros eleitores provenientes de vários municípios durante sua campanha.[313]
O deputado Marcelo Freixo, que ganhou notoriedade ao presidir a CPI das Milícias no Rio de Janeiro, foi indicado para a presidência da Embratur, agência subordinada à pasta do Ministério do Turismo. Questionado sobre a relação, Freixo disse que "cabia a ela [Daniela] falar sobre" e que "minha relação com ela é muito recente, mas muito boa e de muito diálogo".[315]
Em 16 de fevereiro, Lula minimizou os elos da ministra com milícias entrevista à CNN Brasil, o presidente tratou o caso apenas como uma "fotografia":[316]
Ela aparecia num caminhão lá com um cara miliciano. Eu sinceramente se for levar em conta pessoas que estão em fotografia ao lado de outras pessoas, a gente não vai conversar com ninguém, porque eu sou o cara que mais tiro fotografia no mundo.
Em 3 de março, Lula disse em entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo na BandNews FM ter "gratidão" pela Daniela devido ao apoio recebido por ela nas eleições presidenciais. Além disso, afirmou que a ministra seria demitida do cargo "se o elo com milícia for além de fotos":[317]
Por enquanto eu acho que não é maior do que isso. Se aparecer evidência que seja [maior do que uma foto], sairá do governo.
Após desavenças com lideranças do próprio partido e pedir desfiliacão do União Brasil,[318] Daniela foi exonerada do Ministério do Turismo a pedido do partido e em 14 de julho foi substituída pelo deputado federal Celso Sabino (UNIÃO/PA).[319] No entanto, em 29 de setembro, Daniela, agora filiada ao Republicanos, foi nomeada como vice-líder do governo no Congresso.[320][321]
Juscelino Filho no Ministério das Comunicações editar
Após ter criticado duramente o orçamento secreto, prática legislativa controversa iniciada durante o Governo Jair Bolsonaro que consiste em destinar verbas do orçamento público a projetos definidos por parlamentares com pouca transparência,[322] Lula nomeou Juscelino Filho, filiado ao União Brasil, para o Ministério das Comunicações. A partir do final de janeiro, uma série de denúncias recaiu sobre o ministro.
Apurou-se que Juscelino havia utilizado 5 milhões de reais do Orçamento Secreto em benefício próprio, realizando uma obra de asfaltamento em frente à sua fazenda que beneficia pelo menos oito pessoas ligadas a ele em Vitorino Freire,[323] município do Maranhão já governado por seu pai e atualmente governado por sua irmã, onde cerca de 1/3 da população vive em ruas de terra.[324]
Outra acusação contra Juscelino é relacionada à falsificação de informações sobre o pagamento de 385 mil reais em táxi-aéreo na campanha eleitoral de 2022. As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo. Juscelino informou à Justiça Eleitoral que fez 23 viagens pela empresa Rotorfly Taxi Aéreo de agosto a setembro de 2022, durante a campanha. Na prestação de contas, é dito que 3 supostos cabos eleitorais teriam realizado os percursos.[325]
Além disso, Juscelino é suspeito de ter favorecido a empreiteira Engefort em uma obra pública da Codevasf.[326][327] O Tribunal de Contas da União aponta a construtora como a principal beneficiada de um suposto esquema de cartel de empresas de pavimentação na Codevasf iniciado durante o Governo Bolsonaro.[328]
Outra polêmica envolvendo o nome de Juscelino Filho foi sua omissão ao Tribunal Superior Eleitoral em 2022 de 2,2 milhões de reais em cavalos de raça para sua declaração de campanha para deputado federal.[329] Além disso, no fim de tarde da quinta-feira, 26 de janeiro, usou um avião da Força Aérea Brasileira para sair de Brasília com destino a São Paulo numa viagem que ele justificou como urgente. Seus compromissos oficiais duraram 2h30, porém a viagem se estendeu até 30 de janeiro. Durante esse fim de semana, o ministro, apaixonado por cavalos, dedicou-se a uma agenda inteiramente privada: assessorou compradores de animais, promoveu um dos seus, participou de leilões de cavalos de raça, recebeu o "Oscar" dos criadores e inaugurou uma praça em homenagem a um cavalo de seu sócio.[330]
Em resposta ao Estadão, o Ministério das Comunicações divulgou nota com o posicionamento sobre a viagem. A nota afirma que o ministro tinha compromissos oficiais na viagem ao estado de São Paulo:[331]
O ministro cumpriu agenda oficial nos dias 26 e 27 de janeiro, participando de reuniões com a operadora Claro, onde houve apresentação do plano de investimentos no país da mesma; [participou também de] reunião técnica com a equipe do escritório regional da vinculada Telebrás; reunião com o gerente regional da agência vinculada Anatel; e [participou] de visita e reunião com grupo BYD, em SP.
Em entrevista exclusiva ao jornalista Reinaldo Azevedo, na BandNews FM, Lula declarou:
Eu tentei essa semana conversar com Juscelino, o ministro Juscelino está viajando, está no exterior a serviço do ministério discutindo no encontro de telecomunicações. Já pedi para o ministro Rui Costa convocar ele para segunda-feira para gente ter uma conversa porque ele tem direito de provar sua inocência, mas se ele não conseguir provar sua inocência ele não pode ficar no governo. Eu garanto a todo mundo a presunção de inocência.[332]
Pressionado por aliados e opositores sobre a permanência ou demissão do ministro, o presidente reuniu-se com Juscelino em 6 de março para cobrar explicações dele sobre as acusações.[333] Após a reunião, Lula decide manter o ministro.[334][335] Em seu perfil oficial do Twitter, Juscelino publicou:
Saí há pouco do Palácio do Planalto, onde tive uma reunião muito positiva com o presidente Lula. Na ocasião, esclareci as acusações infundadas feitas contra mim e detalhei alguns dos vários projetos e ações do Ministério das Comunicações. Temos muito trabalho pela frente.
Criação de áreas para comunidades terapêuticas editar
Sob a pressão de entidades religiosas, Lula criou um Departamento de Apoio às Comunidades Terapêuticas voltado ao tratamento de dependentes químicos. Após a medida ser criticada por organizações ligadas aos direitos humanos, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome anunciou que revisaria a decisão.[336] A Associação Brasileira de Saúde Mental também havia se manifestado contra a medida em uma nota de repúdio.[337]
Demissão do Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional pós Ataques editar
O atual governo Lula, que iniciou em janeiro de 2023, enfrentou sua primeira crise com a queda do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Gonçalves Dias.[338] A crise foi desencadeada pela divulgação de imagens da invasão ao Palácio da Presidência ocorrida em 8 de janeiro pela CNN Brasil, que levantaram dúvidas sobre a atuação do órgão durante o ataque golpista.[339] As imagens mostraram ação colaborativa de agentes com golpistas e a presença do general Gonçalves Dias no local.[340] A relação entre o presidente Lula e o general era antiga, com Gonçalves Dias atuando como chefe de segurança do petista durante seus dois primeiros mandatos.[341] A queda do ministro foi aceita por Lula após uma reunião de emergência no Palácio do Planalto, onde ministros avaliaram que as imagens eram impactantes e deixavam evidente que a atuação do general havia estado abaixo do esperado para a segurança do palácio presidencial.[342]
Taxação de e-commerce editar
Nos primeiros dias do governo Lula, através da Receita Federal e do ministro Fernando Haddad, anunciou-se que o governo removeria a isenção de impostos em compras internacionais que custassem até 50 dólares, entre pessoas físicas.[343] Segundo membros do governo, algumas empresas de e-commerce estariam passando-se por pessoas físicas a fim de não pagar a tributação, que não cobre negócios entre pessoas jurídicas ou entre uma pessoa jurídica e uma pessoa física.[344] Tal medida sofreu forte repercussão negativa, visto que a atitude significaria, na prática, um aumento dos valores das compras, já que o comprador precisaria pagar o valor do produto mais a tributação prevista.[345] No desenrolar da situação, o governo recuou e manteve a lei atual.[346]
Apesar da repercussão negativa, o governo implementou, em agosto de 2023, o programa Remessa Conforme, que isenta do imposto de importação as compras internacionais no valor de até 50 dólares nas lojas cadastradas na Receita Federal, exigindo apenas o pagamento do ICMS, com alíquota de 17%, calculado sobre o preço da mercadoria, o frete e o próprio ICMS (cálculo "por dentro"). Para as compras acima de 50 dólares é exigido o imposto de importação, com alíquota de 60% e aplicação subsequente do ICMS de 17%, perfazendo uma tributação efetiva de 92% sobre as compras internacionais. [347][348][349][350]
Embora a adesão ao Remessa Conforme não seja obrigatória, as mercadorias enviadas por empresas não participantes passam por uma avaliação mais criteriosa, enquanto que as do Remessa Conforme são liberadas rapidamente. [351][352]
Liberação da ozonioterapia editar
Em agosto de 2023, Lula sancionou a Lei n.º 14.648, que autoriza a ozonioterapia no território nacional.[353] A sanção foi referendada apenas pelo Ministro da Justiça, Flávio Dino,[354] não recebendo o autógrafo da Ministra da Saúde, Nísia Trindade, que recomendou seu veto,[355] e foi recebida como negacionismo à ciência, visto que a prática carece de comprovação científica.[356][357]
Caso "dama do tráfico" editar
Em novembro de 2023, reportagem do Estadão divulgou que uma integrante do Comando Vermelho, Luciane Farias, conhecida como "dama do tráfico amazonense", compareceu ao Ministério da Justiça em duas ocasiões, sem registro nas agendas oficiais, sendo recebida, de acordo com o ministério, por secretários de Flávio Dino, Ministro da Justiça. Luciane é casada com Clemilson dos Santos Farias, o "Tio Patinhas", um dos chefes do Comando Vermelho no Amazonas. Após a publicação da reportagem, o ministério estabeleceu regras mais rígidas de controle de acesso, passando a ser necessária uma prévia conferência dos antecedentes criminais de quem ingressa no prédio para audiência com autoridades.[358][359]
Nunca recebi, em audiência no Ministério da Justiça, líder de facção criminosa, ou esposa, ou parente, ou vizinho.
De modo absurdo, simplesmente inventam a minha presença em uma audiência que NÃO SE REALIZOU em meu gabinete.
Sobre a audiência, em outro local, sem o meu conhecimento ou presença, vejam a história verdadeira no Twitter do
@EliasVazGyn. Lendo lá, verificarão que não é o que estão dizendo por conta de vil politicagem.
- Flávio Dino[360]
A jornalista Andreza Matais, responsável pela matéria, foi vítima de linchamento virtual por partidários do governo, em represália à reportagem.[361][362]
A ANJ acompanha com preocupação e manifesta seu repúdio às tentativas de intimidação contra O Estado de S.Paulo e sua editora de Política, Andreza Matais, depois de o jornal ter divulgado o acesso da mulher de um líder do crime organizado no Amazonas a gabinetes do Ministério da Justiça.
O uso de métodos de intimidação contra veículos e jornalistas não se coaduna com valores democráticos e demonstra um flagrante desrespeito à liberdade de imprensa. Também evidencia uma prática característica de regimes autocráticos de, com o apoio de dirigentes políticos, sites e influenciadores governistas, tentar desviar o foco de reportagens incômodas por meio de ataques contra quem as apura e divulga.
A ANJ espera que tais métodos de intimidação, sobretudo contra jornalistas mulheres já empregados no passado recente, cessem imediatamente, em nome do respeito à liberdade de imprensa e à livre atuação do jornalismo e dos veículos de comunicação.
Associação Nacional de Jornais – ANJ[363]
Ver também editar
Referências
- ↑ a b «Novo governo Lula: veja quais partidos declararam apoio, oposição, neutralidade ou não se manifestaram». G1. 11 de novembro de 2022
- ↑ «Em meio a esvaziamento, PSDB nega que fará parte do governo Lula e promete 'apresentar propostas em 2026». O Globo. 2 de agosto de 2023
- ↑ «Veja quantos ministérios terá o governo Lula e compare com o governo Bolsonaro». Valor Econômico. Consultado em 30 de dezembro de 2022
- ↑ «Nova organização de ministérios é divulgada pela equipe de transição». Agência Brasil. 22 de dezembro de 2022. Consultado em 30 de dezembro de 2022
- ↑ «Com 37 ministérios, governo Lula fica atrás apenas do de Dilma, que teve recorde de 39». R7. 29 de dezembro de 2022. Consultado em 1 de janeiro de 2023
- ↑ «Lula declara à revista Paris Match que será candidato contra Bolsonaro em 2022». UOL. 20 de maio de 2021. Consultado em 24 de maio de 2022
- ↑ «Exclusif - Lula : "Je serai candidat contre Bolsonaro"». Paris Match (em francês). 19 de maio de 2021. Consultado em 24 de maio de 2022
- ↑ «PT aprova chapa Lula-Alckmin e federação para 2022». Congresso em Foco. 13 de abril de 2022. Consultado em 24 de maio de 2022
- ↑ «PT lança pré-candidatura de Lula à presidência com Alckmin como vice». Agência Brasil. 7 de maio de 2022. Consultado em 24 de maio de 2022
- ↑ «PT oficializa pré-candidatura de Lula à Presidência e lança Geraldo Alckmin (PSB) como candidato a vice». G1. 7 de maio de 2022
- ↑ «Pros retira candidatura e decide apoiar Lula, que iguala maior coligação da história». Folha de S.Paulo. 15 de agosto de 2022. Consultado em 15 de agosto de 2022
- ↑ «Com 100% das urnas apuradas, Lula tem 48,43%; Bolsonaro, 43,20%». UOL Notícias. 4 de outubro de 2022
- ↑ Porto, Douglas (31 de outubro de 2022). «TSE chega a 100% das urnas apuradas; Lula tem 50,90% e Bolsonaro, 49,10%». CNN Brasil
- ↑ Pinhoni, Marina (30 de outubro de 2022). «Brasil tem a eleição mais apertada para presidente desde a redemocratização». G1
- ↑ «Lula é empossado pelo Congresso e dá início ao seu 3º mandato como presidente da República». Folha de S. Paulo. 1 de janeiro de 2023
- ↑ Madureira, Thiago (31 de outubro de 2022). «Lula só perderá para Getúlio Vargas em tempo de poder na Presidência». Correio Braziliense
- ↑ Spechoto, Caio; Haubert, Mariana (30 de outubro de 2022). «Lula é eleito presidente pela 3ª vez». Poder360
- ↑ «'Derrotamos o autoritarismo e o fascismo, a democracia está de volta', diz Lula para multidão na Avenida Paulista». G1. Consultado em 8 de novembro de 2022
- ↑ «Lula chama Bolsonaro de "praga de gafanhotos" e fascista». A TARDE. 3 de junho de 2022. Consultado em 9 de novembro de 2022
- ↑ «Lula chama Bolsonaro de "fascista" e diz que ele usa bandeira nacional». Metrópoles. 18 de setembro de 2022. Consultado em 9 de novembro de 2022
- ↑ «Em comício em Florianópolis, Lula chama Bolsonaro de "fascista"». O Antagonista. 18 de setembro de 2022. Consultado em 9 de novembro de 2022
- ↑ «TSE rejeita mais um pedido para remover vídeos em que Lula ataca Bolsonaro». UOL. Consultado em 9 de novembro de 2022
- ↑ «Entenda o que é fascismo e por que o governo Bolsonaro flerta com o regime». CUT - Central Única dos Trabalhadores. Consultado em 9 de dezembro de 2022
- ↑ «Bolsonaro é fascista? Listamos 13 frases do candidato para reflexão». Brasil de Fato. Consultado em 9 de dezembro de 2022
- ↑ Pita, Antonio (29 de junho de 2019). «"Bolsonaro é um dos populistas mais próximos do fascismo que já vi"». El País Brasil. Consultado em 9 de dezembro de 2022
- ↑ «Ditadura da Venezuela inclui bonecos de Maduro em presentes de Natal distribuídos a crianças». Folha de S.Paulo. 28 de dezembro de 2022. Consultado em 30 de dezembro de 2022
- ↑ «Ditadura mais antiga do Ocidente, Cuba clama por liberdade - Opinião». InfoMoney. Consultado em 30 de dezembro de 2022
- ↑ «Ditadura da Nicarágua comemora revolução com poder absoluto e pensa em renovação». Gazeta do povo. Consultado em 30 de dezembro de 2022
- ↑ «Eleito, Lula prometeu 'pacificar o país', mas terá resistência bolsonarista». UOL. Consultado em 2 de novembro de 2022
- ↑ «Alckmin coordenará equipe de transição do governo Lula». CNN Brasil. Consultado em 1 de novembro de 2022
- ↑ «Alckmin se reúne com Ciro Nogueira no Planalto e diz que transição já começou». G1. Consultado em 3 de novembro de 2022
- ↑ «Relator do Orçamento e Alckmin defendem "PEC de Transição" para garantir auxílio de R$ 600». CNN Brasil. Consultado em 3 de novembro de 2022
- ↑ a b Fagundes, Murilo (9 de dezembro de 2022). «Equipe de Lula tem mais de 900 pessoas; leia a lista». Poder360. Consultado em 9 de dezembro de 2022
- ↑ «LEI Nº 11.526, DE 4 DE OUTUBRO DE 2007». 5 de outubro de 2007. Consultado em 21 de novembro de 2022
- ↑ «Gabinete de transição de Lula tem maioria de homem, branco, petista e paulista». UOL. Consultado em 22 de novembro de 2022
- ↑ «Sakamoto: Prisão especial por diploma é desigualdade social descarada». UOL. Consultado em 9 de dezembro de 2022
- ↑ Mortari, Marcos (16 de novembro de 2022). «Líder do PT diz que Orçamento de Bolsonaro para 2023 provocaria convulsão social e defende Bolsa Família fora do teto por pelo menos 4 anos». InfoMoney. Consultado em 9 de dezembro de 2022
- ↑ «Lula e Alckmin estudam combinar três mecanismos para abrir espaço no Orçamento». Valor Econômico. Consultado em 7 de novembro de 2022
- ↑ «Equipe de Lula e relator do Orçamento propõem 'PEC de Transição' para assegurar R$ 600 do Auxílio Brasil». Valor Econômico. Consultado em 7 de novembro de 2022
- ↑ «Contas apontam para mínimo de R$ 100 bilhões fora do teto na PEC da Transição, diz relator». Valor Econômico. Consultado em 7 de novembro de 2022
- ↑ «Lula e Alckmin discutem como obter aval para gastos extras». Valor Econômico. Consultado em 7 de novembro de 2022
- ↑ Porto, Renan. «Alckmin apresenta a Lira e Pacheco minuta de PEC com extrateto de R$ 175 bilhões». CNN Brasil. Consultado em 11 de novembro de 2022
- ↑ Toledo, Marina. «Entenda o caminho que a PEC do Estouro seguirá até a promulgação». CNN Brasil. Consultado em 28 de dezembro de 2022
- ↑ «PEC do estouro: saiba quais são as dificuldades para a aprovação da proposta pela Câmara». R7. 10 de dezembro de 2022. Consultado em 28 de dezembro de 2022
- ↑ «Câmara aprova PEC da Gastança e proposta espera chancela do Senado». Yahoo. Consultado em 30 de dezembro de 2022
- ↑ «Dólar fecha perto de R$ 5,40 e Ibovespa despenca com discurso pró-gastos de Lula e Mantega na transição». Valor Econômico. Consultado em 10 de novembro de 2022
- ↑ «Meirelles deseja sorte a investidores e diz que Lula 'dilmou'». O Antagonista. 10 de novembro de 2022. Consultado em 10 de novembro de 2022
- ↑ «Lula quer reeditar Nova Matriz Econômica (NME)». Valor Econômico. Consultado em 10 de novembro de 2022
- ↑ «'Mercado fica nervoso à toa', diz Lula após repercussão de fala sobre estabilidade fiscal». G1. Consultado em 10 de novembro de 2022
- ↑ «PEC da Transição eleva dívida em 10 pontos até 2026, diz consultoria da Câmara». JOTA Info. 1 de dezembro de 2022. Consultado em 28 de dezembro de 2022
- ↑ «Partidos do Centrão querem restringir PEC da Transição». Valor Econômico. Consultado em 14 de novembro de 2022
- ↑ «Equipe de Lula quer frear indicações de Bolsonaro para Judiciário e postos no exterior». G1. Consultado em 8 de novembro de 2022
- ↑ «Assembleia de governadores do BID elege Ilan Goldfajn para presidente da instituição». G1. Consultado em 28 de dezembro de 2022
- ↑ a b «Portaria Gabinete de Transição» (PDF). Poder360. 8 de novembro de 2022. Consultado em 9 de novembro de 2022
- ↑ «CCBB será sede de governo pela 5ª vez ao receber equipe de Lula; veja imagens». Folha de S.Paulo. 5 de novembro de 2022. Consultado em 12 de novembro de 2022
- ↑ «Confira a íntegra da minuta da PEC de Transição». Congresso em Foco. 17 de novembro de 2022. Consultado em 18 de novembro de 2022
- ↑ «Lula defende fim do teto de gastos em reunião com sociedade civil na COP27». Valor Econômico. Consultado em 18 de novembro de 2022
- ↑ «Ibovespa fecha em queda de 0,49% após PEC do Estouro; dólar sobe a R$ 5,41». CNN Brasil. Consultado em 18 de novembro de 2022
- ↑ «Ex-ministro Guido Mantega pede para deixar equipe de transição do governo». GZH. 17 de novembro de 2022. Consultado em 18 de novembro de 2022
- ↑ «Alckmin diz que governo Lula vai fechar contas no azul e reduzir dívida, mas não "em 24 horas"». GZH. 18 de novembro de 2022. Consultado em 18 de novembro de 2022
- ↑ Felice, Raphael (26 de outubro de 2022). «Senador Alessandro Vieira declara apoio a Lula». Correio Braziliense. Consultado em 20 de novembro de 2022
- ↑ «'PEC alternativa' reduz estouro de gasto fora do teto a R$ 70 bi e fixa data para apresentação de novo regime fiscal». Valor Econômico. Consultado em 20 de novembro de 2022
- ↑ «Dólar opera em queda firme com atenção à questão fiscal». Valor Econômico. Consultado em 22 de novembro de 2022
- ↑ «Economia pressiona parlamentares por redução de custo e prazo da PEC da Transição». JOTA Info. 21 de novembro de 2022. Consultado em 22 de novembro de 2022
- ↑ «Para Barbosa, gasto de R$ 136 bi não é expansão fiscal». Valor Econômico. Consultado em 22 de novembro de 2022
- ↑ «PEC que garante Bolsa Família de R$ 600 e prevê nova âncora fiscal vai à Câmara». Senado Federal. Consultado em 10 de dezembro de 2022
- ↑ «PEC 32/2022 - Senado Federal». Senado Federal. Consultado em 10 de dezembro de 2022
- ↑ «PEC da Transição deixa dúvidas sobre teorias econômicas que vão nortear novo governo». Valor Econômico. Consultado em 10 de dezembro de 2022
- ↑ «Teoria Monetária Moderna é "terraplanismo econômico", critica gestor; entenda o conceito». Money Crunch. 8 de dezembro de 2022. Consultado em 10 de dezembro de 2022
- ↑ «MMT é uma 'traquinagem juvenil'». Valor Econômico. Consultado em 10 de dezembro de 2022
- ↑ «'Marcha da insensatez fiscal segue inabalada em Brasília', diz Verde Asset». Valor Econômico. Consultado em 10 de dezembro de 2022
- ↑ «Entenda o que é MMT, a Teoria Monetária Moderna». Valor Econômico. Consultado em 10 de dezembro de 2022
- ↑ Brigden, Andrew (3 de outubro de 2022). «Can Liz Truss get her fiscal sums to add up?». FT Adviser. Consultado em 10 de dezembro de 2022
- ↑ «O novo orçamento britânico quer "corrigir" os erros de Liz Truss». ECO. 19 de novembro de 2022. Consultado em 10 de dezembro de 2022
- ↑ «Haddad atua para retirar Teoria Monetária Moderna de PEC da Transição após críticas do mercado». Terra. Consultado em 10 de dezembro de 2022
- ↑ «Câmara aprova PEC da Transição em segundo turno». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 28 de dezembro de 2022
- ↑ «PEC da Transição é promulgada pelo Congresso». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 28 de dezembro de 2022
- ↑ «Governo Bolsonaro edita decreto que tira R$ 5,8 bilhões em receitas e complica vida de Lula». Estadão. Consultado em 1 de janeiro de 2023
- ↑ renanporto. «Por alianças, Lula suspende programa final de governo». CNN Brasil. Consultado em 14 de novembro de 2022
- ↑ «Campanha de Lula confirma que não terá texto final do plano de governo no 1.º turno». Folha de S.Paulo. 23 de setembro de 2022. Consultado em 14 de novembro de 2022
- ↑ renanporto. «Lula volta a dizer que vai acabar com o teto de gastos». CNN Brasil. Consultado em 14 de novembro de 2022
- ↑ «Lula pede 'cheque em branco'? As dúvidas sobre o programa do PT». BBC News Brasil. Consultado em 14 de novembro de 2022
- ↑ «Economista da campanha de Lula diz que falta de dados de governo impede detalhamento do plano econômico». Valor Econômico. Consultado em 14 de novembro de 2022
- ↑ «Diretrizes para o Programa de Reconstrução do Brasil» (PDF). divulgacadcontas. Consultado em 8 de novembro de 2022
- ↑ «Conheça o programa de governo dos 12 candidatos à Presidência». R7. Consultado em 21 de agosto de 2022
- ↑ «Lula divulga "Carta para o Brasil do Amanhã"; veja a íntegra do documento». Partido dos Trabalhadores. Consultado em 14 de novembro de 2022
- ↑ «Ministros anteriores». Ministério da Defesa. Consultado em 3 de dezembro de 2022
- ↑ «A interlocutores, Lula confirma Haddad, Mauro Vieira, Múcio e Dino como ministros». Valor Econômico. Consultado em 3 de dezembro de 2022
- ↑ «Lula anuncia Rui Costa como futuro ministro da Casa Civil; veja perfil». G1. Consultado em 9 de dezembro de 2022
- ↑ Haubert, Mariana (29 de dezembro de 2022). «Lula fecha lista de 37 ministros, com 26 homens e 11 mulheres». Poder360. Consultado em 1 de fevereiro de 2023
- ↑ a b PODER360 (6 de setembro de 2023). «Saiba quem sai e quem fica no governo após reforma ministerial». Poder360. Consultado em 7 de setembro de 2023
- ↑ Spechoto, Caio (30 de outubro de 2022). «Lula é eleito presidente pela 3ª vez». Poder360. Consultado em 30 de outubro de 2022
- ↑ Teles, Levy (6 de janeiro de 2023). «O que o governo Lula fez em uma semana? Veja os principais decretos assinados pelo novo presidente». Estadão. Consultado em 5 de fevereiro de 2023
- ↑ Prazeres, Leandro (1 de janeiro de 2023). «Armas, meio ambiente e sigilo: os primeiros 'revogaços' do governo Lula». BBC Brasil. Consultado em 6 de janeiro de 2023
- ↑ Oliveira, Ingrid (2 de janeiro de 2023). «Governo Lula cria secretaria para enfrentar desinformação nas redes sociais». Terra. Consultado em 6 de janeiro de 2023
- ↑ Carvalho, Letícia (2 de janeiro de 2023). «Governo Lula tem dia de 'revogaços', posse de ministros, reuniões bilaterais e queda na Bolsa». G1. Consultado em 6 de janeiro de 2023
- ↑ «Lula sanciona lei que torna CPF o único número de identificação geral no País». Câmara dos Deputados. Consultado em 5 de fevereiro de 2023
- ↑ «Lula sanciona lei para combater suicídio de policiais». Migalhas. Consultado em 5 de fevereiro de 2023
- ↑ «Brasil e outros 31 países assinam declaração sobre saúde da mulher». Agência Brasil. 23 de outubro de 2020. Consultado em 20 de janeiro de 2023
- ↑ «Lula retira Brasil de declaração internacional contra o aborto». Yahoo. Consultado em 19 de janeiro de 2023
- ↑ «Uma nova política de valorização do salário mínimo no Brasil». Poder360. Consultado em 20 de fevereiro de 2023
- ↑ «Lula valoriza salário mínimo, que terá maior aumento real desde 2012». Sindicato dos Bancários de SP. Consultado em 20 de fevereiro de 2023
- ↑ a b «Lula defende valorização do salário mínimo 'de acordo com o PIB'». UOL. Consultado em 20 de fevereiro de 2023
- ↑ «Salário mínimo: especialistas afirmam que reajuste pode aumentar desemprego e inflação». Brasil 61. 15 de dezembro de 2022
- ↑ «Lula confirma salário mínimo de R$ 1.320 a partir de maio e aumento da isenção de IR para R$ 2.640». G1. Consultado em 20 de fevereiro de 2023
- ↑ Lopes, Julliana. «Lula anuncia nesta sexta (10) reajuste na merenda escolar; aumento pode chegar a 39%». CNN Brasil. Consultado em 14 de março de 2023
- ↑ «Lula anuncia aumento de 39% no valor destinado à merenda escolar». O Globo. Consultado em 14 de março de 2023
- ↑ «Lula reajusta bolsas de estudo e pesquisa e reforça: "Educação é o melhor investimento"». Serviços e Informações do Brasil. Consultado em 11 de julho de 2023
- ↑ «Governo Federal anuncia reajuste em bolsas de graduação, pós, iniciação científica e Bolsa Permanência». Serviços e Informações do Brasil. Consultado em 11 de julho de 2023
- ↑ Neiva, Lucas (4 de abril de 2023). «Governo suspende novo ensino médio, mas não garante revogação». Congresso em Foco. Consultado em 11 de julho de 2023
- ↑ «Governo Lula prepara medida para destravar 3.527 obras paradas na educação». Folha de S.Paulo. 12 de abril de 2023. Consultado em 11 de julho de 2023
- ↑ «Governo Lula decide acabar com escolas cívico-militares, bandeira de Bolsonaro». Folha de S.Paulo. 12 de julho de 2023. Consultado em 12 de julho de 2023
- ↑ Demori, Marina. «Dívidas do Fies poderão ser renegociadas a partir desta terça-feira». CNN Brasil. Consultado em 11 de novembro de 2023
- ↑ «Renegociação do Fies com desconto de até 99% começa nesta terça; veja o que muda». Exame. 7 de novembro de 2023. Consultado em 11 de novembro de 2023
- ↑ «Lula reajusta bolsas de pesquisa e diz que dinheiro para saúde, educação e ciência não é gasto». G1. Consultado em 20 de fevereiro de 2023
- ↑ «Governo reestrutura Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia». Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Consultado em 11 de maio de 2023
- ↑ «Ministra garante que investimento em ciência, tecnologia e inovação é prioridade do governo - Notícias». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 11 de maio de 2023
- ↑ a b Spechoto, Caio; Queiroz, Vitória (8 de março de 2023). «Lula cria projeto e diz que Justiça punirá salário menor à mulher». Poder360. Consultado em 14 de março de 2023
- ↑ «Governo lança programa de distribuição gratuita de absorvente pelo SUS». Agência Brasil. 8 de março de 2023. Consultado em 14 de março de 2023
- ↑ a b «Lula anuncia programa para distribuição de absorventes pelo SUS». VEJA. Consultado em 14 de março de 2023
- ↑ «Governo lança programa de distribuição gratuita de absorvente pelo SUS». CNN Brasil. Consultado em 14 de março de 2023
- ↑ «Lula comemora aprovação de PL de igualdade salarial: 'Vitória importante'». Correio Braziliense. 5 de maio de 2023. Consultado em 11 de maio de 2023
- ↑ Martins, Thays; Soares, Ingrid (9 de março de 2022). «Governo federal corta R$ 89 mi da verba de combate à violência contra mulher». Correio Braziliense. Consultado em 14 de março de 2023
- ↑ «Proposta do governo é eleitoreira e não garante preços de combustíveis mais baixos, dizem analistas». G1. Consultado em 20 de março de 2023
- ↑ «Governo edita MP para manter a desoneração de combustíveis - Notícias». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 18 de março de 2023
- ↑ Pereira, Tiago (20 de outubro de 2022). «Bolsonaro comete 'estelionato eleitoral' nos combustíveis, diz FUP». Rede Brasil Atual. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ «Soluções eleitoreiras de Bolsonaro para preços da gasolina criam impasse para Lula». Brasil de Fato. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ «Petrobras: "Manobra eleitoreira" de Bolsonaro cria provas para processos, dizem juristas». LexLatin. Consultado em 20 de março de 2023
- ↑ «Mercado vê 1ª derrota de Haddad e bolsa e real fecham em forte queda; juros disparam». Valor Econômico. Consultado em 18 de março de 2023
- ↑ «Desoneração de combustíveis custará R$ 25 bi e piora situação fiscal». Metrópoles. 2 de janeiro de 2023. Consultado em 18 de março de 2023
- ↑ «Haddad chama de demagógica a desoneração feita por Bolsonaro». VEJA. Consultado em 18 de março de 2023
- ↑ «Brasil taxará exportação de petróleo por 4 meses; "precedente perigoso", diz especialista». UOL. Consultado em 18 de março de 2023
- ↑ «Lula chama Campos Neto de 'esse cidadão' e diz que pode rever autonomia do Banco Central». Valor Econômico. Consultado em 18 de março de 2023
- ↑ Schroeder, Lucas. «Não tem explicação para que juros estejam no patamar atual, diz Lula». CNN Brasil. Consultado em 18 de março de 2023
- ↑ Hirabahasi, Gabriel. «Lira defende autonomia do BC e diz que modelo é "marca mundial"». CNN Brasil. Consultado em 18 de março de 2023
- ↑ «Pacheco defende autonomia do BC e diálogo para lidar com juros». Senado Federal. Consultado em 18 de março de 2023
- ↑ «Pesquisa com o mercado: 94% não confiam em Lula; 68% acreditam em Campos Neto». CNN Brasil. Consultado em 18 de março de 2023
- ↑ «Ataques de Lula ao Banco Central são um tiro no próprio pé». Uol. 7 de fevereiro de 2023
- ↑ «Críticas de Lula ao BC para reduzir juros são tiro no pé, diz Meirelles». Uol. 10 de fevereiro de 2023
- ↑ Andrade, Jenne (14 de fevereiro de 2023). «A visão do mercado sobre Campos Neto no Roda Viva e o reflexo na Bolsa - Mercado». Estadão E-Investidor. Consultado em 18 de março de 2023
- ↑ «Pesquisa com o mercado: 94% não confiam em Lula; 68% acreditam em Campos Neto». CNN Brasil. Consultado em 18 de março de 2023
- ↑ «Fazenda e governadores fecham acordo e compensação de perdas do ICMS em 2022 será de R$ 26,9 bilhões». Ministério da Fazenda. Consultado em 18 de março de 2023
- ↑ «Começa a valer redução da taxa de juros máxima dos empréstimos consignados para aposentados e pensionistas do INSS». G1. Consultado em 18 de março de 2023
- ↑ «Redução nos juros do consignado irrita Fazenda e Casa Civil». G1. Consultado em 18 de março de 2023
- ↑ «Teto de juros 'intermediário' é possível saída para resolver crise de consignado do INSS». Valor Econômico. Consultado em 18 de março de 2023
- ↑ «De 38 bancos, só 4 oferecem consignado no INSS dentro do novo teto de juros». Valor Econômico. Consultado em 18 de março de 2023
- ↑ reuters. «Governo lança 1ª fase do Desenrola e espera renegociar dívidas de 30 milhões de pessoas». Terra. Consultado em 7 de novembro de 2023
- ↑ «Governo lança segunda fase do Desenrola Brasil». G1. 10 de outubro de 2023. Consultado em 7 de novembro de 2023
- ↑ Strickland, Fernanda (31 de outubro de 2023). «5 em cada 10 endividados acreditam ter o nome limpo até o fim do ano». Economia. Consultado em 7 de novembro de 2023
- ↑ «STF autoriza pagamento de estoque de precatórios fora do teto de gastos». Valor Econômico. 30 de novembro de 2023. Consultado em 1 de dezembro de 2023
- ↑ «Emenda Constitucional nº 126». Palácio do Planalto. Consultado em 18 de março de 2023
- ↑ «Entenda o que é e qual o significado do novo arcabouço fiscal aprovado na Câmara». Estadão. Consultado em 12 de setembro de 2023
- ↑ «Arcabouço: Senado aprova nova regra fiscal». G1. 21 de junho de 2023. Consultado em 12 de setembro de 2023
- ↑ «Com mudanças, arcabouço fiscal é aprovado no Senado e retorna à Câmara». JOTA Info. 21 de junho de 2023. Consultado em 12 de setembro de 2023
- ↑ «Tebet e técnicos do governo alertam Haddad sobre dificuldade de déficit zero em 2024». Folha de S.Paulo. 28 de agosto de 2023. Consultado em 11 de outubro de 2023
- ↑ «Dinheiro em obra é bom quando não usa cheque especial». GZH. 3 de novembro de 2023. Consultado em 4 de novembro de 2023
- ↑ Ribbeiro, Tainá Falcão, Leonardo. «Lula diz que governo não deve cumprir meta de zerar déficit em 2024». CNN Brasil. Consultado em 4 de novembro de 2023
- ↑ «Presidente do Egito convida Lula para a COP27». G1. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ «Egypt invites Brazil's Lula to COP27». Al Arabiya English (em inglês). 1 de novembro de 2022. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ «Lula's Pledge to Save Amazon Wins Hero's Welcome at COP27». Bloomberg (em inglês). 16 de novembro de 2022. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ Pinotti, Fernanda. «Na COP27, Lula promete zerar desmatamento e degradação de biomas até 2030». CNN Brasil. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ a b «Veja como a mídia internacional cobriu o discurso de Lula na COP 27». G1. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ «Lula "é esperado como estrela" na COP, segundo jornal francês; Bolsonaro nunca foi ao evento». Brasil de Fato. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ «Brazil makes official bid for Amazonian city to host COP30». Reuters (em inglês). 11 de janeiro de 2023. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ «Belém é escolhida como sede da COP 30, em 2025, diz governo». G1. 26 de maio de 2023. Consultado em 30 de maio de 2023
- ↑ «Lula pretende realizar Cúpula da Amazônia ainda neste semestre». TV Cultura. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ «Lula calls on France's Macron to attend summit of Amazon countries». Reuters (em inglês). 27 de janeiro de 2023. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ InfoMoney, Equipe (2 de dezembro de 2023). «Lula confirma ingresso do Brasil na Opep+ e diz que atuação será pela transição energética». InfoMoney. Consultado em 4 de dezembro de 2023
- ↑ «O discurso e a prática: a contradição de Lula na COP28». GZH. 1 de dezembro de 2023. Consultado em 4 de dezembro de 2023
- ↑ «Governo Federal anuncia pacote pela Igualdade Racial». Serviços e Informações do Brasil. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Lula determina 30% dos cargos de confiança para negros». VEJA. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Lula dá posse a ministros e assina primeiras medidas de governo». Agência Brasil. 2 de janeiro de 2023. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Presidente Lula e governador João Azevêdo participam da inauguração do primeiro parque híbrido de energia renovável do país». Governo da Paraíba. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Lula participa de inauguração de parque de energias renováveis na Paraíba». G1. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Ministro Alexandre Silveira apresenta prioridades do MME ao presidente Lula». Ministério de Minas e Energia. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Apagão nacional: o que se sabe até agora». G1. 16 de agosto de 2023. Consultado em 4 de dezembro de 2023
- ↑ «Falha em parques eólicos e solares no CE causou apagão de agosto». Agência Brasil. 26 de setembro de 2023. Consultado em 4 de dezembro de 2023
- ↑ «Leilão do aeroporto de Natal foi vencido por diferença de R$ 1? Entenda». Folha de São Paulo. Consultado em 19 de maio de 2023
- ↑ «Governo Federal anuncia restrição de voos no Santos Dumont a partir de janeiro de 2024». Planalto. Consultado em 4 de dezembro de 2023
- ↑ Rittner, Daniel. «Com mudança em restrições, Santos Dumont manterá voos para Brasília». CNN Brasil. Consultado em 4 de dezembro de 2023
- ↑ PODER360 (16 de outubro de 2023). «RIOgaleão quer continuar administrando Aeroporto Tom Jobim». Poder360. Consultado em 4 de dezembro de 2023
- ↑ «Lula anuncia PAC III em julho, com foco em investimentos em ferrovias, portos e aeroportos». InfoMoney. Consultado em 3 de julho de 2023
- ↑ «Lula anuncia Ferrovia Oeste-Leste como 1ª obra do novo PAC e pede 'hora extra' para inauguração até 2026». G1. Consultado em 3 de julho de 2023
- ↑ «Novo PAC: Lula lança programa nesta sexta, e governo prevê investir R$ 60 bilhões por ano». Consultado em 11 de agosto de 2023 Texto "jornal:G1" ignorado (ajuda)
- ↑ «Novo PAC somará R$ 1,68 trilhão em investimentos, diz governo; veja valores por área». G1. Consultado em 11 de agosto de 2023
- ↑ «Orçamento insuficiente e demandas reprimidas: saiba quais desafios o governo Lula enfrentará na saúde». G1. Consultado em 20 de março de 2023
- ↑ «Trinta anos: SUS resiste a desafios estruturais, desmonte do governo e pandemia». Brasil de Fato. Consultado em 20 de março de 2023
- ↑ «Com Temer e Bolsonaro, SUS ficou menor e com mais gente para atender». Brasil de Fato. Consultado em 20 de março de 2023
- ↑ «Bolsonaro corta de fralda geriátrica a remédio contra hipertensão e asma na Farmácia Popular». Estadão. Consultado em 20 de março de 2023
- ↑ «Governo relança programa Mais Médicos nesta segunda e deve priorizar profissionais brasileiros». G1. Consultado em 20 de março de 2023
- ↑ «Governo relança programa "Mais Médicos" nesta 2ª feira». Poder360. 20 de março de 2023. Consultado em 20 de março de 2023
- ↑ «Lula ganha prêmio internacional por combate à fome». BBC News Brasil. 21 de junho de 2011. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Brasil volta ao Mapa da Fome das Nações Unidas». G1. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Volta do Brasil ao Mapa da Fome é retrocesso inédito no mundo, diz economista». Folha de S.Paulo. 23 de janeiro de 2022. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Lula retoma Conselho Nacional de Segurança Alimentar: 'Vencer a fome'». Estado de Minas. 28 de fevereiro de 2023. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Governo relança PAA com maior volume de acesso para agricultoras e agricultores familiares». Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Bolsa Família começa os pagamentos no dia 20 e valor médio por família sobe para R$ 670». Governo do Brasil. Consultado em 16 de julho de 2023
- ↑ «Mais de 43 milhões de pessoas deixam linha da pobreza em junho». Agência Brasil - EBC. Consultado em 16 de julho de 2023
- ↑ «mpv1162». www.planalto.gov.br. Consultado em 24 de março de 2023
- ↑ «Lula assina MP que retoma programa habitacional Minha Casa, Minha Vida». G1. Consultado em 14 de março de 2023
- ↑ «Governo lança Programa Casa Verde e Amarela». Agência Brasil. 25 de agosto de 2020. Consultado em 23 de março de 2023
- ↑ Lima, Verônica (17 de fevereiro de 2021). «É o fim do Minha Casa Minha Vida? Veja como o programa deve ser substituído pelo Governo Federal». Estadão. Consultado em 23 de março de 2023
- ↑ «MP cria programa Casa Verde Amarela no lugar do Minha Casa, Minha Vida». Senado Federal. Consultado em 23 de março de 2023
- ↑ «Programa Minha Casa, Minha Vida é relançado por medida provisória». Senado Federal. Consultado em 24 de março de 2023
- ↑ Nacional, Imprensa. «PORTARIA MCID Nº 1.248, DE 26 DE SETEMBRO DE 2023 - DOU - Imprensa Nacional». www.in.gov.br. Consultado em 7 de outubro de 2023
- ↑ a b c «Volta da exigência de visto para americanos no Brasil: associações do setor temem impacto no turismo». G1. Consultado em 20 de março de 2023
- ↑ a b «Brasil vai voltar a exigir visto para cidadãos dos EUA, Japão, Austrália e Canadá». G1. Consultado em 20 de março de 2023
- ↑ «Turismo critica diplomacia e quer derrubada de vistos». Valor Econômico. Consultado em 20 de março de 2023
- ↑ «Brasil volta a exigir visto para turistas dos Estados Unidos, Austrália, Canadá e Japão». Estadão. Consultado em 20 de março de 2023
- ↑ «Servidores e empregados do Poder Executivo têm reajuste de 9%». Senado Federal. Consultado em 3 de dezembro de 2023
- ↑ «MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.170». 28 de abril de 2023
- ↑ «Divulgada portaria que autoriza reajuste de R$200 no auxílio-alimentação | PROGEPE». www.progepe.ufrpe.br. Consultado em 3 de dezembro de 2023
- ↑ «Publicadas correções salariais de membros e servidores de órgãos públicos federais». Senado Federal. Consultado em 3 de dezembro de 2023
- ↑ «MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.181». 18 de julho de 2023
- ↑ «LEI Nº 14.724». 14 de novembro de 2023
- ↑ «Cargos de confiança e funções comissionadas». República.org. Consultado em 3 de dezembro de 2023
- ↑ «Lula nomeia Mauro Vieira novo ministro das Relações Exteriores». VEJA. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ «Itamaraty confirma Maria Luiza Viotti como embaixadora do Brasil nos EUA». Valor Econômico. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ «Brazil to name woman as envoy to Washington for first time - source». Reuters (em inglês). 11 de janeiro de 2023. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ «Chanceler fez mais de 50 reuniões em 2 meses e busca reposicionar país no cenário internacional». G1. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ «"O Brasil está de volta à cena como parceiro e como líder global", comemora representante da UE». Planalto. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ «França apoia acesso do Brasil à OCDE, diz chanceler». Poder360. 8 de fevereiro de 2023. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ «Macron demonstra apoio a projeto de Lula para paz na Ucrânia». RFI. 11 de fevereiro de 2023. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ «Brazil's Lula to visit Biden on Feb. 10». AP NEWS (em inglês). 31 de janeiro de 2023. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ «BNDES voltará a financiar projetos em países vizinhos, diz Lula». Agência Brasil. 23 de janeiro de 2023. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ «Lula celebra com Fernández retomada de 'relação truncada' em meio a críticas a Bolsonaro». Yahoo. Consultado em 30 de janeiro de 2023
- ↑ «BNDES vai voltar a financiar projetos no exterior, diz Lula». Folha de S.Paulo. 23 de janeiro de 2023. Consultado em 30 de janeiro de 2023
- ↑ Barros, Marcia; Diego Mendes, Karla Chaves. «Gasoduto argentino pode causar danos ambientais no Brasil, alertam especialistas». CNN Brasil. Consultado em 30 de janeiro de 2023
- ↑ «Brasil e Argentina discutem propostas para moeda comum, confirma Lula». CNN Brasil. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ «Em volta do Brasil à Celac, Vieira tem agenda cheia na Argentina». Poder360. 25 de janeiro de 2023. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ Welle, Deutsche (16 de janeiro de 2020). «Brasil suspende participação na Celac». Poder360. Consultado em 20 de março de 2023
- ↑ Haubert, Mariana (25 de janeiro de 2023). «Acordo Mercosul-União Europeia 1º, depois China, diz Lula». Poder360. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ «Lula defende acordo Mercosul-China após conclusão de pacto com UE». VEJA. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ «Brasil e Uruguai vão assinar acordo de binacionalização de aeroporto». Agência Brasil. 7 de março de 2023. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ «'Quando um não quer, dois não brigam', diz Lula sobre guerra entre Rússia e Ucrânia». ndmais. 31 de janeiro de 2023
- ↑ «'É preciso parar de atirar', diz Lula nos EUA sobre guerra na Ucrânia». UOL. 10 de fevereiro de 2023
- ↑ «Lula anuncia retomada da relação com continente africano: 'Quero ir a Angola, África do Sul e Moçambique'». Valor Investe. 11 de fevereiro de 2023. Consultado em 11 de fevereiro de 2023
- ↑ CNN*, Da. «Israel sofre ataque surpresa e sem precedentes do Hamas; veja imagens da destruição». CNN Brasil. Consultado em 17 de outubro de 2023
- ↑ CNN*, Da. «Brasil não classifica Hamas como terrorista pois segue determinações da ONU, diz Itamaraty». CNN Brasil. Consultado em 17 de outubro de 2023
- ↑ «Por que Brasil não classifica Hamas como 'grupo terrorista'». G1. 9 de outubro de 2023. Consultado em 17 de outubro de 2023
- ↑ «Voo da FAB com primeiros 211 brasileiros repatriados de Israel chega ao Brasil». Planalto. Consultado em 17 de outubro de 2023
- ↑ «Operação de repatriação já resgatou 701 brasileiros de Israel, diz governo». G1. 14 de outubro de 2023. Consultado em 17 de outubro de 2023
- ↑ «Guerra: Lula fala com presidente de Israel, condena 'ataques terroristas' e faz apelo». Exame. 12 de outubro de 2023. Consultado em 17 de outubro de 2023
- ↑ "Conversei agora há pouco por telefone com o presidente de Israel Isaac Herzog. Agradeci o apoio para a operação de retirada dos brasileiros que desejam retornar ao nosso país. Reafirmei a condenação brasileira aos ataques terroristas e nossa solidariedade com os familiares das vítimas. Solicitei ao Presidente todas as iniciativas possíveis para que não falte água, luz e remédios em hospitais. Não é possível que os inocentes sejam vítimas da insanidade daqueles que querem a guerra. Transmiti meu apelo por um corredor humanitário para que as pessoas que queiram sair da Faixa de Gaza pelo Egito tenham segurança. E que o Brasil está à disposição para tentar encontrar um caminho para a paz." (Postado no X, em 12 de outubro de 2023) [1]
- ↑ «Presidente Lula conversa com o presidente da Autoridade Palestina». Planalto. Consultado em 17 de outubro de 2023
- ↑ «Presidente Lula conversa com o presidente do Egito». Planalto. Consultado em 17 de outubro de 2023
- ↑ «EUA são o único país a vetar resolução apresentada pelo Brasil no Conselho de Segurança da ONU sobre a guerra entre Israel e Hamas». G1. 18 de outubro de 2023. Consultado em 19 de outubro de 2023
- ↑ «Com veto dos EUA, Conselho de Segurança da ONU barra texto do Brasil sobre guerra Hamas x Israel». G1. 18 de outubro de 2023. Consultado em 19 de outubro de 2023
- ↑ «Lula critica 'terrorismo' do Hamas e reação 'insana' de Israel ao citar morte de crianças em Gaza». Valor Econômico. 20 de outubro de 2023. Consultado em 22 de novembro de 2023
- ↑ PODER360 (5 de julho de 2019). «Fernández, candidato à presidência da Argentina, visita Lula na prisão». Poder360. Consultado em 22 de novembro de 2023
- ↑ «Com apoio a Massa, Lula e o PT tombaram com o peronismo e deixaram sequelas nas relações com Milei». Estadão. Consultado em 22 de novembro de 2023
- ↑ PODER360 (9 de novembro de 2023). «Milei chama Lula de corrupto e recusa encontro se eleito». Poder360. Consultado em 22 de novembro de 2023
- ↑ «Lula não cita Milei, fala em democracia e deseja boa sorte ao novo governo da Argentina». Folha de S.Paulo. 19 de novembro de 2023. Consultado em 22 de novembro de 2023
- ↑ «Bolsonaro diz que não vai à posse de presidente eleito na Argentina». G1. 1 de novembro de 2019. Consultado em 22 de novembro de 2023
- ↑ «Lula avalia mandar Alckmin ou Mauro Vieira para posse de Milei | Metrópoles». www.metropoles.com. 20 de novembro de 2023. Consultado em 22 de novembro de 2023
- ↑ «Pimenta diz que Javier Milei precisa pedir desculpas a Lula antes de conversarem». Valor Econômico. 20 de novembro de 2023. Consultado em 22 de novembro de 2023
- ↑ «Em carta a Lula, Milei diz que deseja período de 'trabalho frutífero e de construção de laços' entre Brasil e Argentina». G1. 26 de novembro de 2023. Consultado em 29 de novembro de 2023
- ↑ «Jamil Chade: 'Estimado senhor presidente': Milei manda carta a Lula após críticas; leia». UOL. 26 de novembro de 2023. Consultado em 29 de novembro de 2023
- ↑ Landim, Raquel. «Lula não vai à posse de Milei mesmo com carta, mas cogita telefonema, dizem interlocutores». CNN Brasil. Consultado em 29 de novembro de 2023
- ↑ a b c d e «Em 100 dias, Lula visita 3 países e passa 5 dias fora do Brasil». Planalto. Consultado em 2 de junho de 2023
- ↑ Horas antes de viagem, Lula diz que quer “consolidar relação” com China. CNNBrasil, 10 de abril de 2023
- ↑ Após viagem à China, Lula chega aos Emirados Árabes, G1, 15 de abril de 2023
- ↑ «Lula chega ao Reino Unido nesta sexta-feira para a coroação do Rei Charles III». Planalto. Consultado em 2 de junho de 2023
- ↑ «Lula encontra papa Francisco no Vaticano com Guerra da Ucrânia na pauta». Folha de S.Paulo. 21 de junho de 2023. Consultado em 21 de junho de 2023
- ↑ «No festival Power Our Planet em Paris, Lula cita 'dívida histórica' e diz que os países desenvolvidos devem financiar a preservação da Floresta Amazônica». G1. 22 de junho de 2023. Consultado em 23 de junho de 2023
- ↑ «Lula chega à Argentina para encontro de chefes de Estado do Mercosul». G1. 4 de julho de 2023. Consultado em 13 de agosto de 2023
- ↑ «Lula vai à Colômbia neste sábado para reunião com Petro sobre Amazônia». G1. 8 de julho de 2023. Consultado em 13 de agosto de 2023
- ↑ «Lula chega à Bélgica para cúpula entre Celac e União Europeia; encontro começa nesta segunda». G1. 16 de julho de 2023. Consultado em 13 de agosto de 2023
- ↑ «Na volta da Bélgica, Lula faz parada em Cabo Verde para encontro com presidente do país». G1. 19 de julho de 2023. Consultado em 13 de agosto de 2023
- ↑ 胡颖枫. «Lula confirma presença na 15ª Cúpula do BRICS na África do Sul». portuguese.cri.cn. Consultado em 13 de agosto de 2023
- ↑ «Em último dia de cúpula, Lula celebra ampliação do Brics». Agência Brasil. 24 de agosto de 2023. Consultado em 25 de agosto de 2023
- ↑ «Lula da Silva inicia visita oficial a Angola». Agência Lusa. 25 de agosto de 2023. Consultado em 16 de setembro de 2023
- ↑ «Lula participa de encontro de países de língua portuguesa em São Tomé e Príncipe». G1. 27 de agosto de 2023. Consultado em 16 de setembro de 2023
- ↑ «MME e Itamaraty discutem preparação para encontro do G20 sobre transição energética». CanalEnergia. Consultado em 13 de agosto de 2023
- ↑ «Brasil vai ocupar a Presidência do G20 pela primeira vez após cúpula na Índia». Planalto. Consultado em 10 de setembro de 2023
- ↑ «Lula vai à Assembleia Geral da ONU, em Nova York». Diploma Business. Consultado em 15 de setembro de 2023
- ↑ «Os índices de aprovação do governo Lula, segundo pesquisa Ipespe/Febraban». Carta Capital. 28 de fevereiro de 2023. Cópia arquivada em 18 de março de 2023
- ↑ «Ipec: Avaliação de Lula no início do governo é mais alta que a de Bolsonaro, mas perde para seus mandatos anteriores». G1. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ a b Rocha, Lucas; Carneiro, Beatriz. «Pesquisa Ipec: 41% consideram governo Lula ótimo ou bom; para 24%, ruim ou péssimo». CNN Brasil. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ «Governo Lula é bom ou ótimo para 41% dos brasileiros, mostra Ipec». Estadão. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ «Datafolha: Lula é aprovado por 38%, e reprovado por 29%». G1. 1 de abril de 2023. Cópia arquivada em 1 de abril de 2023
- ↑ «54% aprovam e 39% desaprovam governo Lula, diz pesquisa». Poder 360. 23 de maio de 2023. Cópia arquivada em 24 de maio de 2023
- ↑ «Ipec: governo Lula é aprovado por 37% e reprovado por 28%». G1. 9 de junho de 2023. Cópia arquivada em 9 de junho de 2023
- ↑ «Datafolha: Lula é aprovado por 37%, e reprovado por 27%; para 33%, governo do petista é regular». G1. 17 de junho de 2023. Cópia arquivada em 17 de junho de 2023
- ↑ «Aprovação do presidente Lula sobe de 51% em abril para 56% em junho, diz pesquisa Genial/Quaest». UOL. Consultado em 23 de junho de 2023
- ↑ PODER360 (29 de junho de 2023). «Aprovação de Lula está estacionada após 6 meses, mostra PoderData». Poder360. Consultado em 13 de agosto de 2023
- ↑ «Quaest: Aprovação de Lula vai a 60%; avaliação positiva é de 42%». UOL. 16 de agosto de 2023. Cópia arquivada em 16 de agosto de 2023
- ↑ Porto, Douglas. «Pesquisa Ipec: Governo Lula é considerado bom por 40%; 25% acham ruim». CNN Brasil. Consultado em 10 de setembro de 2023
- ↑ Wendal Carmo (13 de setembro de 2023). «Ipespe: Aprovação do governo Lula sobe para 55%, o maior índice do mandato». CartaCapital. Consultado em 14 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 14 de setembro de 2023
- ↑ «Os índices de aprovação e reprovação a Lula após 9 meses de governo, segundo pesquisa PoderData». CartaCapital. 28 de setembro de 2023. Consultado em 30 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 30 de setembro de 2023
- ↑ «A visão de evangélicos sobre o governo Lula, segundo pesquisa». CartaCapital. 28 de setembro de 2023. Consultado em 30 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 30 de setembro de 2023
- ↑ «Ministro de Lula usou orçamento secreto para beneficiar a própria fazenda no Maranhão». Estadão. Consultado em 30 de janeiro de 2023
- ↑ a b «Transparência critica escolha de ministro de Lula condenado por peculato». UOL. Consultado em 30 de janeiro de 2023
- ↑ a b «Ligado a Alcolumbre, ministro da Integração contratou empresa de suplente de senador a dois dias de deixar o cargo de governador». O Globo. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «As questões envolvendo Waldez Góes, Davi Alcolumbre e um contrato de R$ 100 milhões no Amapá». O Globo. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Ligado a Alcolumbre, ministro da Integração contratou empresa de suplente de senador a dois dias de deixar o cargo de governador». O Globo. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Góes diz que se licenciará do PDT apenas enquanto ocupar Integração Nacional». UOL. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Indicado por cota partidária, ministro da Integração Nacional diz que não irá se filiar ao União Brasil». CartaCapital. 5 de janeiro de 2023. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Lula anuncia a deputada federal Daniela do Waguinho para o Ministério do Turismo». G1. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Como Lula se aproximou da família de Waguinho, ligada à milícia». VEJA. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Família Bolsonaro acumula indícios de envolvimento com milicianos; relembre os casos». Brasil de Fato. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ Oliveira, Joana (25 de abril de 2020). «Rachadinha de Flávio Bolsonaro financiou prédios da milícia no Rio, aponta MP-RJ em reportagem do 'The Intercept'». El País Brasil. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Flávio Bolsonaro empregou mãe e mulher de chefe de milícia no Rio». G1. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ Manso, Bruno Paes (24 de abril de 2021). «A ligação do clã Bolsonaro com paramilitares e milicianos se estreitou com a eleição de Flávio». El País Brasil. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Ministra do Turismo fez campanha ao lado de miliciano condenado por homicídio em 2018». G1. Consultado em 21 de março de 2023
- ↑ «Apenas um partido se define como de direita no Brasil; Esquerda tem sete». Gazeta do Povo. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «O que significa esquerda, direita e centro na política?». Estadão. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «TSE aprova criação da União Brasil, fusão entre DEM e PSL». Agência Brasil. 8 de fevereiro de 2022. Consultado em 23 de março de 2023
- ↑ «Vereador Marcinho Bombeiro, do PSL, é preso em Belford Roxo». G1. Consultado em 23 de março de 2023
- ↑ «Ministra do Turismo tem elo político com outro miliciano preso no RJ». Metrópoles. 5 de janeiro de 2023. Consultado em 21 de março de 2023
- ↑ «Mais um acusado de chefiar milícia tem conexão com a ministra do Turismo, Daniela Carneiro». O Globo. Consultado em 21 de março de 2023
- ↑ «Marido de ministra nomeou ex-PM apontado como membro de grupo de extermínio». UOL. Consultado em 21 de março de 2023
- ↑ a b «Mais 2 acusados de integrar milícia são identificados como apoiadores de campanha de Daniela Carneiro para deputada». G1. Consultado em 21 de março de 2023
- ↑ «Ministra nega envolvimento com atos ilícitos envolvendo milícia». Poder360. 4 de janeiro de 2023. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Novo presidente da Embratur, Freixo diz não estar constrangido com elo de ministra com miliciano: 'Cabe a ela falar sobre'». O Globo. Consultado em 21 de março de 2023
- ↑ «Lula minimiza elo de ministra com milicianos ao tratar caso só como uma fotografia». Folha de S.Paulo. 17 de fevereiro de 2023. Consultado em 23 de março de 2023
- ↑ «Lula diz que ministra será demitida se elo com milícia for além de fotos; veja como vínculo é amplo». Folha de S.Paulo. 3 de março de 2023. Consultado em 23 de março de 2023
- ↑ CNN, da. «Saiba quem é Daniela Carneiro, que deixa o Ministério do Turismo». CNN Brasil. Consultado em 26 de novembro de 2023
- ↑ Arantes, Marina Demori, Larissa. «Nomeação de Celso Sabino para o Turismo e exoneração de Daniela Carneiro são oficializadas». CNN Brasil. Consultado em 26 de novembro de 2023
- ↑ PODER360 (29 de setembro de 2023). «Daniela Carneiro é nomeada vice-líder do governo no Congresso». Poder360. Consultado em 26 de novembro de 2023
- ↑ Silva, Brenda. «Ex-ministra do Turismo, Daniela Carneiro é nomeada vice-líder do governo no Congresso». CNN Brasil. Consultado em 26 de novembro de 2023
- ↑ «Lula sobre Orçamento Secreto: 'maior bandidagem dos 200 anos de República'». Correio Braziliense. 9 de julho de 2015. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Ministro de Lula usou orçamento secreto para beneficiar a própria fazenda no Maranhão». Estadão. Consultado em 30 de janeiro de 2023
- ↑ «Vitorino Freire, onde o asfalto só chega na terra do ministro Juscelino Filho». UOL. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «TRE diz haver "controvérsia" em gastos eleitorais de ministro». Poder360. 9 de fevereiro de 2023. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Exclusivo: ministro das Comunicações atua para favorecer empresa suspeita». Metrópoles. 1 de março de 2023. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Juscelino Filho é alvo de representação na PGR por tráfico de influência». O Antagonista. 1 de março de 2023. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «TCU aponta desvio de verba na Codevasf». Diário do Comércio. 19 de novembro de 2022. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Jornal: ministro escondeu do TSE patrimônio de R$ 2 mi em cavalos de raça». UOL. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Ministro de Lula, Juscelino Filho usou voo da FAB e recebeu verba para ir a leilão de cavalos de raça». Estadão. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Lula diz que vai cobrar explicações do ministro Juscelino Filho sobre viagem: 'Se não provar inocência, não pode ficar'». G1. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Lula diz que falará com Juscelino Filho e que ele não pode ficar no governo sem provar inocência». Yahoo News. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Após dizer que pediria explicações, Lula se reúne com ministro Juscelino Filho nesta segunda». G1. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Lula mantém Juscelino Filho no comando do Ministério das Comunicações, apesar de pressão». Valor Econômico. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ Teixeira, Pedro. «Após reunião, Lula decide manter Juscelino Filho como ministro das Comunicações». CNN Brasil. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Governo Lula é criticado por criar área para comunidades terapêuticas após pressão de religiosos». Folha de S.Paulo. 25 de janeiro de 2023. Consultado em 1 de fevereiro de 2023
- ↑ «Nota de Repúdio à criação do Departamento de Apoio às Comunidades Terapêuticas». ABRASME. Consultado em 1 de fevereiro de 2023
- ↑ «A primeira grande crise do governo Lula». Canal O Tempo. 20 de abril de 2023. Consultado em 22 de abril de 2023
- ↑ «Demissão do titular do Gabinete de Segurança Institucional repercute no Senado». Rádio Senado. Consultado em 22 de abril de 2023
- ↑ «Veja imagens de Gonçalves Dias com extremistas no 8 de Janeiro». Poder360. 19 de abril de 2023. Consultado em 22 de abril de 2023
- ↑ «Lula e Gonçalves Dias: demissão estremeceu relação de 20 anos de amizade». O Globo. Consultado em 22 de abril de 2023
- ↑ «Lula convoca ministros para discutir situação de general do GSI». Metrópoles. 19 de abril de 2023. Consultado em 22 de abril de 2023
- ↑ «Receita deve acabar com isenção de imposto para encomendas internacionais de até US$ 50». G1. 11 de abril de 2023. Consultado em 11 de julho de 2023
- ↑ «Governo diz que taxar sites chineses de e-commerce combate sonegação». G1. 12 de abril de 2023. Consultado em 11 de julho de 2023
- ↑ «Não muda nada? O preço vai subir? Entenda a polêmica sobre as compras na Shein, na Shopee e em outras plataformas». O Globo. 13 de abril de 2023. Consultado em 11 de julho de 2023
- ↑ Carla Araújo. «Lula pressiona e Haddad recua na taxação de e-commerce de asiáticas». UOL. Consultado em 11 de julho de 2023
- ↑ «Fazenda acabará com isenção de US$ 50 para compras do exterior». Metrópoles. 9 de agosto de 2023. Consultado em 12 de agosto de 2023
- ↑ CNN*, Da. «Remessa Conforme: entenda o que muda nas suas compras internacionais». CNN Brasil. Consultado em 4 de novembro de 2023
- ↑ Digital, Olhar; Spadoni, Pedro Borges (5 de setembro de 2023). «Remessa Conforme: AliExpress diz que compras acima de US$ 50 podem ter imposto de 92%». Olhar Digital. Consultado em 4 de novembro de 2023
- ↑ Melo, Cristino (17 de outubro de 2023). «AliExpress inicia aplicação do Remessa Conforme em compras internacionais». Adrenaline. Consultado em 4 de novembro de 2023
- ↑ «Isenção na taxa de US$ 50: clientes relatam que tempo de entrega de compras internacionais diminuiu». G1. 2 de outubro de 2023. Consultado em 4 de novembro de 2023
- ↑ «Compras internacionais online fora das novas regras de tributação estão com prazo maior de entrega». G1. 28 de outubro de 2023. Consultado em 4 de novembro de 2023
- ↑ «Lei autoriza uso de ozonioterapia como tratamento complementar - Notícias». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 1 de setembro de 2023
- ↑ Nacional, Imprensa. «LEI Nº 14.648, DE 4 DE AGOSTO DE 2023 - DOU - Imprensa Nacional». www.in.gov.br. Consultado em 1 de setembro de 2023
- ↑ «Ministra da Saúde vai recomendar a Lula veto ao projeto que libera a ozonioterapia no país». O Globo. 25 de julho de 2023. Consultado em 1 de setembro de 2023
- ↑ «O negacionismo 'apenas complementar'». O Globo. 9 de agosto de 2023. Consultado em 1 de setembro de 2023
- ↑ «O ozônio e a zona institucional». QC. Consultado em 1 de setembro de 2023
- ↑ «Ministério da Justiça recebeu mulher de líder do Comando Vermelho para duas reuniões». Estadão. Consultado em 23 de novembro de 2023
- ↑ «'Dama do tráfico' no MJ: Entenda passo a passo do caso revelado pelo Estadão e as reações do governo». Estadão. Consultado em 23 de novembro de 2023
- ↑ «Flávio Dino nega ter recebido esposa de líder de facção após reportagem viralizar - PontoPoder». Diário do Nordeste. 13 de novembro de 2023. Consultado em 23 de novembro de 2023
- ↑ «Linchamento virtual de jornalista não combina com governo democrático». O Globo. 22 de novembro de 2023. Consultado em 23 de novembro de 2023
- ↑ «ANJ repudia ataques contra jornalistas do Estadão». O Globo. 20 de novembro de 2023. Consultado em 23 de novembro de 2023
- ↑ Gama, Hélio (20 de novembro de 2023). «NOTA DE REPÚDIO». ANJ. Consultado em 23 de novembro de 2023