Grândola

município e vila em Setúbal, Portugal
 Nota: Para outros significados, veja Grândola (desambiguação).

Grândola é uma vila portuguesa no distrito de Setúbal, região (NUTS II) do Alentejo e sub-região (NUTS III) do Alentejo Litoral, com cerca de 6 800 habitantes.[1]

Grândola

Memorial ao 25 de Abril

Brasão de Grândola Bandeira de Grândola

Localização de Grândola

Gentílico Grandolense
Área 825,94 km²
População 13 822 hab. (2021)
Densidade populacional 16,7  hab./km²
N.º de freguesias 4
Presidente da
câmara municipal
António Figueira Mendes (PCP-PEV, 2021-2025)
Fundação do município
(ou foral)
1544
Região (NUTS II) Alentejo
Sub-região (NUTS III) Alentejo Litoral
Distrito Setúbal
Província Baixo Alentejo
Orago Nossa Senhora da Penha
Feriado municipal 22 de Outubro
Código postal 7570
Sítio oficial www.cm-grandola.pt
Município de Portugal

É sede do município de Grândola[2] com 825,94 km² de área[3] e 13 822 habitantes (censo de 2021)[4], subdividido em 4 freguesias.[2] O município é limitado a norte pelo município de Alcácer do Sal, a leste por Ferreira do Alentejo, a sul por Santiago do Cacém, a oeste pelo oceano Atlântico e a noroeste, através do Estuário do Sado, por Setúbal.

História editar

Dos primórdios ao fim da Época Medieval editar

 
Ruínas romanas de Troia

De acordo com as escavações e estudos até agora realizados, a presença humana no território grandolense remonta, pelo menos, ao Mesolítico, período a partir do qual existem estações arqueológicas de quase todas as épocas posteriores. De referir que, na Antiguidade, o período Romano foi, muito possivelmente, aquele em que o espaço grandolense atingiu os maiores índices de povoamento e desenvolvimento económico e social.

Após a formação do espaço nacional, o território ficou a pertencer ao termo de Alcácer do Sal e, na sua maior parte, à Ordem Militar de Santiago da Espada. A primeira medida, que abriu a porta à posterior instituição do concelho e ao desenvolvimento deste espaço, foi a criação da comenda de Grândola, por volta de 1380, no reinado de D. João I. Na sequência deste acontecimento e da política de povoamento levada a efeito pelos reis e pela Ordem de Santiago, o território grandolense começou a progredir. Foram distribuídas terras, edificadas as primeiras ermidas e moinhos e o lugar da Gramdolla adquiriu o estatuto de aldeia.

Nos finais da época medieval, a aldeia de Grândola tinha cerca de 150 habitantes, e a Comenda, no seu conjunto, cerca de 900, distribuídos por cerca de 220 fogos.[5]

Do princípio do século XV a finais do século XIX editar

 
Mina do Lousal

Em franco progresso, a população da Comenda solicitou, a D. João III, que atribuísse a Grândola a Carta de Vila e a libertasse da tutela de Alcácer do Sal, o que veio a suceder a 22 de outubro de 1544. Na sequência desta atribuição, foi criado o Concelho (no espaço da Comenda), que foi dividido em três freguesias: Grândola, Bayrros e Santa Margarida da Serra. Com a autonomia municipal, o concelho entrou numa fase decisiva da sua história e passou a dispor de dois juízes ordinários, três vereadores, um procurador, dois almotacés, um escrivão, três tabeliães, um juiz dos órfãos, um alcaide-pequeno, várias quadrilhas (com funções de polícia) e três companhias de Ordenanças.

Até finais do século XVI, a vila viu surgir algumas construções emblemáticas, como os Paços do Concelho, a cadeia, o pelourinho, o 1º hospital, o celeiro da comenda, a Santa Casa da Misericórdia e algumas ermidas e igrejas. Há, ainda, notícia de ter sido instituído um celeiro comum, em 1579, que funcionou até cerca de 1880, e teve como função o empréstimo de cereais a juros reduzidos para sementeira a lavradores pobres. Por volta de 1600, a população do concelho rondava os 1550 habitantes, e Grândola, principal núcleo urbano, tinha cerca de 480 (distribuídas por 120 fogos). Progressivamente, nos dois séculos seguintes, a população aumentou e, em 1798, foram recenseados cerca de 4000 habitantes (distribuídos por cerca de 977 fogos).

Na 2ª metade do século XIX, apareceram duas atividades que alteraram o perfil económico e social do município: a indústria mineira (com início em 1863, no Canal Caveira, e mais tarde no Lousal) e a indústria corticeira. O comércio, ligado essencialmente às atividades económicas tradicionais e à transação de bens de primeira necessidade, foi outra das atividades que teve um desenvolvimento progressivo, ainda que lento. Em 1513, já havia uma estalagem no concelho e as primeiras feiras anuais, a de Santo António e a de S. Lourenço, começaram a realizar-se a partir de 1642.

De realçar que, em 1855, decorridos mais de quatro séculos sobre a sua criação, o concelho viu aumentado o seu território, com a anexação das freguesias de Melides e de São Mamede do Sádão. Na sequência desta anexação e das alterações económicas e sociais entretanto verificadas, a população continuou a aumentar. Em 1864, foram-lhe atribuídos 5553 residentes, distribuídos pelas suas quatro freguesias (Azinheira dos Barros e São Mamede do Sádão, Grândola, Melides e Santa Margarida da Serra). Entre 1890 e 1900 a população sofreu um aumento gradual.[5]

Século XX editar

 
Monumento a Zeca Afonso.

Na história de Grândola, o século XX foi, sem dúvida, aquele em que se verificaram as mais significativas mudanças económicas, demográficas e sociais.

Ao nível da Agricultura, assistiu-se ao incremento da cultura de cereais, nomeadamente do trigo, fomentada pela política protecionista e ruralista do Estado Novo, que teve o seu auge durante a chamada Campanha do Trigo. Nas várzeas de Melides e do Carvalhal, a cultura do arroz adquiriu crescente expressão. Beneficiando da construção da ferrovia do Vale do Sado, a indústria corticeira ganhou um novo impulso e surgiram dezenas de fábricas de diversa dimensão.

Enquanto as minas da Caveira entravam em declínio (tendo chegado a encerrar), as do Lousal, sob a tutela do grupo Mines et Industries, criado em 1936, aumentaram os níveis de exploração e fizeram do local um pólo de desenvolvimento que, em 1960, atingiu cerca de 2 000 habitantes. Devido a este surto de crescimento económico, instalaram-se no concelho milhares de pessoas que fizeram disparar os índices demográficos. Assim, a população, que atingia as 7801 pessoas em 1900, subiu sucessivamente até 1950, ano em que foi atingido o máximo demográfico. Com o aumento do número de trabalhadores rurais, operários e mineiros, a elevação da consciência política, o agravar das condições de vida e a repressão salazarista, vieram as greves e outras manifestações populares. Foi elevado o número de pessoas detidas por razões políticas, o que trouxe a Grândola a fama de terra revolucionária.

O aumento populacional contribuiu, ainda, para o aparecimento de associações culturais, desportivas e recreativas, nomeadamente na sede do concelho e, entre elas, a Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, que inspiraria a José Afonso a célebre canção "Grândola, Vila Morena".

Após décadas de crescimento e desenvolvimento, o concelho viu abater sobre si o espetro de uma grave crise que desmantelou as suas principais estruturas económicas e de suporte social. O fim do protecionismo e dos incentivos contribuiu para a diminuição da produção de cereais e do número de agricultores, o que levou ao despovoamento progressivo das zonas rurais do concelho.

A indústria corticeira, sob a pressão da concorrência dos grandes grupos económicos do setor, viu encerrar as suas fábricas e tornou-se residual. A extração mineira, que atingiu no Lousal o seu auge entre as décadas de 40 e 60, deixou de ser rentável, o que levou ao encerramento das minas em 1988. Devido a este facto, a povoação mineira sofreu uma drástica redução populacional.

Devido a este conjunto de acontecimentos e, ainda, à repressão política e às guerras coloniais, uma parte significativa da população migrou. Em concomitância com esta redução, verificou-se a diminuição do número de jovens (e o consequente encerramento de muitas escolas), de trabalhadores ativos e o aumento dos índices de envelhecimento.

Com o advento do 25 de Abril de 1974 e as alterações político-sociais daí decorrentes, o concelho entrou numa nova fase da sua história. Com a Democracia, o poder autárquico adquiriu nova expressão e introduziu alterações a nível dos equipamentos sociais, que vieram melhorar significativamente a vida da generalidade da população. Em consequência disto, surgiram paradigmas económicos mais consentâneos com as novas realidades. De concelho agrícola, operário e mineiro, Grândola tem vindo a transformar-se gradualmente num espaço de desenvolvimento turístico e de oferta de serviços, apostado na preservação ambiental e na oferta cultural.[5]

Evolução da População do Município editar

★ Os Recenseamentos Gerais da população portuguesa, regendo-se pelas orientações do Congresso Internacional de Estatística de Bruxelas de 1853, tiveram lugar a partir de 1864, encontrando-se disponíveis para consulta no site do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Número de habitantes * [6]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011 2021
5 553 6 230 6 887 7 539 10 011 11 081 13 370 17 699 21 375 21 060 15 525 16 042 13 767 14 901 14 826 13 822
Número de habitantes por Grupo Etário [7][8]
1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011 2021
0-14 Anos 2 767 3 588 4 114 5 011 6 729 6 779 5 527 2 890 3 105 2 322 1 810 1 837 1 683
15-24 Anos 1 492 1 907 2 190 2 720 3 125 4 203 3 830 2 290 2 079 1 635 1 808 1 304 1 282
25-64 Anos 3 308 4 440 4 307 5 405 6 986 9 227 10 341 8 640 8 570 7 201 7 669 7 897 7 040
= ou > 65 Anos 192 292 515 520 691 1 007 1 362 1 705 2 288 2 609 3 614 3 788 3 817
  • Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste município à data em que os censos se realizaram.
    • De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no município à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente.

Freguesias editar

 
Freguesias do município de Grândola.
O município de Grândola está dividido em 4 freguesias:[2]

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Caracterização editar

Geografia editar

Em termos geológicos, o território de Grândola é caracterizado por três grandes zonas: a serra de Grândola, a planície e a faixa litoral, que apresentam marcadas diferenças na composição do solo, no relevo, na flora e na paisagem em geral.

A serra de Grândola, predominantemente xistosa, data do período Carbonífero Inferior e representa a geologia antiga da Meseta Ibérica, tendo o seu ponto máximo no outeiro da Atalaia, com 326 m de altitude. Constituindo um obstáculo físico que delimita a área costeira, com influência nos aspetos climáticos e paisagísticos, é a área menos povoada do município e está na sua maior parte coberta de sobreiros.

A Planície é caracterizada, a nascente, pelo prolongamento e os declives suaves da Serra, e a norte e noroeste pelas formações terciárias da bacia do Sado, constituídas por areias e argilas do Plioceno. De norte para sul, o revestimento florestal passa gradualmente de pinhal a montado, e é nesta zona que vive a maior parte da população.

A Orla Costeira é caracterizada pelos seus 45 km de praias de areias brancas e águas cristalinas, o fundo marinho é arenoso e vasoso, em resultado da acumulação de materiais sedimentares. Para o interior do território, desenvolvem-se sistemas dunares de porte variado e vegetação típica que se prolongam em grandes manchas de pinhal. No Litoral, destaca-se a lagoa de Melides e, mais a norte, o estuário do Sado, com os arrozais do Carvalhal e os bancos lodosos e os sapais de Troia.[9]

Clima editar

Não obstante a sua extensa costa, o clima deste município pode considerar-se mediterrânico com influência atlântica. Devido a vários fatores, apresenta simultaneamente características marítimas e continentais, sendo frequente a alternância de dias atlânticos e de características continentais.A temperatura média ronda os 16.7 °C.[10]

A pluviosidade é muito irregular ao longo do ano, a distribuição de anos secos e chuvosos é relativamente aleatória, e a precipitação média anual ronda os 600mm.[9]

Política editar

Eleições autárquicas [11] editar

Data % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V Participação
FEPU/APU/CDU PS GDUP AD PPD/PSD UDP/BE CDS-PP IND E PSD-CDS CH
1976 56,47 4 35,83 3 4,47 -
73,84 / 100,00
1979 65,02 5 11,08 1 20,88 1 AD 1,54 - AD
79,89 / 100,00
1982 63,01 5 15,63 1 13,02 1 1,01 - 4,53 -
76,97 / 100,00
1985 67,43 5 28,62 2
70,67 / 100,00
1989 57,37 5 21,50 1 17,33 1
61,72 / 100,00
1993 48,22 4 22,17 1 23,90 2 2,37 -
68,47 / 100,00
1997 48,19 4 33,93 3 10,39 - 1,86 - 1,38 -
59,09 / 100,00
2001 42,25 3 43,95 4 9,58 - 1,19 -
67,45 / 100,00
2005 38,06 3 49,61 4 6,92 - 2,00 - 0,51 -
68,27 / 100,00
2009 33,07 2 55,96 5 5,29 - 2,11 - 1,12 -
65,30 / 100,00
2013 34,56 3 23,62 2 1,08 - 18,79 1
65,13 / 100,00
18,67 1
2017 43,48 4 31,45 2 7,81 - 1,21 - 12,97 1 0,46 -
61,91 / 100,00
2021 44,54 4 41,90 3 CDS-PP PPD/PSD 7,08 - 2,81 -
55,15 / 100,00

Eleições legislativas editar

Data %
PCP PS PSD CDS UDP APU/

CDU

AD FRS PRD PSN BE PAN PSD
CDS
L CH IL
1976 50,94 23,86 12,02 2,46 2,12
1979 APU 16,45 AD AD 2,22 54,12 22,08
1980 FRS 1,61 52,85 23,58 16,28
1983 21,55 14,28 3,86 1,04 54,82
1985 14,05 16,19 2,54 1,39 50,96 10,28
1987 CDU 14,45 25,10 1,70 0,81 44,41 6,91
1991 25,50 28,43 2,38 33,67 0,72 0,92
1995 40,59 16,87 3,71 1,05 32,08 0,16
1999 42,81 16,27 3,54 31,14 0,27 1,76
2002 42,74 21,39 3,19 26,56 2,53
2005 46,85 13,47 2,90 26,95 5,64
2009 33,87 14,69 5,58 28,34 12,27
2011 29,07 22,18 6,93 27,81 6,00 0,84
2015 36,17 CDS PSD 26,65 9,19 1,00 18,59 0,73
2019 36,55 13,55 2,61 24,65 9,10 2,91 0,65 1,42 0,52
2022[12] 44,12 14,97 0,82 16,18 5,34 1,18 1,03 8,57 3,55

Património editar

 
Barragem romana do Pego da Moura

Arte pública editar

Classificado pelo IPPAR editar

Personalidades editar

  • António Inácio da Cruz
  • António Pires Cabral
  • Carlos Palhinhas Candeias
  • Evaristo de Sousa Gago
  • Frédéric Marie Joseph Velge
  • Hélder Mateus Pereira da Costa
  • Honorato de Sousa Nunes
  • João Guerreiro Vital
  • Joaquim Alves da Mata
  • Joaquim Ângelo da Silva
  • Jorge de Vasconcelos Nunes
  • José Jacinto Nunes
  • Licínio Chaínho Pereira
  • Manuel Baptista dos Reis
  • Manuel Costa Gaio Tavares de Almeida
  • Manuel Gameiro
  • Manuel Matos Caturra
  • Maria José Embaixador Pascoal
  • Teófilo Saguer
  • Vítor Manuel Ribeiro da Rocha

Heráldica editar

 
Brasão: Escudo de prata com um javali a negro dentado do metal do campo e acompanhado por dois carvalhos a verde. Em chefe, uma cruz da Ordem de Santiago, a vermelho, carregada no cruzamento por um pelicano de ouro, ferido de vermelho, alimentando três filhos no ninho, tudo de ouro realçado de negro, acompanhado por duas torres a negro, abertas e iluminadas do campo. Em contra-chefe, uma faixa ondada de azul. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com legenda a negro: "VILA DE GRÂNDOLA".[13]
 
Bandeira: Esquartelada de amarelo e negro. Cordões e borlas de ouro e negro. Haste e lança de ouro.[13]

Geminações editar

A vila de Grândola é geminada com as seguintes cidades:[14]

Festas de Grândola editar

  • GDLIVE
  • Feira “Ar Puro, Feira de Caça, Pesca e Atividades ao Ar Livre"
  • Feira de Agosto
  • Feira do Chocolate

Clubes desportivos e recreativos editar

Acessibilidade editar

Rodoviária editar

Autoestrada editar

Estrada editar

  • IC1
  • IC33
  • N120
  • N261-1
  • N261-2

Portuária editar

Ferroviária editar

Aeroportuária editar

Ver também editar

Referências

  1. INE (2013). Anuário Estatístico da Região Alentejo 2012 (PDF). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 30. ISBN 978-989-25-0214-4. ISSN 0872-5063. Consultado em 5 de maio de 2014 
  2. a b c Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
  3. Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013». Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 13 de novembro de 2017 
  4. Instituto Nacional de Estatística (23 de novembro de 2022). «Censos 2021 - resultados definitivos» 
  5. a b c «História | Grândola». www.cm-grandola.pt. Consultado em 30 de junho de 2017 
  6. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  7. INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  8. INE - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_indicadores&indOcorrCod=0011166&contexto=bd&selTab=tab2
  9. a b «Geografia | Grândola». www.cm-grandola.pt. Consultado em 30 de junho de 2017 
  10. «Clima: Grândola - Gráfico climático, Gráfico de temperatura, Tabela climática - Climate-Data.org». pt.climate-data.org. Consultado em 30 de junho de 2017 
  11. «Concelho de Grândola : Autárquicas Resultados 2021 : Dossier : Grupo Marktest - Grupo Marktest - Estudos de Mercado, Audiências, Marketing Research, Media». www.marktest.com. Consultado em 27 de dezembro de 2021 
  12. «Eleições Legislativas 2022 - Grândola». legislativas2022.mai.gov.pt. Consultado em 31 de dezembro de 2023 
  13. a b «Ordenação heráldica do brasão e bandeira de Grândola». www.ngw.nl. Consultado em 30 de junho de 2017 
  14. «Geminações de Cidades e Vilas - Grândola». www.anmp.pt. Consultado em 30 de junho de 2017 

Ligações externas editar

 
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Grândola