Grande Marcha

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A Grande Marcha (chinês simplificado: 长征; pinyin: Chángzhēng) foi uma retirada dos esquadrões do Partido Comunista Chinês para fugir à perseguição do exército do Kuomintang. O Exército Vermelho dos Operários e Camponeses da China, liderado por Mao Zedong e Zhou Enlai, composto por 100 mil homens (30 mil soldados, dos quais 20 mil feridos, e 70 mil camponeses) percorreu, entre 16 de outubro de 1934 e 20 de outubro de 1935, 12,5 mil km em condições extremamente duras. A marcha prolongou-se até que as tropas comunistas estabeleceram-se na região de Shensi, extremo norte da China.[1]

A "Longa Marcha" (1934-1935).

Em face das severas condições, muitos integrantes da marcha, incluindo o irmão de Mao Zedong, Mao Zedan (Mao Tsé-Tan, em transliteração Wade-Giles), morreram. Mas a Grande Marcha consagrou-o como principal líder da Revolução Chinesa.[carece de fontes?]

HistóriaEditar

O dia 16 de outubro de 1934, em desvantagem numérica e cercados pelas forças nacionalistas de Chiang Kai-shek, os comunistas da província de Jiangxi abandonaram seu acampamento dando origem a um dos momentos mais importantes do comunismo chinês: a Grande Marcha. Derrotados pelos nacionalistas e facções militares, os comunistas marcharam cerca de 9,6 mil km até Yan'an, província de Shaanxi. ao norte do país, deixando para trás mulheres e filhos e uma retaguarda de vinte e oito mil soldados, vinte mil deles doentes e feridos. Na travessia, o Exército Vermelho terminou por consolidar a identidade revolucionária do movimento: enquanto atravessavam o território iam pregando o socialismo para seus habitantes.[1]

Referências

  1. a b Novo Tempo: "A Grande Marcha", volume I, pg. 2—10. Editora Klick. São Paulo (1995)

Ligação externaEditar

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