Grande Oriente

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Grande Oriente são federações ou confederações de, no mínimo, três Lojas maçônicas. Diferente das Grandes Lojas, estas três Lojas não precisam trabalhar no mesmo rito, termo exigidos pelas Grande Lojas. No entanto, a Maçonaria , seja qual for a denominação, ou titularidade que se lhe venham dar, é, por sua natureza universal e anti-dogmática, indivisível. Com isso de modo geral, Grande Oriente e Grande Lojas são sinônimos, tendo diferenças apenas no contexto burocrático.

Inicialmente, Grande Oriente era a denominação do local onde as Grandes Lojas de um país se reuniam. Existem no Brasil diversos Grande Orientes e uma Grande Loja para cada Estado.[1]

HistoriaEditar

As lojas brasileiras tinham apenas um Grande Oriente, onde todas as Lojas eram filiadas. Posteriormente, por conta de uma discinesia, este Grande Oriente foi dividido em dois, independentes entre si. O Supremo Conselho, legitima por Carta Constitutiva da Suíça, juntou as Lojas que estavam afastadas e criou oito Grandes Lojas, todas legitimadas por Carta Constitutiva. Posteriormente foi criada uma Grande Loja para cada estado, independentes entre si.[1]

Grande OrientesEditar

FrançaEditar

O Grande Oriente de França (GOF ou GOdF), é a mais antiga obediência maçónica do mundo, fundada em 1728.

O GOdF pratica maçonaria liberal e adogmática, em oposição à praticada pela corrente anglo-saxónica. Isso significa que o Grande Oriente de França diferentemente do Grande Oriente do Brasil admite ateus e é política.

PortugalEditar

O Grande Oriente Lusitano é a mais antiga obediência maçónica portuguesa, fundada em1802.

O Grande Oriente Lusitano integra-se na corrente liberal maçónica, defendendo a absoluta liberdade de consciência e o adogmatismo.

BrasilEditar

O Grande Oriente do Brasil (GOB) é a mais antiga Potência Maçônica brasileira (associação de Lojas Maçônicas, também chamada de Obediência Maçônica). Tendo participado ativamente em momentos cruciais da história brasileira, como a abolição da escravatura e a Proclamação da República.[2]

Referências

  1. a b CAMINO, Rizzardo da. Dicionário Maçônico. 4°ed.. São Paulo: Mandras, 2013. 416p.
  2. CASTELLANI, José. História do Grande Oriente do Brasil. Brasília: Gráfica e Editora do Grande Oriente do Brasil. 1993.

Ligações externasEditar