Em linguagem médica, um grupo de risco corresponde a uma população sujeita a determinados factores ou com determinadas características, que a tornam mais propensa a ter ou adquirir determinada doença.

Os rastreios médicos são feitos normalmente em grupos de risco, e não em populações inteiras, já que os custos seriam elevadíssimos e os resultados demasiado extensos e pouco afinados.

Por exemplo, mães com mais de 35 anos têm maior tendência para gerar filhos com deficiências congénitas, como por exemplo a Síndrome de Down, assim os diagnósticos pré-natais em Portugal são obrigatórios em grávidas com mais de 32 anos, o que de certa forma constitui um rastreio neste grupo de risco.

Outro grupo de risco conhecido são os mineiros, que têm maior tendência para desenvolver doenças pulmonares como a silicose.

Durante muito tempo relativamente à SIDA falava-se também de grupos de risco que incluiriam homossexuais, toxicodependentes e hemofílicos; no entanto, dadas as proporções catastróficas que a doença tem atingido, actualmente já não é possivel delimitar exactamente quais serão os grupos de risco e pelo contrário estes grupos (prostitutas e homossexuais) serão talvez os que mais tomam cuidado para evitar o contágio.