Guilherme Echenique

Guilherme Echenique (Pelotas, 15 de agosto de 186431 de maio de 1947) foi um livreiro, editor e empresário brasileiro. Filho do argentino José Fidel Echenique, emigrado para Pelotas, fugindo das perseguições políticas de Juan Manuel de Rosas, e de Isabel Francisco de Carvalho.[1] Casou com Silvana Belchior da Cunha.[1]

Guilherme Echenique
Nome completo Guilherme Echenique
Nascimento 15 de agosto de 1864
Pelotas
Morte 31 de maio de 1947
Pelotas
Nacionalidade Brasil brasileira
Ocupação jornalista, livreiro, editor

Junto com seu irmão, Carlos, apoiado por Pedro Osório, fundou a Livraria Universal em 7 de dezembro de 1887 e que, logo depois, abriu filiais em Porto Alegre e Rio Grande.[1] Em 1908, é feita a separação da sociedade, ficando Carlos com a filial de Porto Alegre e Guilherme com a matriz em Pelotas, agora em sociedade com outro irmão seu[2]. A livraria lançou diversos autores gaúchos, como de seu primo, João Simões Lopes Neto, Luís Araújo Filho, Lobo da Costa, Julieta de Melo Monteiro, Carlos von Koseritz.[1]

Foi destacado abolicionista e republicano, ao lado de Vítor Valpírio.[1] Colaborou com o jornal literário A Pena.[1] Membro do Partido Republicano Rio-Grandense, foi vice-intendente de Pelotas e conselheiro municipal, além de coronel da Guarda Nacional.[1]

Por volta de 1920 deixou a livraria em mãos de seus sobrinhos e passou a dedicar-se exclusivamente à pecuária.[1]

No ano de 1928 foi presidente da Bibliotheca Pública Pelotense.

Referências

  1. a b c d e f g h SPALDING, Walter. Construtores do Rio Grande. Livraria Sulina, Porto Alegre, 1969, 3 vol., 840pp.
  2. [1] João Simões Lopes Neto: uma biografia, p. 176
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