Hélio Ribeiro

jornalista brasileiro
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Hélio Ribeiro, nome artístico de José Magnoli, (São Paulo, 24 de julho de 1935São Paulo, 6 de outubro de 2000) foi um ator, radialista, jornalista e narrador brasileiro.

Hélio Ribeiro
Nascimento 24 de julho de 1935
São Paulo, SP
Morte 6 de outubro de 2000 (65 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidade brasileiro
Ocupação radialista

Carreira editar

No início dos anos 60, Hélio Ribeiro se apresentou na Rádio Panamericana propondo-se a fazer um teste. O primeiro examinador dele foi o apresentador de televisão Blota Júnior que o aprovou imediatamente e o fez entrar no ar no dia seguinte no programa do jornalista Wilson Fittipaldi. Com a morte de Kalil Filho, assumiu o programa matinal na Rádio Panamericana, onde lançou o seu programa Correspondente Musical. De lá transferiu-se para a Rádio Tupi, depois para a Rádio Piratininga e daí para a Rádio Bandeirantes, onde atingiu a maior audiência do rádio brasileiro.

Sempre se destacando pela criatividade, logo conquistava o cargo de Diretor Artístico, e assim foi na Tupi, na Difusora; na Piratininga, na Jovem Pan e na Bandeirantes. Foi o criador da Rádio Capital.

Hélio Ribeiro tornou-se célebre na década de 1970 por suas crônicas de opinião para o Jornal do Meio Dia, da Rádio Bandeirantes, as quais eram também publicadas no jornal Diário Popular.

Ainda nos anos 70, alterou o formato do seu programa Correspondente Musical, que com a nova "roupagem" recebeu o nome de O Poder da Mensagem, atingindo o auge de sua audiência.

Sua voz de tom barítono inspirou Chico Anysio para criar o personagem Roberval Taylor.[1]

Em 1985, o programa O Poder da Mensagem foi veiculado na Rádio Gazeta, e em 1995 o seu último trabalho foi na Rádio Globo São Paulo, também com o mesmo nome. Foi correspondente, nos Estados Unidos, do Sistema Globo de Rádio e da Rádio Bandeirantes.

Foi narrador das empresas cinematográficas: Paramount Pictures; Twentieth Century Fox; Metro Goldwyn Mayer; Columbia Pictures; Universal International dos Estados Unidos.

Em 2000, veio a falecer, tendo sido sepultado no cemitério da Quarta Parada, deixou esposa e sete filhos.

Em 18 de junho de 2010, A Câmara Municipal de São Paulo, por meio do político Chico Macena, prestou homenagem a Helio Ribeiro concedendo a Medalha Anchieta e Diploma de Gratidão "In Memoriam", entregue a sua viúva, Carla Sue Magnoli.[2]

Para não deixar que a memória do rádio ficasse no esquecimento, um grupo de seguidores fundou o Memorial Hélio Ribeiro.[3]

Em março de 2010 o Memorial Hélio Ribeiro trouxe de volta aos rádios do Brasil a voz e as mensagens de Hélio Ribeiro através das ondas das Rádios Trianon de São Paulo - Am 740 e Universal de Santos Am 810. Foi uma série de 107 programas, chamada de " O Poder da Mensagem de Hélio Ribeiro", exibidos por dois anos e encerrada em março de 2012, coincidentemente no dia da cremação do corpo de Chico Anysio. Numa reedição na qual foi exibido o áudio em que, a pedido de Hélio Ribeiro, quando de sua passagem pelo programa na Rádio Bandeirantes em 1976, Chico deixa uma mensagem de despedida de arrepiar.

A série de programas "O PODER DA MENSAGEM DE HÉLIO RIBEIRO" rendeu ao gênio do rádio Hélio Ribeiro" a medalha de honra, conferida pela Fundação Cásper Libero, por ocasião dos festejos de 90 Anos de Rádio no Brasil, única "In Memoriam", dentre os onze grandes nomes que fizeram do Rádio do Brasil, nesses 90 anos, o mais importante veículo de comunicação e recebida pelo Memorial Hélio Ribeiro. Rendeu também o convite e a participação do Memorial Hélio Ribeiro no debate "As Muitas Vozes do Rádio Brasileiro" e a homenagem no evento promovido pela Câmara Municipal de São Paulo, com apoio da UNESCO, em comemoração ao Dia Mundial do Rádio, em 13 de fevereiro de 2014 e ainda citação no Livro "Histórias Que o Rádio não Contou" do Professor Reynaldo C. Tavares, publicado pela Editora Paulus.

Referências

Ligações externas editar

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