Hidrografia do Reino Unido

A Hidrografia do Reino Unido é caracterizada por uma variedade de elementos aquáticos que desempenham um papel vital na geografia, na ecologia e na vida cotidiana das ilhas britânicas.[1][2]

Rio Severn.
Lago Windermere.

Tipos principais editar

  1. Rios Principais: O Reino Unido é atravessado por uma série de rios significativos, que desempenham papéis essenciais na distribuição de água, no transporte, na geração de energia e na ecologia. O Rio Tâmisa, o mais famoso, flui através de Londres e é um dos principais rios do país, historicamente vital para o comércio e a navegação. O Rio Severn é o mais longo do Reino Unido e atravessa a fronteira entre Inglaterra e País de Gales, enquanto o Rio Tay é o mais longo da Escócia, conhecido por suas paisagens espetaculares e habitats naturais diversificados.[3]
  2. Lagos e Lagoas: Embora não haja grandes lagos naturais no Reino Unido, existem várias lagoas e lagos artificiais, muitos dos quais desempenham papéis importantes na conservação da água, recreação e turismo. O Lago Windermere, no Parque Nacional Lake District da Inglaterra, é o maior lago do país e um destino popular para atividades ao ar livre. O Lago Lomond, na Escócia, é outro destaque, oferecendo paisagens deslumbrantes e oportunidades para atividades aquáticas.[4]
  3. Costas e Mares: Com uma extensa linha costeira, o Reino Unido possui uma grande variedade de habitats marinhos, incluindo falésias, praias, estuários e recifes. As Ilhas Britânicas são banhadas pelo Mar do Norte, Mar da Irlanda, Canal da Mancha e Oceano Atlântico, proporcionando uma rica diversidade de vida marinha e oportunidades para pesca, turismo costeiro e esportes aquáticos.[5]
  4. Canais e Vias Navegáveis: O Reino Unido possui uma rede de canais históricos e modernos que desempenham um papel importante no transporte de mercadorias e turistas. O Canal de Manchester, o Canal de Birmingham e o Canal de Leeds-Liverpool são exemplos notáveis, oferecendo rotas pitorescas através de paisagens urbanas e rurais.[6]

A hidrografia do Reino Unido é uma parte essencial de sua identidade geográfica e desempenha um papel crucial na economia, na ecologia e na cultura do país. Dos majestosos rios aos deslumbrantes lagos e costas dramáticas, as águas do Reino Unido são uma fonte de beleza natural e vitalidade para seus habitantes e visitantes. Ao todo, estima-se que o Reino Unido inclua cerca de 1098 pequenas ilhas, algumas naturais e outras feitas pelo homem - os Cranoggs, feitas na antiguidade com pedra e madeira às quais se foram adicionando detritos naturais, com o tempo.[7][8]

Referências

  1. Pascoe, L. N.; Ritchie, G. S. (julho de 1961). «Radio Aids to Hydrography - (a)Supplementary Paper I to Special Publication 39, Radio Aids to Maritime Navigation and Hydrography, Chapter V, International Hydrographic Bureau, Monaco (1960). $1. - (b)Supplementary Paper 2 to Special Publication 39, Radio Aids to Maritime Navigation and Hydrography, Chapter III, International Hydrographic Bureau, Monaco (1960). $2. - (c)Supplement to the International Hydrographic Review, Radio Aids to Maritime Navigation and Hydrography (Operational Reports), International Hydrographic Bureau (October 1960). $5.». Journal of Navigation (3): 375–376. ISSN 0373-4633. doi:10.1017/s0373463300029763. Consultado em 11 de março de 2024 
  2. Uncles, R. J.; Mitchell, S. B. (17 de agosto de 2017). «Estuarine and Coastal Hydrography and Sediment Transport». Cambridge University Press: 1–34. Consultado em 11 de março de 2024 
  3. Hannah, David M.; Smith, Barnaby P. G.; Gurnell, Angela M.; McGregor, Glenn R. (15 de fevereiro de 2000). <317::aid-hyp929>3.0.co;2-t «An approach to hydrograph classification». Hydrological Processes (2): 317–338. ISSN 0885-6087. doi:10.1002/(sici)1099-1085(20000215)14:2<317::aid-hyp929>3.0.co;2-t. Consultado em 11 de março de 2024 
  4. Ganachaud, Alexandre; Wunsch, Carl (23 de novembro de 2000). «Improved estimates of global ocean circulation, heat transport and mixing from hydrographic data». Nature (6811): 453–457. ISSN 0028-0836. doi:10.1038/35044048. Consultado em 11 de março de 2024 
  5. Wen, Weisong; Hsu, Li-Ta (13 de outubro de 2021). «3D LiDAR Aided GNSS Real-time Kinematic Positioning». Institute of Navigation. doi:10.33012/2021.18072. Consultado em 11 de março de 2024 
  6. Harmon, Colby; van den Ameele, Edward J. (1 de maio de 2022). «The End of Traditional Paper Charts: The Final Transition to Electronic Navigational Charts». The International Hydrographic Review: 151–158. ISSN 0020-6946. doi:10.58440/ihr-27-n03. Consultado em 11 de março de 2024 
  7. Vignols, Rebecca M.; Valentine, Annemarie M.; Finlayson, Alana G.; Harper, Elizabeth M.; Schöne, Bernd R.; Leng, Melanie J.; Sloane, Hilary J.; Johnson, Andrew L.A. (novembro de 2019). «Marine climate and hydrography of the Coralline Crag (early Pliocene, UK): isotopic evidence from 16 benthic invertebrate taxa». Chemical Geology: 62–83. ISSN 0009-2541. doi:10.1016/j.chemgeo.2018.05.034. Consultado em 11 de março de 2024 
  8. Turner, J. F.; Iliffe, J. C.; Ziebart, M. K.; Wilson, C.; Horsburgh, K. J. (1 de março de 2010). «Interpolation of Tidal Levels in the Coastal Zone for the Creation of a Hydrographic Datum». Journal of Atmospheric and Oceanic Technology (3): 605–613. ISSN 1520-0426. doi:10.1175/2009jtecho645.1. Consultado em 11 de março de 2024 
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