Hino do Acre

hino estadual do Acre, Brasil

O Hino do Acre foi composto pelo médico e poeta Dr. Francisco Mangabeira enquanto este prestava serviços médicos no acampamento do exército na localidade de Capatará, em 5 de outubro de 1903. A música foi criada pelo músico cearense Mozart Donizeti.[1][2]

Hino do Estado do Acre
Hino do Acre
Brasão do Acre.

Hino do Estado do  Acre
Letra Francisco Mangabeira
Composição Mozart Donizeti
Adotado 1903
Letra do hino (Wikisource)
Hino do estado do Acre
noicon
Hino Acreano Oficial
Hino Acreano
Hino Acreano
Fulge um astro na nossa bandeira
Que foi tinto com sangue de heróis
Adoremos na estrela altaneira
O mais belo e o melhor dos faróis >>>
Estribilho do Hino do Acre, escrito por Francisco Mangabeira.

Interpretação editar

 
execução vocal do hino acreano - trompete

Primeira estrofe editar

O compositor exalta as belezas da região, as matas, os rios: Do amplo rio que briga com a terra, /Vence-a e entra brigando com o mar[2]

Estribilho editar

 
O hino conta, no estribilho, que a bandeira do Acre teria sido colorida (tinta) pelo sangue de heróis

Essa estrofe explica muito bem a existência da estrela na bandeira do Acre, sendo o melhor dos faróis, pela forma corajosa, conquistada por heróis: Fulge um astro na nossa bandeira/Que foi tinto no sangue de heróis![2]

Segunda estrofe editar

Exalta a conquista do território. Na parte final diz: Que da glória a divina montanha/Tem no cimo o arrebol do porvir, ou seja, no cume de uma montanha divina há a vista do nascer, com cor de fogo, do futuro.[2]

Terceira estrofe editar

A paz naquelas florestas opulentas. E todos vinham saudar os soldados regressando ao trabalho que tirou o Acre da então primitividade para a geração de riqueza: Tal o rio que rola o sol de ouro/Lança um manto sublime de luz[2]

Quarta estrofe editar

Após a vitória, os esposos voltam triunfantes para casa, encontrando as esposas carinhosas fazendo festa: As esposas e mães carinhosas/A esperarem nos lares fiéis/Atapetam a porta de rosas/E cantando entretecem lauréis[2]

Quinta estrofe editar

E se alguém ousasse invadir o solo regado pelo sangue dos heróis, encontraria de novo, o mesmo ímpeto guerreiro: Mas se audaz estrangeiro algum dia/Nossos brios de novo ofender/Lutaremos com a mesma energia/Sem recuar, sem cair, sem temer[2]

Ver também editar

Referências

Ligações externas editar