História da filosofia
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A história da filosofia é a disciplina que se encarrega de estudar o pensamento filosófico em seu desenvolvimento diacrônico, ou seja, a sucessão temporal das ideias filosóficas e de suas relações. Ela é uma parte da ciência positiva da história, exigindo o mesmo rigor nos métodos, a fim de reconstituir a sequência da filosofia. É uma disciplina filosófica à parte, e ocupa bastante espaço no ensino secundário e universitário de filosofia. Enquanto ramo da história, ela se ocupa de documentar e preservar os debates filosóficos. Enquanto ramo da filosofia, ela se ocupa em discutir filosoficamente, com os conceitos atuais da filosofia, tendo em vista o problema do anacronismo e os conceitos filosóficos do passado.
Como as ideias influenciam os acontecimentos e vice-versa, é comum que a história da filosofia precise recorrer a conhecimentos da história geral, para esclarecer seus conteúdos, assim como é costumeiro que esta recorra àquela, para contribuir na explicação dos determinantes de certos fatos. Dentro da história da filosofia, é possível fazer delimitações materiais e formais. No primeiro caso, assim como a história da filosofia é subdivisão da história, pode haver a história da lógica, do empirismo ou do aristotelismo. No segundo caso, o das delimitações formais, a divisão que se faz diz respeito ao tempo, caso em que se equipara à organização empreendida pela história geral.
Assim, costuma-se estudar a história da filosofia com a seguinte disposição: filosofia antiga, filosofia medieval, filosofia moderna e filosofia contemporânea; além destes quatro grandes elementos há uma nova metodologia, a saber: a ha da historiografia filosófica, isto é, a problemática da história da filosofia tratada pelos principais pensadores ao retomar os principais problemas filosóficos.
A história da filosofia rastreia as várias teorias que buscaram ou buscam algum tipo de compreensão, conhecimento ou sabedoria sobre questões fundamentais, como por exemplo a realidade, o conhecimento, o significado, o valor, o ser e a verdade. O fazer filosófico, como toda construção do conhecimento, requer acúmulo das contribuições dos pensadores do passado. Sempre que um pensador se debruça seriamente sobre uma questão filosófica, está, mais ou menos conscientemente, rendendo tributo a seus antecessores, seja para contrapor-se a eles, seja para ratificar suas idéias, esclarecê-las e melhorá-las.
Filosofia OcidentalEditar
Surgiu nos séculos VII-VI a.C. nas cidades gregas situadas na Ásia Menor. A história da filosofia é um ramo da história e da filosofia. Ela é uma disciplina filosófica à parte, e ocupa bastante espaço no ensino secundário e universitário de filosofia. Enquanto ramo da história, ela se ocupa em documentar e preservar os debates filosóficos ocorridos ao longo da história. Enquanto ramo da filosofia, ela se ocupa em discutir filosoficamente, com os conceitos atuais da filosofia, o problema do anacronismo e os conceitos filosóficos do passado.
A história da filosofia é a disciplina que se encarrega de estudar o pensamento filosófico em seu desenvolvimento diacrônico, ou seja, a sucessão temporal das ideias filosóficas ao longo da história, exigindo o mesmo rigor desta ciência nos métodos, a fim de reconstituir a sequência da filosofia.
Como as ideias influenciam os acontecimentos e vice-versa, é comum que a história da filosofia precise recorrer a conhecimentos da história geral, para esclarecer seus conteúdos, assim como é costumeiro que esta recorra àquela, para contribuir na explicação dos determinantes de certos fatos. Dentro da história da filosofia, é possível fazer delimitações materiais e formais. No primeiro caso, assim como a história da filosofia é subdivisão da história, pode haver a história da lógica, do empirismo ou do aristotelismo. No segundo caso, o das delimitações formais, a divisão que se faz diz respeito ao tempo, caso em que se equipara à organização empreendida pela história geral.
Assim, costuma-se estudar a história da filosofia com a seguinte disposição: filosofia antiga, filosofia medieval, filosofia moderna e filosofia contemporânea.
A história da filosofia rastreia as várias teorias que buscaram ou buscam algum tipo de compreensão, conhecimento ou sabedoria sobre questões fundamentais, como por exemplo a realidade, o conhecimento, o significado, o valor, o ser e a verdade. O fazer filosófico, como toda construção do conhecimento, requer acúmulo das contribuições dos pensadores do passado. Sempre que um pensador se debruça seriamente sobre uma questão filosófica, está, mais ou menos conscientemente, rendendo tributo a seus antecessores, seja para contrapor-se a eles, seja para ratificar suas ideias, esclarecê-las e melhorá-las.
A filosofia ocidental tem uma longa história. Ela costuma ser dividida em quatro grandes eras:
- Filosofia antiga - Estuda-se, em filosofia antiga, o surgimento da filosofia e seu desenvolvimento pelos gregos, especialmente, e pelos romanos. Em geral, ela é repartida, tomando-se Sócrates como referência. Assim, há o período pré-socrático e o pós-socrático. Corresponde ao período compreendido entre os séculos VI e V a.C. Suas figuras de destaque são Platão e Aristóteles, além de outros de quem se sabe menos, como Tales, Anaximandro, Anaxímenes, Heráclito, Parmênides, Empédocles e Demócrito. A transição entre esta etapa e a filosofia medieval não é muito nítida. Ela se dá quando o cristianismo ganha status e recorre ao pensamento grego, para dar fundamento teórico a suas teses. Em termos cronológicos, esse período coincide aproximadamente com a queda de Roma, no século V.
- Filosofia medieval - A filosofia medieval se estende até aproximadamente o século XV, quando ocorre o que se chama Renascença. Ela está principalmente subordinada à Igreja Católica, e seus representantes capitais são Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. É quase totalmente uma filosofia escolástica. Há, ainda, alguns filósofos de origem árabe ou judaica, mas que não fazem parte da tradição filosófica ocidental, embora seus trabalhos tenham sido fundamentais para que o pensamento antigo atingisse nossos dias.
- Filosofia moderna - O período que compreende a filosofia moderna vai do final da Idade Média até fins do século XIX. Há propostas de que seja dividido em filosofia da Renascença e filosofia moderna. A primeira é marcada pela descoberta de obras desconhecidas de Platão e Aristóteles, além de outras obras do mundo grego, sendo seus principais pensadores Maquiavel, Montaigne, Erasmo, More, Giordano Bruno etc. Na segunda, predomina "a ideia de conquista científica e técnica de toda a realidade, a partir da explicação mecânica e matemática do Universo e da invenção das máquinas", nas palavras de Marilena Chaui, e seus representantes mais destacáveis foram Galileu, Francis Bacon, Descartes, Blaise Pascal, Hobbes, Espinosa, Leibniz, Locke, George Berkeley, Newton, Hume e Kant.
- Filosofia contemporânea - Estendendo-se de meados do século XIX até nossos dias, é o período mais complexo de se definir, pois ainda está em construção, não tendo, nós, ainda, o distanciamento afetivo e cronológico que nos possibilite entendê-la adequadamente.
CaracterísticasEditar
A filosofia consiste no estudo das características mais gerais e abstratas do mundo e das categorias com que pensamos: mente (pensar), matéria, razão (lógica), demonstração e verdade. Didaticamente, a filosofia divide-se em:
- Epistemologia ou teoria do conhecimento: e o estudo do conhecimento em si.
- Filosofia da ciência: estuda o que é a ciência, como essa diferencia de outras formas de conhecimento, o método científico, entre outros temas.
- Ética: trata do certo e do errado, do bem e do mal.
- Filosofia da arte ou estética: trata do belo.
- Lógica: trata da preservação da verdade e dos modos de se evitar a inferência e raciocínio inválidos.
- Metafísica: trata de questões como a existência de Deus, a natureza da mente humana, o livre-arbítrio entre outras.
Filosofia OrientalEditar
A referência a uma filosofia ocidental é em oposição a uma filosofia oriental. A existência desta última, porém, é um tema controverso. Por um lado, em relação ao oriente (e mesmo a regiões que, tradicionalmente, não fazem parte do oriente, como a América, a África e a Oceania pré-colonização europeia), muitos afirmam que não ocorreu uma separação de ciência e religião, ou pensamento não religioso como algo independente do pensamento religioso, como ocorreu no ocidente.[1] E a "maioria dos historiadores tende hoje a admitir que somente com os gregos começam a audácia e a aventura expressas numa teoria".[2]
Por outro lado, há quem discuta se a herança que os gregos receberam dos orientais com os quais tinham contato deu origem à filosofia. E há quem afirme que o que falta é informação sobre o oriente: "Há, segundo penso, muitas concepções errôneas sobre a filosofia oriental, nem toda ela de orientação mística e religiosa."[3] Além disso, é possível citar pensadores do oriente que são amplamente conhecidos, como Sidarta Gautama (563-483 a.C.), Confúcio (551-479 a.C.), Avicena (980-1037) e Averróis (1126-1198), e obras clássicas orientais como A Arte da Guerra (século IV a.C.) e o Tao Te Ching (350-250 a.C.). Muitos filósofos argumentam que o que ocorre é uma "visão centrada no próprio umbigo"ː no caso, voltada exclusivamente para a produção filosófica realizada na Europa e, mais recentemente, nos Estados Unidos. Quando, na verdade, também se produz muita filosofia de qualidade fora desse círculo "oficial".[4]
Outras filosofias alternativasEditar
Além da filosofia oriental, existem outras escolas filosóficas que não são normalmente incluídas na filosofia ocidental "oficial", como a filosofia africana, o hermetismo, o ocultismo, o esoterismo e o feminismo.[5]
Alguns tipos de filosofiaEditar
- Filosofia greco-romana
- Filosofia medieval
- Filosofia moderna
- Filosofia contemporânea
- Filosofia da ciência
- Filosofia da mente
- Filosofia da matemática
- Filosofia da linguagem
- Filosofia linguística
- Filosofia política
- Filosofia da religião
- Filosofia do direito
- Filosofia analítica
- Filosofia da física
- Filosofia da biologia
- Metafilosofia (a "filosofia da filosofia")
Ver tambémEditar
Referências
- ↑ CHAUI, M. Filosofiaː ensino médio, volume único. São Paulo. Ática. 2005. p. 35.
- ↑ Grandes Filósofos: Biografias e Obras. Organização: Eliel Silveira Cunha e Janice Florido. São Paulo, SP. Nova Cultural, 2005. ISBN 85-13-01268-8.
- ↑ HAMLYN. Uma história da filosofia ocidental. Jorge Zahar Editor. em: Danilo Marcondes. Pausa para a filosofia.[1] Acessado em 3 de Setembro de 2009.
- ↑ MATTAR, J. Introdução à Filosofia. São Paulo. Pearson Prentice Hall. 2010. p. 274.
- ↑ MATTAR, J. Introdução à Filosofia. São Paulo. Pearson Prentice Hall. 2010. p. 274.