História de Santa Lúcia

aspecto da história

Santa Lúcia é um país situado em uma ilha localizada ao norte da Venezuela e de Trinidad e Tobago, no Mar do Caribe, teve início quando os primeiros habitantes chegaram em balsas, por volta do século III. Depois de muitas disputas entre os conquistadores europeus, o país terminou sob o domínio do Reino Unido, que outorgou-lhe a independência em 1979.

Os primeiros habitantes editar

Os primeiros povoadores de Santa Lúcia foram os índios taínos, que chegaram por mar provenientes do norte da América do Sul, entre entre os séculos III e século V|V. A partir do século IX, os taínos foram dominados e assimilados por outra etnia da região, os caribes.

A descoberta Europa|européia da ilha de Santa Lúcia é relativamente vaga, e os primeiros europeus devem ter chegado à ilha entre o final do século XV e o princípio do século XVI. Foi provavelmente descoberta por volta de 1500, pelo explorador Espanha|espanhol Juan de la Cosa.

Devido à importância de seu porto em Castries, a ilha foi intensamemente disputada entre os séculos XVI e XVII, trocando de bandeira de posse por 14 vezes entre o governo da França e do Reino Unido, sendo que este último obteve a sua posse definitiva em 1814.

Domínio britânico editar

A partir de 1838, Santa Lúcia foi administrada pelos britânicos que viviam em Barbados e, posteriormente, a partir de 1885, pelos que viviam na ilha de Granada.

No início do século XX, os habitantes de Santa Lúcia começaram a buscar uma maior autodeterminação para a colônia e, em 1924, conseguiram eleger seus primeiros representantes num conselho legislativo local. Embora todos os adultos tivessem conquistado o direito de voto em 1951, a ilha foi uma província da Federação das Índias Ocidentais entre 1958 e 1962. Em 1967, passou a fazer parte da Commonwealth e, doze anos depois, em 22 de fevereiro de 1979, Santa Lúcia obteve a sua independência.

A origem do nome do país editar

Os índios que habitavam a ilha quando os primeiros europeus chegaram, chamavam-na de "Iouanalao". O missionário dominicano Pere Raymond Breton que, por volta de 1650 compôs um dicionário de língua ameríndia, traduziu esse nome com o significado de "lá onde a iguana é achada" (there where the oguana is found).

Quando os caribenhos pretenderam vender a ilha aos barbados|barbadianos, em 1663, o nome que eles usavam era "Hewanorra". O historiador Douglas Taylor, então, concluiu que o nome era de origem arawak e não de origem do Caribe.

Em 1502, um grupo de marinheiros franceses que aportaram na ilha, nomearam-na posteriormente de Virgin-Mártir de Syracuse, "Santa Alousie". Esse nome continuou a ser usado pelos cronistas franceses que estiveram na região durante os séculos XVII e Século XVIII|XVIII, respectivamente. Embora uma pequena variação, "Santa Alouzie" também é encontrada em anotações náuticas francesas de 1624 e 1628.

Em um globo do Vaticano de 1502 constava para a ilha o nome "Santa Lucia"; em um mapa Espanha|espanhol de 1529 constava "Saint Luzia" e, uma cédula espanhola de 1511 mostrava o nome "Sancta Lucia" como possessão da Coroa (monarquia)|coroa espanhola.

Apesar da incerteza sobre a origem do nome, os santa-lucenses decidiram celebrar o 13 de dezembro, dia de Santa Lúcia de acordo com o Catolicismo Romano, como o seu Dia Nacional.

Referências gerais editar

  • Philpott, Don (1999). St Lucia (em inglês). Derbyshire: Landmark Publishing Ltd. ISBN 1-901522-28-8 
  • Higgins, Chris (2001). St. Lucia (em inglês). Montreal: Ulysses Travel Guides. ISBN 2-89464-396-9 
  • «History of Saint Lucia». History of Saint Lucia (em inglês). Consultado em 22 de abril de 2009. Arquivado do original em 2 de agosto de 2005