Nota: Para outros significados, veja Hobo (desambiguação).

Hobo é um termo da língua inglesa que designa um trabalhador itinerante, sem-teto, muito pobre mas com certo espírito aventureiro, que viaja sem destino, frequentemente como passageiro clandestino de trens de carga. O termo surgiu nos anos 1890s,[1] possivelmente durante a crise econômica 1893-1897, e seu uso permaneceu ao longo das primeiras décadas do século XX, sobretudo nos anos de depressão, nos Estados Unidos.[2] O termo foi originado no oeste - mais provavelmente no noroeste - dos Estados Unidos durante a última década do século XIX.[3] Diferentemente de andarilhos, que trabalham quando são forçados, e slackers, que não trabalham, hobos são trabalhadores que peregrinam.[3][4] A comida conhecida por Mulligan stew está geralmente associada aos hobos.

Dois hobos caminhando sobre trilhos, depois de serem expulsos de um trem.

O sociólogo americano Robert E. Park refere-se aos hobos em seu artigo "The City: Suggestions for the Investigation of Human Behavior in the City Environment", de 1915,[5] e especialmnte em "The Mind of the Hobo: Reflections upon the Relation between Mentality and Locomotion", capítulo IX do livro homônimo, de 1925.[6]

Referências

  1. Bethesda man researches the stories of tramps and hobos from 1890s Washington. Por John Kelly. The Washington Post, 11 de agosto de 2014.
  2. «Definition of 'hobo'». Sítio Merriam-Webster. Consultado em 25 de março de 2011 
  3. a b «On Hobos, Hautboys, and Other Beaus». OUPblog. Oxford University Press. 12 de novembro de 2008. Consultado em 5 de agosto de 2009 
  4. Mencken, H.L. (1937). «On the road again». The American Language (4ª ed.). Consultado em 5 de agosto de 2009 [ligação inativa]
  5. PARK, Robert E. "The City: Suggestions for the Investigation of Human Behavior in the City Environment". The American Journal of Sociology vol. 20, nº 5, mar. 1915, pp. 577-612.
  6. PARK, Robert E.; BURGESS, Ernest W. The City: Suggestions for Investigation of Human Behavior in the Urban Environment . The University of Chicago Press, 1925, pp 156-160.