O i (grafado com um I minúsculo) é um jornal português. Desde o seu primeiro número, lançado a 7 de maio de 2009, até janeiro de 2023 foi um jornal diário, saindo de segunda a sexta-feira (ao contrário de todos os outros diários nacionais portugueses, que saíam todos os dias). Em janeiro de 2023, passou a semanário -à semelhança do jornal-irmão, o Nascer do Sol -, saindo à terça-feira.[2]

i
I (jornal)
Periodicidade Terça-feira
Sede TagusPark Núcleo Central, Sala 371, 2740-122 Oeiras - Portugal
País Portugal
Preço 2,50€
Fundação 2009 (15 anos)
Diretor Mário Ramires
Editor Luís Claro e Mariana Madrinha[1]

O i tem um formato mais pequeno do que os jornais convencionais, é totalmente a cores e é agrafado. Foi distinguido com os prémios "Melhor Jornal Europeu" de 2009, atribuído pela European Newspaper Award, e "Jornal mais bem desenhado da Península Ibérica" de 2009, atribuído pela Society for News Design - España, concurso onde ganhou um total de 31 prémios. O jornal britânico The Guardian considerou o jornal i um dos jornais mais inovadores do mundo.[3]

A 5 de novembro de 2020, o jornal passou a ter um novo logotipo - acompanhado a reformulação do logotipo do semanário-irmão, o Sol -, que acrescentou um N ao I apresentado até então. Foi igualmente acrescentada a palavra "iNEVITÁVEL" ao logotipo, que aparece escrita sobre o mesmo, na vertical.

História editar

O jornal i foi criado pelo Grupo Lena, que o vendeu em 2011 ao empresário Jaime Antunes. Manuel Cruz, fundador e proprietário da gráfica Sogapal, comprou o jornal em 2012. A Newshold, uma empresa angolana detentora do jornal SOL controlada por Álvaro Sobrinho, adquiriu a publicação em 2014[4].

Em 2015, Álvaro Sobrinho (que entretanto fora afastando todos os outros acionistas angolanos), uma vez livre da comissão de inquérito ao caso BES – BESA, decidiu fechar os jornais SOL e i, encerrando as respetivas empresas e mantendo apenas a Newshold SGPS, que detinha e detém uma posição superior a 2% do capital social da Impresa e cerca de 500 mil ações da Cofina Media.

Nessa altura, Álvaro Sobrinho comprometeu-se a financiar o arranque de uma nova empresa, criada e integralmente detida por Mário Ramires, a Newsplex, que continuaria com projeto jornalístico de editar e publicar os jornais SOL e i se os trabalhadores que voluntariamente quisessem passar para a nova empresa prescindissem de indemnizações a que teriam direito.

Nesse sentido, realizou-se um plenário de trabalhadores em 30 de novembro de 2015, cuja versão áudio foi publicada na internet para desmentir todas as versões erradas que estavam a ser publicadas e que falavam de violação de direitos dos trabalhadores – o que nunca esteve em causa. E como foi dito por Mário Ramires nesse plenário, os acionistas angolanos liderados por Álvaro Sobrinho comprometeram-se com Mário Ramires a pagar as indemnizações a todos os trabalhadores que a quisessem (o que veio a acontecer), todos as responsabilidades existentes com o Estado (o que infelizmente não cumpriram) e com todos os fornecedores (o que também e lamentavelmente não cumpriram)[5].

Os trabalhadores que aceitaram (cerca de 70 de um total de 120), passaram a fazer parte dos quadros da Newsplex e os jornais começaram a ser editados e publicados pela empresa de Mário Ramires a partir de 16 de janeiro de 2016.

Apesar de Álvaro Sobrinho também não ter cumprido com o prometido financiamento do novo projeto, a Newsplex conseguiu resistir apenas e só com o resultado das vendas dos seus jornais e das parcerias estabelecidas em termos de publicidade, o que é um caso único no meio jornalístico nacional.

Em julho de 2022, a ALPAC Capital, de Pedro Vargas David e Luís Santos, formalizou a compra do Nascer do Sol e i. Mário Ramires, proprietário e diretor dos títulos, mantém-se na liderança editorial[6].

Desde a associação ao Nascer do Sol, passou a dar mais destaque a opiniões de tendência política de direita.

Ver também editar

Referências editar

Ligações externas editar

  Este artigo sobre meios de comunicação é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.