Imperial Ordem de Sant'Iago da Espada
A Imperial Ordem Militar de Sant'Iago da Espada foi uma ordem honorífica brasileira, originada a partir da portuguesa Ordem de Santiago da Espada, a qual por sua vez remonta à medieval Ordem de Santiago. "Nacionalizada" por D. Pedro I logo após a Independência, essa ordem já seguia a reformulação proposta por D. Maria I, a qual lhe recomendava à magistratura. Todavia, enquanto em Portugal a ordem se consolidou como um mérito à literatura, ciência e arte, no Brasil foi concedida quase que exclusivamente a militares, tanto por D. Pedro I quanto por D. Pedro II. Depois da Imperial Ordem de Pedro I, foi a ordem honorífica brasileira que teve menos galardoados. Foi extinta após a Proclamação da República, juntamente com todas ordens imperiais, em 24 de fevereiro de 1891.[1]
Imperial Ordem Militar de Santiago da Espada | |
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Classificação | |
País | Império do Brasil |
Outorgante | |
Condição | Abolida |
Histórico | |
Origem | Independência do Brasil e Aclamação, Sagração e Coroação de D. Pedro I |
Criação | 1° de dezembro de 1822 |
Criação e regulamentação
editarFoi reformada por D. João VI de Portugal no Rio de Janeiro em 5 de julho de 1809.
Foi conservada como ordem brasileira pelo imperador D. Pedro I em 20 de outubro de 1823. A chancelaria que cuidava dos registros da ordem pertencia ao Ministério do Império. Destituiu-se seu caráter religioso e foi reformada pelo imperador D. Pedro II por meio de decreto de 9 de setembro de 1843.[2]
A ordem consistia no imperador como grão-mestre e o herdeiro aparente era comendador-mor.
Características
editarInsígnia
editar- Grã-cruz
-
- Anverso: cruz espatária, de vermelho, bordada d'ouro, pendente de medalhão redondo branco, com Sagrado Coração de Jesus ao centro.
Fita e banda
editarDe cor púrpura, com duas orlas douradas.
Graus
editar- Grã-Cruz (com o tratamento de Excelência e limitado a 12 recipientes)
- Dignitário
- Comendador
- Oficial
- Cavaleiro
Titulares
editarVer também
editarReferências
- ↑ «Academia de História Militar Terrestre do Brasil - MOEDAS DE HONRA». www.ahimtb.org.br. Consultado em 8 de dezembro de 2020
- ↑ BRASIL, Decreto nº 321, de 9 de setembro de 1843. Declara não serem doa em diante consideradas como Religiosas Ordeas Militares de Christo, S. Bento de Aviz, e S. Thiago da Espada; e dá diversas providencias a respeito das mesmas ordens. Coleção de Leis do Império do Brasil, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 172.
Bibliografia
editar- Poliano, Luís Marques (1986). Heráldica. Rio de Janeiro: GRD
- Poliano, Luís Marques. Ordens honoríficas do Brasil. [S.l.: s.n.]