A Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) é um serviço social autônomo do Ministério do Turismo do Brasil. Sua função é o planejamento, formulação e implementação ações de promoção comercial de produtos, serviços e destinos turísticos brasileiros no exterior, em cooperação com a administração pública federal e também com a iniciativa privada.[carece de fontes?]

Embratur

Organização
Natureza jurídica Serviço Social Autônomo
Dependência Governo federal do Brasil
Ministério do Turismo
Chefia Marcelo Freixo, presidente
Localização
Jurisdição territorial Brasil
Sede Brasília
Histórico
Antecessores Carlos Brito
Gilson Machado
Silvio Nascimento
Criação
Sítio na internet
embratur.com.br
Sede da Embratur em Brasília

História editar

A Empresa Brasileira de Turismo foi criada em 1966 pelo Decreto-Lei n. 55 de 18 de novembro de 1966 como empresa pública vinculada ao então Ministério da Indústria e do Comércio. Durante o governo do presidente Fernando Collor, foi promulgada a Lei nº 8.181, que a transformou em autarquia especial, vinculada ao Ministério do Esporte e Turismo. Nessa ocasião, seu nome mudou para Embratur - Instituto Brasileiro de Turismo. Seu objetivo inicial era promover o desenvolvimento, a normalização e a regulamentação da atividade turística no Brasil. Em 2003, com a criação do Ministério do Turismo, houve mudança de foco da autarquia para a promoção, o marketing e a comercialização de destinos e produtos turísticos.

Em 2020 o presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei 14.002/2020 votada no Congresso Nacional, através da MP 907/2019, transformando a autarquia em serviço social autônomo, que passou a se chamar Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo. Essa lei, porém, não indicou fonte de recursos para a Agência.[1]

Plano Aquarela editar

As ações da Embratur são orientadas pelo Plano Aquarela: Marketing Turístico Internacional. Lançado em 2005, ele orienta as estratégias e define os mercados prioritários de atuação segundo critérios como o volume atual de turistas que enviam e as receitas que geram no País, a acessibilidade aérea, marítima ou terrestre, as oportunidades de crescimento e as afinidades culturais.[carece de fontes?]

O Plano Aquarela foi desenvolvido pela Embratur, sob coordenação do Ministério do Turismo brasileiro, e com a colaboração da empresa de consultoria internacional em turismo Chias Marketing.[carece de fontes?]

Baseado em um estudo conduzido em 18 países, o plano foi desenvolvido a partir de consultas tanto a profissionais de turismo quanto a consumidores.[carece de fontes?]

A pesquisa revelou que a natureza e a alegria do povo brasileiro são o que o País tem de mais positivo na visão do estrangeiro: 86% deles têm intenção de voltar e 99% recomendam o destino para outras pessoas. O Plano Aquarela define a promoção do Brasil no exterior por meio de cinco grandes segmentos: Sol e Praia, Ecoturismo e Aventura, Cultura, Esporte e Negócios, Eventos e Incentivos.[carece de fontes?]

O conceito estratégico do Plano Aquarela é a imagem do Brasil como destino turístico moderno, com credibilidade, alegre, jovem e hospitaleiro, capaz de proporcionar lazer de qualidade, realizar negócios, eventos e incentivos e de ser competitivo internacionalmente. A variedade cultural, natural, étnica e social brasileira é um aspecto sempre central nas campanhas publicitárias veiculadas dentro do plano. Nos quatro primeiros anos de aplicação do Plano (2005/2008), houve uma evolução positiva no número de turistas, na entrada de divisas, no aumento do tempo de permanência e na diversificação dos destinos visitados pelos estrangeiros. A inclusão do setor de Negócios, Eventos e Incentivos como uma das principais estratégias da promoção turística do País também facultou o crescimento expressivo do setor, consolidando o Brasil entre os 10 principais destinos que mais recebem os eventos internacionais no mundo: entre 2003 e 2008, o Brasil saltou da 19ª para a 7ª posição na classificação da ICCA (International Congress and Convention Association), a principal entidade mundial do ramo.[carece de fontes?]

Marca Brasil editar

A Marca Brasil representa a imagem do turismo brasileiro e dos principais atributos de exportação do País no estrangeiro. O símbolo, que é o logotipo oficial da promoção do Brasil, foi incorporado em todos os programas de promoção, divulgação e de apoio à comercialização dos produtos, serviços e destinos turísticos brasileiros no mercado internacional. A marca é registrada e está sob a gestão da Embratur que é a responsável pela autorização do uso, a partir de normas preestabelecidas no manual de aplicação.[carece de fontes?]

A criação da Marca Brasil, feita a partir de um concurso nacional promovido em associação entre a Embratur e ADG (Associação de Designers Gráficos), contou ainda com a participação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O designer Kiko Farkas, da Máquina Estúdio, foi o vencedor.[carece de fontes?]

A Marca Brasil foi criada sob a égide dos indicadores das pesquisas usadas para a composição do Plano Aquarela: o verde está associado com as florestas; o azul com o céu e com as águas; o amarelo com o Sol e a luminosidade; o vermelho e o laranja com as festas populares; e o branco com as manifestações religiosas e com a paz.[carece de fontes?]

De acordo com a pesquisa Turista Atual, realizada em 2009 em 10 aeroportos brasileiros com turistas estrangeiros provenientes de 27 países, o reconhecimento espontâneo da Marca Brasil subiu de 11% em 2006 para 20% em 2009. Desde a sua criação, cerca de 1 600 empresas em mais de 20 países já solicitaram o uso da marca no seu material publicitário.[carece de fontes?]

Ver também editar

Referências

  1. Lis, Laís (25 de maio de 2020). «Bolsonaro sanciona lei que transforma Embratur em agência». G1. Consultado em 26 de maio de 2020 

Ligações externas editar