Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia
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O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia - IMAZON é um instituto de pesquisa, criado no dia 10 de julho de 1990, sediado na cidade de Belém[1], no Estado do Pará, norte do Brasil.
Lema | "As árvores são nosso pulmão, os rios nosso sangue, o ar é nossa respiração, e a Terra, nosso corpo." |
Tipo | Organização não-governamental |
Fundação | 1990 (32 anos) |
Sede | ![]() |
Presidente do Conselho | André Guimarães |
Sítio oficial | http://imazon.org.br/ |
O Instituto não tem fins lucrativos e foi qualificado pelo Ministério da Justiça como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip).
Entre as principais atividades de pesquisa do Imazon estão o diagnóstico socioeconômico dos usos do solo na Amazônia; o desenvolvimento de métodos para avaliação e monitoramento desses usos; a realização de projetos demonstrativos; a análise de políticas públicas de uso do solo; e a elaboração de cenários e modelos de desenvolvimento sustentável para essas atividades econômicas.
Os estudos do Imazon contribuem para a efetivação de políticas de zoneamento e controle de território e uso dos recursos naturais na Amazônia. Além disso, o instituto avalia políticas ambientais atuais por meio de análises sobre cenários de devastação e seus impactos potenciais. A Instituição integra comissões técnicas, auxilia tomadores de decisão na elaboração de políticas públicas e elabora pareceres sobre temas emergentes no debate regional.
O Imazon é a única instituição não-governamental que monitora o desmatamento de maneira independente do governo. Boletins com as taxas de desmatamento para toda a região amazônica são lançados todos os meses.
HistóriaEditar
Em meados de 1980, a destruição da Amazônia passou a chamar atenção em todas as mídias, o que levou a solicitar medidas urgentes. Devido a isso, se fez necessário ter pessoas capacitadas para lidar com todos os problemas relacionados ao desmatamento, de forma multidisciplinar. Foi a partir disso que o norte-americano e antigo pesquisador da EMBRAPA(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) Christopher Uh, juntamente com Adalberto Veríssimo, David McGrath e Paulo Barreto fundaram o Imazon (Instituto do Homem e do Meio Ambiente) Recentemente, o Imazon assinou um Termo de Cooperação técnica com o Ministério Público do Pará para o monitoramento do desmatamento ilegal em unidades de conservação em terras indígenas.[2]
MissãoEditar
O Imazon tem como missão "Promover o desenvolvimento sustentável na Amazônia brasileira por meio de estudos, apoio à formulação de políticas públicas, disseminação ampla de informações e formação profissional."
VisãoEditar
Em sua visão de futuro, "A Amazônia como uma área onde a biodiversidade, a cobertura florestal e os serviços ambientais associados estarão conservados e o desenvolvimento sustentável será implantado de modo a garantir condições de vida dignas para todos os habitantes da região."
ValoresEditar
Seus valores são:
Sustentabilidade, ética, uso do Método Cientifico e excelência na qualidade.
ProgramasEditar
O Imazon possui uma diversidade de programas para que seja necessário alcançar todos os objetivos determinados, nos quais são chamados de: Monitoramento da Amazônia, política e economia e também mudanças climáticas. Além disso, possuem programas para floresta, comunidade e sustentabilidade.
Monitoramento da AmazôniaEditar
O programa Monitoramento da Amazônia tem por objetivo monitorar e detectar o desmatamento, a exploração madeireira e outras formas de pressão humana por meio de imagens de satélite. As imagens captadas são divulgadas até o dia 20 de cada mês e indicam as reais condições de conservação, sua localização e se essas terras são públicas, privadas ou habitadas por indígenas. Com isso, são capazes de desenvolver propostas para as políticas públicas e para a contribuição na redução do desmatamento de degradação florestal por meio da fiscalização de campo.[3]
Municípios sustentáveisEditar
O programa visa adotar um programa de desenvolvimento sustentável para o combate do desmatamento da Amazônia e o fortalecimento da gestão ambiental dos municípios O primeiro projeto implantado foi em 2008, no município de Paragominas, no qual era considerado o maior devastador da Amazônia. O projeto consistiu em conscientizar a população e mudar a economia para um modelo baseado em atividades sustentáveis, deixando de lado o desmatamento.[4][5]
Direito e sustentabilidadeEditar
O programa visa facilitar o desenvolvimento sustentável na região e do combate ao crime ambiental, essa ação se faz por meio da ampliação de leis ambientais. Com isso, buscam informar que o desmatamento é essencial para reduzir as emissões brasileiras
Mudanças ClimáticasEditar
O programa ‘Mudanças Climáticas’ visa criar ações para preparar e adaptar as populações que estão em locais impactados pelas mudanças climáticas. Há uma grande preocupação com a emissão de Gases do Efeito Estufa, uma vez que são resultantes do desmatamento. Essa ação é necessária, pois com a redução do desmatamento, voltará a ter um equilíbrio climático, evitando assim as catástrofes nos quais andam atingindo a sociedade.[6]
Política e economiaEditar
O objetivo programa busca promover a conservação dos recursos florestais na região amazônica, avaliando e subsidiando políticas públicas. O projeto visa também implementar unidades de conservação para o desenvolvimento econômico local.[7]
O estado da AmazôniaEditar
A cada mês, o Imazon divulga boletins a respeito do estado da Amazônia. Suas publicações são relacionadas ao desmatamento na Amazônia legal e o uso dessas terras. Além disso, focam no combate aos crimes ambientais, bem como as ameaças e programas necessários para a fiscalização das áreas protegidas. O desmatamento na Amazônia aumentou e área de floresta nativa desmatada cresceu cerca de 215%.
Ver tambémEditar
Referências
- ↑ «O poder público precisa parar essa fábrica insana de desmatamento ilegal e desnecessário». Ariquemes online. 15 de agosto de 2014
- ↑ http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/conteudo_478271.shtml
- ↑ http://desmatamentonaamazonia.andi.org.br/para-entender-melhor/entenda-os-sistemas-de-monitoramento-da-floresta-amazonica
- ↑ http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cultura/imazon-guia-municipios-verdes-amazonia-caminho-sustentabilidade-623925.shtml
- ↑ http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/cidade-paragominas-para-desmatamento-desenvolvimento-sustentavel-679033.shtml
- ↑ http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br/node/1545/
- ↑ Oliveira, B. 2014. Relatório de Atividades 2013 (p. 44). Belém: Imazon.