Iriny Lopes
Iriny Nicolau Corres Lopes (Lavras, 12 de fevereiro de 1956) é uma política brasileira. Atualmente, é deputada estadual pelo PT na Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo.
Iriny Lopes | |
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Iriny Lopes | |
Ministra-chefe da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do Brasil | |
Período | 1 de janeiro de 2011 até 10 de fevereiro de 2012 |
Presidente | Dilma Rousseff |
Antecessor(a) | Nilcéa Freire |
Sucessor(a) | Eleonora Menicucci |
Deputada federal do Espírito Santo | |
Período | 1 de fevereiro de 2003 até 31 de janeiro de 2015 (3 mandatos consecutivos) |
Deputada estadual do Espírito Santo | |
Período | 2019 - presente |
Dados pessoais | |
Nascimento | 12 de fevereiro de 1956 (68 anos) Lavras, MG |
Partido | PT (1980-presente) |
Biografia
editarFilha de pai grego, passou sua infância em Lima Duarte, Minas Gerais. Casou-se com Flávio Lopes, com quem teve três filhos: Flávia, Nicolas e Carolina, que é casada e mãe de Cristal e Ares. Ainda jovem Iriny mudou para o Espírito Santo com sua família
Foi uma das fundadoras do Partido dos Trabalhadores do Espírito Santo. Fez parte, desde 1984, da direção estadual, já tendo sido presidente por três mandatos e ocupando as secretarias de Formação Política, de Movimentos Populares, entre outras. Também integra, há muitos anos, o diretório nacional, tendo composto a executiva nacional por quatro vezes. Em 2010, tornou-se Secretária de Relações Internacionais do partido. Iriny Lopes é candidatada a deputada federal pelo PT no Estado do Espírito Santo.[1]
Ela foi eleita com expressiva votação deputada federal, em 2002 e reeleita em 2006 e em 2010. Como parlamentar, integra a Comissão de Direitos Humanos da Câmara desde o início de seu primeiro mandato. Participou ainda da Comissão de Meio Ambiente, do Conselho de Ética da Câmara e da Comissão Mista que apurou evasão de divisas (a CPMI do Banestado).
Integrou também no primeiro mandato o Conselho de Ética da Câmara e relatou o processo de que culminou com a cassação do mandato do deputado André Luiz, por tentativa de extorsão a um empresário carioca.
Iriny também relatou a Lei Maria da Penha na Comissão de Constituição e Justiça e foi autora do projeto já transformado em lei (conhecida como Laço Branco), que estabelece 6 de dezembro em Dia Nacional de Luta dos Homens pelo fim da Violência contra a Mulher. Também tendo por base projeto de lei da parlamentar de 2004, foi instituída a lei que implanta o Programa Nacional de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos.
No dia 2 de março de 2005, Iriny foi indicada para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, tornando-se, assim, a primeira mulher a ocupar a presidência da comissão desde a sua criação. Em 2010, por indicação do PT, voltou a presidir a CDHM.
Apresentou a Emenda 34[2] ao PL 3.960/2008 em Dezembro de 2008, que, criava, no projeto que instituía o Ministério da Pesca, a "A Secretaria Especial dos Direitos Humanos tem como estrutura básica o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, o Conselho Nacional de Promoção da Cidadania de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais" e o "Conselho Nacional de Promoção da Cidadania de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.".[3]
Em maio de 2009, assumiu a relatoria da CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas, requerendo, no texto final da comissão, o indiciamento do banqueiro de um investimentos controlador de um banco no Brasil.
Titular na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, priorizou o debate sobre o pré-sal e tecnologia portuária. Também nesta comissão - e na CDHM - debateu a construção da Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), tendo sido a primeira parlamentar a apresentar requerimento, em 2006, sugerindo sua realização.
Na Câmara dos Deputados presidiu a Comissão de Direitos Humanos e Minorias em 2005 e 2010.[4]
Ligada à corrente "Articulação de Esquerda" do PT, integrou o governo Dilma Roussef ao comandar, com status de ministra, a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.[5] Deixou o cargo em 10 de fevereiro de 2012[6]para disputar a eleição municipal de 2012 para prefeitura de Vitória.[7], na qual ficou na terceira posição, com cerca de 19% dos votos, sendo derrotada em primeiro turno.
Em 2014, Iriny foi candidata a deputada federal pelo seu estado, porém não conseguiu ser eleita e recebeu apenas 43.858 votos[8].
Em 2018, Iriny foi candidata a deputada estadual pelo Espírito Santo, onde foi eleita com 18.349 votos.[9]
Referências
- ↑ «Eleições 2018: confira a lista dos 774 candidatos do Espírito Santo»
- ↑ www.camara.leg.br https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=421362. Consultado em 11 de junho de 2020 Em falta ou vazio
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(ajuda) - ↑ Lopes, Iriny. «Emenda 34». Câmara Federal
- ↑ G1, 22/12/2010
- ↑ Folha UOL, 22/12/2010
- ↑ Diário Oficial da União[ligação inativa]
- ↑ Iriny Lopes diz que não vai se licenciar da Câmara para se dedicar a campanha
- ↑ «Senador e deputados federais/estaduais eleitos: Apuração e resultado das Eleições 2014 ES (Fonte: TSE) - UOL Eleições 2014». UOL Eleições 2014. Consultado em 16 de março de 2017
- ↑ «Iriny Lopes 13133 (PT) Deputada Estadual | Espírito Santo | Eleições 2018». Consultado em 29 de fevereiro de 2020
Ligações externas
editar- «Perfil». no sítio da Câmara dos Deputados
- Sítio oficial (em português)
Precedido por Nilcéia Freire |
Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres 2011 — 2012 |
Sucedido por Eleonora Menicucci |