Jésus Schitini

pintor brasileiro

Jésus Schitini (Simonésia, 6 de fevereiro de 191019 de dezembro de 1989) foi um maestro, compositor e pintor brasileiro.

Exerceu sua atividade na cidade do Rio de Janeiro, na era de ouro da Rádio Nacional. Em Ipanema, no Estado de Minas, existe um museu em sua homenagem: Recanto Cultural e Histórico Maestro Jésus Schitini[1]

Biografia editar

Nascido no interior de Minas Gerais, era filho de João Miguel Alves e Ana Schitini. Foi educado por seu tio padre Miguel Schitini, sendo introduzido no estudo das Artes e da Música. Casou-se com Maria Pires Schitini e trabalhou Banco Financial. Na década de 40, o banco o transferiu para Ipanema.

Desde os 16 anos já compunha música sacra. Dirigiu bandas e corais e fez a notação das composições da maioria de compositores da Zona da Mata na época. Depois de Ipanema, Schitini morou em diversas cidades mineiras até ir para o Rio de Janeiro. Lá foi convidado a trabalhar na Rádio Nacional. As suas composições foram gravadas por grandes nomes da MPB, além disso, alcançou diversos países. Morreu em 19 de dezembro de 1989. Infelizmente, a maioria de seus arquivos foram queimados.[2]

Obras principais editar

  • 4 Ave-marias em Latim.
  • Salutaris Hostia (em latim).
  • Missas cantadas em latim com arranjos de vozes e melodia.
  • Músicas dedicadas a Nossa Senhora.
  • Hino oficial da Escola Nilo de Moraes Pinheiro.
  • Músicas das formaturas solenes.
  • Marchas de carnaval, sambas, valsas e boleros.
  • Hinos de clubes de futebol.
  • Música para o evento da Batata, em Ipanema.
  • Obras para o coral da Matriz de Ipanema.
  • Canção que eu fiz chorando (Gravação: Núbia Lafaiete).
  • Fala-me Depois (Interpretação: Orlando Dias).
  • Seresta do Amor (Carlos Galhardo), vencedora do 1º Festival de Seresta no Rio de Janeiro.
  • Brasil, homenagem a Juscelino Kubitschek (Gravação: Carlos Carriê).
  • Roma é Amor, enviada ao Vaticano, em homenagem ao papa.[2]

Repercussão editar

O maestro Schitini deixou uma obra vasta, porém, parte considerável de seus arquivos foi queimada. Em Ipanema, existe um museu em sua homenagem. A sua história e a sua obra foram preservadas pelo Recanto Cultural e Histórico Maestro Jésus Schitini, fundado pelo músico Rômulo César Martins de Laia, seu amigo.

Referências

  1. [1]
  2. a b [2]